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A greve dos professores de Mossoró e RN é justa! Falta os de Natal

A greve dos professores de Mossoró e do Rio Grande do Norte é justa. Mais que isso é um direito de qualquer categoria que se ver impedida de ter um direito atendido.

Pagar um piso nacional dos professores é uma obrigação de qualquer gestor. Negociar é um dever político.

A governadora Fátima Bezerra (PT) vinha negociando o pagamento do reajuste de 14,95% dos professores, mas a proposta de parcelar em duas vezes não agradou e a categoria aprovou um indicativo de greve para o dia 27.

Se os professores do Estado têm razão em estar em greve com negociação permanente e proposta, imagina os de Mossoró onde o prefeito Allyson Bezerra (SD) vinha se recusando a negociar ao ignorar os pedidos de audiência e sua equipe só se reuniu com o sindicato após um indicativo de greve?

Até agora o prefeito não apresentou nenhuma proposta e o pior: tenta jogar a sociedade contra os professores da Rede Municipal de Ensino.

Uma péssima ideia, diga-se de passagem.

Pior é em Natal onde o prefeito Álvaro Dias (Republicanos) ignora o piso desde 2020 e a categoria não tem forças para entrar em greve.

Os professores de Natal têm ainda mais razão para cruzar os braços.

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Presidente do Sindiserpum rebate prefeito: “não respondeu aos ofícios”

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) Eliete Vieira entrou em contato com o Blog do Barreto para comentar as declarações do prefeito Allyson Bezerra (SD) ao Foro de Moscow desta sexta-feira (saiba mais AQUI).

Ele alega que sempre houve diálogo. A sindicalista alega que não houve. “Nós protocolamos os pedidos de audiência e o prefeito não respondeu aos ofícios. O diálogo é institucional”, ponderou.

A presidente do Sindiserpum relata  que pediu audiência nos dias 21 de dezembro e 31 de janeiro. No dia 1º de fevereiro em um encontro casual conversou com a secretária de educação Hubeônia Alencar em que ficou acertada uma reunião, mas como não chegou nenhum documento a greve foi aprovada. Somente após a greve ser marcada para começar no dia 23 de fevereiro, ocorreu uma audiência sem apresentação de proposta.

Eliete também gravou um vídeo em que acusa o prefeito de querer fugir da responsabilidade pela greve dos professores pelo descumprimento do reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. “Não é justo que o prefeito tire a responsabilidade que é dele, exclusivamente dele, pela deflagração da greve”, declarou.

Confira o vídeo:

https://twitter.com/Barreto269/status/1626925044294201351

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Prefeito garante ter diálogo com professores

O prefeito Allyson Bezerra (SD) em entrevista ao Foro de Moscow se defendeu das acusações do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) de que não estaria existindo diálogo.

Segundo ele, a conversa com a presidente da entidade Eliete Vieira é permanente. “Da minha parte sempre houve diálogo com o sindicato. Não é o caso porque eu não divulgo prints. Eu tenho um convívio com Elite, Eliete me liga, eu respondo mensagens… esse nível de diálogo nós temos”, declarou.

Ele disse que mesmo não sendo formalizado, existia um compromisso de receber a categoria ainda este mês para discutir o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. “O que faltou, talvez, foi um papel. A nossa secretária Hubeônia se comprometeu que na segunda semana das aulas receberia o sindicato para negocia”, declarou.

No entanto, a categoria tem uma outra imagem da gestão e decidiu aprovar uma greve que começa no próximo dia 23. “Da nossa parte está todo mundo desarmado”, disse. “Lamento que a greve tenha sido já deflagrada enquanto a gente está em processo de diálogo e negociação”, complementou.

O prefeito declarou que ocorrerão duas audiências nos próximos dias. A primeira com envolvendo a Secretaria Municipal de Educação e a equipe econômica e uma segunda com a presença dele. “Vou aguardar toda a nossa equipe se manifestar e irei receber o sindicato”, declarou.

Ele propôs a manutenção das aulas com a continuidade das negociações.

Confira o vídeo:

https://twitter.com/Barreto269/status/1626655446596522005

Assista o programa na íntegra:

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Vereadores reagem a falta de diálogo que resultou em greve dos professores

Os vereadores Marleide Cunha (PT) e Tony Fernandes (SD) usaram as redes sociais para reclamar da falta de diálogo do prefeito Allyson Bezerra (SD) com os professores.

A categoria tem direito a reajuste de 14,95%, conforme novo valor do Piso Nacional do Magistério.

Marleide, que é também professora da rede municipal, disse que a greve resulta da falta de diálogo. “Entramos em greve porque o prefeito e a Secretária da Educação de Mossoró não querem nos ouvir, não apresentam proposta do reajuste do piso e estão nas redes sociais inventando uma educação que não existe, que faz parecer que não há problema algum nas escolas municipais”, escreveu. “Os problemas estão se acumulando cada vez mais, seja na infraestrutura ou com os equipamentos, e isso está deixando as mães e pais revoltados, assim como os professores indignados e muitas crianças sem assistência”, complementou.

Tony Fernandes, que será líder da oposição a partir de abril lembrou da peça de marketing que o prefeito está fazendo com a educação. “Não há como falar em ‘Mossoró Educação’ sem ter anunciado sequer a data para pagar o reajuste salarial dos professores. Atualmente, tanto o município quanto o governo do Estado estão obrigados legalmente a realizar o reajuste de 15%. Vamos lutar até o fim!”, avisou.

A greve dos professores começa no dia 23 de fevereiro.

 

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Prefeitura diz respeitar greve dos professores, garante existir diálogo e lamenta falta de reconhecimento do Sindiserpum

Por meio de nota oficial a Prefeitura de Mossoró se posicionou a respeito da greve aprovada hoje pelos professores da rede municipal de ensino sob a alegação de falta de diálogo na aplicação do reajuste de 14,95% no valor do Piso Nacional do Magistério.

A greve está marcada para o dia 23 de fevereiro.

Confira a nota:

NOTA OFICIAL

 

A Prefeitura de Mossoró respeita a decisão do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), mas lamenta a forma que o Sindicato não reconhece os inegáveis avanços conquistados para a educação de Mossoró ao longo dos últimos dois anos.

Como principal avanço, citamos: o maior investimento na educação municipal, totalizando R$ 147 milhões de recursos próprios em 2022; Reajuste salarial para os professores de 33,67%, concedido ano passado e ainda em fase de pagamento; e melhores condições de trabalho nas escolas e creches do município através de entrega de novos equipamentos, climatização das 95 unidades de ensino em andamento e reforma e revitalização dos prédios. Todas essas ações e investimentos estão contemplados no Programa Mossoró Cidade Educação.

Em respeito e trabalho pelo servidor público, destacamos as mais de mil progressões concedidas pela Prefeitura, que estavam vencidas há mais de 4 anos; pagamento do terço de férias de 2023, efetuado em janeiro deste ano, bem como retomada da liberação para capacitação dos servidores.

Reforçamos que mantemos o diálogo com todos os servidores públicos. Reiteramos que o diálogo deve ser feito e pra isso colocamos a Secretaria de Educação, Administração, Finanças, Orçamento e Planejamento e Controladoria, à inteira disposição do Sindicato para o diálogo objetivo de todas as pautas.

Mossoró-RN, 13 de fevereiro de 2023

Secretaria Municipal de Comunicação

Prefeitura Municipal de Mossoró

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“Cidade da educação”? Professores aprovam greve e culpam prefeito por falta de diálogo

Os professores da Rede Municipal de ensino aprovaram por unanimidade greve da categoria na manhã desta segunda-feira, dia 13.

Os professores querem o cumprimento do reajuste de14,95% no valor do Piso Nacional do Magistério, anunciado pelo Ministério da Educação no final de janeiro.

Um dos pontos que mais irrita a categoria é a falta de diálogo do prefeito Allyson Bezerra (SD), que tem alardeado que fazendo Mossoró a “Cidade da Educação”, mas tem ignorado a categoria. “É no mínimo uma falta de respeito para com os professores este silêncio do prefeito em agendar uma audiência para discutir as pautas apresentadas. Já faz mais de 40 dias que o ofício foi protocolado e até agora nenhuma sinalização. Isso não é aceitável e empurrou a categoria pela deflagração da greve”. Comenta a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Eliete Vieira.

Após o final da assembleia os professores foram a porta do Palácio da Resistência protestar.

A greve começa na quinta-feira, dia 23, logo após o carnaval.

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Rosalba x Servidores