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Toffoli suspende ação penal contra ex-Governador Robinson Faria e diz que caso deve voltar a Justiça Estadual

Para Toffoli provas obtidas contra Robinson não devem embasar a ação penal (Foto: Arquivo)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli suspendeu a ação penal contra Robinson Faria. O ex-governador é acusado de corrupção e obstrução da justiça no período em que era Deputado Estadual e presidiu a Assembleia Legislativa do RN (AL/RN).

As informações foram reveladas pelo colunista do O Globo Anselmo Goes na última sexta-feira (25) e ganharam repercussão em blogs e portais de notícia no Rio Grande do Norte.

As acusações contra Robinson Faria são provenientes da operação Dama de Espadas, um dos maiores escândalos de corrupção da política local, que apura um esquema que teria desviado pelo menos R$ 2.440.335,47 da AL/RN a partir de servidores fantasmas. Robinson supostamente seria um dos cabeças da articulação.

De acordo com Toffoli as provas obtidas contra Robinson são nulas e não devem embasar a ação penal. O Ministro definiu que o caso deve voltar à Justiça Estadual, e que permaneça paralisado até o julgamento definitivo por parte do STF

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TCE detecta incompatibilidades nas contas do Governo do RN

O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) identificou incompatibilidades no Relatório de Gestão Fiscal, relativo ao 3º quadrimestre e no Relatório Resumido da Execução Orçamentária, ambos de 2018, e concedeu prazo para que o Governo do Estado apresente explicações ou tome medidas para sanar o problema.

O Governo do Estado terá até o dia 27 de março para resolver as incompatibilidades apresentadas pelos relatórios, segundo decisão do conselheiro Paulo Roberto Chaves Alves, publicada no diário eletrônico do TCE no último dia 19 de março. As falhas foram encontradas durante o trabalho de acompanhamento concomitante da gestão fiscal do Executivo estadual.

Segundo informação técnica da Diretoria de Administração Direta do TCE, “o percentual de despesa com pessoal disposto no referido Demonstrativo é de 23,52%, bem menor, portanto, que o percentual apresentado no último Demonstrativo de Despesa com Pessoal do Poder Executivo referente ao 2º quadrimestre de 2018, que mostrou um percentual de 57,84%”.

A diminuição ocorreu porque o Estado computou cerca de R$ 12 bilhões como receita corrente líquida para efeitos de cálculo da porcentagem de comprometimento com a gastos de pessoal, ao invés de computar o valor de R$ 8 bilhões; a despesa total com pessoal foi registrada como sendo de R$ 2,9 bilhões, ao invés de R$ 5 bilhões; e não foi registrado o montante referente ao pagamento de inativos.

Além disso, há uma divergência nos valores da receita corrente líquida do Estado, referente ao período de janeiro a dezembro de 2018, entre o que foi registrado pelo Executivo e pelos demais poderes da ordem de R$ 3 milhões.