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Campus do IFRN inaugura obras executadas com emenda de Zenaide

A Senadora Zenaide Maia participou nesta segunda-feira, 06, da cerimônia de inauguração do Auditório Marco Aurélio Rocha de Azevedo, do Núcleo de Arte e Inovação e da Estação Elevatória de acessibilidade da Biblioteca José de Arimatéia Pereira, do Instituto Federal de Ciências e Tecnologia- IFRN – Capus Zona Norte, em Natal.

Para Zenaide, os institutos federais são a prova viva que é possível sim, oferecer uma educação pública de qualidade para a população e que, sem a interiorização desse ensino, menos alunos estariam tendo essa oportunidade.

A parlamentar é autora da emenda no valor de mais de R$ 437mil destinada à execução das obras de infraestrutura dos espaços inaugurados.

“Essas instalações vão nos permitir oferecer um atendimento melhor à comunidade na qual nos situamos”, comentou o diretor-geral Edmilson Campos.

A solenidade contou com a presença do reitor do IFRN, José Arnóbio, o ex-secretário de Estado, Jaime Calado, diretores, professores, além dos estudantes e demais servidores do Campus.

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O “estranho caso” da ausência da UFERSA junto a UERN, IFRN e UFRN na luta por melhorias na educação no Fórum de Reitores

Por Tales Augusto*

Temos no estado do Rio Grande do Norte quatro IESP (Instituições de Ensino Superior Públicas), não de hoje que sofrem com cortes e congelamentos nos investimentos (Educação nunca são gastos e sim investimentos). Contudo, o que elas passam desde 1º de janeiro de 2019 com a ascensão de Bolsonaro ao Executivo é algo jamais visto. Não tenho dúvidas que a Educação e os que dela fazem parte, são tidos como inimigos para o Executivo federal. Acrescento ainda que além daquele que ocupa o cargo maior do Executivo nacional, outros que ele vem indicando estão mais preocupados com eles mesmos, que com os que deveriam servir, o povo brasileiro.

Afirmo isto pelo atual Ministro da Educação e suas várias declarações, dentre elas a que a Universidade não deve ser para todos ou ainda em relação as pessoas com deficiência que não deveriam estudar com os demais. São opiniões degradantes, repugnantes, que inclusive vão contra as premissas constitucionais donde direitos diversos como a Educação devem ser para todos.

E quando olhamos para nossas quatro IESP, espalhadas por todo o estado, sobrevivendo com orçamento que, se formos comparar equivale, no caso do IFRN, ao de 2012, Busco compreender como o tripé, Educação, Saúde e Segurança, não são prioridade no Brasil e a tendência é piorar, a frase não é minha, é do Bolsonaro quando perguntaram sobre a situação do país.

Daí o questionamento, já imaginaram se os reitores, o José Arnóbio do IFRN, a Cicília Maia da UERN, o José Daniel da UFRN e a Ludimilla de Oliveira da UFERSA se unissem para juntos lutarem pelas instituições do nosso estado?

Isto até acontece ou acontecia, porém hoje sem a participação da Ludimilla representante da UFERSA que se retirou do Fórum de Reitores. Veio a se retirar por falar que questões técnicas são diferentes das opiniões políticas. Ora, senhora, questões políticas são as que mais você está envolvida, inclusive quando da sua nomeação não sendo a mais votada entre os candidatos a Reitor da UFERSA.

É de entristecer sua postura Ludimilla, recordo que não faz muito tempo, mesmo com reitores que simpatizam ou não o executivo estadual (mais especificamente no caso da UERN) ou federal, os reitores estavam para defender as instituições que foram eleitos para isso, não eram subservientes. A dignidade tem um preço, a coragem também, é lastimável que o preço da sua nomeação por Bolsonaro, via General Girão, tenha sido se abster da instituição e da sua defesa juntamente aos seus pares reitores do RN das IESP. Na UFERSA deveria representar e defender os alunos, os servidores e todos que fazem parte do estado do Rio Grande do Norte, ligado diretamente ou indiretamente a UFERSA, afinal de contas o tripe Ensino, Pesquisa e Extensão ultrapassa as paredes do Campus Central e demais campi.

Falo com carinho da UFERSA e UFRN que fui aluno, da UERN onde fui professor e hoje sou aluno, do IFRN onde sou servidor concursado. São patrimônios do nosso estado, do nosso país e do seu povo. Cargos onde somos indicados como o que a senhora ocupa, não são eternos, desta forma entenda, corre o risco de ter o mesmo fim que outros Brasil a fora.

Tivemos no IFRN não faz muito tempo um interventor que fora nomeado reitor, sabemos o que aconteceu e na época inclusive eu falei para ele, “você vai sair no tempo certo, agora a História vai saber quem você é”! Você também sairá Ludimilla e não será esquecida, todavia não como os que contribuem para a História progredir, mas pelo retrocesso, subserviência e alguém que ocupa um cargo que não faz jus pelas ações!

*É professor de História no IFRN, mestrando na UERN em Ciências Sociais e Humanas, autor do livro HISTÓRIA DO RN PARA INICIANTES.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

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Relatório da Ufersa constata plágio em tese de doutorado de ex-interventor do IFRN

Josué Moreira cometeu plágio em 23 páginas de Tese de Doutorado (Foto: Web/autor não identificado)

Um relatório produzido pela Comissão de Sindicância da Universidade Federal Rural do Semi Árido (Ufersa) atestou plágio em vários trechos da Tese de Doutorado do ex-interventor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Josué Moreira.

A denúncia sobre o plágio foi feita pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da universidade no dia 13 de setembro de 2020 e o resultado só foi divulgado agora, quase um ano depois. 

A tese de Josué, que tem como título “Resíduos de antiparasitários e agrotóxicos em leite bovino no rio grande do norte”, foi apresentada ao Programa de Pós Graduação em Ciência Animal da Ufersa em novembro de 2018. Ela possui 79 páginas, sendo apenas 41 de texto com as demais preenchidas por gráficos, anexos, tabelas, além de sumário, resumos e apêndices. De acordo com as informações, 23 páginas contariam com algum tipo de plágio.

A penalidade prevista pela Comissão de Sindicância para o professor Josué Moreira é a mais branda possível em situações desse tipo. O docente terá de reescrever, no prazo de 90 dias, os trechos que foram considerados plágio em sua publicação. A denúncia do DCE pedia pena máxima, que era a cassação do título de Doutor e o ressarcimento ao erário público dos valores adicionais recebidos após titulação .

O relatório aponta que apesar dos comprovados trechos plagiados não há a intenção do ex-interventor de se aproveitar da propriedade intelectual de terceiros e sim um descuido na hora de referenciar a pesquisa. Veja o que diz um trecho do relatório

“… não teve o propósito de copiar a obra de outrem e expor como se fosse de sua própria autoria. Todavia, ainda que ante a ausência de dolo, houve plágio por irregularidade (também conhecido academicamente como “atecnia”) na utilização de obras de conteúdo original, tendo em vista que os créditos aos respectivos autores foram prestados de maneira indevida”

Decisão sobre plágio era desconhecida pelo DCE e tema será pauta do Consuni amanhã (05)

De acordo com informações do DCE o andamento do processo era desconhecido pela entidade até ontem, quando a decisão da comissão de sindicância e o processo foram parar na pauta de discussão do Conselho Superior da Ufersa (Consuni) chamando atenção de todos os conselheiros e também do DCE. O tema só virou ponto de discussão do Conselho porque a defesa de Josué no processo decidiu recorrer da decisão por considerar indevido o uso do termo “plágio” no relatório. Com o recurso, a discussão agora passa para o Consuni que realizará reunião amanhã às 14h30 para decidir se mantém ou não a pena.

Veja o que diz a defesa de Josué

“Por todo o exposto, que seja conhecido e provido o presente recurso, reformando parcialmente o decisum, para afastar o instituto do ‘plágio’, constante na determinação ao egresso de corrigir todos os trechos indicados no Relatório Investigativo, fundado no reconhecimento da Comissão de Sindicância e da Reitoria da ausência de dolo na irregularidade, não se confundindo a citação realizada com plágio, ou qualquer outro subproduto assemelhado a este proceder.”

“Desde que fizemos a denúncia nunca mais tivemos informações sobre o andamento do processo. Na verdade, a decisão da universidade já havia sido tomada sem que tivéssemos sequer sido notificados da situação. O Consuni só teve acesso a punição dada a Josué por conta do fato de que ele recorreu da pena prevista, na tentativa de impedir o uso da palavra plágio em seu caso” e explicou a Coordenadora Geral do DCE da Ufersa Ana Flavia Lira.

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Reitor do IFRN apresenta a Zenaide Maia balanço da aplicação de emendas que totalizam R$ 11 milhões

Zenaide recebe informações sobre aplicação de emendas (Foto: cedida)

A Senadora Zenaide Maia (PROS) se reuniu com o reitor do IFRN, professor Arnóbio de Araújo Filho, e parte do seu corpo técnico e diretores dos 22 Campi de todo o Estado.

A reunião aconteceu nesta quarta-feira de forma mista, parte presencial e parte virtual, onde o professor Arnóbio e sua equipe, fizeram um balanço dos R$ 11 milhões destinados, através do mandato da senadora, no ano de 2020, além de todos os avanços conquistados pela instituição ao longo dos anos.

Na ocasião, também foi discutido a necessidade de novos investimentos e a destinação de novas emendas parlamentares destinadas pela senadora para custeio e novos projetos do IFRN, sobretudo projetos destinados a pessoas com necessidades especiais e acessibilidade.

Zenaide Maia reafirmou mais uma vez o seu apoio irrestrito aos projetos do IFRN, que vem ao longo dos anos transformando a vida de milhares de jovens do Estado, através do conhecimento.

Para a senadora Zenaide, o IFRN é a prova viva que se pode oferecer uma educação pública de qualidade para todos.

Também participaram da reunião, o professor Hugo Manso (colaborador técnico), professor Moisés Souto (assessor de projetos especiais), Carolina Dantas (assessora administrativa), professor Carlos Guedes (diretor de engenharia), Valquiria (Auditoria Geral), professora Marilac de Castro (diretora do Campus São Gonçalo), professor Renato Dantas (diretor do Campus São Paulo do Potengi) e demais diretores dos 22 campi da instituição no Estado, que participaram de forma online.

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IFRN promove campanha para doação de equipamentos eletrônicos para estudantes que estão sem acompanhar aulas remotas

Campanha vai até o dia 30 de junho (Imagem: Divulgação IFRN)

“Doe chances, doe sonhos, doe oportunidades”: esse é o tema da campanha promovida pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) até o dia 30 de junho. A campanha recebe a doação de computadores, notebooks ou tablets para atender 1.755 estudantes do Instituto que, neste momento, encontram-se sem condições de acompanhar as aulas no formato remoto emergencial por não possuírem equipamento eletrônico. 

Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem doar, desde que os equipamentos estejam em bom estado de conservação e em funcionamento. Os aparelhos podem ser doados até o dia 30 de junho e os pontos de coleta são a Reitoria e qualquer um dos 22 campi do Instituto. Após o prazo, as doações serão distribuídas proporcionalmente de acordo com a demanda ainda não atendida de cada um dos campi.

Em 2021, mesmo destinando um valor de R$ 2.758.600 para edital de auxílio digital – item equipamentos eletrônicos – a estudantes em vulnerabilidade social, a Instituição não conseguiu atender a todos. Com esse recurso, foi possível possibilitar a compra de equipamento digital a 2.316 estudantes em todo o estado.

“Esse número está longe de ser suficiente. Já identificamos 1755 estudantes que continuam sem equipamento, pela impossibilidade orçamentária de atendê-los. Somado a isso, existe a perspectiva de alteração deste quantitativo, uma vez que haverá lançamento de novos processos seletivos e a entrada de novos estudantes na Instituição. A demanda reprimida é maior do que isso por isso quanto mais doações recebermos melhor”, destaca a  diretora de Gestão em Atividades Estudantis do IFRN, Valéria Regina. 

Fora do contexto da pandemia de Covid-19, o recurso destinado aos auxílios digitais seria utilizado para auxílios moradia, transporte, iniciação profissional e outros tipos de assistência. De acordo com o Serviço Unificado de Administração Pública (Suap), 92% dos estudantes do IFRN estão dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes). Isso quer dizer que nove em cada dez estudantes do Instituto apresentam renda familiar que os tornam aptos a serem atendidos por políticas assistenciais. 

O reitor do IFRN, professor José Arnóbio, foi um dos idealizadores da campanha de doação de equipamentos. “Neste momento, além de valorizar e lutar pela vida, precisamos buscar as formas de manter os nossos estudantes matriculados, reconstruindo suas histórias”, enfatiza.

De acordo com as Diretrizes Pedagógicas aprovadas pelo IFRN, o primeiro semestre letivo de 2021, iniciado em 31 de maio, vai acontecer todo no formato remoto emergencial, com o retorno gradual ao presencial a partir do segundo semestre letivo. O instituto atende mais de 40 mil estudantes em 22 campi distribuídos por todas as regiões do estado.

Informações Gerais sobre a Campanha “Doe chances, doe sonhos, doe oportunidades – doe um PC, notebook ou tablet”

 QUEM PODE DOAR: Pessoas físicas e jurídicas

QUAIS EQUIPAMENTOS: Computadores pessoais, notebooks ou tablets em bom estado de conservação e em funcionamento

QUANDO: até 30 de junho

ONDE: na Reitoria ou nos 22 campi do IFRN

CONTATO: comunicacao@ifrn.edu.br

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A volta por cima do reitor do IFRN

Após posse, Arnóbio é inocentado (Foto: reprodução)

Na sexta-feira o reitor José Arnóbio de Araújo Filho tomou posse para comandar o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Ele já vinha exercendo o cargo desde o fim de dezembro, mas essa não era a cereja do bolo para completar a sensação de justiça.

Faltava um desfecho favorável ao processo administrativo que impediu a posse dele em março de 2020.

Arnóbio foi denunciado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) por permitir a colocação de uma tenda “Lula Livre” durante do 11º Encontro Fé e Política, organizado pela Igreja Católica nas dependências do Campus de Natal do IFRN numa época em que ele era diretor.

A Comissão de Sindicância concluiu que a autorização da tenda Lula Livre foi feita por pessoas estranhas aos quadros do IFRN.

Inocentando Arnóbio e outros servidores da instituição como o ex-vereador de Natal Hugo Manso.

Confira o relatório final do Processo Administrativo envolvendo o reitor do IFRN

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Foro de Moscow 250 │ Quem será o secretário de saúde de Allyson Bezerra?

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Foro de Moscow 248 │ José Arnóbio é nomeado como reitor do IFRN

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Bolsonaro cumpre decisão judicial e nomeia reitor eleito do IFRN

Arnóbio agora é reitor (Foto: cedida)

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da educação Milton Ribeiro assinaram portaria publicada hoje, 21, no Diário Oficial da União (DOU) cumprindo determinação judicial que mandou dar posse ao reitor eleito do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) José Arnóbio de Araújo Filho.

Eleito em dezembro do ano passado, Arnóbio foi impedido de assumir o cargo graças a uma manobra política que usou como pretexto uma Medida Provisória que estabeleceu que servidores que respondem a processos administrativos não poderiam assumir cargos.

Arnóbio é questionando por uma denúncia do MBL por ter permitido a colocação de uma banquinha Lula livre num evento da Igreja Católica no Campus de Natal do IFRN quando ele era diretor.

A MP caducou e ainda assim Josué Moreira permanecia como reitor pró-tempore.

Hoje ele foi recebido com aplausos pelos alunos do IFRN (ver vídeo abaixo) enquanto se encaminhava para tomar posse.

Confira o ato da nomeação:

 

 

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MEC anuncia que vai cumprir decisão judicial e nomear reitor eleito do IFRN

Arnóbio finalmente vai tomar posse (Foto: Web/autor não identificado)

O Ministério da Educação anunciou que vai cumprir decisão da Justiça Federal e nomear o professor José Arnóbio de Araújo Filho como reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Ele vinha sendo impedido de exercer a função por força de uma manobra do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores no Estado.

Com isso, Josué Moreira deixará o cargo.

O Ministério da Educação esclarece que a União foi intimada, no dia 14 de dezembro de 2020, a adotar providências para o cumprimento da decisão proferida nos autos do processo judicial nº 0802626-02.2020.4.05.8400, referente a Ação Civil Pública em tramitação na *Justiça Federal no Estado do Rio Grande do Norte*. A força executória da decisão foi atestada pela Procuradoria da União no Rio Grande do Norte, conforme o Parecer nº 01485/2020/SEJUD/PURN/PGU/AGU, solicitando o cumprimento da sentença no prazo de cinco dias. Diante disso, o Ministro de Estado da Educação adotou providências para cumprimento da decisão judicial no prazo estabelecido em Sentença, que se encerra no próximo dia 21 de dezembro de 2020.

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