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Gestão de crise causada por tomógrafo quebrado do Hospital Tarcísio Maia gera desgaste evitável para Fátima

Quebra de equipamentos acontece em qualquer hospital. A forma como o problema é administrado é que define qual será o tamanho da crise.

Na sexta-feira o tomógrafo do Hospital Regional Tarcísio Maia quebrou às 22h. Um horário inconveniente para lidar com a burocracia. A solução encontrada pela direção foi encaminhar os pacientes para fazer os exames em outras unidades hospitalares do Estado como as de Pau dos Ferros e Natal, acarretando riscos aos pacientes.

O documento oficial circulou na mídia ao longo do sábado gerando indignação nas redes sociais.

A governadora Fátima Bezerra (PT) passou por um desgaste desnecessário porque enquanto a informação antiga se espalhava o problema já estava resolvido há horas. E o melhor: a solução foi tão rápida que nenhum paciente precisou ser deslocado nas poucas horas em que a necessidade de transferir os pacientes esteve em vigor.

Na manhã do sábado, 11, foi firmado um acordo com a Liga Contra o Câncer para fazer os exames de tomografia dos pacientes do Hospital Tarcísio Maia.

Em síntese: um problema resolvido com agilidade acabou tendo um efeito negativo por pura falta de atenção com a mídia.

A versão negativa circulou por horas até que a informação positiva aparecesse. Um desgaste evitável.