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Girão é denunciado à PGR por espalhar fake news sobre a tragédia no RS

Agora RN

Membros da bancada do PSOL na Câmara pediram à Procuradoria-Geral da República (PGR) que denuncie ao Supremo Tribunal Federal (STF) sete deputados que teriam espalhado fake news sobre os resgates no Rio Grande do Sul.

Entre os parlamentares denunciados, está General Girão, do PL do Rio Grande do Norte. Além dele, completam a lista: Filipe Martins (PL-TO), Coronel Assis (União-MT), Gilvan da Federal (PL-ES), Paulo Bilynksyj (PL-SP), Caroline de Toni (PL-SC) e Coronel Ulysses (União-AC).

No caso de Girão, ele abordou uma fala da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, fora de contexto. Um vídeo que recorta apenas o trecho da referida fala da ministra tem sido usado em publicações desinformativas nas redes.

Girão disse: “A incapacidade de discernir o tamanho da situação não é só dele. A ministra Simone Tebet também disse que não é o momento de mandar dinheiro para socorrer as vítimas, porque as prefeituras não o demandaram e que não há urgência em enviar recursos. É muita falta de empatia, ou sei lá o que mais, está certo?”.

A fala de Simone Tebet afirmou foi a seguinte: “Não vai faltar dinheiro pro RS, o dinheiro vai chegar no tempo certo, que não é agora, porque não tem nem o quê liberar porque nós não recebemos as demandas dos prefeitos. Eles não sabem o que pedir porque a água não baixou”.

A bancada do PSOL pede que a PGR denuncie os deputados por ao menos quatro crimes comuns: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de socorro, calúnia e difamação.

Segundo a bancada, além de espalharem fake news na Câmara, os deputados também propagaram desinformação nas redes sociais. Os parlamentares alegam que as notícias falsas têm intuito de “causar dano à imagem do governo federal e autoridades públicas”, mas acabam difundindo “pânico” na população, podem inibir doações, prejudicam o fluxo de organização dos donativos e “expõem a risco grave os servidores públicos” que atuam nos resgates.

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Mineiro rebate ataques de Girão ao Programa Pé-de-Meia e lembra que bolsonaristas não reclamam do desconto da educação privada no Imposto de Renda

O deputado federal Fernando Mineiro (PT-RN) posicionou-se firmemente em defesa do programa Pé-de-Meia, lançado em março pelo Ministério da Educação, que tem como objetivo incentivar os estudantes de baixa renda, cujas famílias são inscritas no CadÚnico, a concluírem o Ensino Médio. No Rio Grande do Norte, 60 mil estudantes já são beneficiados pela iniciativa, que prevê o pagamento de incentivos anuais de R$ 3 mil para cada aluno, chegando no valor total de R$ 9,2 mil nos três anos do Ensino Médio, com adicional de R$ 200 na última série para quem se inscrever no ENEM.

A reação do petista ocorreu em resposta às críticas do deputado bolsonarista General Girão (PL), que manifestou intenção de acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o Pé-de-Meia. Mineiro destacou a contradição do bolsonarismo ao aceitar que as famílias descontem o gasto com escola privada do imposto de renda, enquanto são contrários a estudantes de famílias inscritas no Cadastro Único receberem um auxílio para continuar estudando.

“Quem tem filhos na escola privada desconta o gasto com educação do imposto de renda, assim como na saúde. Isso também é um pé-de-meia. O bolsonarismo aceita que as famílias descontem o gasto com escola privada do imposto de renda, mas são contra os estudantes de famílias inscritas no Cadastro Único receberem um auxílio para continuar estudando”, afirmou Mineiro.

O deputado ressaltou que o Pé-de-Meia é uma importante medida para combater o elevado número de evasões no Ensino Médio, muitas vezes causadas pela falta de condições dos estudantes de permanecerem na escola. Em 2023, segundo dados do Censo Escolar, 480 mil jovens em todo o país abandonaram o Ensino Médio.

“Esse é um debate de classe, que precisa ser feito, porque trata-se de um ataque às políticas públicas que interessam à maioria do povo”, enfatizou.

Durante o lançamento do programa no RN, na última segunda-feira (15), o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que a meta do governo do presidente Lula é que nenhum jovem precise abandonar a escola para trabalhar para ajudar a família. “O que nós estamos fazendo com o Pé-de-Meia é dando condições para que esses jovens concluam o Ensino Médio”, afirmou.

O programa Pé-de-Meia tem sido elogiado por sua abordagem inovadora, principalmente pelo seu potencial de impacto positivo na educação de jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica, contribuindo para a redução das desigualdades e para a promoção da igualdade de oportunidades.

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Fala de Girão contra programa social para estudantes é puro suco de bolsonarismo

O deputado federal General Girão (PL) disparou bolsonarices contra o programa Pé de Meia do Governo Federal que visa garantir recursos para os estudantes que concluíram o Ensino Médio.

Para justificar o ódio ao pobre a hipocrisia casada com a desfaçatez inerente ao bolsonarismo: a alegação de que se trata de um programa eleitoreiro.

Primeiro não é por se tratar de um programa de longo prazo em que os estudantes não vão receber o dinheiro este ano. Segundo é que um bolsonarista falar em programa é eleitoreiro é uma tremenda cara de pau.

Onde estava Girão quando nas vésperas da eleição de 2022 Bolsonaro mexeu artificialmente nos preços dos combustíveis, criou o auxílio taxista e permitiu empréstimos consignados no Auxílio Brasil?

De medidas eleitoreiras o ídolo de Girão entende e o deputado aplaudiu tudo.

Girão, quando estudante, contou com toda a assistência da estrutura militar nacional, inclusive recebendo auxílios financeiros. O direito que ele teve não quer para os estudantes pobres, em sua maioria negros das periferias e favelas.

A fala de Girão, com direito ao “vá para Cuba”, é puro suco de bolsonarismo, e você pode conferir no vídeo abaixo:

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Girão ameaça entrar com ação contra o programa “Pé de Meia” e dispara contra Governo Lula: “vá para Cuba”

O deputado federal General Girão (PL) disse em entrevista a Rádio Cidade que avalia junto ao PL entrar com uma ação contra o Programa Pé de Meia do Governo Federal que visa garantir recursos para os estudantes após a conclusão do ensino médio.

Segundo Girão, o programa é eleitoreiro e se disse radicalmente contra. “Eu fiquei triste quando vi essa festa em relação ao ‘Pé de Meia’, inclusive estamos avaliando com o PL entrarmos junto a Procuradoria Geral e o Tribunal Superior Eleitoral”, declarou.

“Não é possível aceitar um programa desses tirando recursos das creches”, complementou.

Girão disse que não tem dinheiro para pagar o programa porque está faltando para pagar os servidores e em seguida disparou um dos clichês do bolsonarismo: “Eu gostaria de ver esse governo do PT bem distante do país. Se gosta de Cuba, vá para Cuba e Venezuela”.

Só no Rio Grande do Norte o programa deve beneficiar 60 mil estudantes em um investimento de R$ 171 milhões.

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Despacho de Moraes dá andamento a inquérito sobre Girão por envolvimento com os atos golpistas de 8 de janeiro

Diário do RN

Em despacho assinado pelo ministro Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira (15), o Supremo Tribunal Federal (STF) dá andamento ao inquérito contra o deputado federal General Girão (PL-RN), referente à possível participação nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023. As considerações do documento se baseiam no relatório final da Polícia Federal (PF) sobre as investigações envolvendo a participação do parlamentar com os atos.

No documento, o ministro associa Girão à “possibilidade de caracterização dos crimes de associação criminosa, incitação ao crime, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado”.

Em julho de 2023, o ministro Alexandre de Moraes determinou a abertura do inquérito para apurar suposta incitação aos atos pelo deputado Girão. A decisão atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal.

Em 19 de outubro, a Polícia Federal encaminhou relatório final aos autos. O documento da PF concluiu que ficou clara a conduta do General Girão de questionar o sistema eleitoral brasileiro e levantar dúvidas sobre a conduta do Poder Judiciário, bem como protestar por intervenção nas Forças Armadas.

“Diante da atividade recente do representado nas redes sociais e no desempenho de seu mandato, fica clara a continuidade da conduta do representado de acusar a existência de fraude no processo eleitoral e a desonestidade do Poder Judiciário e seus membros, de modo a incitar seus seguidores a protestar por intervenção das Forças Armadas”, diz um trecho do relatório.

Entre as primeiras medidas determinadas pelo ministro, quando da abertura da investigação, estão o depoimento de Girão à Polícia Federal; a preservação de publicações sobre os atos golpistas feitas pelo deputado e seu envio à PF, uma nova análise das postagens do parlamentar e, em seguida, a análise de implantação de medidas cautelares.

Em 19 de março de 2024, a Procuradoria-Geral da República (PGR) requereu que a PF disponibilize acesso a vídeo anexado ao inquérito. No despacho de Moraes, a PF é oficiada para que, no prazo de cinco dias, encaminhe aos autos o vídeo indicado na manifestação da PGR.

Em 20 de dezembro de 2022, o deputado federal, após diplomado, participou de protesto em frente ao 16º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército (16 RI), em Natal. Com um megafone, ele atacou Luiz Inácio Lula da Silva e incitou os manifestantes a permanecerem na frente dos quartéis em protesto pela eleição do presidente petista. “Essa semana é a semana que está começando as festividades de Natal. Então eu espero que todo mundo aqui tenha sido um bom filho, um bom pai, um bom irmão, uma boa esposa, e botem o sapatinho na janela que o Papai Noel vai chegar!”, disse na ocasião.

Em denúncia à época, o Ministério Público Federal afirma que o deputado extrapolou os limites da imunidade parlamentar. O órgão listou publicações de Girão nas redes sociais e o discurso no Batalhão do Exército em Natal.

Em declaração oficial após a abertura do inquérito, Girão se defendeu garantindo que “diuturnamente, tem demonstrado o empenho e dedicação sem quaisquer propósitos de incitação a atos antidemocráticos”. Afirmou, ainda: “Muito menos, ter estimulado a violência contra qualquer Instituição, da qual sou membro ou estabelecida pela nossa Constituição”.

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Os deputados que votaram para soltar mandante do assassinato de Marielle e a normalização do absurdo

A Câmara dos Deputados decidiu manter a prisão de Chiquinho Brazão (sem partido/RJ) por 277 x 129. A votação foi apertada porque se tem 21 votos a menos o suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco em 2018 seria libertado.

Na bancada do Rio Grande do Norte três deputados foram a favor de soltar Brazão: Sargento Gonçalves (PL), General Girão (PL) e Paulinho Freire (União). Os dois primeiros a gente espera isso mesmo porque são bolsonaristas raiz. O terceiro é uma decepção não pelos gestos recentes, mas pelo conjunto de sua história política com status de moderado.

Paulinho decidiu radicalizar para ter o voto bolsonarista em Natal esquecendo-se que para vencer a eleição de prefeito de Natal precisa de 50% + 1 dos votos válidos e Natal rejeitou Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2022.

A dificuldade em manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes dá uma ideia do quanto o absurdo foi normalizado no Brasil com a ascensão do bolsonarismo.

Desde o início o bolsonarismo demonstrou desprezo pela morte de Marielle. Afinal de contas é uma mulher negra, LGBT e que desceu o morro para fazer política no asfalto. Tudo que um reacionário mais detesta. Como não podem dizer isso abertamente, apelam para subterfúgios que não param em pé como a defesa da constituição, um contrassenso em se tratando de bolsonarismo, que tem no golpismo um de seus pilares.

O Brasil pós-bolsonarismo abraçou a normalização do absurdo em nome de uma suposta imparcialidade que no fundo pinta como concordância envergonhada. O problema é que o tempo vai passando e mais gente vai perdendo o constrangimento em se alinhar com o absurdo.

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Voto de bolsonaristas do RN contra tarifa social da água e esgoto passa em branco no Estado

Na semana passada a Câmara dos Deputados aprovou m projeto de lei que cria a Tarifa Social de Água e Esgoto para famílias de baixa renda.

A matéria passou por 325 x 97.

Da bancada potiguar só os bolsonaristas General Girão e Sargento Gonçalves, ambos do PL, votaram contra. Fernando Mineiro (PT), Natália Bonavides (PT), Benes Leocádio (União), João Maia (PP) e Robinson Faria (PL) votaram a favor da proposta.

Paulinho Freire (União), que tem se alinhado ao bolsonarismo, se ausentou da votação.

O que espanta é que o assunto simplesmente não gerou qualquer incômodo no debate público do Estado, um dos mais pobres do país. Como pode dois deputados do Rio Grande do Norte votarem contra uma medida dessas?

Infelizmente eles não foram devidamente cobrados pela mídia potiguar.

 

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Bancada federal: aliados de Lula celebram operação que revela trama golpista de Bolsonaro. Bolsonaristas falam em perseguição

Os aliados do presidente Lula (PT) que integram a bancada federal do Rio Grande do Norte celebraram a Operação Tempus Veritatis realizada ontem pela Polícia Federal para apurar a trama golpista liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O deputado federal Fernando Mineiro (PT) escreveu no X (antigo Twitter) que as revelações de como Bolsonaro tramou um golpe de estado demonstram o tamanho do feito de Lula ao vencer as eleições de 2022.

“Tudo que está sendo revelado hoje reforça a grandiosidade da eleição de Lula em 2022. Foi todo esse esquema que está sendo cada vez mais detalhado, com apoio da maioria da população, que derrotamos o bolsonarismo democraticamente nas urnas”, frisou.

Ele ainda comparou o comportamento da mídia com as operações do passado, quando o alvo era o PT. “Pensando aqui em uma diferença importante dos tempos de hoje com o do passado recente: não tem helicóptero de nenhuma emissora de tv acompanhando a Operação Tempus Veritatis”, lembrou.

A deputada Natália Bonavides (PT) compartilhou vária informações sobre a operação da Polícia Federal e numa delas avaliou que “o partido de Bolsonaro tem relação íntima com a investida golpista. Além dele, vários assessores são investigados”.

Já entre os parlamentares bolsonaristas o tom foi de lamento. O senador Rogério Marinho (PL) gravou um vídeo tentando levantar suspeição do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Como pode alguém que é vítima patrocinar o inquérito?”, questionou. “A perseguição política sob o disfarce de justiça ameaça a democracia. A ação da PF contra membros do PL e da oposição é mais um ataque à nossa Constituição. É essencial que a sociedade e o Congresso se unam em defesa do reequilíbrio entre os Poderes e da retomada da normalidade democrática, frente às excepcionalidades que atentam nossa legislação”, escreveu na legenda.

O deputado General Girão (PL) se limitou a compartilhar o vídeo do senador e escrever na legenda que endossa as palavras de Marinho. “Lamentamos por tudo isso que está acontecendo e pela espetacularização de mais uma operação no bojo de um inquérito dos atos antidemocráticos. Como irmão de farda, minha solidariedade aos Militares e a certeza de que não devem nada à justiça pelo juramento que fizeram em defesa da Pátria”, complementou.

O deputado federal Sargento Gonçalves (PL) foi ainda mais discreto se limitando a abordar o assunto nos stories do Instagram afirmando existir uma perseguição política à direito. “A ‘polícia política do STF’ está perseguindo quem tem posição política ideológica diferente do sistema”, disse em um vídeo. “Não é por conta de corrupção”, acrescentou.

Os demais membros da bancada federal não comentaram o assunto.

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Ao descartar Girão, Rogério mostra que compromisso com o bolsonarismo é questão de conveniência

O deputado federal General Girão (PL) estava dando sinais de que seria uma candidatura competitiva a Prefeitura do Natal este ano. Em todas as pesquisas ele está em terceiro lugar e em boa parte delas tecnicamente empatado com Natália Boanvides (PT), a segunda colocada.

O líder folgado é o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PSD).

Ainda assim, o senador Rogério Marinho (PL), líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte decidiu apoiar o deputado federal Paulinho Freire (União), um nome da centro direita que tem votado constantemente com o Governo Lula na Câmara.

A decisão é controversa e mostra que o bolsonarismo de Rogério é uma questão de conveniência. No fundo, tudo que ele faz e diz é um teatro para agradar uns radicais. A guinada a extrema direita foi puro oportunismo político porque se fosse por convicção ideológica ele estaria investindo nome de Girão.

Afinal de contas não há motivos para não apostar no general da reserva. É do partido dele, está bem-posicionado nas pesquisas e é um nome do bolsonarismo.

Rogério prefere Paulinho.

 

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Falta do que fazer! Girão vai bater em Goiás para fiscalizar bandeira estado de bandeira do Brasil em diretório do PT

O deputado federal General Girão (PL) na falta do que fazer aproveitou a estada em Luiziânia (GO) para ir a porta diretório do PT no município para fazer uma denúncia patética: a bandeira do Brasil erguida lá em frente estava mal cuidada.

“Que vergonha, que vergonha! É isso que o presidente Lula e os petistas estão fazendo com o Brasil”, disse em tom de denúncia em vídeo com trilha sensacionalista.

Girão é investigado no inquérito das fake news e chegou a ser indiciado pela Polícia Federal por incitação aos atos golpistas de 8 de janeiro.

Confira o vídeo: