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Allyson reduz em 50% último repasse para a Câmara Municipal em 2024

Jornal De Fato

A última parcela do duodécimo de 2024 da Câmara Municipal de Mossoró foi depositada pela Prefeitura com uma redução de 50% em relação ao valor previsto para dezembro. Com isso, o Poder Legislativo concluirá o ano sem dinheiro em caixa e sem cumprir com as suas obrigações, inclusive, sem pagar integralmente os salários dos servidores.

O duodécimo de dezembro é de R$ 3,2 milhões, mas o repasse feito à Câmara foi de pouco mais de R$ 1,6 milhão. As retenções feitas pela Prefeitura somaram a última parcela da devolução de mais de R$ 8 milhões, que foi dividida ao longo dos 12 meses de 2024. Também foram feitos descontos constitucionais, entre outros.

Com isso, o presidente da Casa, Lawrence Amorim (PSDB), que está concluindo o mandato em 31 de dezembro, terá que fazer escolhas para com o que sobrou do duodécimo de dezembro. A prioridade número um, segundo ele, é o pagamento dos salários dos servidores, comissionados e assessores.

“Pagamos os salários de dezembro e o décimo terceiro dos servidores efetivos. Também pagamos os salários dos comissionados e assessores. Agora estamos analisando com a nossa equipe financeira se é possível pagar o décimo dos comissionados e assessores”, disse ao Jornal de Fato no fim da tarde desta segunda-feira, 23.

Quanto aos salários dos vereadores, não há garantias. “Amanhã (hoje) vamos continuar fazendo as contas para ver o que pode ser feito”, disse. Os vereadores, inclusive, ainda não receberam os salários de outubro.

“Até agora, pagamos o décimo terceiro dos vereadores. Esse pagamento é feito no mês de aniversário, assim como fazemos com os servidores. Apenas um vereador tem aniversário em dezembro, que é Ozaniel Mesquita”, disse Lawrence.

Perseguição

A situação financeira da Câmara é consequência da crise política entre o presidente e o prefeito Allyson Bezerra (União Brasil). Segundo Lawrence, o chefe do Executivo passou a sufocar o Legislativo, retendo recursos do duodécimo, desde que os dois romperam a relação política no primeiro semestre do ano.

Lawrence e Allyson se enfrentaram na campanha eleitoral deste ano, com a vitória do prefeito que conseguiu renovar o mandato com 78,02% dos votos; mesmo assim, não houve trégua na péssima relação entre os chefes dos dois Poderes.

“Somos vítimas de perseguição. O prefeito está retendo os recursos da Câmara, descumprindo a Constituição, para nos atingir. A crise financeira da Casa é consequência dessa perseguição”, afirmou Lawrence Amorim.

Lawrence Amorim afirma que nos 12 meses de 2024, a gestão do prefeito Allyson Bezerra ficou com mais de R$ 8 milhões da Câmara Municipal de Mossoró. Foram retidas 12 parcelas no valor de R$ 670 mil, referentes à devolução de recursos que a Prefeitura havia repassado a mais em anos anteriores, baseado na redução do percentual do duodécimo que o prefeito conseguiu na Justiça.

Além disso, em outubro, Allyson Bezerra descontou mais R$ 578 mil de uma dívida da Câmara com o Previ-Mossoró, quando o Legislativo tentou parcelar a conta, mas o projeto foi derrubado pelos vereadores da base aliada do prefeito.

Somando todas as retenções no duodécimo feitas até aqui, segundo Lawrence, são 14 milhões e 600 mil reais que o prefeito deixou de repassar. Isso desequilibrou as contas do Poder Legislativo.

“Se o prefeito não tivesse ficado com o dinheiro da Câmara, hoje a Casa teria uma sobra de mais de 6 milhões de reais, estava pagando as contas e ainda sobraria recursos para devolver ao Executivo”, disse Lawrence.

O presidente da Casa afirma que a postura de Allyson Bezerra, ao “ficar com os recursos da Câmara”, é uma forma de prejudicar a autonomia do Legislativo. “Ele despeita a Constituição ao não cumprir o percentual de 6% de duodécimo, fica com os recursos da Casa e persegue com objetivo de tirar a autonomia do Legislativo.”

 

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Bagunça! Gestão de Allyson tem três prestações de contas diferentes sobre gastos com comunicação

O levantamento dos advogados do presidente da Câmara Municipal de Mossoró e candidato derrotado na disputa pela Prefeitura de Mossoró Lawrence Amorim (PSDB) apontou que existem três contabilidades diferentes sobre os gastos em comunicação da gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB).

Os montantes foram revelados na contestação à defesa do prefeito. Em todos os casos, a gestão de Allyson extrapolou no primeiro semestre o limite de seis vezes o valor de média mensal dos três anos anteriores permitido para legislação para gastos em comunicação em ano eleitoral.

Na tabela abaixo podemos enxergar três informações diferentes sobre os exercícios de 2021, 22 e 23, além do primeiro semestre de 2024.

No que se refere ao item “cálculo de média mensal” são números apresentados pelo contador geral do município; “balancete de empenho” são dados enviados ao Tribunal de Contas do Estado (TCE); e o terceiro são dados do Portal Transparência.

No primeiro item excede-se R$ 7 mil, no segundo R$ 194.305,1 e no terceiro 86.665,98. Todos são resultados de dados oficial.

Há ainda um quarto cálculo, do Ministério Público Eleitoral, que aponta excedente de R$ 23 mil.

O MP Eleitoral emitiu parecer pela cassação e perda de direitos políticos do Prefeito Allyson Bezerra (UB) por abuso de poder político.

Os advogados de Lawrence apontaram que a própria defesa de Allyson gerou provas contra o prefeito reeleito. “O caso dos autos é, permissa venia, de resolução pela tecnologia do mobral (para fazer referência à forma fácil de provar a violação ao inciso VII, do art. 73, da Lei nº 9.504/97, pelos Representados), pois baseado em cálculo matemático primário”, afirmou.

“Nesse sentido, utilizando todas as informações trazidas a efeito pelos próprios representados em sua contestação, inclusive, os documentos que eles juntaram como prova de sua narrativa processual (I – cálculo da média mensal – produzido pelo Contador-Geral do Município, podendo ser consultado nos IDs 123097399 – Pág. 4 e 123097403 – Pág. 1; II – balancete do empenho – documento oficial de envio da prestação de contas do Município para o TCE, que foi juntado no I 123097403 – Págs. 8/9; e III – portal da transparência municipal – cf. prints do portal da transparência adiante colacionados), é possível perceber, matematicamente, que a conduta vedada é fato inconteste nesta lide”, complementou.

Allyson responde também a uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que trata de abuso de poder midiático, inclusive com influenciadores ligados ao prefeito que prestaram depoimentos na semana passada.

Histórico

A revelação de três contabilidades para gastos de comunicação em um mesmo período não surpreende. Em setembro, o Blog do Barreto revelou em uma série de reportagens que o prefeito enviou duas prestações de contas diferentes para o TCE e o Tesouro Nacional relativos aos mesmos exercícios financeiros.

Até hoje a gestão de Allyson não explicou por que isso aconteceu.

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MP Eleitoral dá aval para cassação e inelegibilidade de Allyson por conduta vedada e abuso de poder

O Ministério Público Eleitoral emitiu parecer favorável à representação movida pelo presidente da Câmara Municipal e candidato derrotado na disputa pela Prefeitura de Mossoró Lawrence Amorim (PSDB) que acusa o prefeito reeleito Allyson Bezerra (UB) de prática de conduta vedada e abuso de poder político por meio dos gastos com a publicidade institucional do município.

O prefeito pode ter o registro de candidatura cassado e ficar inelegível por oito anos, caso a Justiça Eleitoral acate o parecer do MP eleitoral.

Lawrence acusa Allyson de gastar com publicidade institucional o limite de o equivalente a seis vezes a média mensal dos três anos anteriores permitido pela legislação em ano eleitoral durante o primeiro semestre de 2024.

Durante os anos de 2021, 2022 e 2023, a gestão de Allyson excedeu o limite de gastos com publicidade institucional. Durante o primeiro semestre Allyson excedeu o limite.

O parecer aponta que Allyson poderia gastar com publicidade institucional de R$ R$ 2.383.799,89, mas gastou R$ 2.406.829,94, conforme dados enviados pela Controladoria-Geral do Município de Mossoró.

O limite foi excedido em R$ 23.030,05.

A defesa alegou que o prefeito não poderia ser responsabilizado pela situação, o que não convenceu o promotor Armando Lúcio, que assina o parecer.

“A responsabilidade do representado pelo possível gasto excessivo com publicidade institucional no período estabelecido pela legislação eleitoral não poderia ser afastada na espécie”, afirma o promotor que cita o orientação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2016 cuja redação é da então ministra Maria Thereza é:

“O Chefe do Poder Executivo é responsável pela divulgação da publicidade institucional, independentemente da delegação administrativa, por ser sua atribuição zelar pelo seu conteúdo”.

O promotor seguiu a linha da acusação que pede cassação do registro de candidatura de Allyson Bezerra (UB) com inelegibilidade de oito anos. “A conduta praticada foi suficiente para afetar a normalidade do pleito e causar desequilíbrio na disputa, de modo que é irrelevante a classificação obtida pelo representado na disputa eleitoral, devendo ser punido com o rigor da lei”, argumentou.

Nota do Blog: Blog tem mais elementos sobre esse processo, o que renderá uma segunda matéria com detalhes sobre a confusa defesa de Allyson que ajuntou dados divergentes sobre a publicidade institucional.

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Lawrence Amorim acusa Prefeitura de boicotar contas da Câmara gerando rombo de R$ 14 milhões

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Lawrence Amorim (PSDB), disse hoje (11), em pronunciamento na tribuna, que a Prefeitura de Mossoró deixou de repassar R$ 14 milhões em valores do duodécimo ao Poder Legislativo. Segundo ele, os números foram comprovados em relatório emitido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“Desde 2021 que nós estamos numa batalha para que a Câmara receba os recursos da forma que a Constituição Federal (CF) diz, sempre buscando defender esse Poder. Inclusive buscando o TCE, quando, no ano passado, demos entrada numa consulta ao tribunal para saber o percentual de duodécimo que a Câmara deveria receber. E o tribunal respondeu se referindo ao percentual de 6%, conforme está na CF”, explicou Lawrence.

Lawrence afirmou que, conforme o relatório do TCE, a Câmara deixou de receber R$ 1,6 milhão, em 2021; R$ 7,8 milhões, em 2022, e R$ 5,2 milhões, em 2023, valores que, somados, totalizam R$ 14,6 milhões. Porém, segundo o presidente do Legislativo, a Prefeitura alega que o repasse deve ser, em percentual, de até 6%, e não a totalidade do percentual.

“Isso é o limite de gastos. Se a Prefeitura quiser repassar 10% de duodécimo, o presidente, a Mesa Diretora, junto com a contabilidade da Casa, tem que gastar até 6%, contingenciar 4% e devolver o excedente ao Executivo. É isso o que diz a Constituição”, observa.

E acrescentou Lawrence: “O que está sendo feito pelo prefeito, pela contabilidade dele, Controladoria, é crime de responsabilidade. Faço um desafio aos colegas, com quem tenho grande estima, vamos, diante dos fatos, entrar com uma ação por crime de responsabilidade. Vamos cobrar o que é devido ao Poder Legislativo”, disse.

Cortes de despesas

Ao responder críticas com relação à falta de cortes de despesas, Lawrence assegurou que medidas para conter gastos foram tomadas pela gestão. De acordo com ele, não se pode falar em ‘má gestão’, haja vista que o problema ocorre justamente pela falta do repasse correto do Executivo.

“Estou mostrando que o problema é que a Câmara foi boicotada, enganada, não recebeu os recursos que deveria. Se tivesse recebido esses recursos, não estaria nessa situação. No ano que conseguimos uma parte desses recursos, os servidores receberam em dia, o plenário da Casa passou por reforma e os gabinetes receberam equipamentos novos. Estou defendendo o que é de direito da Câmara”, elencou.

  Como exemplo de medidas para contenção de gastos, Lawrence citou a diminuição de servidores, corte da verba de combustível e rescisão de contratos de segurança do Legislativo.

“E tem gente que vai para a mídia dizer que a Câmara fez novos contratos. O único contrato que foi feito é de serviços de contabilidade para a Fundação [Aldenor Nogueira], no valor de R$ 55 mil, que, dividido em 12 meses, dá R$ 4.5 mil por mês. Me diga qual contador vai fazer por menos? E ainda existia um contrato de segurança, que a Polícia Federal mandou cancelar. A Câmara rescindiu e não fez outro contrato para isso”, acrescentou.

  Por fim, concluiu Lawrence: “Economia nós estamos fazendo. Agora não dá para, em três anos, a Casa ser boicotada em R$ 14 milhões. Pode criar a narrativa que quiser, já fui prefeito por oito anos, e não tenho nenhum processo. Não tenho medo de perseguição de gestor, nem de nada”, disse.

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Relatório do TCE aponta que Allyson deixou de repassar R$ 7,8 milhões a menos do que deveria para a Câmara

O TCE emitiu relatório sobre as contas de 2022 da gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB) e entre diversos indícios apontados no levantamento, um deles chama bastante atenção: no ano de 2022 o prefeito Allyson Bezerra repassou à Câmara Municipal R$ 7,8 milhões a menos do que os 6% a que municípios com até 300 mil habitantes devem receber.

O problema para Allyson é que, conforme as contas do TCE ilustradas abaixo, o total repassado em forma de duodécimo foi de apenas 4,77%, um índice inferior ao estabelecido no art. 29-A, II, da Constituição Federal, e inclusive menor até mesmo que a previsão do art. 29-A, III, para municípios acima de 300 mil habitantes.

Por ter repassado valores em patamar inferior às faixas que Mossoró se encontra (5% a 6%), Allyson Bezerra pode ter incorrido em crime de responsabilidade, na medida em que descumpriu preceito constitucional sem qualquer fato a justificar tal iniciativa, inclusive comprometendo outro princípio constitucional, o da harmonia e da autonomia entre os poderes.

Os R$ 7,8 milhões a menos que o prefeito deixou de repassar à câmara apenas em 2022 equivalem ao valor que ele obrigou judicialmente a Câmara a devolver nos últimos oito meses deste ano. Eis aí o exemplo e a razão, agora desvelados pelo TCE, do que o presidente da Câmara, Lawrence Amorim (PSDB), há tempos denunciava, de que o prefeito Allyson jamais aceitou fazer um encontro de contas entre executivo e legislativo. O gestor conhecia a realidade, que não lhe era conveniente ou favorável, administrativamente.

Agora se sabe parte das razões que motivaram o prefeito a querer romper com o presidente da Câmara, a partir da manobra jurídica empreendida pelo chefe do executivo mossoroense. A ver o a corte de contas e o MP farão diante dos fatos agora publicizados.

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Exoneração de 51 comissionados é consequência de crise do duodécimo na Câmara Municipal

A exoneração de 51 servidores comissionados da Câmara Municipal de Mossoró, publicada hoje (11) no Diário Oficial da Federação das Câmaras Municipais (Fecam-RN), é consequência direta da crise financeira que o Poder Legislativo Mossoroense.

O Blog do Barreto teve acesso a informações que apontam que, somente em 2024, a frustração de receita na Câmara (a diferença entre o que está previsto e o que efetivamente foi repassado de duodécimo) chega, entre janeiro e setembro deste ano, ao montante de R$ 7 milhões e 320 mil.

Esse R$ 7 milhões e 320 mil, que somam R$ 831 mil ao mês (exceto janeiro, quando a dedução foi de R$ 670 mil (tabela em anexo)), foram descontados na “fonte” pela Prefeitura de Mossoró, cumprindo decisões judiciais e outras determinações, o que desestabilizou as contas da Câmara e gerou a situação vivenciada atualmente, de arrocho fiscal a menos de três meses do final do ano, para que o Legislativo consiga fechar o exercício financeiro de 2024.

Outra apuração do Blog do Barreto é que os 51 exonerados hoje eram servidores comissionados da Câmara e que estão previstas mais 12 ou 14 exonerações, na Fundação Aldenor Nogueira. Além desses, servidores terceirizados da Casa já estão cumprindo aviso prévio, mas esse total ainda está pendente de informação pela empresa terceirizada (Conceito). E que as demissões devem parar por aí.

Dessa forma, também fica confirmado que serão preservados todos os assessores dos gabinetes parlamentares, de maneira que cada um dos 23 vereadores e vereadoras continuarão com os oito assessores lotados para continuar desempenhando o mandato.

Outra medida para ser adotada na Câmara Municipal, segundo apurou o blog, é o distrato com alguns fornecedores, permanecendo apenas o que for estritamente necessário ao funcionamento do Poder Legislativo.

Realidades diferentes

Assim que foi tornada pública a exoneração dos servidores hoje, começou a circular o balão de ensaio que a gestão Lawrence Amorim tomaria o mesmo rumo da administração Jório Nogueira na Presidência da Câmara (2015/2016). Mas são situações bem diferentes do ponto de vista contábil.

A gestão Jório tinha dinheiro suficiente, mas em 2016 ficou sem orçamento, porque consumiu o orçamento antecipadamente, o orçamento esgotou antes do fim do ano, e a Câmara assim ficou sem ter como aplicar os recursos por falta de previsão orçamentária.

Já a gestão Lawrence possui orçamento, mas não de financeiro porque deixou de receber R$ 7 milhões e 320 mil entre janeiro e setembro deste ano. Ou seja, tem previsão orçamentária, mas não possui o dinheiro inicialmente previsto no Orçamento para pagar as despesas orçamentariamente fixadas.

Outro aspecto diferente é quanto ao total de exonerações. A gestão Jório Nogueira exonerou 143 servidores comissionados, em dezembro de 2016, incluindo assessores dos gabinetes dos vereadores, deixando no cargo apenas o chefe de gabinete de cada vereador.

Na atual situação, além de não haver exoneração de assessores dos gabinetes parlamentares, o total de exonerados deve chegar a 65, o que não é nem a metade das 143 exonerações de Jório Nogueira em 2016, nem muito menos as exonerações estão ocorrendo em dezembro.

E é justamente evitar que a situação se repita, com demissões no último mês do ano, é que a Câmara está fazendo os cortes necessários em outubro e em número menor, para corrigir a situação a tempo de evitar um estrago maior.

 

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Confira a média das pesquisas para Prefeito de Mossoró. Allyson teria mais de 100 mil votos, maior votação da história

O Blog do Barreto como em todas as eleições tirou a média das pesquisas realizadas esta semana em Mossoró para traçar um panorama do que virá das urnas neste domingo.

Se as pesquisas estiverem corretas, o prefeito Allyson Bezerra (UB) será reeleito com a maior votação da história pulverizando o recorde de 68.915 (53,31%) de Francisco José Junior (na época no PSD) nas eleições suplementares de 2014.

Pela média das pesquisas, projetando uma eleição com 140 mil votos válidos, ele tiraria 112.700 votos. Na média das pesquisas ele 80,5%.

Candidato IPP Datavero Exatus Ts2 Agorasei Média
Allyson 73,31% 84% 81,8% 80,6% 82,9% 80,5%
Lawrence 16,27% 9,14% 11% 10% 7,4% 10,7%
Genivan 8,59% 4,77% 6,4% 8,3% 7,9% 7,1%
Victor Hugo 1,28% 1,36% 0,55 1% 1,5¨% 1,1%
Irmã Ceição 0,55% 0,41% 0,27 0,1% 0,3% 0,3%

Na disputa pelo segundo lugar, Lawrence Amorim (PSDB) ficou com 10,7%, o que daria em votos válidos 14.980 e Genivan Vale 7,1%, que seria 9.940.

Há quem aposte numa elação menos elástica, mas esses são os números crus das pesquisas da semana da eleição que serão confrontados com as urnas a partir das 17h deste domingo.

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Allyson tem 73,31%, Lawrence 16,27% e Genivan 8,59% nos votos válidos da pesquisa Pitágoras/Blog do Barreto

O prefeito Allyson Bezerra (UB) está com 73,31% dos votos válidos na pesquisa Pitágoras/Blog do Barreto seguido por Lawrence Amorim (PSDB) com 16,27% e Genivan Vale (PL) com 8,59%.

Já Victor Hugo (UP) tem 1,28% e Irmã Ceição (PRTB) está com 0,55%.

Os números dos votos válidos excluem indecisos e brancos/nulos. É o dado que aparece na contabilidade dos sufrágios na apuração no dia da eleição.

Dados

A pesquisa Pitágoras/Blog do Barreto foi realizada entre os dias 25 e 27 de setembro ouvindo 600 eleitores de Mossoró. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN−03692/2024.

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Pesquisa Pitágoras/Blog do Barreto: Allyson lidera com 66,83%, seguido por Lawrence com 14,83% e Genivan com 7,83%

A pesquisa do Instituto Pitágoras realizada em parceria com o Blog do Barreto apontou uma vantagem de 52 pontos percentuais do prefeito Allyson Bezerra (UB) sobre o segundo colocado Lawrence Amorim (PSDB), que aparece com a maior vantagem já registrada sobre o terceiro colocado Genivan Vale (PL).

São sete pontos percentuais separando o segundo e o terceiro colocado na corrida ao Palácio da Resistência.

Allyson tem 66,83%, Lawrence 14,83% e Genivan 7,83%. No pelotão debaixo Victor Hugo (UP) tem 1,17% e Irmã Ceição (PRTB) 0,5%. Não sabe/não respondeu tem 5,5% e branco/nulo 3,33%.

No cenário espontâneo (quando não se apresenta uma lista de candidatos) Allyson tem 64,5%, Lawrence 11,67% e Genivan 6,17%. Victor Hugo e Irmã Ceição completam a lista com 0,6% e 0,5%, respectivamente.

No item rejeição o líder é Genivan Vale com 33,83%, seguido por Lawrence e Allyson com respectivamente 15,83% e 15,5%. Irmã Ceição tem 3,5% e Victor Hugo 3,33%.

Dados

A pesquisa Pitágoras/Blog do Barreto foi realizada entre os dias 25 e 27 de setembro ouvindo 600 eleitores de Mossoró. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN−03692/2024.

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“Mossoró está entre as 10 piores saúdes do RN”, afirma Lawrence

Na tarde de hoje (27), o candidato a prefeito Lawrence Amorim (PSDB) concedeu entrevista ao programa Meio-dia TCM, na TCM 95 FM, com os jornalistas Vonúvio Praxedes e Tárcio Araújo, ao contrário do candidato à reeleição Allyson Bezerra, que foge de debates, sabatinas e entrevistas.

Na TCM 95 FM, Lawrence destacou os principais problemas de Mossoró e propostas para solucionar questões nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, esporte, cultura e mobilidade urbana.

Lawrence ressaltou que, ao caminhar pela zona rural e pelos bairros da periferia de Mossoró, tem ouvido depoimentos importantes da população sobre a precariedade dos serviços públicos.

“Mossoró está entre as 10 piores saúdes do Rio Grande do Norte. As pessoas passam horas nas filas de madrugada e, muitas vezes, nem conseguem atendimento. E quando conseguem, faltam exames”, criticou.

Entre as suas propostas para a saúde, Lawrence apresentou a ideia de transformar a UPA do bairro Belo Horizonte em um hospital municipal, além de criar uma UPA de porte único na área dos Abolições.

Ele também pretende informatizar o atendimento na atenção básica, equipar as equipes da Estratégia de Saúde da Família e implementar uma carreta da saúde nos fins de semana para atender a população. “Também é preciso reestruturar o plano de cargos e realizar concursos públicos para contratar novos médicos”, pontuou.

‘Pé no chão’ e vocação política

Em tom de compromisso, Lawrence destacou que sua campanha é baseada em ouvir as reais necessidades da população. “Faço política por vocação e por amor. É a minha missão”, declarou, ao reconhecer a importância na campanha da candidata a vice-prefeita Carmem Júlia (MDB).

Ele também mencionou a importância de buscar diálogo com os entes federativos, ressaltando a vantagem de contar com uma frente ampla de partidos. “Vamos bater à porta dos ministérios importantes, visando melhorias na educação, na economia e em diversas áreas”, afirmou.

Educação e novas creches

Sobre a educação, Lawrence se comprometeu a buscar recursos para a construção de novas creches e mencionou a importância de parcerias para viabilizar o Instituto Estadual de Educação Profissional (IERN). Ele ressaltou que seu plano de governo é exequível e pautado em soluções concretas para os problemas enfrentados pela população.

Experiência

Quando questionado sobre sua experiência como prefeito em Almino Afonso, Lawrence destacou as construções de UBSs, creches, pavimentação de ruas, acesso à água na zona rural e o incentivo à agricultura familiar. Segundo ele, governar é pensar no futuro e não apenas em um mandato de quatro anos

Entre suas novas propostas, ele citou o turismo religioso, a partir da construção do Santuário de Santa Luzia, além de incentivar polos de desenvolvimento econômico, como o polo moveleiro e o polo de confecção.

“Precisamos transformar Mossoró em um polo de desenvolvimento, com parcerias que tragam recursos e melhorem a vida dos cidadãos”, disse.

Servidor e parcerias

No que diz respeito ao servidor público municipal, Lawrence garantiu que haverá mesa permanente de diálogo e reafirmou seu compromisso com a valorização desses profissionais. “Precisamos do servidor como parceiro da gestão”, afirmou.

Por fim, Lawrence destacou a importância do apoio da governadora Fátima Bezerra e do presidente Lula para o desenvolvimento de Mossoró. “Precisamos de um gestor com capacidade de diálogo, que busque parcerias para transformar a cidade”, finalizou.