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Guarda denuncia transferência para área em condições insalubres na Cobal. Prefeitura nega, apesar das imagens

A guarda municipal Dorgineide da Silva está denunciando perseguição por parte do comando da Guarda Civil Municipal. Ela foi removida do Pelotão Maria da Penha para um alojamento em condições insalubres na Cobal.

Dorgineide alega ser alvo de perseguições por causa da luta que a categoria move com a gestão municipal que descumpriu acordos firmados com a categoria e vem sendo alvo de protestos.

Ela é a única mulher deslocada para a Cobal e denuncia estar num espaço que é um vão em condições precárias para os guardas. “É uma pocilga!”. “Não tem condições de uma mulher usar esse banheiro”, frisou.

A guarda disse que ao dar expediente ontem gravou vídeos e fez fotos que ilustram essa matéria.

Dorgineide disse que é guarda há dez anos e estava no Pelotão Maria da Penha desde 2020. Ela alega a perseguição para justifica a transferência. “Sou uma das guardas municipais mais antigas e quando esse comandante entrou agora e ele não gosta de mim por causa desse embate e ele resolveu me punir para o movimento acabar me tirando do Pelotão Maria da Penha”, frisa.

O Blog do Barreto fez contato com a assessoria de comunicação do município que negou a situação, apesar das imagens.

Dorgineide rebate: “Meu plantão foi ontem e tenho registro do meu cadastro. Fiz um vasto conteúdo entre fotos e vídeos. Eu estava in loco!”.

O presidente do Sindicato dos Guardas Municipais do Rio Grande do Norte (Sindguardas-RN), Héber Monteiro, disse ao Blog do Barreto que a transferência de Dorgineide e de outros guardas coincide com as manifestações contra o prefeito Allyson Bezerra (União) na abertura da Ficro em outubro. O episódio ficou conhecido pela forma irônica com que o prefeito reagiu com pulos como se estivesse comemorando um gol.

A categoria reivindica o adicional de risco de vida e reajuste de 16%. “Além de retirar as propostas ele fez essas remoções de quem participou dos protestos ou fez críticas”, afirmou.

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Associar crise entre prefeito e guardas a atentado é leviandade

Alguns setores da base do prefeito Allyson Bezerra (União) estão, ainda que de forma sutil, associando a crise que o alcaide enfrenta com os guardas civis municipais ao atentado sofrido na madrugada da última quarta-feira pelo chefe da Guarda Civil Municipal Thiago Fernandes.

O carro que ele usa para prestar serviços ao município foi alvejado com sete disparos no bairro Sumaré, em Mossoró.

Um dia antes, os guardas haviam feito uma assembleia na área externa do Palácio da Resistência e gravado um vídeo em que chamam o prefeito de “mentiroso”.

Dias antes, no Cortejo da Liberdade, no feriado do 30 de setembro, eles também fizeram um protesto duro contra o prefeito.

Mas daí a dar tiros no carro no comandante da Guarda Municipal seria uma burrice sem tamanho do ponto de vista político que só serviria para enfraquecer o movimento que busca a restruturação da carreira dos guardas.

Não faz sentido político, mas é melhor deixar a Polícia Civil fazer o trabalho dela e qualquer insinuação é pura leviandade politiqueira.

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Câmara costura pacificação entre Guarda Civil e Prefeitura

A Guarda Civil de Mossoró se comprometeu em distensionar a relação com a Prefeitura, enquanto a Câmara Municipal intermedeia a retomada de diálogo entre as partes. Essa trégua foi encaminhada em audiência entre comissão da categoria e vereadores, na manhã desta terça-feira (10), na sede do Poder Legislativo.

A reunião ocorreu após manifestação de guardas municipais no Palácio da Resistência (sede do Executivo), de onde saíram em passeata ate a Câmara, em frente da qual também fizeram ato público.

Eles protestaram contra a decisão da Justiça, que ontem acatou pedido do Município e suspendeu a paralisação da categoria, que reivindica recomposição salarial e aumento do adicional de risco de vida.

A pedido dos guardas civis, a Câmara recebeu diretores do Sindicato dos Guardas Municipais do Estado (Sindguardas/RN), com a presença do presidente da Casa, Lawremce Amorim, os líderes das bancadas da oposição e da situação, respectivamente, vereadores Tony Fernandes (Solidariedade) e Genilson Alves (Pros).

Também participaram da reunião os vereadores Ozaniel Mesquita (União Brasil), Francisco Carlos (Avante), Marleide Cunha (PT), Isaac da Casca (MDB) e Omar Nogueira (Patriotas).

Sem tensão e com diálogo

Lawrence Amorim propôs reduzir a tensão e a retomada do diálogo entre Prefeitura e Guarda Civil. “Acredito que podemos avançar nesse sentido, porque a decisão judicial não trata sobre o mérito das reivindicações, mas sobre a paralisação. Portanto, peço calma para que se possa tentar reabrir o diálogo”, disse o vereador.

Tony Fernandes e Genilson Alves foram de acordo. “Precisamos reconstruir o canal de diálogo, reabrir negociação. A Guarda não quer radicalismo, não quer paralisação”, disse o oposicionista. “Precisamos distensionar (a relação). Vamos procurar o Executivo para construir esse caminho e daremos retorno até amanhã”, assegurou o governista.

Diretor do Sindguardas, Heber Monteiro, por fim, firmou o acordo. “Concordamos em dar um tempo para que haja uma reunião. Vamos dar mais esse voto de confiança, a Câmara agora se somando ainda mais. A gente distensiona e aguarda a categoria ser chamada para conversar com a Prefeitura”, comprometeu-se.

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Vereador propõe direcionamento de emendas para pagar diárias de guardas municipais

O vereador Lucas das Malhas (MDB) protocolou um projeto, de número 33/2023, na sessão ordinária de hoje, 21, para permitir que os vereadores destinem as emendas impositivas para a guarda municipal. A ideia, de acordo com o vereador, é que através das emendas possa se financiar as diárias operacionais da categoria.

Lucas defendeu o projeto e destacou a atuação dos guardas municipais durante o momento de crise na segurança pública. “Os profissionais atuaram firmemente neste momento de crise na segurança pública que estamos vivenciando em todo o estado. Garantiram a segurança e a continuidade de serviços públicos em Mossoró. É merecido que possamos enviar as emendas impositivas para garantir as diárias operacionais dos guardas”.

Pelo projeto, as emendas impositivas também poderiam ser utilizadas para garantir a manutenção dos veículos utilizados pela guarda municipal e aquisição de equipamentos. O projeto segue agora para tramitação na Câmara Municipal de Mossoró.

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Guarda Municipal está sem atender ocorrência envolvendo animais por falta de equipamentos de captura e manuseio

A Guarda Municipal de Mossoró não está atendendo ocorrências envolvendo animais por falta de equipamentos de captura e manuseio.

A denúncia é da presidente da Comissão de Defesa dos Animais Monaliza Trigueiro.

Ela conta que um ofício de julho do ano passado pedindo informações sobre o serviço ainda não foi respondido. “A Comissão de Defesa dos Animais da OAB oficiou o Comandante da GCM, em 21/11/2022 para informar quais equipamentos possuíam e até o presente momento, não obtivemos resposta”, afirmou.

A Guarda Municipal de Mossoró vem passando por uma série de cortes, inclusive suspendendo a patrulha rural e reduzindo a quantidade de veículos nas rondas pela cidade.

O Blog do Barreto contatou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró e aguarda um posicionamento.

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Guardas municipais estão insatisfeitos com a gestão de Allyson

O prefeito Allyson Bezerra (SD) pode enfrentar turbulências nos próximos dias por causa da insatisfação dos guardas municipais de Mossoró que estão insatisfeitos com as condições e trabalho.

A categoria vai se reunir amanhã para uma assembleia para deliberar uma pauta de reivindicações e organizar uma manifestação contra a gestão.

Os guardas querem mudanças nas escalas, diárias e rotas.

A gestão municipal fez cortes no uso de combustíveis que suspendeu o patrulhamento na Zona Rural. As viaturas estão usando apenas 15 litros por dia, o auxílio fardamento não foi pago em 2022, cortaram as diárias do PAM do Bom Jardim e somente dois guardas estão trabalhando por viatura.

Some-se a isso fato de o salário-base da categoria se encontrar abaixo do salário mínimo e a luta da categoria pelo aumento do risco de vida para 100%.

Para amanhã está prevista uma assembleia, às 8h, em que vai ser discutido estes problemas. Não haverá deliberação sobre greve, por enquanto.

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Processo para o porte de arma de fogo da Guarda Municipal avança e chega à última fase

Porte de arma institucional para Guarda de Mossoró está próximo de ser concretizado (Foto: Célio Duarte)

Na tarde de ontem (24), foi assinado o Termo de Cooperação Técnica e Plano de Trabalho, que regulamenta o porte institucional de arma de fogo da Guarda Municipal, avançando o processo para o curso de tiro (última fase). O documento foi assinado pelo prefeito Allyson Bezerra na sede da Superintendência da Polícia Federal em Natal/RN.

O porte institucional era um sonho da categoria, que aguardava o momento há mais de nove anos. O processo para o porte foi iniciado em fevereiro deste ano, passando por uma série de etapas e agora alcançando a última fase. O chefe do Poder Executivo, Allyson Bezerra, destaca a importância do equipamento para a segurança da cidade.

“Nós reconhecemos o papel importante da Guarda Municipal para a população mossoroense e os bens públicos, num trabalho complementar à própria segurança pública, que precisa sempre de reforço à vida do cidadão”, comentou o prefeito. Allyson ainda lembrou que no início da gestão foi realizada uma renovação da frota de veículos da Guarda Municipal. “Hoje temos uma frota nova, mais equipada. Já distribuímos novos fardamentos, mas nós queremos que toda a Guarda Municipal tenha um fardamento completo e isso soma com o porte institucional”, disse.

Guarda Municipal há nove anos, Diogo Jales relatou a representatividade do porte institucional para a categoria. “É um momento ímpar. Representando toda a categoria agradeço por esse momento. São quase 300 guerreiros trabalhando dia a dia, lutando pelo porte institucional. Muito agradecido por essa conquista que antes era um sonho e agora vira realidade”, enfatizou.

Titular da pasta, Cledinilson Morais diz que a assinatura do termo é mais um passo dado para armar a Guarda. “O porte vem para auxiliar esses guerreiros no trabalho ostensivo que vem sendo desenvolvido na cidade. Vamos trabalhar para levar mais segurança para a cidade”, afirmou.

Estiveram na celebração da assinatura do termo Cledinilson Morais, secretário de Segurança; Bruno Martins, secretário de Comunicação; Luís Carlos, superintendente regional da Polícia Federal e o vereador Tony Fernandes, representando a Câmara Municipal de Mossoró.

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Prefeitura de Mossoró destina apenas R$ 4 mil para armamento da Guarda Municipal

O Orçamento Geral do Município (OGM) destina apenas R$ 4 mil para armamento da Guarda Municipal no ano de 2019. A informação causou estranheza entre os servidores da corporação.

O projeto de armar pelo menos uma parte dos guardas municipais é antigo e remonta ao início desta década. A ideia é praticamente um consenso retórico entre a classe política mossoroense, mas tem esbarrado em uma série de questões burocráticas.

Em 11 de setembro do ano passado, a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) durante a posse dos novos inspetores reafirmou o compromisso em armar os guardas em 2019.

No entanto, o orçamento para isso pegou todos de surpresa.

Nota do Blog: ontem fizemos contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Mossoró e assim que tivermos uma posição publicaremos no Blog.

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Uma questão em aberto sobre incidente no Portal do Saber: onde estavam os guardas municipais?

Portal do Saber é alvo de vândalos (Foto: Adriana Mendes/TV Terra do Sal)

A Prefeitura de Mossoró reagiu rápido ao incêndio criminoso do Portal do Saber. A chefe do executivo municipal Rosalba Ciarlini (PP) foi ao local do incidente e avisou que registrou Boletim de Ocorrência e solicitou perícia técnica.

Ela também anunciou que vai recuperar o espaço.

Tudo ok? A reposta é não.

A questão é simples: onde estavam os guardas municipais cuja função principal é proteger o patrimônio da Prefeitura de Mossoró?

Essa é uma explicação que a prefeita não deu nem foi provocada a dar.

Então este operário da informação lança o questionamento: por que a Prefeitura de Mossoró deixou um equipamento como o Portal do Saber em situação tão vulnerável? Faltam guardas? Se não faltam guardas por que eles não estavam lá?

Certamente a prefeita não dará qualquer resposta porque seu perfil não é o de dar muita satisfação a jornalista nem a sociedade.

Não se trata de levantar polêmica, mas observar em que pé está a organização da administração municipal. Ter uma Guarda Municipal sem um sistema de proteção ao patrimônio público é um indício de que o órgão é usado apenas para pirotecnia politiqueira.

Abaixo deixo uma nota enviada pelo dirigente do SINDGUARDAS/RN Héber Monteiro após comentário nosso a respeito do assunto no Meio-Dia Mossoró da 95 FM. O texto explica muito bem que a origem do problema está no reduzido efetivo da categoria.

Boa tarde, meu amigo.

Quero inicialmente renovar nossa estima a você que sempre esteve ao lado dos GCMs em nossas lutas aqui em Mossoró.

Fui procurado por muitos colegas GCMs que acompanharam teu programa e nele você apresentou um questionamento sobre o ocorrido no Portal do Saber quanto a responsabilidade da Guarda na proteção daquele local.

Quero responder tua pergunta apresentando alguns dados sobre nossa instituição.

Hoje, somos 300 homens e mulheres em atendimento em postos fixos e 4 viaturas para atendimento a toda cidade. Esse nosso efetivo atende uma cidade com mais ou menos 300 mil habitantes onde nela temos em torno de 45 UBSs,  120 escolas municipais, 3 UPAs, e os demais prédios públicos como Portal do Saber biblioteca, cobal, etc… todos de responsabilidade quanto a segurança e proteção da GCM. Com o número de agentes que temos é impossível ter em todo o aparato municipal a presença fixa de guardas municipais. Diante disso e também pela segurança ser uma pauta importante, principalmente aqui em Mossoró, é que deveria ser dada por nossa prefeita uma atenção maior a pasta. Aumento de viaturas para rondas, regulamentação do porte de armas institucional, investimento em sistemas de segurança (alarmes e câmeras) deveriam estar dentro do planejamento de segurança da administração. Enquanto isso não acontece os guardas municipais de Mossoró seguem fazendo muito dentro do pouco oferecido pela administração.

Esse é um tema que demanda tempo para discussão e eu quis aqui, em poucas palavras, apresentar uma resposta tendo em vista que não espero a justa resposta vir da administração.

Grande abraço e estamos ao dispor.

 

Héber Monteiro

SINDGUARDAS/RN