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Vingança da Rosa: José Agripino não disputa reeleição por exigência da prefeita de Mossoró

Convenção do DEM foi último ato de Agripino e Rosalba como colegas de partido. A vingança veio com o tempo
Convenção do DEM foi último ato de Agripino e Rosalba como colegas de partido. A vingança veio com o tempo

Há quatro anos, em plena Copa do Mundo, o senador José Agripino (DEM) costurou o resultado da polêmica convenção do DEM que resultou na rejeição a proposta de candidatura a reeleição da então governadora Rosalba Ciarlini.

Por 121×63 os delegados demistas escolheram salvar o mandato de Felipe Maia (DEM) a arriscar uma reeleição dificílima de Rosalba que estava inelegível àquela altura do campeonato do voto. Além disso, ela era até então a governadora mais impopular da história do RN com quase 80% de desaprovação e tinha apenas um punhado de partidos pequenos lhe dando sustentação política.

Foi uma decisão pragmática de Agripino que preferiu garantir as condições de reeleição do filho Felipe Maia e dos deputados estaduais do partido. Deu certo, mas quatro anos depois a fatura seria cobrada.

Nos bastidores Rosalba jurou vingança. Carlos Augusto Rosado também.

A lei do retorno veio com força e no momento certo para o casal rosalbista. O Blog do Barreto apurou junto a várias fontes em Natal que nas negociações com Carlos Eduardo Alves (PDT) foi oferecido a indicação do vice na chapa do pacto oligárquico. No entanto, Rosalba e Carlos Augusto quiseram mais: exigiram que Agripino fosse excluído da chapa majoritária. Daí iniciou-se uma longa negociação que passou por um jogo de gato e rato em que a prefeita e o marido atuaram com maestria sugerindo em diversas ocasiões que poderia se entender com a senadora Fátima Bezerra (PT) ou com o governador Robinson Faria (PSD). A dupla se deixou iludir atendendo as necessidades do rosalbismo se deixando fotografar com eles durante o Mossoró Cidade Junina.

Nem mesmo uma improvável “neutralidade” (ver AQUI) foi descartada no trabalho para atrair o ex-prefeito de Natal.

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Até a “eterna” adversária Fátima Bezerra “chegou perto” de ter o apoio de Rosalba no jogo de cena

Carlos Eduardo mordeu a isca porque colocou na cabeça que Henrique Alves perdeu as eleições em 2014 porque não tinha o apoio de Rosalba em Mossoró. Isso deu a prefeita de Mossoró as condições de impor exigências.

As coisas aconteceram rapidamente na semana passada. Na sexta-feira Agripino anunciou que não disputaria a reeleição. No mesmo dia Rosalba convidou Carlos Eduardo para passar o Boca da Noite em sua companhia indicando o acasalamento político.

Ao leitor menos interessado na política uma questão dessa passa despercebido, mas em política as ações falam mais que as palavras.

Agora as discussões giram em torno da escolha do nome do vice que será indicado por Rosalba. Segundo o Blog apurou o acordo está muito próximo e Carlos Eduardo tem um plano B caso a prefeita não faça a indicação: o nome é Felipe Maia.

Agripino

José Agripino é pragmático.  Sabia que tinha uma reeleição difícil. Excluído da chapa ele tinha um discurso: dizer que se sacrificou para fortalecer a chapa de Carlos Eduardo. Não era bem assim.

Quando surgiram os rumores de que ele desistiria por meio da assessoria ele disse: “O que está em cogitação são apoios de novos partidos à candidatura de Carlos Eduardo. Isso abre negociações em torno da chapa. Essa negociação é que está sendo cogitada”. O plural na frase não deixa dúvidas sobre o que estava acontecendo.

O ato seguinte confundiu a cabeça de quem acompanha o noticiário político: Agripino desistiu da reeleição para acomodar o deputado federal Antônio Jácome (PODE) candidato ao Senado.

Mas repare que Agripino não disse “novo partido”, mas “novos partidos” e isso significa que além do PODEMOS de Jácome estava em jogo o PP de Rosalba. Foi a exigência dela quem abriu o espaço para atrair Jácome que estava se entendendo com Robinson.

O sacrifício político de Agripino não foi necessariamente para atrair o deputado e a força dele no segmento evangélico, mas para garantir o apoio de Rosalba. A consequência foi a ocupação do espaço na majoritária por um outro ator político.

A intepretação de que Agripino desistiu de ir à reeleição por conta dos problemas no Supremo Tribunal Federal (STF) onde ele é réu em dois processos não é de todo errada. Afinal de contas candidato a deputado federal ele tem um caminho mais fácil para manter o foro privilegiado. Essa é a versão, até pelo fundo de verdade, mais consistente serve para esconder o fator determinante para a desistência de Agripino: a condição de Rosalba para apoiar Carlos Eduardo.

Por ironia, se Agripino tirou Rosalba do páreo há quatro anos para salvar o mandato de Felipe Maia desta vez é Felipe que ficará sem mandato de deputado federal por causa da exigência da agora prefeita de Mossoró.

Pensar que há 12 anos Agripino exigiu desalojar Geraldo Melo da chapa de Garibaldi Filho para colocar Rosalba candidata ao Senado, condição que levou ela, após vencer uma eleição apertada em cima de Fernando Bezerra, a se viabilizar para ser eleita governadora em 2010. Só falta agora a “Rosa” votar no “Tamborete”, o que não é de todo descartado, diga-se.

Agripino colhe as consequências do que fez de bom e ruim para Rosalba no passado.

Em 2018 a vingança é dela.

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Uma sexta de vitórias políticas para Robinson e Carlos Eduardo Alves

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A sexta-feira foi de vitórias políticas para o governador Robinson Faria (PSD) e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT). Numa mesma manhã ambos conseguiram metas importantes para a viabilidade política deles.

Para Carlos Eduardo era fundamental diminuir o peso do palanque nas eleições deste ano. Era preciso tirar um dos senadores do caminho da reeleição sem maiores prejuízos políticos. Foi exatamente o que aconteceu. Acuado pela condução de réu no Supremo Tribunal Federal (STF) e com a reeleição eleitoralmente inviabilizada não restou a José Agripino (DEM) outro caminho que não fosse a desistência da disputa ao Senado. Vai tentar uma vaga na Câmara dos Deputados desalojando o filho, Felipe Maia, da política muito provavelmente.

Carlos ainda tirou o deputado federal Antônio Jácome (PODE) do palanque de Robinson e o colocou na condição de candidato ao Senado ao lado de Garibaldi Alves Filho (MDB). O cenário não poderia ser melhor. Garibaldi mesmo que combalido ainda tem mais competitividade que Agripino e Jácome atrai o eleitorado evangélico.

Agora Carlos Eduardo foca na conquista do apoio da prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) dando a ela a condição de indicar o vice da chapa.

Por outro lado, Robinson evitou que o PSDB caísse no colo de Carlos Eduardo. Conseguiu o apoio de um partido estruturado que conta com oito deputados estaduais e o presidente da Assembleia Legislativa. Ele agora tem um candidato a senador parceiro na chapa, Geraldo Melo, e pode trabalhar uma segunda indicação e um vice para chamar de seu.

O PSDB não vem 100% porque a tendência é que os deputados Raimundo Fernandes e Gustavo Fernandes fiquem no palanque de Carlos Eduardo, mas não deixa de ser uma vitória importante ter o apoio formal de uma agremiação que possui um dos maiores tempos de TV.

Na luta para ir ao segundo turno podemos dizer que Carlos Eduardo e Robinson Faria tiveram uma sexta de vitórias em termos de viabilidade eleitoral.

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Zenaide Maia é a parlamentar mais “cara” da bancada do RN. Felipe Maia o mais “barato”

Zenaide é figura frequente em eventos religiosos no interior do RN
Zenaide é figura frequente em eventos religiosos no interior do RN
 Agora RN

Dezenas de assessores, apartamentos funcionais, altos salários. Essas não são as únicas “regalias” que os parlamentares federais têm direito. Há também a chamada cota indenizatória, que é a quantia disponibilizada pelo Congresso para o chamado “exercício da atividade parlamentar”. E para se ter uma ideia do montante público gasto com isso, só a bancada potiguar na Câmara dos Deputados, formada por apenas oito parlamentares, consumiu o total de R$ 12,3 milhões em apenas 3 anos e 3 meses de mandato.

A informação é do portal da transparência da própria Câmara e apresenta que a maior gastadora dessa cota é a deputada federal Zenaide Maia, que consumiu R$ 1,65 milhão da verba para exercer seu mandato parlamentar. Pré-candidata ao Senado e potencial parceira de Fátima Bezerra (PT), que também foi a maior gastadora da cota parlamentar na bancada potiguar no Senado (com pouco mais de R$ 1 milhão gastos no mesmo período), Zenaide Maia chegou a gastar R$ 61 mil só em junho, pagando, só em divulgação, mais de R$ 31 mil.

A lista dos mais gastadores continuam com Beto Rosado (R$ 1,64 milhão), Antônio Jácome (R$ 1,63 milhão), Fábio Faria (R$ 1,58 milhão), Rogério Marinho (R$ 1,58 milhão), Walter Alves (R$ 1,55 milhão), Rafael Motta (R$ 1,5 milhão) e Felipe Maia (R$ 1,17 milhão). Ou seja: o mandato mais “barato”, que foi o de Felipe Maia, custou quase meio milhão de reais a menos que os mais caros, como os de Beto, Antônio e da própria Zenaide.

E entre os custos principais dos deputados federais potiguares estão as despesas com passagem áreas e divulgação da atividade parlamentar. Em junho do ano passado, por exemplo, Fábio Faria chegou a pagar R$ 21,6 mil com viagens de avião, com mais de 50 registros fiscais apresentados a Câmara dos Deputados. As passagens chegaram a custar R$ 1,5 mil.

Nota do Blog: em outra reportagem, o Agora RN, registrou os custos dos senadores potiguares aos cofres públicos. José Agripino (DEM) custou R$ 991 mil  e Garibaldi Filho (MDB) R$ 869. Fátima já foi citada no texto acima.

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Beto Rosado, Zenaide Maia e o novo tipo de cobrança do eleitor

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Beto Rosado tem atuado na tática de liberar emendas

As manifestações de junho de 2013 deixaram vários legados que foram se transformando aos poucos. Um deles se dá por meio das redes sociais onde o eleitor passou a acompanhar os mandatos dos seus representantes com mais atenção.

Quem não lembra do bordão “você não me representa”?

Se antes a melhor forma de um parlamentar se promover era a apresentação de emendas que uniam o útil ao agradável fortalecendo um pacto com prefeitos e eleitores, agora não basta isso. O eleitor quer se sentir representado pelos seus representantes. É esse o fato novo.

Veja o caso de Beto Rosado (PP). Ele foi desaprovado em enquete realizada no grupo do Blog do Barreto no Facebook (ver AQUI) com mais de 70% de rejeição. Parece-me injusto esse resultado, portanto, ouso discordar da maioria dos meus leitores muito embora discorde quase 100% dos posicionamentos políticos do pepista. Ele não me representa no campo das ideias, mas isso não quer dizer que seja tão ruim como alguns que votaram na enquete acham.

Das oito vagas do Rio Grande do Norte na Câmara dos Deputados cinco são ocupadas por novatos. Beto é um deles. Por mais que se discorde das posições adotadas por ele é inegável que ele faz um mandato superior aos de Walter Alves (MDB), Antonio Jácome (PODE), Rafael Motta (PSB) e Zenaide Maia (PR). Ele tem se saído melhor, principalmente para Mossoró e região, até mesmo que os veteranos Rogério Marinho (PSDB), Felipe Maia (DEM) e Fábio Faria (PSD).

Toda semana você verá ao menos uma notícia sobre liberação de recursos da parte de Beto por mais que não goste das decisões tomadas por ele. Se não viu está sendo injusto em afirmar que ele “não faz nada”.

Mas o foco deste texto é no sentido de mostrar que as emendas, recursos liberados e projetos apresentados não são mais suficientes para trazer reconhecimento a um deputado. Nos últimos anos as pessoas passaram a acompanhar melhor os deputados nas redes sociais e a imprensa passou a revelar como cada um deles votam.

Resultado: surgiram grupos de pressão que obrigam os parlamentares a tomarem posições mais claras e honrarem a alcunha de representantes do povo. Quem não seguiu isso à risca sente na pele as críticas.

Beto votou pela reforma trabalhista, congelamento de gastos públicos por 20 anos e pelo impeachment. Talvez só esta última pauta divida opiniões, mas as outras duas pegaram mal. Para piorar ele ajudou a salvar a pele de Michel Temer nos dois pedidos de autorização para o presidente ser processado no Supremo Tribunal Federal (STF), contrariando a opinião pública.

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De olho no Senado, Zenaide é figura recorrente em procissões

Na contramão disso, temos o caso de Zenaide Maia. Trata-se de uma deputada de atuação discretíssima. Dificilmente algum leitor conseguirá dizer de cara uma ação dela. Mas ela está em alta, cada dia mais favorita para ser eleita senadora mesmo tendo um sobrenome tradicional da política.

Qual o segredo de Zenaide? Votou na contramão da bancada potiguar o tempo todo. Foi contra o impeachment, reforma trabalhista, congelamento dos gastos públicos e foi favorável a abertura dos processos contra Temer.

O material enviado pela assessoria de Zenaide é sempre a mostrando em eventos. Raramente a deputada liberando algum recurso para prefeituras ou anunciando emendas. Mas as pessoas se sentem representadas por ela pelas posições que tomou.

Na eleição proporcional desse ano teremos um peso maior, não sei ainda se decisivo, do fator representatividade.

O eleitor quer mais.

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Um Estado sem norte num Rio Grande de acordões

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“Negociata é todo bom negócio para o qual não fomos convidados”, já dizia o célebre Barão de Itararé. Adaptando a frase ao Rio Grande do Norte eu diria que acordão é o acordo político cujo o nome de quem reclama ficou de fora.

Temos um Estado atrasado, que perdeu várias oportunidades para se desenvolver por causa de uma classe política mesquinha que gasta 100 para que o outro não ganhe 50 e que parou no tempo. O Rio Grande não tem um norte, mas tem acordões de sobra para compensar a falta de planejamento.

O primeiro grande acordão político do Estado completa 40 anos em 2018. Juntou pela primeira vez Alves e Maia em torno da candidatura de Jessé Freire ao Senado (ver AQUI) nos tempos da ditadura militar.

Em 1982, os excluídos do acordo, Carlos Alberto (eleito senador) e Radir Pereira (eleito vice-governador), eram companheiros de chapa de José Agripino dando o troco em Aluízio Alves que os excluiu para ficar com Tarcísio Maia quatro anos antes.

Em 1990 Lavosier Maia largou os primos Tarcísio e Agripino para ser candidato ao Governo do Estado com o apoio dos outrora rivais de sobrenome Alves. Quatro anos depois ele estava junto com os primos vencedores de 1990 contra Garibaldi Alves Filho. Foi derrotado novamente e rebaixado de status na política potiguar.

Em 1998, foi a vez do acordão entre Agripino e Geraldo Melo, que tinha rompido com os Alves após anos de parceria política. Em 2002, Geraldo já estava de volta ao ninho bacurau para tentar a reeleição. Foi derrotado. Naquele mesmo ano, Fernando Bezerra também estava dentro de um acordão com José Agripino contra os Alves que lhe deram apoio para ser senador.

Antes, Wilma de Faria, em 2000, rompeu com Agripino e se juntou aos Alves sendo reeleita no primeiro turno para a Prefeitura de Natal. Dois anos depois ela mandou os acordões para os ares e fez o dela com Carlos Eduardo Alves (era vice que se tornou prefeito) e Agnelo Alves (prefeito de Parnamirim). Wilma ainda se juntou com Agripino no segundo turno e venceu o pleito se tornando a primeira mulher governadora do Rio Grande do Norte.

Em 2004, Alves e Maia voltaram a se juntar num palanque no segundo turno em Natal apoiando a eleição de Luiz Almir contra Carlos Eduardo, que embora Alves estava com Wilma. Dois anos depois ela estava junta com Fernando Bezerra contra Alves e Maias derrotando Garibaldi, mas assistindo Rosalba Ciarlini bater Fernando.

Quatro anos depois o acordão ganhou uma nova roupagem: o “voto casado”. Garibaldi, Agripino e Rosalba levaram a majoritária atropelando uma Wilma de Faria enfraquecida ao lado de Iberê Ferreira de Souza (candidato ao Governo) e PT.

Em 2014, Henrique Alves fez um “acordaço” juntando Alves, Maias e Wilma de Faria. A esquerda foi excluída. Dos grupos tradicionais só quem não se encaixou no projeto foi a então governadora Rosalba Ciarlini e o vice-governador Robinson Faria que terminou sendo eleito para o comando do executivo estadual denunciando o “acordão” como se ele mesmo não tivesse participado de outros tantos.

Em 2016, os Rosados se juntaram em Mossoró, mas por aqui o discurso não pegou.

Resumindo: toda eleição tem acordão e quem fica de fora esperneia. Às vezes o discurso cola, às vezes não. Depende da conjuntura e dos nomes envolvidos. O ano de 2018 já tem o seu acordão sendo costurado (ver AQUI) pelos grupos tradicionais. Quem ficar de fora vai choramingar na mídia.

De acordão em acordão o Rio Grande do Norte não vai sendo debatido, não surgem projetos de desenvolvimento e a nossa gente fica refém de uma elite política ultrapassada e mesquinha.

Os interesses deles em primeiro lugar. Se sobrar algo (coisa rara) o povo de beneficia.

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Uma vergonha em forma de bancada federal

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O governador Robinson Faria (PSD) é o culpado pelos atrasos salariais, mas não é o único responsável por isso. Ele tem companhias importantes nessa tragédia chamada Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Desde segunda-feira ele está em Brasília em uma articulação desesperada para garantir recursos para pagar os salários de novembro, dezembro e 13º. Está nas mãos do presidente Michel Temer que promete editar a Medida Provisória enviando os recursos para o sofrido elefante apenas no dia 25 de dezembro. Uma decisão com requintes de crueldade para o servidor que vai passar a noite de natal sem ter o que comer.

Qual membro da bancada federal apareceu para reforçar a luta do governador? Apenas o filho dele em Brasília. Se Robinson não os convidou pouco importa. Momentos como esse são para separar políticos e estadistas. No Rio Grande do Norte a picuinha sempre tem mais força entre os nossos políticos.

Se Robinson não pediu ajuda aos seus pares pouco importa. Mas a sensação que tenho, com base no que ouço nos bastidores, é a da existência de forças ocultas para que esse aporte não seja feito.

Os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM) deveriam ser os mais cobrados. São os mais importantes aliados do presidente Temer no Estado. Não abrem a boca para falar no assunto. Não há registro de nenhuma palha ser movida pela dupla. Até parece que não são responsáveis por esse caos também pelas péssimas administrações que fizeram no passado. A crítica vale para os seus bambinos travestidos de deputados federais Walter Alves (PMDB) e Felipe Maia (DEM) que preferem seguir com seus inúteis mandatos.

Melhor deixar Robinson “sangrar” sozinho como se isso não afetasse milhares de famílias nesse período de fim de ano.

Um desconto para a senadora Fátima Bezerra (PT) e aos deputados federais Antônio Jácome (PODE), Rafael Mota (PSB) e Zenaide Maia (PR). Na oposição eles têm pouco a influir, mas poderiam ao menos usar suas vozes para abordar essa questão dos atrasos salariais indo além do tom politiqueiro.

Os deputados federais Beto Rosado (PP) e Rogério Marinho (PSDB) passam a impressão que só são governistas na hora de aprovar projetos para prejudicar a classe trabalhadora.

Bancada federal desça desse muro da vergonha, reaja!

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Agripino e Felipe também foram beneficiados por “Departamento de Propinas”

“Pino” e “Pininho”, respectivamente José Agripino e Felipe Maia ambos do DEM foram delatados pelo ex-executivo da Odebrecht Ariel Parente Costa foram acusados de receber respectivamente R$ 100 mil e R$ 50 mil do Setor de Operações Estruturadas, conhecido como “Departamento de Propinas”.

Segundo o relatório, o pagamento foi a título de caixa dois. O documento não revela o que seria dado em troca da colaboração.

Abaixo o trecho que relata o pagamento:

“Segundo o Ministério Público, relata o colaborador a ocorrência de pagamentos de vantagens no contexto das campanhas eleitorais de José Agripino Maia e Felipe Catalão Maia, respectivamente, ao Senado Federal e à Câmara dos Deputados. São narrados, nesse tema, repasses financeiros não contabilizados nas somas R$ 100.000,00 (cem mil reais) a José Agripino Maia e R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) a Felipe Catalão Maia, transações efetivadas por intermédio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, sendo os beneficiários identificados no sistema “Drousys” com os apelidos de “Pino” (José Agripino) e de “Pininho” (Felipe Maia)”. 

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Felipe Maia se diz a favor da reforma da previdência, mas defende ajustes

Reunião 2017-03-21 Toninho Barbosa

Na terça-feira (21), a bancada do Democratas recebeu, na Câmara dos Deputados, o Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles e o Secretário de Previdência, Marcelo Caetano, para discutir os principais pontos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da Reforma da Previdência. Durante o encontro, foi apresentado um panorama sobre a atual situação da Previdência Social do país.

Para o deputado federal Felipe Maia (DEM-RN), a visita do Ministro foi de extrema importância para que os parlamentares conhecessem melhor o cenário econômico do país. “Tivemos a oportunidade de ver a realidade da Previdência Social, com base nos dados apresentados pelo Ministério, que evidenciou uma necessidade urgente de se aprovar a Reforma, para que os efeitos econômicos não atinjam ainda mais os brasileiros”, afirmou.
Sobre o seu posicionamento em relação da aprovação da PEC, o parlamentar enfatizou que será atencioso ao analisar as mudanças sugeridas.”Reitero que sou a favor da Reforma, mas não apoio a PEC integralmente. É preciso fazer vários ajustes importantes e ter atenção ao que está sendo sugerido pela proposta, para que os trabalhadores brasileiros não sejam prejudicados ao se aposentarem”, explicou Felipe Maia.

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“Pino”, “Pininho”, “Gripado” e “Tique Nervoso” são os apelidos dos potiguares que recebiam da Odebrecht

Você já ouviu falar em “Pino”. Caso não conheça pode ser que ele saiba quem é “Gripado”. E “Pininho”? Certamente já sufragou o nome de “Tique Nervoso” nas urnas.

A delação premiada da Odebrecht inclui os potiguares José Agripino Maia, presidente nacional do DEM. Ele tinha como apelidos “Pino” e “Gripado”. “Pininho”, obviamente é Felipe Maia. Já “Tique Nervoso é Henrique Alves (PMDB).

O senador chegou a tratar de uma eventual nomeação para ministro de Minas e Energia no governo Aécio Neves caso ele tivesse vencido a disputa presidencial de 2014. O parlamentar recebeu uma contribuição de R$ 1 milhão.

Agripino já se manifestou dizendo ter recebido doações voluntárias. Henrique e Felipe Maia ainda não se pronunciaram.

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Pesquisa aponta Felipe Maia como o político mais influente nas redes sociais

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O deputado federal Felipe Maia (DEM-RN), coordenador da bancada do Rio Grande do Norte no Congresso Nacional, foi eleito o parlamentar mais influente do estado nas redes sociais, de acordo com a Pesquisa Medialogue Político Digital. A nota é dada de 0 a 10, os mais influentes receberam notas entre 6 e 10. Foram extraídos dados e audiência referentes à atividade no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.

“O resultado mostra o empenho em apresentar o trabalho que tenho feito em Brasília e no Rio Grande do Norte. Gosto de interagir com os meus seguidores nas redes sociais e de dar respostas quando questionado. Esse contato é muito importante para conhecermos melhor as demandas do estado e ter um respaldo da população sobre a nossa atuação política”, disse Felipe Maia.

A avaliação de influência da Pesquisa Medialogue Político Digital considera influente o parlamentar que está presente de forma abrangente na Internet e nas redes sociais, que conta com uma audiência relevante em comparação à sua base de eleitores, possui um nível de interação acima da média em seus canais sociais, e responde quando é acionado pelos eleitores. A coleta de dados para a pesquisa foi realizada entre abril e agosto deste ano.

Apenas 15% dos avaliados atingiram maior nota, mas nenhum parlamentar atingiu a nota 10. Segundo a pesquisa, somente 18% dos parlamentares responderam às perguntas deixadas em suas páginas no Facebook. As notas máximas foram obtidas por parlamentares de DF, MS, RN, RR, AM e AP. Além de deputados, a pesquisa avaliou também os senadores brasileiros nas redes sociais.

Veja a pesquisa completa: http://www.medialogue.com.br/novosite/wp-content/uploads/2016/10/Pesquisa-Medialogue-Politico-Digital-2016.pdf