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Pela primeira vez em 32 anos não teremos uma mulher protagonista na disputa pela Prefeitura de Mossoró

Uma coisa é certa: a eleição para prefeito de Mossoró terá um embate entre homens em 2024. Esta é a primeira vez neste século que isto ocorre.

A última vez que a eleição para prefeito de Mossoró foi disputada por dois homens como principais candidatos foi em 1992, quando Dix-huit Rosado derrotou o favorito Luiz Pinto.

Até 1988, só homens disputaram e governaram Mossoró, mas naquele ano Rosalba Ciarlini quebrou o tabu para oito anos depois dar início a um período de quase 30 anos de protagonismo feminino em Mossoró.

De 1996 em diante, quando uma mulher não foi eleita ficou em segundo lugar. Desse ano até 2012, todas as disputas pelo Palácio da Resistência ficaram entre duas mulheres como principais polos eleitorais.

A sequência começou com Rosalba contra Sandra Rosado em 1996, depois Rosalba x Fafá Rosado em 2000 e duas vezes entre Fafá e Larissa (2004 e 2008). O último embate direto foi entre mulheres reuniu Larissa e Cláudia Regina, em 2012.

Só na eleição suplementar de 2014, o quadro mudou com o retorno da presença masculina com Francisco José Junior derrotando Larissa. Em 2016, mais um homem na disputa com Tião Couto perdendo para Rosalba Ciarlini que viria a ser derrotada por Allyson Bezerra quatro anos depois.

Com as desistências de Isolda Dantas e Rosalba Ciarlini, não restou nenhuma mulher em condições de protagonismo na disputa eleitoral deste ano.

A tendência é que Genivan Vale (PL) e Lawrence Amorim (PSDB) tentem o posto de candidato a polarizar com o favoritaço Allyson Bezerra.

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Rogério faz propaganda para Allyson ao tentar jogar eleitor bolsonarista contra o prefeito usando meia verdade

O senador Rogério Marinho (PL) discursou no evento bolsonarista no último sábado em Mossoró chamando o prefeito Allyson Bezerra (União) de omisso em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

Abre aspas para Marinho: “Nós não tivemos por parte das lideranças formais de Mossoró o engajamento, o apoio e o comprometimento quando o Brasil precisou de nós. E eu caminhei pelas ruas de Mossoró no segundo turno ao lado de muito poucos, inclusive o prefeito de Mossoró, tão ajudado, se omitiu, se escondeu e não ajudou o presidente Bolsonaro. Nós temos a responsabilidade de não deixar que se repita”.

É uma meia verdade. De fato, Allyson não deu declarações contundentes em favor do presidente que se tornaria o primeiro da história a não conseguir a reeleição na história brasileira. Mas na política, os gestos falam mais que as palavras e o prefeito fez um ato inusitado de apoio a Bolsonaro quando saiu pelas ruas de Mossoró num desfile patético com caminhões, tratores e outros veículos agrícolas.

Quem viu, identificou como um ato de campanha a favor de Bolsonaro. Até agradecimento ao ex-presidente, dar crédito a políticos que ajudam a gestão não é comum na trajetória de Allyson, teve.

Tanto que o Ministério Público Eleitoral abriu procedimento investigativo para apurar o caso.

Foi uma movimentação com repercussão maior do que qualquer ato de campanha “ao lado de muito poucos” citado por Marinho. Até a Folha de S. Paulo noticiou a presepada.

O líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte acabou fazendo propaganda a favor de Allyson com essa meia verdade. Mossoró rejeitou o ex-presidente nas urnas. No segundo turno o presidente Lula (PT) venceu em todas os bairros da cidade e teve mais de 60% dos votos válidos.

Entendo o esforço para afastar o eleitor bolsonarista de Allyson e linkar ao ex-vereador Genivan Vale (PL), mas o discurso é mais uma peça de propaganda a favor do prefeito porque o grosso de eleitor mossoroense vê essa “omissão” com bons olhos.

Mas a verdade completa é que Allyson foi de Bolsonaro em 2022 e Rogério sabe disso.

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Ícone das fake news e marcado e agitador homofóbico, Nikolas Ferreira vem a Mossoró linkar Genivan ao eleitor bolsonarista

Notório propagador de fake news nas redes sociais Nikolas Ferreira estará em Mossoró no próximo sábado para dar um “up” na campanha do ex-vereador Genivan Vale (PL) a prefeito de Mossoró.

Por enquanto, o eleitor bolsonarista tem preferido a continuidade de Allyson Bezerra (União).

Nikolas, é um notório divulgador de fake news. Em abril ele foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a pagar multa de R$ 30 mil por culpar o então candidato a presidente Lula (PT) pelas mortes na pandemia e por acusar o petista de ter planos de confiscar poupança e bens.

Nikolas ganhou notoriedade no 8 de março do ano passado ao colocar uma peruca loira e fazer um discurso transfóbico na Câmara dos Deputados. Circula um vídeo em que ele faz um discurso na Igreja Graça e Paz, em Belo Horizonte, pregando o confronto com os homossexuais.

Outra treta foi com o rapper Jupitter Pimentel, um homem trans, que declarou num podcast ser um “Boyceta” numa alusão a ter um gênero não binário. Nikolas ironizou a fala.

Trazer Nikolas, que agita os sentimentos mais primitivos do bolsonarismo, é uma jogada de Genivan para retirar o eleitor mais reacionário que atualmente está votando em Allyson Bezerra.

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Ao tirar apoio do Podemos a Allyson e levar para Genivan, Styvenson mostra alinhamento com o PL

O senador Styvenson Valentim (PODE) conseguiu tirar o apoio do Podemos anunciado ao prefeito Allyson Bezerra (União) e levar para a pré-candidatura bolsonarista de Genivan Vale (PL).

O gesto é uma demonstração de que Styvenson está alinhado ao senador Rogério Marinho (PL), líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte.

Styvenson deu um forte sinal de que caminhará ao lado de Rogério em 2026. O bolsonarista deve disputar o Governo do Rio Grande do Norte. Styvenson admite tanto disputar o executivo estadual quanto a reeleição.

Se manter a tendência vai tentar ser reeleito.

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Conversa de Carlos Augusto com bolsonarista reforça que rosalbismo não é confiável para o PT

O encontro do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado com o presidente municipal do PL Genivan Vale é uma demonstração de que o rosalbismo não merece a confiança do PT.

Já emergiu dos bastidores que o rosalbismo quer o apoio do PT, mas sem indicação de vice. Agora conversa com o PL de Jair Bolsonaro.

É uma profunda demonstração de desapreço com o partido da governadora Fátima Bezerra e do presidente Lula.

O golpe está aí, o PT só cai se quiser!

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 3 abr 2024 – Isolda Dantas e o futuro do PT nas eleições

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Enquanto cogitava aliança restrita com o PT, rosalbismo flerta com o bolsonarismo

A revelação é do Blog Diário Político: o líder do rosalbismo Carlos Augusto Rosado abriu conversas com o PL ao dialogar com o pré-candidato a prefeito do partido Genivan Vale.

A abertura de conversa veia na esteira da declaração do ex-deputado federal Beto Rosado (PP) de que não apoiaria a tia afim, Rosalba, caso ela se alie ao PT.

O rosalbismo já deixou claro nos bastidores que gostaria de ter o apoio do PT pensando em abocanhar a estrutura do Governo do Estado e colar na grife Lula, que sempre transfere votos em Mossoró, mas não tem nada a oferecer, nem a vaga de vice.

Enquanto paquera com o PT, o rosalbismo flerta com os bolsonaristas.

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Rogério fracassa em tentativa de intervir na política de Mossoró

Ao anunciar a candidatura do presidente municipal do PL Genivan Vale a prefeito de Mossoró, o senador Rogério Marinho (PL) assinou o recebido do fracasso nas suas articulações políticas para intervir na política mossoroense.

Rogério queria indicar o vice do prefeito Allyson Bezerra (União). A proposta foi rejeitada. Allyson tem os mesmos planos que Rogério para 2026 e um vice indicado pelo líder bolsonarista diminuiria a margem de manobra do burgomestre mossoroense.

Restou a Rogério o confronto. Ele tentou pinçar um aliado importante de Allyson, o presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim para disputar o voto pela cadeira mais confortável do Palácio da Resistência. Mas Lawrence não topou e seguiu o plano de voo inicial de se filiar ao PSDB, montar uma nominata forte e seguir na base de Allyson.

Rogério ainda sofreu retaliações com aliados deixando o PL para se alinhar nos partidos da base de Allyson. Além disso, o bolsonarismo local perdeu o empresário Michelson Frota, presidente do Sindlojas, um importante quadro dos bastidores que costuma ajudar na arrecadação de recursos de campanha.

Restou a Rogério uma solução caseira para não ficar “por baixo”. Genivan dificilmente ganhará a simpatia do eleitor bolsonarista que é bastante identificado com Allyson.

O presidente do PL local terá que fazer malabarismos como na pandemia quando tentava convencer nas redes sociais que tomar remédio de verme era melhor que se vacinar.

Rogério fracassou!

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Exclusivo: Styvenson nega definição por Genivan e afirma que decisão de apoio do Podemos a Allyson está suspensa

Em conversa com o Blog do Barreto o senador Styvenson Valentim (PODE) informou que não tem qualquer definição a respeito do posicionamento dele em relação as eleições em Mossoró.

Ele negou ter definido apoio ao pré-candidato bolsonarista Genivan Vale (PL). “Até conversei com ele, mas não tem nada definido”, informou.

Genivan chegou a dizer a Tribuna do Norte que recebeu o apoio de Styvenson Valentim.

Sobre o apoio do Podemos ao prefeito Allyson Bezerra (União) anunciado há poucos dias, Styvenson disse que a decisão ocorreu em um contexto de possibilidade de entendimento com o PL e que agora foi necessário suspender a decisão. O senador declarou que o partido tem autonomia para decidir em Mossoró, mas ele não decidiu nada. “O Podemos é um CNPJ que tem um pessoal que veio do Solidariedade que tem liberdade para fazer alianças e tomaram a iniciativa e no dia que anunciaram eu liguei para avisar que eu não decidi nada”. Informou.

Styvenson disse que a decisão do Podemos em apoiar Allyson está suspensa. “Pode ser que fique e pode ser que não fique”, especulou.

Sobre um possível entendimento com o prefeito o senador foi curto e grosso: “Vou esperar Allyson me procurar e aviso que esse papinho de ‘2026 estou contigo’ não cola comigo”.

O senador disse que a definição sobre apoiar Allyson ou Genivan sairá nos próximos dias. “A única coisa certa é que não apoio a esquerda”, avisou.

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Sem nomes, bolsonarismo aposta em defensor da ivermectina na pandemia para prefeito de Mossoró

Depois de não conseguir emplacar o vice do prefeito Allyson Bezerra (União) e romper com o chefe do executivo municipal, o bolsonarismo mossoroense bateu cabeça em busca de um candidato para chamar de seu.

O senador Rogério Marinho (PL), líder do segmento no Rio Grande do Norte, falhou miseravelmente na tentativa de atrair um nome da base de Allyson para lançar ao Palácio da Resistência nas eleições deste ano.

O não mais emblemático foi do presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim que manteve o compromisso de ir para o PSDB e de seguir aliado de Allyson, apesar das rusgas desde o final de 2020.

Rogério ainda tentou apostar no empresário Tião Couto que não quer voltar a ser candidato, apesar de ser um bolsonarista e admirador do senador de longa data.

Sobrou para o ex-vereador Genivan Vale, presidente do PL municipal. Genivan há tempos largou a imagem de político moderado e de boas ideias para abraçar o bolsonarismo. Na pandemia abraçou o negacionismo fazendo pregação nas redes sociais da ivermectina como solução para a covid-19.

O medicamento usado para piolho e verme não serve para tratar doença viral, mas Genivan segue até hoje jurando de pé juntos que o vermífugo funciona apesar de ter se vacinado (digo isso porque encontrei ele na fila da vacinação) apesar de todas as dúvidas que ele colocou na vacina que foi quem realmente pôs um ponto final na pandemia.

Restou ao bolsonarismo mossoroense alguém que lhe representa a altura.