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O jogo de xadrez entre Governo e Oposição que parou a Assembleia esta semana

Poucas vezes em sua história recente a Assembleia Legislativa ficou uma semana inteira sem realizar sessões plenárias por falta de quórum no plenário.

Esta foi uma exceção.

Por causa do recurso à decisão da Comissão de Finanças e Fiscalização que rejeitou ao projeto que mantém em 20% a alíquota modal de 20% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) oposição e base do governo têm esvaziado o plenário.

Os governistas contam com dez votos e adorariam que pelo menos três votos contrários dessem as caras para vencer a parada, mas temem dar quórum e serem surpreendidos. Já a oposição tem parte da bancada fora de Natal e tem medo de dar quórum e facilitar a vida do governismo.

Neste jogo de estica e puxa, a cautela recomendou aos dois lados a ausência no plenário. O governo tenta uma solução intermediária com alíquota de 19% que não sensibilizou a oposição.

O xadrez está sendo jogado e o tempo é aliado da oposição.

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Nem emenda que reduz ICMS para 19% sensibiliza deputados e Assembleia encerra semana sem realizar sessões por falta de quórum

O líder do governo Francisco do PT apresentou emenda que reduz para 19% a proposta do Governo do Estado para a alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

É uma sinalização para a oposição de que a governadora Fátima Bezerra (PT) aceita ceder em nome da contenção de danos.

Ainda assim, a proposta foi insuficiente para sensibilizar os deputados estaduais. Pelo terceiro dia consecutivo não houve quórum para abrir a sessão no plenário da Assembleia Legislativa.

A semana se encerra sem a realização de uma única sessão. A oposição e governo estão obstruindo a votação em busca da construção de um acordo para aprovação da matéria.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 6 dez 2023 – ICMS: Fátima vai para o tudo ou nada

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Governo se mexe para atrair apoio ao ICMS de 20% e irrita deputada da base que ameaça votar contra

Os bastidores da Assembleia Legislativa estão fervendo com as movimentações do Governo Fátima Bezerra (PT) para aprovar a manutenção da alíquota modal de 20% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Com a chegada do ex-deputado federal Rafael Motta (PSB) na gestão do prefeito do Natal Álvaro Dias (Republicanos), a governadora pretende atrair novos aliados com o Detran, que é da cota do pessebista.

O Detran iria para o deputado estadual Kleber Rodrigues(PSDB), que já é da base, que abriria mão do IPEN para cedê-lo ao deputado Ivanilson Oliveira (União) que passaria a integrar a base e votaria a favor da proposta com a negociação.

O benefício a Kleber incomodou a deputada Eudiane Macedo (PV) que comunicou ao líder do governo Francisco do PT que se Kleber ficar com um cargo de peso como o Detran, ela passa a votar contra a proposta.

Eudiane alega que Kleber não defende o governo na mesma proporção que ela.

Kleber se ausentou dos debates porque fez uma cirurgia na coluna em São Paulo, mas sempre esteve nas contas do governo como voto favorável a manter a alíquota de 20%.

Mais um problema para a governadora administrar.

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Análise

Sinal de líder é de reconhecimento de derrota do Governo na luta para manter o ICMS de 20%

O líder da bancada governista Francisco do PT admitiu negociar com a oposição uma solução intermediária para resolver a questão da alíquota modal de 20% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Em entrevista a 98 FM de Natal, Francisco disse topar sugerir a governadora uma saída intermediária de consenso que pode ser uma alíquota de 19%.

Tem que ser muito ingênuo para não perceber que Francisco falou isso combinado com a governadora Fátima Bezerra (PT).

O petista é muito alinhado a governadora e é conhecido pela disciplina partidária. Logo foi uma jogada de um balão de ensaio para ver a reação dos deputados de oposição e parte dos governistas que resistem a proposta de manter os 20%.

A fala em si já mostra que o governo jogou a toalha e reconhece a derrota na luta para aprovar a proposta. As estimativas apontam para uma queda de R$ 675 milhões no ano que vem.

Se no quadro atual o governo Fátima passou maus bocados em 2023, imagine com esse tombo na arrecadação?

Confira o vídeo com a fala de Francisco:

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Entidades de auditores fiscais defendem manutenção do ICMS de 20% no RN

A Sindicato dos Auditores Fiscais do RN (SINDIFERN) e a Associação dos Auditores Fiscais do Tesouro Estadual do RN (ASFARN) assinaram nota conjunta em que manifestam apoio a manutenção da alíquota modal de 20% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A proposta foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, mas rejeitada na Comissão de Finanças e Fiscalização. Um recurso será levado ao plenário onde a governadora Fátima Bezerra (PT) tem minoria favorável a proposta.

A nota cita o estudo do DIEESE divulgado na semana passada (saiba mais AQUI) que indica perdas de R$ 675 milhões em 2024, caso a alíquota volte a 18% como deseja a oposição. Em 2023 o tributo cresceu 19,47% na arrecadação, mas ainda assim insuficiente para atender as demandas.

“Esse crescimento não é o suficiente para atender todas as demandas dos serviços públicos. Por isso, o DIEESE destaca que a manutenção da alíquota de 20% é fundamental para que o Governo do Estado possa realizar investimentos em educação, saúde, infraestrutura e segurança pública. Sem a manutenção da atual alíquota, corre-se o risco de o Estado reduzir estes investimentos e até ter que revogar incentivos fiscais que apoiam a cadeira produtiva local”, afirma o documento.

Leia a nota na íntegra:

O DILEMA DO ICMS NO RN

O Rio Grande do Norte enfrenta um dilema: manter a atual alíquota do ICMS em 20% ou reduzir para 18% a partir de 2024, indo na contramão dos demais estados brasileiros que estão aumentando seus percentuais. E mais: ainda correndo o risco de perdas significativas de receitas, o que pode comprometer o equilíbrio financeiro do Estado.

Um estudo feito pelo DIEESE aponta previsão de perdas de R$ 675 milhões para o RN, sem a alíquota de 20% do ICMS. Segundo o levantamento, a diminuição de arrecadação traria dificuldades para o cumprimento das metas fiscais previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no próximo ano e frustração de receitas.

O Estado conseguiu aprovar em 2022 o aumento da alíquota para os atuais 20%, para compensar perdas da redução imposta pelo Governo Federal na gestão anterior. Isso garantiu ao Rio Grande do Norte em 2023 (com os números estimados de novembro e dezembro), crescimento da receita de ICMS de 19,47%.

Esse crescimento não é o suficiente para atender todas as demandas dos serviços públicos. Por isso, o DIEESE destaca que a manutenção da alíquota de 20% é fundamental para que o Governo do Estado possa realizar investimentos em educação, saúde, infraestrutura e segurança pública. Sem a manutenção da atual alíquota, corre-se o risco de o Estado reduzir estes investimentos e até ter que revogar incentivos fiscais que apoiam a cadeira produtiva local.

Nesse sentido, o Sindicato dos Auditores Fiscais do RN (SINDIFERN) e a Associação dos Auditores Fiscais do Tesouro Estadual do RN (ASFARN), com base no estudo feito pelo DIEESE e nas projeções já apontadas pelo próprio secretário de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, é favorável à manutenção da atual alíquota, na medida em que é a melhor alternativa necessária para enfrentar as dificuldades financeiras atuais e realizar os investimentos imprescindíveis ao crescimento do Rio Grande do Norte.

 

 

Márcio Medeiros

Presidente do SINDIFERN

 

Celdo Gomes Correia

Presidente ASFARN

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Artigo

Oposição caminha para impor maior derrota legislativa do Governo Fátima

Não se trata de aumento de impostos, mas da manutenção de uma alíquota cujos efeitos já estão internalizados na economia do Estado. Deveria ser um passeio do Governo Fátima Bezerra (PT) como tem acontecido nos outros Estados em relação ao mesmo tema.

Mas aqui a história é diferente.

Por mais que o secretário estadual da fazenda Cadu Xavier tenha demonstrado em números os prejuízos, o impacto nos reajustes dos servidores e tenha avisado que incentivos fiscais vão ser retirados nada mudou.

Derrubar com números o discurso da Fecomércio de que as vendas caíram não emplacou. Muito mostrar que todos os Estados estão aumentando e o Rio Grande do Norte quer apenas manter o atual estágio.

Nem mesmo o apelo dos prefeitos que vão perder arrecadação porque têm direito a 20% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sensibilizou os deputados estaduais da oposição, parte da base da aliada e os que se dizem independentes.

Fátima conta com 10 votos, mas precisa de pelo menos 13 para manter a alíquota modal de 20% do ICMS. Não há indícios até aqui de que ela vá virar votos.

Os fatos mostram que o Governo tem razão, mas em política não basta ter razão. É preciso fazer o jogo do presidencialismo de coalizão e Fátima não fez o dever de casa preferindo prestigiar gente sem influência na Assembleia Legislativa na distribuição dos principais cargos (ver AQUI).

Durante todo o processo a governadora manteve-se em silêncio. No máximo disse em uma solenidade do Corpo de Bombeiros esta semana que se trata de uma questão de estado.

Sim é, mas os deputados têm necessidades urgentes que não foram atendidas e assim o presidencialismo sem coalização de Fátima abriu margem para a maior derrota legislativa da governadora em cinco anos de gestão.

A petista pode reverter? Pode, mas os sinais mostram que não será fácil e o tempo joga contra.

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Secretário rebate versão da Fecomércio sobre queda das vendas provocada pelo ICMS de 20%

O secretário estadual da fazendo Cadu Xavier usou as redes sociais para rebater a versão propagada pela Fecomércio de que as vendas diminuíram no Rio Grande do Norte por causa da alíquota modal de 20% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Cadu apresentou tabelas que justificam a fala dele no Faleipocast da jornalista Thaísa Galvão de que o estudo da Fecomércio seria falacioso e que presta um desserviço ao afirmar que a arrecadação subiu em 2023 com base nos combustíveis.

“Nós temos uma perda R$ 0,38 por litro de gasolina com essa lei atual”, frisou.

 No X (antigo Twitter), ele escreveu: “Bom dia, hoje ouvi que não apresentei dados quando falei que o relatório da FECOMERCIO era falacioso quando fal em queda de vendas em 2023 causado pela alíquota modal a partir de abril, segue análise com dados de NOTAS FISCAIS emitidas pelo atacado e varejo entre abril e julho”. Em seguida ele postou as tabelas que você pode conferir abaixo:

Ele também apresentou dados sobre a quantidade de notas fiscais emitidas este ano que mostram que as vendas aumentaram em 2023. “Fica claro que houve crescimento no período nos dois setores, tanto no número de documentos emitidos quanto nos valores destas notas fiscais emitidas, portanto, não é verdade que houve queda de vendas relacionada ao aumento da alíquota modal no RN”, explicou.

O Governo alega que se a alíquota modal do ICMS voltar para 18% a gestão perderá R$ 700 milhões em 2024, prejudicando os municípios.

 

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Reportagem

Enquanto governadores pelo Brasil passam aumento do ICMS sem dificuldades, Fátima sofre e há uma explicação: só 10% dos cargos estão com aliados e a maioria não tem influência na Assembleia

A governadora Fátima Bezerra (PT) é a única da região Nordeste que ainda não conseguiu mexer na alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Os seus colegas pelo Brasil anunciam o envio de projetos que vão passar sem dificuldades.

Ela luta pata tornar permanente o patamar de 20% que hoje é provisório até 31 de dezembro. Nas contas dos bastidores ela conta com apenas 10 votos e há resistência de membros da base do governo como o deputado estadual Hermano Morais (PV) que votou pela constitucionalidade da matéria, mas já disse que vota contra.

Hermano já deu a senha em declarações públicas sobre a origem para tanta dificuldade: há problemas de relacionamento do governo com os deputados.

O Blog do Barreto já atestou o presidencialismo sem coalizão da governadora em que ela centraliza poder. Agora, agora num levantamento exclusivo vamos materializar, em números, a origem da dificuldade de Fátima para passar um dos projetos fundamentais para o equilíbrio fiscal do seu governo ao longo dos próximos anos.

Dos 46 principais cargos das administrações direta e indireta apenas 10% estão com indicações de aliados. O restante é todo da cota pessoal da governadora. Ainda assim, boa parte das indicações são de partidos que sequer tem representação na Assembleia Legislativa como o PC do B que comanda três secretarias e uma autarquia.

Nomes enfraquecidos da política e sem qualquer influência no parlamento como as ex-deputadas Larissa Rosado (União) e Márcia Maia (PDT) também foram prestigiadas. O ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PSD) e o ex-deputado federal Rafael Motta (PSB), candidatos derrotados ao Senado também possui apadrinhados mesmo sem qualquer representante na Assembleia assim como o vice-governador Walter Alves (MDB) cujo deputado do seu partido, Adjuto Dias, segue a orientação do pai, o prefeito do Natal Álvaro Dias (Republicanos).

Esposa do secretário de desenvolvimento econômico Jaime Calado, a senadora Zenaide Maia (PSD), que exerce influência, sobre a deputada Terezinha Maia (PL), ainda não conseguiu garantir o apoio dele ao projeto do ICMS. Terezinha integra o bloco independente que fechou questão contra o projeto.

Somente cinco deputados possuem cargos importantes indicações para cargos importantes: Isolda Dantas (PT), Ezequiel Ferreira (PSDB), Eudiane Macedo (PV), George Soares (PV) e Kleber Rodrigues (PSDB).

São 17 cargos distribuídos a aliados sendo que 10 dez estão com políticos sem qualquer influência no parlamento estadual.

Confira a tabela:

Pasta Administração Status Indicação
1 FJA Indireta Fundação A Governadora
2 FUNDASE Indireta Fundação A Governadora
3 FAPERN Indireta Fundação A Governadora
4 GAC Direta Secretaria A Governadora
5 CONTROL Direta Secretaria A Governadora
6 ASSECOM Direta Secretaria A Governadora
7 Secretárias Extraordinárias Direta Secretaria A Governadora
8 PM Direta Secretaria A Governadora
9 CBM Direta Secretaria A Governadora
10 SEPLAN Direta Secretaria A Governadora
11 SEFAZ Direta Secretaria A Governadora
12 SEAD Direta Secretaria A Governadora
13 SEEC Direta Secretaria A Governadora
14 SESAP Direta Secretaria A Governadora
15 SESED Direta Secretaria A Governadora
16 SIN Direta Secretaria A Governadora
17 SETUR Direta Secretaria A Governadora
18 SETHAS Direta Secretaria A Governadora
19 ITEP Indireta Autarquia A Governadora
20 DEI Indireta Autarquia A Governadora
21 IDEMA Indireta Autarquia A Governadora
22 IPERN Indireta Autarquia A Governadora
23 EMATER Indireta Autarquia A Governadora
24 ARSEP Indireta Autarquia A Governadora
25 EMGERN Indireta Empresas Públicas A Governadora
26 CAERN Indireta Empresas Públicas A Governadora
27 POTIGÁS Indireta Empresas Públicas A Governadora
28 EMPROTUR Indireta Empresas Públicas A Governadora
29 IDIARN Indireta Autarquia A Governadora
30 DER Indireta Autarquia Bernardo Amorim
31 JUCERN Indireta Autarquia Carlos Augusto – Ex-Deputado – PCdoB
32 DATANORTE Indireta Empresas Públicas Carlos Eduardo
33 CEHAB Indireta Empresas Públicas Eudiane Macedo
34 SAPE Direta Secretaria Ezequiel
35 EMPARN Indireta Empresas Públicas Ezequiel
36 CEASA Indireta Empresas Públicas George Soares
37 SEDRAF Direta Secretaria Isolda
38 IPEM Indireta Autarquia Kleber Rodrigues
39 IGARN Indireta Autarquia Larissa Rosado – Ex-Veradora de Mossoró
40 AGN Indireta Empresas Públicas Marcia Maia – Ex-Deputada – Jean Paul
41 PGE Direta Secretaria PCdoB
42 SEMJIDH Direta Secretaria PCdoB
43 SEAP Direta Secretaria PCdoB
44 DETRAN Indireta Autarquia Rafael Motta
45 SEMARH Direta Secretaria Vice-Governador
46 SEDEC Direta Secretaria Zenaide

 

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Líder do Governo afirma que oposição sugere cortes, mas todo dia pede para gastar mais

Portal 98 FM

O deputado estadual Francisco do PT, líder do Governo Fátima na Assembleia Legislativa, criticou nesta quinta-feira (24), em entrevista à 98 FM, a atuação da oposição no debate em torno do projeto de lei que mantém em 20% a alíquota-modal do ICMS.

Ao programa Repórter 98, o parlamentar destacou que a mesma oposição que defende corte de gastos da máquina pública estadual faz protestos por mais investimentos e gastos com pessoal – o que eleva a despesa.

“Alguns dos colegas deputados que dizem que o Estado tem de fazer um freio de arrumação, tem de cortar despesa e que gasta mal são os mesmos que cobram todo dia, no plenário, que o Estado ajeite todas as estradas, que resolva o problema da saúde, que dê aumento a servidores, promoção de policial, faça concurso… E tudo isso é justo. Mas com qual dinheiro? Os mesmos que cobram e que dizem que o Estado gasta mal e tem de gastar menos são os mesmos que todo dia estão cobrando na Assembleia que o Estado gaste mais”, enfatizou Francisco do PT.

O líder do governo destacou o caso do deputado Coronel Azevedo (PL), que na última segunda-feira (20) participou de um protesto em que policiais e bombeiros militares pediam aumento salarial e, dois dias depois, votou contra o reajuste do ICMS na Comissão de Finanças.

“O deputado Azevedo fez um discurso, deu um parecer e é contra o ICMS e participou de uma mobilização para os colegas bombeiros e policiais. Ele e os policiais estão corretos em pedir melhores condições de trabalho. Agora, com qual dinheiro?”, declarou.

Por fim, Francisco do PT rechaçou o argumento de que o Estado gasta mal. “Se não é suficiente (a arrecadação), sem isso piora mais ainda. Se com 20% está assim, caindo para 18% como vai melhorar? Ficando em 20% é para pelo menos garantir o que já tem”, enfatizou o líder do governo.