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Candidata ao Governo define voto ao Senado

O candidato ao Senado pelo Podemos, Geraldo Pinho, recebeu oficialmente o apoio da candidata ao Governo do Estado, Clorisa Linhares (PMB), que trouxe consigo os partidos da sua coligação PMB e Patriota.

O anúncio se deu através de live realizada na sede do Patriotas, com a participação dos presidentes dos partidos, Marcel Vital (Patri) e Viviane Oliveira (PMB), do candidato a vice-governador, Erick Guerra (Patri) e da postulante ao governo, Clorisa (PMB).

“Agradeço a Viviane Oliveira, presidente do PMB no Estado, a Marcel, presidente do Patriota/RN e em especial a Clorisa. O povo do RN tem opção. De um lado um grupo que desgoverna o nosso Estado. Do outro lado, a opção de mudar seis por meia dúzia. Mas a oposição tem opções de verdade. De fazer a tão esperada é necessária mudança verdadeira. Quem é bolsonarista sabe quem é bolsonarista. Nós estamos do lado certo”, disse Geraldo Pinho.

“A nossa união, a Frente da Mudança, vai fazer um governo de renovação. Vamos eleger nossos deputados e o nosso senador Geraldo Pinho. Estamos trazendo bons nomes com experiência que não se vendem eleitoralmente. São homens e mulheres de bem. Não utilizamos recursos públicos. Um homem íntegro, direito, de direita, seja bem-vindo, meu amigo. Você tem serviço prestado ao povo já anteriormente sem interesse político nenhum. Sempre nos ajudou também na educação. Você tem o meu apoio, o meu voto”, disse Clorisa.

“Nossos valores são inegociáveis! É com muita satisfação que ando ao lado dessa mulher batalhadora, guerreira e, agora, se une a nós Geraldo Pinho. Quem conhece a nossa história sabe que vamos fazer melhor pelo nosso povo”, disse o presente do Patriota/RN, Marcel Vital.

Apesar do apoio, Geraldo Pinho segue endossando a postulação de Styvenson Valentim (PODE) ao Governo do Rio Grande do Norte.

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Agência Moscow

Foro Entrevista – Geraldo Pinho, candidato ao Senado pelo Podemos

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Análise

Análise: Rogério é massacrado no debate na Band

O debate entre os candidatos ao Senado na Band RN foi fraco no campo das ideias, mas para que gosta de uma boa rinha de políticos foi um prato cheio de insultos e dedos apontados com direito a entrevero nos bastidores entre o ex-ministro Rogério Marinho (PL) e o pesolista Freitas Junior.

O principal alvo dos ataques foi Rogério. Os ataques à ele foram desde as reformas trabalhista e da previdência, passando pelo escândalo do saco preto na Urbana e contratação de servidores fantasmas na Câmara Municipal de Natal.

Rogério ainda apanhou pela grande quantidade de empresários de fora que estão doando para a campanha dele. A iniciativa é vista como um gesto de gratidão pelas reformas que tiraram direitos dos trabalhadores que ajudou a aprovar.

O bolsonarista, que é bem articulado, até tentou se safar na retórica, mas terminou o debate completamente transtornado.

O segundo que mais apanhou foi o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT). Ele foi enquadrado pelos escândalos de sua gestão em Natal como a Operação Cidade Luz e teve o dedo apontado para suas contradições políticas. O pior momento foi quando levou um xeque-mate do deputado federal Rafael Motta (PSB) por ter votado em Bolsonaro em 2018 e por manter o voto em Ciro.

Rafael foi mais estilingue do que vidraça, mas teve que ouvir também por ter votado a favor do impeachment de Dilma, foi acusado de se omitir nos debates das reformas que Rogério articulou e o ex-ministro lembrou da Operação Candeeiro, que atinge o pai do pessebista, o ex-presidente da Assembleia Legislativa Ricardo Motta.

Freitas Junior foi um bom coadjuvante. Cumpriu o papel de franco atirador sem poupar nenhum dos adversários.

O candidato do Podemos Geraldo Pinho foi o mais discreto e passou longe das principais polêmicas.

O melhor do debate foram as regras que permitem que nenhum candidato deixe de perguntar ao adversário e pela firmeza com que a jornalista Anna Ruth Dantas conduziu as situações mais tensas.