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Isolda defende fim da escala 6×1

A deputada Isolda Dantas (PT) posicionou-se a favor do projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que modifica a jornada de trabalho 6 por 1 — um regime em que o trabalhador atua por seis dias e tem direito a um dia de descanso. O pronunciamento se deu nesta quarta-feira (13), durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa. A proposta tem gerado grande repercussão nas redes sociais, com um número expressivo de apoiadores, principalmente mulheres, que apontam o impacto positivo que a mudança pode trazer para a qualidade de vida e o equilíbrio entre o trabalho e o convívio familiar.

Em seu pronunciamento, Isolda destacou que a proposta é mais um passo em uma trajetória de vitórias históricas da classe trabalhadora. “Essas discussões nos remetem a conquistas como a redução da jornada, o salário mínimo e o décimo terceiro salário, frutos de muita luta. Agora, mais uma vez, estamos falando sobre melhorar a qualidade de vida das pessoas e garantir que elas possam viver e não apenas trabalhar para sobreviver”, declarou a deputada.

Para muitos, a mudança de escala traz um benefício adicional: a oportunidade de maior convivência familiar, um fator importante para mulheres que relatam, nas redes sociais, a dificuldade de conciliar os horários de descanso com os de seus cônjuges e filhos. A campanha, que já angariou 171 mil assinaturas de apoio, também reacende o debate sobre os direitos trabalhistas e o bem-estar social, ao propor condições mais humanizadas e sustentáveis de trabalho.

Isolda Dantas também mencionou um convite recebido da Federação Única dos Petroleiros para participar do G20 Social, evento paralelo à cúpula oficial do G20, que reunirá representantes dos 20 países mais ricos em um encontro no Rio de Janeiro. O G20 Social abordará questões de grande impacto global, como mudanças climáticas e transições energéticas. A deputada integrará uma mesa de discussões, reafirmando o compromisso com pautas voltadas ao meio ambiente e à sustentabilidade no contexto das políticas públicas.

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“Rogério faz piada com a situação dos trabalhadores e trabalhadoras”, afirma Natália Bonavides

Alisson Almeida

Agência Saiba Mais

A deputada federal Natália Bonavides (PT) reagiu à declaração do senador Rogério Marinho (PL), que em entrevista à Globonews, na quarta-feira (13), classificou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do fim da escala 6×1 de um “grande factoide”, além de dizer que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) de “uma camisa de força”. Para Natália, o motivo do discurso de Rogério é o seu “compromisso dele é com a destruição de direitos” dos trabalhadores.

“O senador Rogério faz piada com a situação dos trabalhadores e trabalhadoras, quando o assunto é muito sério. A PEC contra a escala 6×1 foi protocolada e essa é uma vitória da luta do povo, que se mobilizou para assegurar mais direitos e dignidade na relação de trabalho. A declaração do senador é que está completamente desconectada da realidade”, declarou a deputada.

Na mesma entrevista, Rogério Marinho atacou o PT, afirmando que o partido havia perdido “a conexão com a sociedade brasileira” por defender a CLT e a PEC do fim da escala 6×1, que é de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).

“Rogério Marinho gosta de falsas promessas, como quando prometeu geração de emprego com a reforma trabalhista, mas só entregou desespero, com ataques aos direitos conquistados. Assim também fez ao defender a reforma previdenciária”, contraditou Natália.

“Enquanto há parlamentares que desdenham do projeto, como é o caso do senador, seguimos na luta para a sua aprovação e na defesa do povo trabalhador do Brasil”, completou.

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Rogério Marinho classifica luta por fim da escala 6×1 como “falso dilema” e defende que trabalhador resolva com patrão

Em entrevista à Globo News o senador Rogério Marinho (PL) tratou como uma coisa menor a proposta da deputada federal Erica Hilton (PSOL/SP) que acaba com a possibilidade da jornada de trabalho 6×1.

O senador bolsonarista tratou como o tema como “falso dilema”. “Eu acho que isso é um falso dilema. Me parece (sic) um grande factoide porque quem pode mais, pode menos. O regime máximo de trabalho no Brasil são (sic) 44 horas semanais”, friou.

Para Rogério, a redução da jornada de trabalho deve ser acertada entre patrões e empregados. “Não significa que se o empresário, conversando com seus funcionários, principalmente através das convenções e acordos coletivos, entendendo que isso dá maior praticidade, melhora a produtividade e permite que aquele segmento possa funcionar diminua a carga horária para 36 horas ou 30 horas”, avaliou.

“Vamos deixar de intervir na relação entre quem trabalha e quem produz. O mais saudável, o mais normal e o mais salutar é que essa negociação aconteça entre os trabalhadores e empregadores”, complementou.

Rogério ainda culpou o PT pela proposta que ganhou força nas redes sociais. “Nós precisamos deixar de intervir com excesso de regulamentação. Não é à toa que o Partido dos Trabalhadores perdeu essa conexão com a sociedade brasileira. Eles acham que a ‘camisa de força’ da CLT é a indumentária do conjunto da sociedade brasileira”, criticou.

Rogério Marinho foi relator da reforma trabalhista do governo de Michel Temer e articulou no governo de Jair Bolsonaro a reforma da previdência, criando a imagem de quem é contra direitos para os trabalhadores.

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Fim da jornada 6×1: só Natália e Mineiro assinaram PEC entre os deputados do RN

Blog Saulo Vale

Dos oito deputados federais do RN, apenas dois assinaram em apoio a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que quer extinguir a jornada de trabalho 6×1.

São eles: Natália Bonavides (PT) e Fernando Mineiro (PT).

Os outros parlamentares potiguares não se posicionaram sobre o assunto, nem houve qualquer postagem sobre o tema em suas redes sociais.

São eles: Benes Leocádio (União Brasil), Robinson Faria (PL), Sargento Gonçalves (PL), General Girão (PL) e Paulinho Freire (União Brasil). Este último é prefeito eleito de Natal e será substituído na Câmara por Carla Dickson (União Brasil).

Fim da jornada

A PEC foi apresentada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), com objetivo de acabar com o formato atual da jornada de trabalho, de seis dias de trabalho para uma folga, com redução de carga horária, de 44 horas semanais para 36.

Para começar a tramitar na Câmara dos Deputados, é necessária assinatura de 171 deputados. Erika tem tentado coletar essas assinaturas.

Já para aprovação em plenário, como se trata de mudança na Constituição, faz-se necessário 308 votos.

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Foro de Moscow

Ao vivo Foro de Moscow 12 nov 2024 – Quem ganha com a escala 6×1