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Especialista alerta para risco de exposição a crimes virtuais ao responder trends do Instagram

As redes sociais sempre foram espaço de socialização e troca de experiências e opiniões. Com o passar do tempo, estas plataformas passaram a oferecer oportunidades de ganhos financeiros para anunciantes e para as próprias empresas que administram as redes.

Uma forma das redes sociais coletarem informações e personalizarem anúncios é por meio de trends que viralizam rapidamente, mas que geralmente pedem informações pessoais do usuário.

De acordo com Douglas Santos, professor da Universidade Potiguar (UnP), integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, trends, como a que está em alta no Instagram, que leva o usuário a revelar dados pessoais, signo e outras preferências é muito perigosa.

“A divulgação de informações como peso, altura, localização, idade, cidade e afins podem servir para que empresas formem um perfil de consumo que vai influenciar no envio de anúncios indesejados ou até mesmo golpes de estelionatários”, alerta.

Empresas de qualquer segmento podem se apropriar dos dados e informações divulgados pelo usuário para criar anúncios indesejados e, com isso, lucrar com as informações particulares de quem está nas redes sociais apenas para se distrair ou se divertir.

Crimes virtuais

Ainda de acordo com o professor da UnP, os dados pessoais têm grande valor de mercado para as empresas, mas não apenas elas podem lucrar com a exposição nas redes sociais.

“Os crimes virtuais não são incomuns na atualidade. E com dados particulares divulgados com tanta facilidade, como hoje em dia, o usuário pode acabar colaborando para cair em algum golpe ou para ter seu nome envolvido em algo ilícito”, alerta o docente.

Limitar as informações compartilhadas, usar senhas de acesso consideradas fortes e ajustar as configurações de privacidade da rede social que será utilizada são medidas que, somadas à discrição no que é publicado, podem colaborar para proteger o usuário.

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Girão espalha fake news sobre Golpe de 1964

O deputado federal General Girão (PL) teve postagem sobre o golpe militar de 1964 no Instagram registrada ccom alerta de informação falsa.

Girão expôs o vídeo gravado no ano passado em que o jornalista gaúcho Paulo Martins se apresenta como testemunha ocular da história ocorrida há 59 anos.

O Estadão Verifica apontou erros de datas e informações enganosas, gerando o alerta de notícia falsa do Instagram para quem posta o vídeo.

Uma das mentiras contadas é que o então presidente João Goulart fugiu do país, o que descartaria, na fala dele, a hipótese de golpe de estado. A versão é fantasiosa porque o “Jango”, como era conhecido, estava em Porto Alegre quando a abolição do Estado Democrático de Direito foi consumada.

No post, Girão ainda teve a coragem de chamar uma mentira de verdade e citou o versículo bíblico usado como mantra no bolsonarismo. “A verdade contada por quem realmente vivenciou a contra revolução (sic) de 64.‘E conhecereis a verdade; e a verdade vos libertará’”, escreveu.

Girão é um dos investigados no inquérito das fake news. Ele chegou a tentar derrubar as investigações ao propor um decreto para derrubar a investigação que quebrou o sigilo telefônico do parlamentar em 2020.

Confira a verificação de fatos AQUI.

 

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Sabe o que são caçadores de recompensa? Empresas pagam a quem detecta bugs em suas plataformas

Andres Alonso, um jovem de 15 anos, estava navegando pelo YouTube, assistindo vários conteúdos sobre programação, já que ele é um entusiasta de segurança da informação, quando acabou se deparando com uma informação que desconhecia: o Facebook tem um programa de bonificação para hackers e desenvolvedores que identifiquem vulnerabilidades nas plataformas da companhia. Dessa forma, o adolescente passou a investigar o Instagram durante alguns meses, e acabou descobrindo um “bug” (falha no sistema) na rede social. Ao informar à empresa sobre a sua descoberta, Alonso recebeu US$ 25 mil. O prêmio recebido pelo brasileiro foi dado através da plataforma de “bug bounty” do Facebook, sendo que outras empresas de tecnologia adotam a mesma nomenclatura para o programa que paga as pessoas que encontram alguma vulnerabilidade em suas plataformas e as informa.

A falha que Alonso identificou estava presente no Spark AR Studio, site de criação de filtros do Instagram. Segundo o jovem, “Esses efeitos de câmeras são compartilháveis: um usuário clica e pode usar o filtro. No entanto, percebi que podia manipular os links para incluir qualquer código e, se o usuário clicasse, eu teria acesso direto à conta dessa pessoa”.

Alonso se inscreveu no programa de recompensas em agosto do ano passado, após isso, ele enviou um relatório para a empresa de Zuckerberg, com todos os detalhes que havia descoberto durante a sua exploração. E para a surpresa do garoto, apenas um dia depois dele ter enviado as informações que havia coletado, o problema foi resolvido. “Quando isso aconteceu, entendi que realmente era um problema sério para terem resolvido tão rapidamente”, afirma Alonso.

Aproximadamente um mês depois, a empresa entrou em contato com o jovem, agradecendo sua contribuição e lhe informando que lhe daria uma recompensa. “O trabalho do bug bounty é entender como os sistemas funcionam e caçar falhas. Assim as empresas se tornam mais seguras,” diz Alonso. Com isso, as companhias têm investido cada vez mais na segurança dos seus sistemas, a exemplo das melhores casas de apostas, que utilizam criptografia de ponta para se proteger os dados dos seus clientes, evitando assim o vazamento de informações.

Mercado milionário

Atualmente, o mercado para os “caçadores de bugs” tem crescido exponencialmente. Segundo o relatório “The Hacker Report”, feito pela plataforma HackerOne, no ano passado, os programadores cadastrados na “bug bounty” juntos receberam aproximadamente US$ 40 milhões em recompensas. Sendo que somente um hacker angariou mais de US$ 2 milhões. O relatório ainda aponta que o principal motivo pelos quais os hackers ingressam nesses programas é o aprendizado e testes de conhecimentos técnicos que alcançam procurando falhas em sistemas, sendo essa alternativa marcada por 85% dos entrevistados. Na segunda posição, aparece a recompensa financeira como fator decisivo para escolher a atividade de caçador de bug, e 76% dos entrevistados escolheram essa alternativa.

O setor privado é o principal responsável pelo crescimento deste mercado. E dia após dia, as empresas têm desenvolvido seus programas de bug bounty com o intuito de prevenir que cibercriminosos tomem proveito das falhas e vulnerabilidades do seus sistemas, o que pode causar prejuízos milionários.

O banco suiço Julius Baer previu que em 2021 os crimes cibernéticos custarão à economia global ao menos US$ 6 trilhões. Em junho deste ano tivemos um exemplo do estrago que os cibercriminosos podem causar – quando a JBS teve que paralisar alguns turnos em seus frigoríficos no Canadá, Estados Unidos e Austrália, após ter sido vítima de um ataque cibernético, que acabou bloqueando o acesso aos sistemas da empresa, e os criminosos exigiram uma recompensa para liberá-los. E para evitar um prejuízo maior relacionado ao vazamento de dados, a companhia acabou pagando o “resgate” de US$ 11 milhões.

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Roberta Lacerda tem vídeo com pregação sobre “kit covid” removido no Instagram

Roberta Lacerda fez post reclamando ter sofrido censura (Foto: print/redes sociais)

Por Isabela Santos

Agência Saiba Mais

A médica potiguar Roberta Lacerda está acusando o Instagram de censurá-la porque teve um vídeo removido. A infectologista é defensora apaixonada do chamado “kit covid”, medicamentos vendidos como se prevenissem ou ajudassem a curar a covid-19, mas comprovadamente sem eficácia.

O Instagram exclui informações falsas quando denunciadas. A plataforma mantém aberto o canal de denúncias de perfis e posts que mentem sobre saúde, política, temas sociais e outros. A rede já admitiu também que esconde hashtags que propaguem fake news e seu algoritmo reduz o alcance de publicações suspeitas.

“A censura está aí. Apenas 2min depois. Não há mais tempo a perder! 16 de maio 16h vamos nos mobilizar NACIONALMENTE pela LIBERDADE de EXPRESSÃO, de ESCOLHA do PACIENTE, pela AUTONOMIA MÉDICA e pela ABORDAGEM PRECOCE NO SUS”, publicou a médica com print do aviso sobre violar as Diretrizes da Comunidade.

Em março, o Youtube também removeu da web o vídeo de uma entrevista com a infectologista no perfil da rádio 98 FM. O material foi excluído da plataforma por “promover desinformação sobre a covid-19”.

O posicionamento da médica sobre o “tratamento” é político. Adotam essa postura os fãs de do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que negligencia desde o começo a pandemia, ao promover aglomerações, criticar medidas de proteção, inclusive o uso da máscara e recusar compra de vacinas. Também seguindo o ídolo, a potiguar ataca jornalistas.

Roberta é seguidora também de espalhadores de fake news, perfis de pessoas declaradamente negacionistas e adeptas de teorias da conspiração, como o terraplanista e guru do bolsonarismo Olavo de Carvalho e seu discípulo Leandro Ruschel, o ex-ministro Osmar Terra, o comentarista Augusto Nunes e a deputada Carla Zambelli (PSL).

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Agência Moscow Matéria

Agência Moscow ofertará três cursos gratuitos de marketing no Instagram

A partir de hoje a Agência Moscow ofertará três aulas com dicas para marketing digital no Instagram. As lives serão ministradas pela jornalista e mestre em ciências sociais Izaíra Thalita.

Serão três sábados com treinamentos sobre o tema. A primeira live será hoje, às 10h30, com o tema “Como Identificar seu Público-Alvo”.

“Diante da pandemia muitas pessoas estão precisando se adaptar a vida digital. Muita gente tem perfil no Instagram, mas não usa para vendas”, explica Izaíra.

No dia 20 será abordado o tema “Como Produzir para Vender Mais” e no dia 27 “Como ter Bios, Feeds e Stories mais Atraentes”.

“Em cada sábado a gente contará com um especialista em marketing e publicidade que vai dar dicas sobre vendas. A ideia é compartilhar conhecimento e ajudar as pessoas na sua projeção profissional”, acrescentou.

Na edição de hoje a convidada será Bárbara Fonseca do marketing da TCM. No dia 20 será a vez de Crislam Silva que trabalha no marketing do Partage Shopping e no dia 27 será a vez do jornalista Fernado Nicholas.

Assista o curso AQUI

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Carlos Santos estreia projeto “Aos vivos”

O jornalista Carlos Santos estreia hoje, às 21h, o projeto jornalístico experimental “” na rede social Instagram.

“Será um canal para a gente jogar conversa fora, não fazer um monte de coisas e sei lá o quê”, avisa.

A primeira edição do programa, o convidado será o jornalista Saulo Vale da Rádio Rural, Super TV e editor do Blog Saulo Vale.

Será um bate-papo e interação com Carlos Santos e os internautas. “Vamos conversar sobre os mais variados assuntos, sem o formalismo comum às entrevistas”, complementa Carlos.

Para acompanhar a estreia de  “Carlos Santos – Aos Vivos!” clique no link  https://www.instagram.com/blogcarlossantos/.

Nota do Blog: Carlos Santos é uma referência para todos nós que militamos no jornalismo potiguar. Desejo sucesso nesse novo projeto.