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Allyson leva falta em audiência sobre santuário de Santa Luzia e reforça teses dos críticos

O presidente Lawrence Amorim (SD) mostrou capacidade de aglutinação política respeitável ao juntar políticos de tribos variadas na audiência pública sobre o santuário de Santa Luzia.

Já o prefeito Allyson Bezerra (SD) levou falta. Foi uma escolha política, diga-se de passagem. Os dois andam arranhados desde o fim do ano passado.

O prefeito mandou como representante o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo de Mossoró, Frank Felizardo. Este, ainda assim, não ficou até o final da audiência.

A ausência reforça uma crítica recorrente ao prefeito nas rodas políticas: Allyson não vai a eventos em que não seja a “estrela”. Outro aspecto que suscita dúvidas é se a ausência tem caráter religioso, tendo em vista que o prefeito é evangélico e a obra atende aos católicos.

Não quero crer nesse segundo aspecto, mas sigo na linha de que Allyson precisa ser mais CNPJ e menos CPF neste tipo de situação. Mossoró tem perdido oportunidades por causa desse comportamento. Exemplo: o prefeito ainda não compareceu a reunião anual da bancada federal que define as emendas ao orçamento da União, uma omissão que contribui para deixar a cidade sem recursos.

Quem não é visto não é lembrado.

Outra ausência foi quando a governadora Fátima Bezerra (PT) discutiu compensações para as prefeituras atingidas pelos atos terroristas das facções criminosas no mês de março.

Dos principais prefeitos do Estado, só Allyson não deu as caras. Está faltando alguém que circunda o jovem a entender que é preciso deixar as diferenças de lado.

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Allyson segue o perigoso caminho da vaidade e do isolamento

O prefeito Allyson Bezerra (SD) ao reforçar a neutralidade na disputa presidencial durante entrevista a 95 FM conseguiu desagradar gregos, troianos, petistas e bolsonaristas.

A estes últimos ele ficou com a imagem de traíra. Afinal de contas reconhece benefícios recebidos do Governo Federal, mas ainda assim prefere adotar a neutralidade.

Aos eleitores do ex-presidente Lula (PT) ficou a imagem de frouxo por não ter coragem de declarar voto em Jair Bolsonaro (SD) por causa dos quase 90 mil votos que o petista recebeu na cidade.

Tinha o slogan antigo do ex-deputado estadual José Adécio que deveria ser levado a sério por qualquer líder: “político tem que ter cara e lado”.

Allyson se queima com as lideranças bolsonaristas e com a esquerda. Não é por acaso que dois auxiliares identificados com o campo progressista (Humberto Fernandes e Franklin Filgueira) deixaram a gestão e outros deste mesmo segmento ideológico também estão de saída.

A falta de posição deixa Allyson queimado com lideranças estaduais como o senador eleito Rogério Marinho (PL) e o empurra para o isolamento político.

Foi a postura individualista que levou o ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) a acumular fracassos em disputas estaduais. Foi assim que a promissora carreira política do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) entrou em declínio.

A vaidade de não querer por as digitais em uma derrota certa em Mossoró empurra o prefeito para o isolamento político e política se faz no plano coletivo e não no individual.

A popularidade é volátil.

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Agência Moscow

ANÁLISE DA NOTÍCIA – Bolsonaro muda ministro e pode explodir isolamento