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Esquerda potiguar celebra inelegibilidade de Bolsonaro

 

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) repercutiu entre os políticos de esquerda do Rio Grande do Norte que comemoraram a decisão.

A deputada federal Natália Bonavides (PT) defendeu que as punições avancem até chegar aos generais. “TSE declara Bolsonaro inelegível por conspirar contra eleições! Avanço contra o golpismo. Mas ele não agiu sozinho. Generais e ex-generais do seu entorno ameaçaram a democracia e devem ser punidos também”, frisou.

“O fato de Bolsonaro estar respondendo na esfera eleitoral mostra que faz muita diferença quando há quem denuncie. Enquanto no TSE são os partidos políticos que apresentam as ações, na esfera criminal tudo dependia da iniciativa de uma instituição aparelhada pelo Bolsonaro: a PGR”, complementou em outro post.

O outro deputado federal do PT, Fernando Mineiro, classificou a decisão que tornou Bolsonaro inelegível por oito anos por ataques ao sistema eleitoral como uma vitória da democracia. “A condenação do golpista no âmbito eleitoral é uma vitória da democracia contra a barbárie bolsonarista, mas esperamos que ele pague pelos outros inúmeros crimes que cometeu contra o país. Por ora, Jair já vai tarde”, afirmou.

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) defendeu que Bolsonaro pague por todos os crimes que cometeu. “Que pague por todos os crimes que cometeu contra o povo brasileiro. Grande dia!”, escreveu nas redes sociais.

O deputado estadual Francisco do PT lembrou que além dos ataques a democracia, Bolsonaro contribuiu para mortes na pandemia.

A deputada estadual Divaneide Basílio (PT) afirmou que “Não existe maldade que se sustente e agora o ex-presidente começa a pagar por todos os desmandos que fez contra o povo brasileiro”.

O vereador de Mossoró Pablo Aires (PSB) classificou “a decisão do TSE é uma contundente resposta das instituições brasileiras a quem, por tanto tempo, menosprezou a democracia do nosso país. Num Estado de Direito, ninguém pode tudo, nem mesmo um presidente da república”.

O presidente da Petrobras Jean Paul Prates (PT) lembrou que quando era senador pediu o impeachment de Bolsonaro por causa da reunião com os embaixadores que resultou na decisão de ontem no TSE. “Cada pedido de impeachment que protocolamos teve como objetivo não deixar cair no esquecimento tais atos e deixá-los vivos na memória das pessoas e do próprio judiciário brasileiro”, escreveu no Instagram.

O vereador de Natal Robério Paulino (PSOL) avaliou que agora “só falta ser preso pelo genocídio de pelo menos meio milhão de brasileiros na pandemia”.

A governadora Fátima Bezerra (PT) não se manifestou sobre o assunto nas redes sociais.

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