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Ezequiel presta homenagens a mulheres e Geraldo Melo

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), apresentou na sessão ordinária desta terça-feira (08) voto de pesar pela morte do ex-governador e ex-senador Geraldo Melo (PSDB). O requerimento foi subscrito por todos os parlamentares. Ezequiel aproveitou ainda, para, antes do voto de pesar, registrar os parabéns para as mulheres potiguares pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta terça-feira (08). “Parabenizar e abraçar a todas as mulheres que compõem o Legislativa e do RN. Elas que são essenciais em nossas vidas. Em especial congratulo minha mãe (Letícia) e minha esposa (Ingrid)”, registrou.

Sobre Geraldo, Ezequiel disse que “a política e o Rio Grande do Norte perderam um dos seus melhores homens. Ele não foi apenas cumpridor dos seus deveres de homem comum. Grande homem público, como político, sua atividade se estendeu a todos os assuntos que enobrecem e dignificam o ideal de servir. Onde houvesse vibração, flama e calor humanos, lá estava Geraldo Melo vencendo as nuvens escuras que pudessem lhe cercar”.

Geraldo Melo tratava um câncer desde o ano passado e tinha 86 anos. Foi governador do RN entre os anos de 1987 e 1991 e senador entre 1995 e 2003, sendo considerado um dos maiores oradores da sua geração, chegando inclusive a ocupar a vice-presidência do Senado.

Em 2021, foi eleito novo imortal da Academia Norte-riograndense de Letras (ANL), para a cadeira número 32. “O ‘tamborete’ Geraldo nos deixa um grande legado: o de fazer política fazendo amigos. O seu legado reveste-se também da grandeza humana que lhe era própria, da lhaneza no trato, da vontade constante de ser útil e de fazer o bem, dos exemplos dignificantes que merecem maior atenção dos pósteros. Geraldo era um homem simples, de muitas palavras e muitas conquistas. Era um intelectual, um poeta, um político, um homem bom, um buscador de ideias e um pregador das boas causas. Por isso, o nome de Geraldo Melo compõe o rol dos bons políticos brasileiros, referência no RN, como governador, e no Brasil, como vice-presidente do Senado”, completou Ezequiel

Segundo o deputado, Geraldo Melo entendia que “a política é a arte de determinar como vamos viver juntos, conciliar nossos interesses e estabelecer regras de convivência”. Geraldo era casado com Ednólia Melo, ex-prefeita de Ceará-Mirim, com quem teve cinco filhos: Pedro, Gustavo, Jerônimo, Renata e Geraldinho.

“A todos os amigos e familiares, os mais sinceros votos de condolências e desejos para que Deus, na sua infinita bondade, ampare os corações e almas que sofrem com a partida nosso querido amigo Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo. Hoje, Geraldo Melo repousa na paz do ventre do seu estado e deixa a história da sua vida e o seu exemplo para se incorporarem à história política do Rio Grande do Norte”, finalizou Ezequiel.

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Foro de Moscow 7 mar 2022 – O legado de Geraldo Melo

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Corpo de Geraldo Melo é sepultado com honras de chefe de estado

Por determinação da governadora Fátima Bezerra os atos de velório e sepultamento do ex-governador e ex-senador Geraldo Melo, neste domingo (06), contou com as honrarias legais previstas a personalidades que exerceram o cargo de chefe do Executivo estadual.

“O Rio Grande do Norte perde um grande homem público. Seja conduzido com muita luz, Geraldo Melo. Nossa solidariedade à esposa Ednólia e família”, afirmou a governadora no velório realizado no cemitério Morada da Paz, onde esteve acompanhada do vice-governador Antenor Roberto e do secretário de Comunicação, Daniel Cabral.

As honras militares incluem guarda de honra, salva de tiros e banda de música, atividades executadas pela Polícia Militar. O luto oficial por três dias foi instituído pelo Decreto Estadual Nº 31.301, de 06 de março de 2022.

Geraldo José da Câmara Melo governou o Rio Grande do Norte no período de 1987 e 1991. Foi senador 1995 a 2003 e vice-presidente do Senado de 1995 a 1997. Nasceu no município de Campo Grande, em 12 de julho de 1935.

Faleceu neste domingo, aos 86 anos, e deixou a esposa Ednólia Melo e cinco filhos. Ele enfrentava um câncer no pulmão diagnosticado em 2020. Recuperou-se, mas no ano seguinte teve diagnosticado ocorrência de tumores no cérebro. Em 23 de dezembro passado foi internado na Casa de Saúde São Lucas, em Natal. Com o estado irreversível, foi para o apartamento da filha, onde permaneceu ao lado da família até a madrugada de hoje (6).

Luto oficial

A governadora ainda decretou luto oficial de três dias e por meio de nota lamentou a morte do ex-governador.

Confira a nota:

NOTA OFICIAL

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte expressa profundo pesar pelo falecimento do ex-governador e ex-senador Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo, que nos deixou aos 86 anos. Sua atuação política foi de importante destaque para o desenvolvimento do Estado. Geraldo Melo, político de discursos memoráveis, representou o RN de forma coerente em suas posições quando eleito senador da república, onde chegou a ocupar a vice-presidência do Senado Federal.

Ao mesmo tempo em que lamenta o falecimento do ex-governador Geraldo Melo, o Governo do Rio Grande do Norte reconhece a trajetória única dele e estende as homenagens para os familiares.

O Governo do Estado, em razão do falecimento, decreta luto oficial por três dias.

Governadora Fátima Bezerra.

Natal (RN), 06 de março de 2022.

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Ex-governador Geraldo Melo morre aos 86 anos

O ex-governador Geraldo Melo morreu na madrugada deste domingo aos 86 anos de idade. Ele vinha sofrendo de um câncer que deu metástase e nos últimos dias estava recebendo cuidados paliativos em casa.

Geraldo entrou na vida pública tendo como berço político a cidade de Ceará-Mirim nos anos 1960. Entre 1979 e 1983 foi vice-governador na gestão Lavoisier Maia dentro do acordo entre Alves/Maia quando foi indicado por Aluízio Alves.

Em 1986 derrotou João Faustino para o Governo do Rio Grande do Norte numa virada histórica em que ficou celebrizado o apelido “Tamborete” em referência a sua baixa estatura. Geraldo consagrou nesta também o jingle “Sopra um Vento Forte” (ouça abaixo) e a fama de grande orador. Geraldo venceu com 464.559 (50,11%).

No exercício do Governo do RN, Geraldo teve embates com os professores, dificuldades para manter a folha em dia (até hoje servidores mais antigos lembram dos pagamentos nos estádios Machadão e Nogueirão em Natal e Mossoró respectivamente) e entrou para a história por finalizar o processo de estadualização da UERN.

Ele foi para o PSDB em 1993 e presidiu o partido até 2008 quando deu lugar ao então deputado federal Rogério Marinho.

Em 1994 se elegeu senador sendo o mais votado com 441.707 (27,75%) votos numa eleição com duas vagas.

Entre 1995/97 foi vice-presidente do Senado numa mesa diretora comandada por José Sarney.

Em 2002 numa disputa com Garibaldi Alves Filho e José Agripino acabou ficando em terceiro lugar e não conseguindo se reeleger. Geraldo voltou a disputar o Senado sem qualquer apoio em 2006, após ser escanteado do acordo que uniu Alves/Maia. Ele ficou em terceiro lugar com 155.608 (10,65%) no pleito vencido por Rosalba Ciarlini (na época no DEM).

Geraldo só voltaria a disputar eleições em 2018, já de volta ao PSDB, após passagem pelo PPS. Ele surpreendeu ao ficar em terceiro lugar para o Senado recebendo 382.249 (13,14%) votos ficando a frente de nomes como Garibaldi e Antônio Jácome (Podemos).

Depois de disputar a última eleição Geraldo se dedicou a literatura escrevendo “Luzes e sombras do Casarão”, durante a pandemia, em 2020. Seu último ato na vida pública foi ser eleito ano passado para a Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANL) para a cadeira 32 que era ocupada pelo jornalista João Batista Machado.

O corpo de Geraldo Melo será velado a partir das 10h no Cemitério Morada da Paz. O sepultamento está marcado para às 16h.

Nota do Blog: tinha muito respeito por Geraldo e era um dos políticos que mais gostava de entrevistar. Ele sempre comentava nossas postagens no WhatasApp. Era uma mente brilhante. Desejo a família muita força neste momento.

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Ex-governador está em estado grave e passando por cuidados paliativos

Blog Flávio Marinho

O ex-governador Geraldo Melo encontra-se em grave estado de saúde, recebendo cuidados paliativos junto aos seus familiares em sua residência, em Natal. Em 2020, Melo, hoje com 85 anos, foi diagnosticado com câncer na cabeça, doença que se transformou em metástase, atingindo inclusive o pulmão.

Na época em que a enfermidade foi diagnosticada, o ex-governador e ex-senador do Rio Grande do Norte passou por uma bateria de exames no Hospital Sírio-Libanês.

Ao retornar para Natal, ele chegou ainda a se internar no Hospital São Lucas.

O estado clínico do político potiguar, que é considerado um dos mais notáveis oradores do estado, é extremamente delicado, diante de um quadro de saúde complicado.

Geraldo Melo tem 85 anos e foi governador do Rio Grande do Norte (entre os anos de 1987 e 1991) e senador (entre 1995 e 2003).

No início de novembro de 2021, foi eleito novo imortal da Academia Norte-riograndense de Letras (ANL), para a cadeira número 32.

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Ex-deputado revela bastidores de um rompimento político

Em um artigo intitulado “Caminhos da Política” o ex-deputado federal Laíre Rosado revelou os bastidores do histórico rompimento de seu grupo político com a família Alves, encerrando uma parceria que na época já durava duas décadas.

Laíre compara a frieza com que Garibaldi Alves Filho (MDB) descartou o primo Henrique Alves (MDB) com a experiência que ele viveu 16 anos atrás.

Vale a apena a leitura do texto publicado em O Mossoroense. Segue na íntegra:

CAMINHOS DA POLÍTICA

O ex-senador Garibaldi Alves afirmou que rompeu política e familiarmente com o ex-deputado Henrique Alves. Quando do rompimento de Carlos Augusto com os tios, Dix-huit declarou que, em política, o primeiro que apodrece é o sangue. Na aliança política entre familiares o vínculo se mantém enquanto atende ao interesse de todos.

Em 2006, Garibaldi nos fez passar por vexame semelhante ao que está expondo Henrique. Acreditava que o apoio de Rosalba Ciarlini era fundamenta para sua eleição ao Senado. Foi assim que, pelo telefone, marcou encontro comigo e com Sandra, em nosso apartamento na capital do estado, no cruzamento das ruas Antônio Basílio com Rui Barbosa.

Uma visita do grande líder Garibaldi deveria ser motivo de alegria, mas não foi o que aconteceu. Depois dos cumprimentos iniciais, sem arrodeio, disse que estava precisando do apoio da ex-prefeita de Mossoró e avisava que eu e Sandra, então deputada federal, deveríamos buscar outro partido, deixando o PMDB, partido a que estávamos filiados há vários anos. De maneira enfática, repetiu que não teríamos mais espaço para disputar novas eleições filiados ao partido onde tivemos grandes vitórias.

Ponderei que poderíamos conviver com Rosalba em um mesmo partido. Não havia necessidade de cancelamento de nossa filiação ao PMDB, partido que amávamos e onde nos sentíamos confortáveis. Pedi somente que, caso ele concordasse, queria que o anúncio dessa nova composição fosse feito por nosso intermédio, para evitar uma reação maior dos correligionários. Fiquei surpreso com a reação de Garibaldi, afirmando não havíamos entendido sua decisão e que tínhamos que sair do PMDB. E completou, quanta ironia meu Deus, que entenderia qualquer posição que assumíssemos.

Perguntei sobre o diretório municipal do PMDB em Mossoró e ele respondeu que esse assunto não era mais de minha responsabilidade. Perguntei ainda se Rosalba assinaria ficha de filiação partidária e, mais uma vez, ele não me respondeu. Sempre fui muito tranquilo em minhas reações emocionais, mas não suportava a decepção profunda que tomou conta de Sandra

Não procurei o deputado Henrique Alves acreditando que, mesmo se não concordasse com Garibaldi, não o enfrentaria, quando a justificativa era sua eleição ao Senado. Procuramos Geraldo Melo, além de correligionário, nosso amigo, com provas de solidariedade desde o tempo de Vingt Rosado. Contamos da visita de Garibaldi e ele demonstrou perplexidade, sem querer acreditar no que estava ouvindo. Perguntou se nós concordaríamos em um novo encontro, dessa vez com a sua presença. Geraldo seria candidato ao Senado nessas eleições e tinha interesse em manter unido a base de apoio. Viajei até Brasília e, no apartamento de Sandra, conversamos novamente com Garibaldi, com a participação de Geraldo Melo.

Sandra deixou um muito claro a Garibaldi que estávamos atendendo a uma sugestão de Geraldo, mas não acreditava que Garibaldi reconsiderasse sua decisão de não nos querer no PMDB. Em poucos minutos, diante da frieza e Garibaldi, Geraldo foi acometido de uma crise de enxaqueca que o obrigou a usar medicamentos para concluir o diálogo.

Não havendo mais nada a acrescentar, Garibaldi despediu-se de mim e de Sandra e convidou Geraldo para descerem juntos no elevador, para analisar algum detalhe da conversa, disse ele. Geraldo lhe respondeu que, diante das colocações que havia escutado, não havia mais espaço para nenhuma conversa.

Foi então que Sandra, olhando para os dois, disse “Geraldo, hoje, nós somos os traídos, mas amanhã você é quem será enganado por Garibaldi. Há indícios seguros de que ele já fechou com a candidatura de Rosalba Ciarlini ao Senado.” Ao que parece, Geraldo imaginou essa hipótese inteiramente impossível, mas foi o que aconteceu.

Poucos dias depois de Garibaldi formalizar o apoio a Rosalba como candidata ao Senado, encontramo-nos com Geraldo que foi se dirigindo a Sandra e afirmando, “amiga, você tinha toa razão. E eu não quis acreditar que isso pudesse acontecer”.

No final, Sandra foi reeleita deputada federal. Rosalba foi eleita senadora, com o apoio de Garibaldi. Geraldo não conseguiu voltar ao Senado e o próprio Garibaldi foi derrotado por Wilma de Faria, eleita governadora do estado. Passado o período eleitoral, Garibaldi chegou a reconhecer que tinha cometido um erro político ao trocar o apoio de Sandra e Laire por Rosalba e Carlos Augusto. Não somente por conta de votos, mas pelo desequilíbrio que isso provocou em Mossoró e Região Oeste.

Quem sabe, no futuro Garibaldi Alves volte a admitir ter incorrido em outro erro político, desta vez mais grave que o primeiro. Afinal de contas, como ele mesmo declarou, é um rompimento familiar e político.

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Ex-governador é eleito para a Academia de Letras do RN

O ex-governador Geraldo Melo foi eleito para a Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANL). Ele derrotou o escritor mossoroense Davi Leite por 26 x 10.

Geraldo Melo vai ocupar a cadeira 32, que era do jornalista João Batista Machado, falecido este ano, que tem como patrono Francisco Fausto.

O ex-governador é autor do romance “Luzes e Sombras do Casarão” que aborda os costumes do passado da cidade Campo Grande, cidade onde ele nasceu.

A obra foi escrita durante o período de isolamento provocado pela pandemia.

Geraldo tem 86 anos e foi vice-governador, governador e senador pelo Rio Grande do Norte.

É considerado um dos maiores oradores que a política do potiguar já produziu.

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Ex-senador compara convenção do MDB a ato fúnebre

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As declarações da presidente Izabel Montenegro (MDB) – ver AQUI – ao Blog do Barreto sobre a decadência do MDB no Rio Grande do Norte não estão isoladas.

Aluizista histórico, o ex-senador e ex-governador Geraldo Melo (PSDB), disse nas redes sociais que a última convenção do MDB, que conduziu o deputado federal Walter Alves ao comando do partido no dia 22, foram “as exéquias* do partido do aluizismo”.

É preciso lembrar que embora tenha passado boa parte de sua vida pública no PSDB, Geraldo Melo é um aliado de longa data da família Alves. Com endosso de Aluízio foi vice-governador, governador e senador. Há uma relação histórica com o clã.

Confira o texto completo:

MDB SEM ALUIZISMO, SEM A COR VERDE E SEM OS BACURAUS

Semana passada, sob o comando do seu novo Presidente, deputado Walter Alves, o MDB do Rio Grande do Norte decidiu encerrar um capítulo da sua vida para iniciar um novo.

A discreta convenção, meio parecida com um ato público e meio parecida com uma convenção cartorial, foi o momento e a forma escolhidos para realizar as exéquias do partido do aluizismo, dos bacuraus, da cor verde. Tudo sepultado naquela manhã.

Esse momento estava sendo anunciado e preparado sem segredos, desde meses atrás, quando o Deputado Walter Alves tornou pública a sua decisão de deixar o partido se o seu primo Henrique Alves reassumisse a posição de comando que sempre teve no PMDB.

Henrique já não pertence ao diretório estadual do partido e muito menos à Comissão Executiva que efetivamente o dirige. É agora apenas um filiado, como qualquer outro.

De certo modo, o próprio Garibaldi está excluído.

Como pai do Presidente ele está incluído, claro. Solidário. Mas, como líder político, não está. Não pode estar sendo um dos comandantes de uma linha partidária que nunca foi a sua e que agora, na velhice, não pode ter passado a ser.

O MDB que nasceu é, portanto, um novo partido com o tamanho que lhe é dado pelo seu Presidente.

Tem um longo itinerário a percorrer, se quiser voltar a ter, no Estado, o tamanho e peso que um dia teve.

*Exéquias são cerimônias ou honras fúnebres.

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Ex-senador rebate acusações

Geraldo rebate denuncias (Foto: Web)

O Ex-senador Geraldo Melo (PSDB) reagiu as notícias sobre sua relação com os trabalhadores e atuação como empresário no passado trazidas como repercussão da escolha de seu filho, Geraldo Melo Filho, para comandar o Instituto Nacional de Colonização e Reforça Agrária (INCRA).

Embora o Blog não tenha noticiado abre espaço para a defesa do ex-senador.

INDIGNADO – com a forma irresponsável como certas pessoas e organizações que não têm o que dizer contra o novo Presidente do INCRA, o acusam do enorme pecado de ser meu filho. E fazem de mim um retrato que não é o meu retrato.

Li, estarrecido, que o pai de Geraldo Melo Filho é um usineiro proprietário de 17.000 hectares de terras ao redor de Natal, inimigo histórico dos trabalhadores rurais e tem com eles uma enorme dívida trabalhista.

Resposta 1 – A empresa de que fui proprietário, com sede em Ceará-Mirim, foi vendida, conforme contrato assinado no dia 23 de março de 2009, há mais de 10 anos, portanto. Quer dizer: não tenho as terras que dizem me pertencer. Não sou obrigado, nem coobrigado, nem devedor solidário, nem nada, em relação às dividas trabalhistas que a empresa tenha, se tiver.

Resposta 2 – Mesmo sendo usineiro na época, eu fui o candidato oficialmente apoiado pelos trabalhadores rurais do Estado, em 1986, quando me elegi governador. O apoio ao meu nome foi comunicado na ocasião à opinião pública em NOTA OFICIAL DA FETARN, que é a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte.

Resposta 3 – Dois ou três meses antes de deixar o governo, tive a alegria de receber os presidentes dos 80 ou 81 sindicatos rurais que existiam no Estado naquela época, juntamente com outros líderes do seu movimento. Foram ao Palácio para declarar que eu, como governador, cumprira todos os compromissos assumidos com os trabalhadores rurais quando era candidato.

Resposta 4 – Um único fato bastaria para mostrar o tipo de relação que sempre tive com os trabalhadores rurais: o meu companheiro de chapa, como candidato a Senador, quando me elegi em 1994, era um trabalhador rural chamado FRANCISCO URBANO, uma das mais importantes lideranças dos trabalhadores rurais brasileiros, que, por muito pouco, não se elegeu.

Resposta 5 – O Presidente do INCRA é Geraldo Melo Filho e não o pai dele. Ele tem a sua forte personalidade, as suas posições claras, os seus pontos de vista nítidos, os seus deveres, as suas responsabilidades. Os compromissos que ele tem com o Brasil são maiores do que os que possa ter como filho, como irmão, como parente e como amigo.

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Ex-senador diz não ser parte de ação contra Zenaide

O ex-senador Geraldo Melo (PSDB) fez contato com o Blog do Barreto para explicar que não é parte na ação que visa cassar o mandato da senadora Zenaide Maia (PROS).

“Preliminarmente, é necessário deixar bem clara uma coisa — não sou autor desse processo de impugnação da Senadora Zenaide. Não sou parte desse processo, sob nenhum formato. Não sou litisconsorte, não sou nada no processo (como em tanta coisa mais nesta vida). O processo é de iniciativa do PSDB. Que tinha o dever de fazer, como entende, por exemplo, a direção nacional do partido”.

Ele explica que em caso de Zenaide ser cassada no TSE é possível que seja realizada uma nova eleição. “Se é assim, por que entender que eu estou dentro desse processo?”, questiona.

No entanto, ele admite que pode ser beneficiado dependendo do entendimento da corte eleitoral numa eventual cassação. “Sei que há uma corrente nacional que, diferentemente, sustenta que, se a campanha foi contaminada com algum crime eleitoral, os votos obtidos estão nulos e, portanto, não podem ser contados. Não sou jurista. Não me meto nessa discussão. Sou apenas um cidadão brasileiro que defendo a legalidade e o respeito ào direito de todos”, avalia.