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Secretária de educação presta esclarecimentos sobre aplicação de recursos do Fundeb

A Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (CFF) se reuniu nesta quarta-feira (25) com a secretária estadual de Educação, Socorro Batista. O encontro teve como objetivo esclarecer questões em torno do uso dos recursos do Fundeb no setor, entre outros temas.

Autor da proposta de convite para a secretária, o deputado estadual Nelter Queiroz (PSDB) foi o primeiro a apresentar seus questionamentos. O parlamentar apontou que o Governo do Estado não teria cumprido com o mínimo a ser investido em Educação no ano de 2019, e também perguntou sobre a falta de uso da totalidade dos recursos do Fundeb em alguns anos.

Em sua resposta, a secretária esclareceu que, na contabilidade do Executivo potiguar, o investimento mínimo de 25% do Orçamento foi cumprido em todos os anos da gestão Fátima Bezerra (PT). Mas, admitiu que se há alguma discrepância entre valores, o Estado terá a oportunidade de realizar a correção. Socorro Batista também negou que os recursos não tenham sido utilizados, enfatizando que, se existir sobra desses investimentos, o dinheiro fica disponível para o ano seguinte.

“A educação vai muito além da aplicação do Fundeb. Em que pese a dificuldade financeira do Estado, o RN vive um momento muito intenso de inovação e mobilização na Educação. Estamos construindo 10 Institutos de Educação, os Ierns, e nossa perspectiva é de finalizar até março com a inauguração. Além disso estamos formalizando o Pacto Nacional pela Alfabetização, com a construção do nosso plano estadual”, relatou a gestora.

Segundo a secretária, o único ano em que o Estado não investiu o valor mínimo previsto na Constituição na Educação foi em 2021, devido a pandemia. Mesmo assim, isso foi feito com base em Lei aprovada na época, que liberava os gestores dessa obrigação temporariamente, diante dos desafios impostos pela crise sanitária da época.

O deputado Nelter ainda questionou a falta de realização de concursos públicos, em detrimento do fortalecimento da contratação de servidores terceirizados. A resposta veio do líder do Governo, Francisco do PT, que ressaltou o fato do Estado estar acima da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que impede a realização de concursos públicos neste momento. A secretária ainda completou enfatizando que esta realidade já existia quando a gestão atual assumiu o comando da pasta.

Já o deputado Tomba Farias (PSDB) levantou questionamentos sobre o futuro funcionamento dos Ierns. “De onde virão os servidores para trabalhar nestes Institutos? O limite prudencial quando o atual Governo começou estava em 52%, hoje passa de 57%. Não adianta ficar culpando o antecessor”, disse. Na sequência, o deputado Luiz Eduardo (SDD) cobrou do Executivo propostas para resolver o problema. “Gostaria de um dia ver o Governo assumir suas falhas e procurar soluções”, alertou.

Luiz Eduardo ainda abordou os resultados do RN nas provas nacionais de avaliação da educação, onde tem aparecido nas últimas posições. “Para esse ano, para o Ideb fizemos um processo de mobilização e planejamento muito grande. O primeiro problema que tínhamos era a baixa frequência dos alunos no dia da prova porque não havia consciência da parte do aluno, de alguns profissionais, de que aquela prova nacional diz muito sobre nosso trabalho. Existem escolas muito boas e o resultado não tem aparecido”, explicou.

O mesmo assunto foi abordado pelo presidente da Comissão, deputado coronel Azevedo (PL). O parlamentar criticou o fato do Estado se manter nas piores colocações quando se trata do ensino público, mesmo após quase cinco anos de administração de uma professora. Ainda em suas palavras, aproveitou para cobrar que o reajuste destinado aos professores todos os anos também seja direcionado para os demais trabalhadores do setor, como porteiros, ASGs e merendeiras.

Presidente da Comissão de Educação da Casa, a deputada estadual Divaneide Basílio (PT) destacou que recentemente esteve na sede da Secretaria de Educação para levantar informações sobre a pasta. “E fomos muito bem recebidos e temos tido retorno de todas as questões de forma gradual”, completou.

Também participaram da reunião os deputados estaduais George Soares (PV) e Isolda Dantas (PT).

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Secretário afirma que recursos do Fundeb são insuficientes para pagar salários dos professores

O secretário estadual de planejamento Aldemir Freire voltou ao Twitter para afirmar que o dinheiro repassado ao Governo do Rio Grande do Norte pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) é insuficiente para manter a folha de professores da Rede Estadual de Ensino.

“Sobre o FUNDEB e a Complementação da União ao FUNDEB: 1) o governo do Estado em 2022 mandou R$ 2,37 bilhões p o FUNDEB e recebeu de volta R$ 1,38 bilhão; 2) 88% do FUNDEB é utilizado p pagar a folha (e não paga a folha integral); 3) complemento da União equivale a 1,5% do Fundo”, escreveu.

Aldemir já havia explicado no sábado que se o Governo do Estado atender a reivindicação dos professores as finanças do Estado vão colapsar. Na última sexta-feira os professores da Rede Estadual de Ensino decidiram entrar em greve após rejeitar duas propostas do executivo.

Ele ainda disponibilizou duas planilhas em que informa os dados que comprovam seus argumentos:

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 138 – QUAIS AS VACINAS CONTRA COVID QUE ESTÃO CHEGANDO?

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Prefeita adia pagamento do retroativo do piso dos professores

Rosalba sancionou lei do piso no dia 18 de março (Foto: Secom/PMM)

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) anunciou que está adiado o pagamento do retroativo do piso salarial dos professores. O depósito nas contas estava previsto para a folha de abril.

Por meio de seu site, a Prefeitura de Mossoró informa que o pagamento e será anunciado no “momento oportuno”.

A gestão municipal alega queda da receita do Fundo Nacional da Educação Básica (FUNDEB) que está afetando o país.

A prefeita sancionou o reajuste de 12,84% para a categoria em parcela única no dia 18 de março. O retroativo em aberto é referente aos meses de janeiro e fevereiro.

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Senadora Zenaide cobra investimentos em Educação

 Zenaide Maia cobra investimentos em educação (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

A senadora Zenaide Maia (PROS) voltou a defender o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que é um conjunto de fundos contábeis formado por recursos dos três níveis da administração pública do Brasil para promover o financiamento da educação básica pública.

Para a senadora Zenaide, a pauta sobre o Fundeb deve ser uma das mais importantes no Congresso Nacional, pois a educação deve ser prioridade. “Todos os países que melhoraram sua economia foi através da educação”, destacou. A senadora também chamou atenção sobre o congelamento de recursos para investir na educação.

 “A maior prevenção da violência, da saúde, é a educação. Ofereça educação pública de qualidade para as crianças e jovens, em tempo integral, para ver se a gente não tem uma queda grande da violência e melhor prevenção na saúde. Quem defende a família defende uma educação pública de qualidade”, declarou.

Durante seu pronunciamento, a senadora também fez cobranças em relação a MP 871, que tem o intuito de combater a irregularidade em benefícios previdenciários, mas está cortando o benefício de idosos e deficientes que não conseguem comparecer a banca médica ou não conseguem agendar atendimento. “Não sou a favor da fraude, mas não podemos deixar de ter sensibilidade com aqueles que mais necessitam e não conseguem atendimento”, disse. A dificuldade do trabalhador rural para se aposentar também foi citada por Zenaide como um grande descaso.

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Zenaide faz defesa do Fundeb

Zenaide discursa em defesa do Fundeb (Foto: Fernando Oliveira)

A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) participou esta semana do Ato “Todos Pelo Fundeb”, organizado, entre outras entidades, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Frente Parlamentar Mista da Educação.

“Não há nenhuma pauta mais importante em debate neste Congresso do que colocar o Fundeb na Constituição. A única maneira de acabar com o apartheid que separa pobres e ricos nesse país é investir em educação pública de qualidade para todos”, defendeu a senadora.

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, Fundeb, é a principal fonte de recursos para a educação básica no Brasil. Neste ano, o Fundo destina R$ 150 bilhões para esse fim.

O período de vigência do Fundeb termina em 2020 e, se nada for feito, os municípios perderão cerca de R$ 22 bilhões das transferências de recursos estaduais para garantir o investimento mínimo por aluno. Para os Estados, as perdas são da ordem de 14 bilhões, relativos à complementação da União.

Para evitar que isso aconteça, estão em debate no Congresso algumas Propostas de Emenda à Constituição: a PEC 15/2015, da deputada Raquel Muniz (PSD/MG), com relatoria da deputada Dorinha Seabra (DEM/TO); a PEC 33/2019, do senador Jorge Kajuru (PSB/GO), com relatoria do senador Zequinha Marinho (PSC/PA); e a PEC 65/19, de autoria dos senadores Randolfe (REDE/AP) e Davi Alcolumbre (DEM/AP), e relatoria do senador Flávio Arns (REDE/PR).

A relatora da PEC 15/15 apresentou um substitutivo que contempla o que está previsto na proposta em análise no Senado. O texto da deputada Dorinha Seabra constitucionaliza o Fundeb e amplia, de forma progressiva, a complementação da União ao Fundo, dos atuais 10% para 40% do total dos fundos estaduais – o que significaria um salto de R$ 14 para R$ 56 bilhões para a educação básica.

 

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Fátima entrega proposta de novo FUNDEB ao ministro da educação

Proposta é bem aceita por ministro (Foto: Ricardo Borges)

Acompanhada dos governadores do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Amapá, a governadora Fátima Bezerra entregou na noite desta quarta-feira (08), ao ministro da Educação Abraham Weintraub, a proposta de emenda constitucional (PEC) que cria o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O ministro disse que vai acatar a sugestão feita pelos governadores e se comprometeu em criar um grupo de trabalho para fazer o debate acerca do novo Fundeb, com a participação de entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

“É preciso dialogar com a sociedade civil, com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e com movimentos educacionais importantes como a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Todos Pela Educação, bem como com o Congresso Nacional, com a Frente Parlamentar em Defesa da Educação, pois será o Congresso que vai aprovar a PEC que trará o novo FUNDEB, permanente, perene e com mais participação financeira da União no financiamento da educação básica”, disse Fátima.

A proposta estabelece que no primeiro ano de vigência, a participação financeira da União aumentará de 10% para 20%, e no prazo de dez anos seguintes aumenta progressivamente 2% ao ano, até chegar a 40%”, explica a governadora, autora da proposta.