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Médicos da UTI do Hospital Tarcísio Maia paralisam atendimentos a partir do dia 26

Os médicos que prestam serviço para a empresa de Serviço de Assistência Médica e Ambulatorial (SAMA) no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, decidiram nesta quarta-feira (23), em assembleia com o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN), iniciar uma paralisação em decorrência do descumprimento de um acordo pré-processual com o governo do Estado. A paralisação, que começará oficialmente no sábado (26), terá como consequência o esvaziamento de leitos de UTI.

A reclamação pré-processual foi realizada à pedido do Conselho Regional de Medicina do RN (CREMERN) e participam a empresa SAMA, a Cooperativa Médica do RN (COOPMED), Governo do Estado e a Prefeitura de Natal. Desde maio, o governo não vem cumprindo com os pagamentos acordados, que incluem parcelas de maio e junho, já atrasadas. Os médicos alertam que a situação não pode continuar e, por isso, optaram por esta ação.

Durante a assembleia, os profissionais de saúde discutiram a gravidade do cenário atual, que não só afeta a remuneração, mas também a qualidade do atendimento prestado aos pacientes. A assembleia também definiu que, se até sábado ainda houver pacientes na UTI e a situação não for resolvida, eles serão transferidos para outras unidades via sistema REGULA.

A paralisação promete impactar diretamente o atendimento no maior hospital da região, especialmente nas unidades de terapia intensiva (UTI’s), onde o cuidado é crítico. O sindicato esperam que essa medida leve o governo a tomar providências imediatas para regularizar os pagamentos e garantir a continuidade do atendimento.

O sindicato irá acionar as autoridades interessadas nova assembleia será realizada na próxima sexta-feira (25) para que sejam discutidas as estratégias no movimento.

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Sem diálogo, médicos decidem paralisar atendimento nos ambulatórios de Mossoró a partir de hoje

Médicos que atuam nos ambulatórios de Mossoró iniciaram na manhã de hoje (25) greve em função da falta de valorização salarial no município, por melhoria nas condições laborais, e garantia de uma carga horária digna de trabalho.

A categoria reivindica uma recomposição salarial através da alteração do plano de cargos e carreira da saúde, estabelecendo um piso salarial de três salários mínimos (R$ 4.200) para jornadas de 20 horas, além de uma gratificação para atendimentos ambulatoriais. Os médicos também buscam a parametrização dos atendimentos, visando melhorar a organização e a eficiência dos serviços prestados.

O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN), que representa a categoria, divulgou nota destacando que a falta de diálogo e intransigência da gestão municipal em iniciar uma negociação  é um dos fatores determinantes para a paralisação.

Confira na íntegra a nota do SINMED

O SINMED-RN informa que, diante da negativa por parte da Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró, para iniciar rodada de negociações sobre a necessidade de efetivação de melhorias sobre os salários dos servidores médicos municipais, faz-se necessário a deflagração de movimento indicativo de GREVE, a partir de amanhã, quarta-feira, 25/09.

Destacamos que o SINMED está ciente dos impedimentos do período de defeso eleitoral, de forma que foi solicitado à Secretária tão somente que fossem iniciadas as negociações a fim de chegar-se a um consenso e, no ano de 2025, pudesse ser encaminhado o necessário e urgente projeto de lei de recomposição salarial para os médicos, mas a resposta da Pasta de Governo foi negativa e intransigente.

O SINMED destaca o compromisso e respeito às leis, lembrando que a plena harmonização da vedação da lei eleitoral com a revisão salarial geral está prevista, inclusive, pela nossa Constituição Federal, (art. 37, X) de forma que seria possível, neste momento, até mesmo a possibilidade de revisão salarial segundo o índice oficial de inflação.
Desta forma, o SINMED observa-se e ressalta que a revisão geral limitada a recompor o poder aquisitivo e concedida dentro do prazo de defeso eleitoral é perfeitamente possível, sendo vedada tão somente aquela que exceda a inflação do período, não servindo tal resposta da Secretaria Municipal de Saúde como lastro à negativa de receber os médicos para iniciar conversas e negociações para o futuro próximo.
Diante do lamentável posicionamento da titulara da pasta, não resta outra saída, a não ser iniciarmos o indicativo de greve.

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Sesap se compromete com pagamento de duas faturas atrasadas com médicos do HRTM 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap)  recebeu nesta terça-feira (25) a direção da empresa Serviço de Assistência Médica e Ambulatorial (SAMA), que presta serviços no Hospital Regional Tarcísio Maia. Na oportunidade, a secretaria informou que vai efetuar dentro dos próximos dias o pagamento de duas faturas pendentes do contrato. 

Segundo a SESAP uma das faturas será quitada ainda nesta quarta-feira (26) e a outra assim que o processo for devolvido da avaliação feita pela Procuradoria Geral do Estado. 

De acordo com o  Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN),atualmente já são mais de 6 meses de atraso no repasse dos pagamentos dos médicos. O usual dos contratos com o Estado é que esses atrasos acumulem por, no máximo, 3 meses.

Segundo os médicos, o último pagamento realizado pelo Governo do Estado foi efetivado em janeiro deste ano, mas segundo as normas do contrato, que visa atraso de 90 dias, a parcela de abril já deveria ser quitada até o final do mês de julho.

A categoria aprovou em assembleia greve geral por conta dos atrasos. 

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Médicos clínicos do Tarcísio Maia vão entrar em greve

Blog do Saulo Vale 

O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed RN), realizou no sábado (22), assembleia no formato híbrido com os médicos clínicos do Hospital Regional Tarcísio Maia, que atuam dos setores de pronto-socorro, núcleo de regulação e enfermarias de evolução.

O objetivo do encontro foi discutir a situação dos atrasos salariais, que, segundo a categoria, já somam quase 6 meses.

O usual dos contratos com o Estado é que esses atrasos acumulem por, no máximo, 3 meses.

Pagamento

De acordo com os médicos, o último pagamento realizado pelo Governo do Estado foi efetivado em janeiro deste ano, mas segundo as normas do contrato, que visa atraso de 90 dias, a parcela de abril já deveria ser quitada até o final do mês de julho.

Em votação, a categoria decidiu, por unanimidade, pela paralisação a partir do dia 1º de agosto, caso o pagamento referente aos meses de fevereiro, março e abril não sejam quitados até o dia 30 de julho, tornando a situação considerada regular para a prestação do serviço.