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Auditores apontam necessidade da recomposição de alíquota do ICMS no RN

O Sindicato dos Auditores Fiscais do Rio Grande do Norte emitiu uma nota, nesta segunda-feira (11), alertando sobre a necessidade da recomposição da alíquota de 20% do ICMS, a partir de 2025. Segundo a entidade que representa os servidores de carreira do Fisco Estadual, a arrecadação já insuficiente para manter o custeio e os investimentos no Estado, pode ficar ainda mais comprometida com a entrada em vigor da Reforma Tributária.

No texto, o SINDIFERN destaca que a Reforma Tributária, aprovada pelo Congresso Nacional pela Emenda Constitucional 132/2023, prevê que a distribuição da arrecadação aos estados será feita de acordo com a participação proporcional à receita média de cada ente federativo entre 2019 e 2026, devendo ser considerada, no caso dos estados, a arrecadação do ICMS após o repasse aos municípios. Isso significa que quanto menor a alíquota e a arrecadação do Estado, menos ele receberá no futuro com a nova regra tributária.

Leia a nota na íntegra:

O Sindicato dos Auditores Fiscais vem a público esclarecer à sociedade Norteriograndese, de forma técnica e sem qualquer comprometimento com viés político, sobre a necessidade de recomposição da alíquota do ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços.

É fato que o Estado do Rio Grande do Norte vem passando há anos por uma série de dificuldades de equilíbrio das contas públicas, com receitas menores que as despesas, o que já resultou em atrasos salariais, precariedade em serviços públicos, trava em investimentos e dificuldades no próprio custeio da máquina. Por maior que seja o esforço dos Governos e do Fisco, para atrair novos investimentos, gerar desenvolvimento e incrementar as receitas próprias, o Rio Grande do Norte está ficando atrás dos demais estados da Região Nordeste.

Some-se a isso, as perdas da arrecadação acarretadas pelas Leis Complementares 192/22 e 194/22 que reduziu alíquotas sobre combustíveis, energia e telecom, o que provocou um impacto negativo significativo à arrecadação própria dos entes, provocando desequilíbrio fiscal e socioeconômico nos Estados. A recomposição das receitas com a alíquota de 20% é portanto necessária para o RN se recuperar.

Hoje, temos a menor alíquota da Região (18%). Num estado já pobre, com baixa capacidade de investimentos e endividamento, essa redução que gera menor arrecadação que os demais entes da federação deixam o RN numa situação dramática. Sem falar que o consumidor que compra pela internet não consegue um desconto maior, mesmo com alíquota menor, ficando os 2% para o outro Estado, visto que nos outros Estados as empresas continuam pagando mais ICMS. O prejuízo nesse caso, fica apenas para o nosso Estado.

Essa situação pode ficar ainda pior nos próximos anos, depois de implementada a Reforma Tributária aprovada no Congresso Nacional, que prevê um novo modelo de distribuição da arrecadação dos impostos. A mudança estabelece que o rateio da arrecadação do novo imposto sobre consumo, o IBS, vai levar em conta o que foi recolhido pelos estados entre 2019 e 2026. Ou seja, se o RN mantiver a menor alíquota do Nordeste e não aumentar a arrecadação, também teremos o menor repasse do país. Isso é desastroso.

É fato que ninguém gosta de pagar mais imposto. Mas os serviços públicos como segurança, saúde, educação, saneamento, iluminação, infraestrutura viária, transporte e etc dependem desses recursos. Por isso, o Governo do RN encaminhou um projeto de lei para recompor e readequar as alíquotas, suas formas de cobrança e novos mecanismos de controle dos gastos públicos e proteção às pessoas em situação de vulnerabilidade.

Do ponto de vista técnico, o Fisco reconhece o esforço da administração pública e aprova a iniciativa. Esperamos que a sociedade, os poderes constituídos, a classe produtiva e os parlamentares na Assembleia Legislativa compreendam a necessidade dessa recomposição. Não se trata de um Governo, mas da “sobrevivência” de um Estado e seus serviços públicos ofertados à população.

destaca que a Reforma Tributária, aprovada pelo Congresso Nacional pela Emenda Constitucional 132/2023, prevê que a distribuição da arrecadação aos estados será feita de acordo com a participação proporcional à receita média de cada ente federativo entre 2019 e 2026, devendo ser considerada, no caso dos estados, a arrecadação do ICMS após o repasse aos municípios. Isso significa que quanto menor a alíquota e a arrecadação do Estado, menos ele receberá no futuro com a nova regra tributária.

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ICMS de 20% é aprovado na CCJ da Assembleia

Os membros da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Assembleia Legislativa analisaram e aprovaram nesta terça-feira (12), o projeto de lei, de iniciativa do Governo do Estado, que modifica a alíquota modal do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de 18% para 20% e adequa à lei federal nº 87/1996.

“Sugiro que façamos um amplo debate sobre essa matéria, já que ela tem um significado importante para a economia e para o desenvolvimento do nosso RN. Não se trata apenas de um aumento de alíquota, mas da própria sobrevivência desse Rio Grande do Norte, para que quando chegue em plenário possa ser entendido e aprovado pelos colegas deputados”, destacou Hermano Morais, presidente da CCJ.

O projeto de lei diz, em seu artigo 27A, que serão adicionadas dois pontos percentuais às alíquotas incidentes sobre as mercadorias relacionadas: armas e munições, asas delta e ultraleves, suas partes e peças, bebidas alcoólicas,  exceto  aguardente  de  cana ou de melaço, cigarros,  fumos  e seus  derivados, cachimbo,  cigarreiras,  piteiras  e isqueiros e demais artigos de tabacaria, fogos de artifício, joias, perfumes,  águas-de-colônia, cosméticos  e produtos de beleza  ou de maquiagem, refrigerantes,  bebidas  isotônicas  e bebidas  energéticas.

Também foi aprovado, à unanimidade, o projeto de lei que altera a lei que trata sobre o Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Na reunião foram apresentadas três emendas, propostas pela bancada governista. A primeira trata da taxação para veículos elétricos com definição das alíquotas que variarão de 0,5 a 1,5%. A segunda mantém a isenção do IPVA para carros com 10 anos, como já ocorre e a terceira emenda diminui em 50% a alíquota dos veículos movidos a gás natural (GNV), que até então era de uma alíquota 3%.

Ainda de iniciativa do Governo do Estado, foram aprovados à unanimidade mais dois projetos de leis. Um que trata sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Direitos – ITCD e o outro que institui o Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop).

Os parlamentares também aprovaram à unanimidade o projeto de lei da deputada Terezinha Maia (PL), que institui o dia estadual voltado à prevenção à sífilis congênita, no segundo sábado do mês de outubro de cada ano – “Dia Verde”. Proposta pela deputada Divaneide Basílio (PT), foi aprovado o projeto de lei que institui a política estadual de turismo de base comunitária no RN.

De iniciativa do deputado Neilton Diógenes (PP) foi aprovada à unanimidade a matéria que institui e inclui no calendário oficial de eventos do Estado o “Dia Florescer da Autoestima da Mulher”. Também foi incluído no calendário oficial do Estado, de autoria do deputado Coronel Azevedo, o projeto de lei que institui o dia do odontolegista.

Os deputados votaram ainda a concessão de títulos honoríficos e de patrimônio histórico e cultural, material e histórico a instituições. As matérias seguem a tramitação normal até chegar em plenário para apreciação e votação dos deputados.

Participaram da reunião os deputados Ubaldo Fernandes (PSDB), Vivaldo Costa (PV), Isolda Dantas (PT), Hermano Morais (PV), Dr. Kerginaldo (PSDB), Galeno Torquato (PSDB), Isac da Casca (MDB) e Nelter Queiroz (PSDB).

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Fernando Mineiro afirma que aumento do ICMS é causado por leis de Bolsonaro

O deputado federal Fernando Mineiro (PT) usou o Twitter (chamado atualmente de X) para lembrar a origem da necessidade de o Governo do Estado reajustar de 18 para 20% a alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Mineiro lembrou das Leis Complementares Federais 192 e 194 aprovadas à pedido do então presidente Jair Bolsonaro (PL) nas vésperas das eleições de 2022 visando baixar o preços dos combustíveis de forma artificial para preservar os lucros dos acionistas da Petrobras através da verticalização do ICMS ao arrepio do pacto federativo.

A constitucionalidade das leis está sendo questionada no Supremo Tribunal Federal (STF).

“A proposta de voltar o ICMS de 18% (em vigor desde jan/24) pra 20% (como era em 2023) busca recuperar os danos causados pelas Leis Complementares Federais 192 e 194 do governo bolsonaro, que mudou os critérios de arrecadação e já causou prejuízo de mais de R$ 1,7 bi ao RN”, escreveu.

Mineiro ainda lembrou que no ano passado a oposição impediu que a alíquota modal do ICMS continuasse em 20% e as promessas de redução de preços não se confirmaram. “Além das leis do governo bolsonaro que prejudicaram a arrecadação no estado, o RN foi o único estado a reduzir a alíquota do ICMS de 2023 para 2024. A direita local argumentava que menos imposto resultaria em preços mais baixos. E cadê essa redução dos preços?”, indagou.

O deputado destacou que o RN vem acumulando prejuízos por causa da decisão dos parlamentares e do ex-presidente Bolsonaro. “Setembro/24 foi o 5º mês seguido que o RN arrecadou menos no comparativo com 2023. Arrecadando menos, além do prejuízo pras finanças, a população também tá prejudicada, com menos dinheiro pra investir em serviços públicos, obras e infraestrutura”, disse.

“Desde 2022, quando passaram a valer essas leis do governo bolsonaro que modificaram os cálculos de ICMS arrecadado pelos estados, o prejuízo no RN tem sido em torno de R$ 60 milhões/mês. Essa diferença na arrecadação, por exemplo, é próxima aos custos mensais da saúde”, complementou.

Mineiro disse ainda que a governadora Fátima vem fazendo um grande esforço no sentido de equilibrar as contas públicas e que o pacote econômico enviado a Assembleia Legislativa prevê cashback do ICMS para os mais pobres. “Importante demais a iniciativa do governo, sem falar no cashback pra compensar e reduzir o impacto do retorno do ICMS a 20%. Tanto traz ganhos sociais ao criar crédito para o consumo das famílias de baixa renda, como reflete diretamente na arrecadação e estímulo ao comércio”, avaliou.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 8 nov 2024 – A nova guerra em torno do ICMS

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Projeto do Governo do RN prevê cashback do ICMS que vai beneficiar 850 mil famílias

O Governo do Estado envia nesta quarta-feira (6) à Assembleia Legislativa um projeto de lei que prevê a devolução de ICMS para famílias de baixa renda, vinculado ao Programa Nota Potiguar, e que trará benefícios diretos ao comércio. Projeto foi apresentado e discutido com as instituições do setor produtivo, entre elas a Fecomércio, prevê um cashback que vai beneficiar 850 mil famílias no Rio Grande do Norte.

O projeto define que serão contempladas as famílias cadastradas no Cadúnico, que poderão acumular um cashback de até R$ 5 mil por mês, e esse “crédito” tem carência trimestral. Para o Governo do Estado a medida repercute ganhos sociais, influi diretamente na arrecadação porque estimula o consumo e esse ICMS que chega em forma de crédito para essas famílias volta e forma de consumo ao comércio.

O projeto de lei do cashback voltado às famílias de baixa renda é, de forma objetiva, mais poder de compra para uma parcela da população. Ele integra um conjunto de projetos voltados à legislação tributária, com mudanças que devolvem e asseguram o reequilíbrio econômico-financeiro ao Estado, garantindo a manutenção de serviços essenciais à sociedade, e que trazem benefícios diretos e indiretos também ao setor produtivo e ao contribuinte.

As medidas foram discutidas e apresentadas, esta semana, aos representantes de entidades do setor produtivo do Rio Grande do Norte, antes do envio à Casa Legislativa, aonde passa à análise dos deputados estaduais. Na construção das propostas remetidas ao Legislativo, o Governo do Estado busca a recomposição das finanças, notadamente após a redução da alíquota modal do ICMS, hoje em 18%, e incluiu uma série de medidas que trazem benefícios ao setor produtivo e à população, sem perdas ao Estado, e que vão além da retomada da alíquota do ICMS para 20% a partir de 2025.

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Economia do RN deve crescer abaixo da média nacional e regional, estima Banco Santander

Seguindo o bom desempenho mostrado no período pós-pandemia, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte deve aumentar 1,6% neste ano, estima o Santander. Se confirmada a expectativa, o Estado terá crescimento abaixo do previsto para o PIB brasileiro, de 2% em 2024, e da região Nordeste, 2,3%.

Em 2025, enquanto a economia brasileira deve se expandir em 1,8% e o Nordeste, 1,7%, a alta prevista para o PIB potiguar se mantém no patamar de 1,6%. Os números estão em estudo especial que apresenta estimativas do banco por estados e regiões para o horizonte de 2022 a 2025. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2021.

Nas projeções da instituição para o Rio Grande do Norte, o PIB dos serviços vai avançar 2% neste ano e no próximo. Segundo as informações mais recentes do IBGE, os serviços são o segmento mais importante na economia potiguar, com peso de 77,4% na economia local.

“Os serviços indicam tendência consistente de expansão, apesar de alguma desaceleração recente. As previsões de 2022 a 2025 mostram sempre uma trajetória de crescimento do estado neste setor”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.

Para a indústria, que representa 18,4% da economia potiguar, a expectativa do Santander é de uma estagnação com 0% de crescimento em 2024 e 2025 – em 2023, a projeção é de queda de 3%. Neste ano, de acordo com as projeções da instituição, a indústria nordestina deve avançar 2,3%, e a brasileira, 1,4%.

Por fim, para a agropecuária, o banco espera uma oscilação positiva de 0,5% em 2024 e 2025. No Nordeste, o PIB agro deve subir 2,4% este ano, contrastando com a queda de 1% esperada para o setor no Brasil. O agro responde por 6,5% do PIB nordestino, e por 4,2% da economia potiguar.

Nota do Blog: a redução da alíquota básica do ICMS de 20 para 18% não entregou a promessa de alavancar o crescimento econômico.

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Pelo segundo mês seguido RN tem queda na arrecadação puxada pela redução da alíquota do ICMS

Pelo segundo mês consecutivo, o Rio Grande do Norte registrou uma queda no volume de recursos obtidos com os impostos de competência estadual. Em junho, a arrecadação novamente fechou no vermelho, com o total de R$ 767,6 milhões recolhidos. O montante representa uma redução de 0,1% em relação a junho do ano passado em termos nominais, entretanto, quando aplicada a inflação do período, a diminuição real chega a 4,1%. Em maio, o desempenho no recolhimento de tributos já havia apresentado uma baixa nominal de 0,1%.

O resultado negativo está diretamente vinculado à redução da curva de crescimento do recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Em junho, a arrecadação desse tributo praticamente não evoluiu nominalmente. Pior ainda, na realidade sofreu redução com os reflexos da inflação.

Os números foram divulgados pela Secretaria de Fazenda do Rio Grande do Norte (SEFAZ-RN), que publicou, nesta terça-feira (23), a oitava edição do Boletim Fazendário do RN, um demonstrativo mensal das finanças do estado. O informativo está disponível no Portal da Fazenda Estadual (www.sefaz.rn.gov.br), na seção “Boletins”. A análise dos dados do informativo da Fazenda Estadual aponta os fatores que provocaram a redução da capacidade financeira do estado, que retraiu um décimo percentual no sexto mês de 2024, em termos nominais. Em junho de 2023, o volume de receitas próprias do RN foi de R$ 768,1 milhões, enquanto, no mês passado, não ultrapassou os R$ 767,6 milhões, um recuo, que, se considerada a desvalorização causada pelo aumento dos preços dos produtos, chega a mais de 4%. De acordo com o IBGE, a inflação acumulada nos últimos 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), chegou a 4,23%.

O resultado negativo já era esperado pela Fazenda Estadual, que projetava retração no volume de receitas devido ao comportamento na arrecadação que, nos últimos três meses, vem diminuindo o ritmo de crescimento, muito em função do retorno da alíquota modal do imposto para 18%. Em junho, a arrecadação de ICMS evoluiu para um montante de R$ 690,3 milhões – um avanço tímido de 0,2%, em termos nominais, no comparativo com junho de 2023, pesando no cálculo final da arrecadação do Rio Grande do Norte.

Se considerada a inflação, o recolhimento do imposto foi ainda menor, negativo, na realidade. Como a inflação acumulada atingiu 4,23% em junho, significa que não houve aumento real na arrecadação de ICMS, e sim uma diminuição superior a 4%.

Demais impostos

O IPVA, outro tributo estadual, registrou uma arrecadação de R$ 72, 8 milhões em junho de 2024, uma queda nominal de 5,5% em relação aos R$ 76,9 milhões arrecadados em junho de 2023. No primeiro semestre de 2024, a arrecadação do IPVA acumulou R$ 318,1 milhões, e não variou, desconsiderando-se a desvalorização da moeda.

Já o recolhimento do ITCD, que incide sobre transmissões de bens por causa mortis e doações, apresentou um desempenho positivo, arrecadando R$ 4,3 milhões em junho de 2024, um aumento de 120,6% em comparação aos R$ 1,97 milhões arrecadados em junho do ano passado. O avanço expressivo é resultado das estratégias adotadas pela SEFAZ-RN para ampliar o volume de entradas no Tesouro, como a implantação do sistema que simplifica e agiliza as solicitações para emissão da guia de recolhimento do ITCD, em operação desde o fim de maio passado.

O volume de repasses do estado para os municípios também foi impactado pela redução na arrecadação. Em junho de 2024, os repasses totalizaram R$ 200,2 milhões, uma queda de 0,6% em relação aos R$ 201,4 milhões repassados em junho de 2023. Na composição dos repasses, o ICMS respondeu por 79,7% do total de transferências. Até o primeiro semestre deste ano, os repasses somaram R$ 1,7 bilhão, representando um aumento de 3,8% comparado ao mesmo período do ano anterior.

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Petrobras paga R$ 900 milhões em ICMS no RN em 2023

A Petrobras pagou R$ 900 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao Rio Grande do Norte em 2023. O valor é R$ 100 milhões a mais que o arrecadado com o mesmo tributo em 2022 e equivale a 11,5% do ICMS do estado. Com o valor, o Rio Grande do Norte ocupa a quarta posição dos estados que mais arrecadaram com a contribuição de impostos da Petrobras no Nordeste.

A informação consta do relatório fiscal da companhia, divulgado recentemente. Clique aqui para conhecê-lo na íntegra.

Maior contribuinte do país

A Petrobras recolheu, em 2023, o total de R$ 240,2 bilhões em tributos próprios, retidos e participações governamentais no Brasil. Esses recursos são fundamentais para financiar políticas públicas, impactando positivamente a sociedade como um todo. A companhia de energia é a maior empresa contribuinte do país, desempenhando relevante papel na economia brasileira.

Do total pago pela Petrobras aos cofres públicos em 2023, R$ 61,4 bilhões correspondem a participações governamentais (majoritariamente, royalties e participação especial); R$ 87,4 bilhões, a recolhimentos federais; R$ 90,2 bilhões, estaduais; e R$ 1,2 bilhão, municipais. Os valores dos recolhimentos de royalties e participação especial estão diretamente relacionados aos preços do petróleo e gás natural no mercado internacional, cotados em dólar.

“O desempenho fiscal da Petrobras em 2023 é um reflexo do nosso compromisso em agir de forma transparente e responsável. Estamos cientes da importância dos tributos recolhidos para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, e os mais de R$ 240 bilhões destinados a esse fim são um testemunho do nosso papel como empresa cidadã. Nossa gestão financeira é pautada pela eficiência e pela busca de resultados sustentáveis, alinhados aos princípios de ESG. Seguiremos comprometidos em contribuir para o progresso do Brasil, mantendo uma gestão financeira sólida e responsável”, declarou o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Sergio Leite.

Os recolhimentos realizados pela Petrobras abrangem tributos próprios de suas operações, e tributos retidos de terceiros, uma vez que a companhia possui o dever legal de recolhimento por toda a cadeia, na figura de responsável ou substituta tributária. A técnica da substituição tributária é amplamente difundida no Sistema Tributário Nacional e busca promover uma concentração da arrecadação em poucos agentes econômicos para facilitar o recolhimento e a fiscalização dos tributos.

Política tributária

A Petrobras possui uma gestão tributária pautada em ética, integridade, transparência, eficiência e responsabilidade social, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do Brasil e dos países onde atua.

A companhia foi a primeira empresa brasileira listada na B3 a elaborar e divulgar voluntariamente um demonstrativo de tributos (Relatório Fiscal) pagos. Também foi escolhida como um dos representantes do segmento de Óleo e Gás do programa de conformidade cooperativa fiscal instituído pela Receita Federal do Brasil, denominado Confia. O objetivo do programa é aprimorar a relação entre fisco e contribuinte, trazendo maior segurança jurídica ao processo tributário. A Petrobras é ainda certificada no programa Operador Econômico Autorizado pela Receita Federal e detentora de diversas premiações relacionadas à transparência e à qualidade técnica das suas demonstrações financeiras.

Em janeiro de 2023, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou a Política Tributária que, prevê, entre outras coisas, o compromisso de não possuir participações societárias em jurisdições reconhecidas como de tributação favorecida (“paraíso fiscal”). Reconhecendo a importância do contencioso tributário, a Petrobras cumpre seu dever de transparência perante investidores e sociedade em geral, fornecendo informações detalhadas em suas demonstrações financeiras, não apenas por meio de formulários obrigatórios, mas também por meio de recorrentes comunicados ao mercado.

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É hora de o Governo Fátima rever a relação com os aliados para evitar novas derrotas

O Governo do Estado lançou nota em que antecipa os futuros problemas colocando na conta da oposição. Afinal de contas serão R$ 700 milhões a menos nos cofres em 2024, é o valor de uma folha de pagamento.

A governadora Fátima Bezerra (PT), que pouco se envolveu no processo, agiu em estado de negação rejeitando a ideia de que seu governo tenha sido derrotado, o que de fato foi, e afirmando que o povo potiguar está sendo punido pela oposição.

As duas posições são ruins porque não dão sinais públicos de que o Governo Fátima planeja no curto prazo iniciar um processo de reconstrução de um relacionamento com o parlamento.

Mas é o que deveria ser feito.

Cansei de alertar ao longo deste trimestre final de 2023 que Fátima Bezerra governa num presidencialismo sem coalizão na Assembleia Legislativa que resultou numa minoria parlamentar incapaz de aprovar matérias impopulares.

Nos bastidores a sensação dos deputados é a de que o Governo só procura quando precisa, de que não são valorizados e de que não fazem parte da gestão.

Ficam com o ônus.

Passado os desabafos públicos, é hora de o Governo Fátima baixar as armas e aproveitar o recesso para fazer uma reformulação na articulação política e reconstruir a base para poder lá na frente evitar um colapso administrativo.

O petismo potiguar precisa entender que do outro lado existe uma oposição comandada por Rogério Marinho (PL) ansiosa pelo caos e ficar em cima de um pedestal é facilitar os planos do bolsonarismo.

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Governo afirma em nota que oposição coloca RN na contramão e condena o futuro do Estado

O Governo do Estado afirmou em nota que a oposição ao impor a redução para 18% da alíquota modal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) colocou o Rio Grande do Norte na contramão dos demais estados onde houve aumento ou manutenção do padrão da cobrança e penalizou o futuro do estado com queda na qualidade dos serviços.

Confira a nota:

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte considera que o resultado da votação de hoje (12) na Assembleia Legislativa não impõe derrota à gestão, mas sim ao Estado.

É essencial agradecer aos Deputados Estaduais que, conscientes do espírito público e da responsabilidade com a população, se mantiveram firmes em favor da manutenção do ICMS.

Ao mesmo tempo, lamentar a postura da oposição na Assembleia Legislativa, em parte composta por deputados que em outro momento foram a favor do aumento do imposto em até 27% para gasolina, telecomunicações e energia, e que agora votou pela redução da alíquota.

Na contramão do que tem ocorrido no país, onde 17 estados aumentaram o ICMS e os demais mantiveram o patamar atual, o Rio Grande do Norte será o único a reduzir a alíquota.

Os deputados oposicionistas são os responsáveis por uma perda de aproximadamente 700 milhões de reais em 2024, condenando o futuro do Estado, colocando-o em último lugar na divisão dos recursos federais durante o período de transição da Reforma Tributária.

Distante da realidade, ignorando as dificuldades fiscais e financeiras históricas do Rio Grande do Norte, a oposição deixou prevalecer uma postura política desprovida do compromisso necessário à manutenção de serviços públicos essenciais à sociedade.

Com a responsabilidade e o compromisso inegociável com a população, caberá agora ao governo analisar medidas para manter a receita e diminuir o impacto da redução promovida pelos deputados de oposição.

Natal, 12 de dezembro de 2023

 

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – ASSECOM