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Lula respeita decisão da comunidade acadêmica e nomeia Codes e Nildo, reitor e vice da Ufersa. Posse será no dia 31

O presidente Lula nomeou o os professores Rodrigo Codes e Nildo Dias, respectivamente reitor e vice-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

A nomeação foi publicada na manhã desta quinta-feira, 8, no Diário Oficial da União (DOU). O presidente Lula (PT), contrariando o antecessor Jair Bolsonaro (PL), que nomeou a terceira colocada Ludimilla Oliveira em 2020, respeitou a vontade da comunidade acadêmica.

“Recebemos, com imensa honra e gratidão, a nomeação pelo Presidente da República, @lulaoficial, para conduzir nossa Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) pelos próximos quatro anos. É um momento de grande alegria, e gostaríamos de expressar nossos mais sinceros agradecimentos a todas e todos que tornaram isso possível. A nomeação de agora está baseada em muitos anos de trabalho, esforço e duas campanhas vitoriosas à Reitoria da nossa instituição”, escreveu Codes nas redes sociais.
“Agradecemos a Deus, aos nossos familiares, amigas e amigos, pelo apoio incondicional e pela confiança depositada em nós. Sem o suporte de cada uma e cada um de vocês, tudo isso não se converteria em realidade”, complementou.
O novo reitor agradeceu a comunidade acadêmica. “Nossa gratidão à nossa estimada comunidade acadêmica da Ufersa: discentes, servidores docentes, servidoras técnicas e servidores técnicos. Agradecemos mais uma vez os votos de confiança que recebemos, e estamos comprometidos em atender as expectativas e contribuir para o crescimento e desenvolvimento contínuo da nossa instituição”, disse.
“O nosso agradecimento vai também ao Conselho Universitário (CONSUNI), que nos elegeu por unanimidade. A eleição em primeiro lugar reflete a confiança e a responsabilidade que assumimos com seriedade e compromisso”, acrescentou.
O mandato começa no dia 31 de agosto e a posse será em Brasília ainda sem data definida. Ainda haverá um evento em Mossoró com a posse de toda equipe de gestão. “Estamos entusiasmados e motivados para trabalhar pelo desenvolvimento da nossa Ufersa, fortalecendo seu papel de protagonismo na região do Semiárido”, escreveu Codes.

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A jogada de Ludimilla para agradar Lula mostra que ela ainda não desistiu de ser nomeada

O jornalista Saulo Vale noticiou que a reitora da Universidade Federal Rural do Semeiárido (Ufersa) Ludimilla Oliveira anunciou que vai entregar um título de doutor honoris causa ao presidente Lula (PT).

O contexto pós-derrota nas urnas ufersianas dá a entender que ela quer se aproximar do líder petista para tentar ver repetir quatro anos depois o desrespeito a decisão da comunidade acadêmica quando o então presidente Jair Bolsonaro (PL) a nomeou mesmo tendo ficado em terceiro lugar.

Ludimilla ainda não entendeu que Lula não é Bolsonaro e que o atual presidente segue a regra não escrita da democracia de respeitar o voto das comunidades acadêmicas Brasil afora.

O título aprovado em 2010 já deveria ter sido entregue e Ludmilla teve quatro anos para fazer isso, mas não o fez. Agora fica a sensação de que ela quer agradar o presidente que já recebeu 39 títulos de doutor honoris causa, inclusive em universidades estrangeiras.

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Relatório descarta comprometimento da eleição em “denúncia” usada por reitora para golpear a eleição da Ufersa

O relatório da Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação da Universidade Federal Rural do Semiárido (Sutic/Ufersa) descartou qualquer dano ao processo eleitoral ao averiguar denúncia de que houve matrículas de alunos tornados a votar durante o processo eleitoral da instituição no dia 4 de abril.

A denúncia encaminhada pela reitora não reeleita Ludmilla Oliveira teve descarte da possibilidade de dano. Segundo consta foram feitas seis matrículas todas devidamente autorizadas e ainda que fossem ilegais teria impacto insignificante no processo eleitoral.

Tendo em vista os dados levantados, pode-se responder aos quesitos levantados anteriormente. Para o quesito “Houve a ocorrências de outras matrículas durante a janela de execução da votação?”, a resposta é SIM, houve um total de 6 matrículas, realizadas por 4 servidores da UFERSA com permissões para tal. Para o quesito “Há impacto significativo de uma ou mais matrículas ou situações similares, supondo que todos votaram?”, a resposta é que NÃO, o impacto é ínfimo, de aproximadamente 0,005 pontos por matrícula/voto na diferença entre o argumento normalizado dos candidatos e não interfere nos resultados na votação. Impactos somente seriam percebidos com centenas de matrículas no dia e com todos os votos decorrentes destas indo para apenas uma das chapas”, explicou.

A denúncia foi usada pela reitora derrotada no dia 4 para adiar a reunião do Conselho Universitário (Consuni) que vai homologar a ordem da lista tríplice de onde o presidente Lula vai escolher o próximo reitor da Ufersa.

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Estudantes da Ufersa que estavam em Israel chegam ao Brasil e devem estar em Mossoró no fim da tarde

Os estudantes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) Francisco das Chagas Barbalho Neto e Roosevelt de Araújo Sales Júnior, já estão em solo brasileiro.

Eles desembarcaram na madrugada deste sábado no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, eles integraram junto com outros 205 passageiros o quarto voo de resgate de brasileiros organizado pelo Itamaraty.

Agora eles aguardam embarque em voo comercial para Fortaleza previsto para às 10h25. A chegada é prevista para às 13h40.

A reitora da Ufersa Ludmilla Oliveira está indo pessoalmente buscar os estudantes.

A previsão de chegada a Mossoró para o final da tarde.

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Estudantes da Ufersa serão repatriados de Israel

Os estudantes da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) Francisco das Chagas Barbalho Neto e Roosevelt de Araújo Sales Júnior, que se encontram no país de Israel serão repatriados.

Segundo informações da reitora da Ufersa, professora Ludimilla Oliveira, providencia nesse sentido já foram tomadas frente à Embaixada do Brasil naquele país.

Em ofício encaminhado a Embaixada do Brasil em Israel, a reitora argumenta que em decorrência da situação de emergência naquele país, se faz em caráter de urgência o repatriamento dos dois estudantes da Universidade, que participam de intercâmbio acadêmico em Israel. O deslocamento dos estudantes deve se feito dentro das prioridades do Itamaraty. Os estudantes já preencheram formulário após a solicitação da Universidade para o retorno deles ao Brasil.

A professora explicou que os estudantes estão no extremo sul de Israel não sendo possível no momento o deslocamento até Tel Aviv. “O momento agora é para aguardar as diligências da Embaixada do Brasil em Israel”, afirmou a professora Ludimilla Oliveira.

A reitora, que passou ou domingo em trânsito vindo de missão internacional na Espanha, afirmou que vem acompanhamento pessoalmente à situação estando em contato direto com a Embaixada. “Vamos aguardar a chegada dos aviões brasileiros em Israel e as providencias que serão tomadas para o repatriamento”, frisou. Diante das tratativas diplomáticas, a reitora acredita que a repatriação dos dois estudantes da Ufersa estará na lista de prioridades da Embaixada do Brasil no país de Israel.

Fonte: site da Ufersa

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Decisão judicial suspende cassação de título de doutora a reitora da Ufersa

O desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região Edvaldo da Silva Junior concedeu liminar suspendendo os efeitos da decisão de primeira instância que confirmou a cassação do título de doutora da reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) Ludimilla Oliveira.

Ela teve o título cassado após avaliação de uma comissão interna da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O desembargador discordou da decisão da primeira instância alegando que qualquer ato administrativo não está livre do controle discricionário. Mais a frente ele alega que é preciso analisar a questão do plágio nos autos antes de proferir uma decisão. “Logicamente não estou afirmando a inexistência de má fé da parte da agravante, pois isto seria comprometimento com o mérito da ação ordinária n.º 0806324-11.2023.4.05.8400, da 1ª Vara Federal-RN, a qual, ao que tudo indica, sequer foi julgada. O que apenas destaco, após um acurado exame da prova documental até agora acostada aos autos deste agravo de instrumento, é a existência de indícios que convergem para a conclusão de que não restou insofismavelmente demonstrado o plágio, que é a conduta ilícita imputada à ora recorrente”, afirmou. “E sem a comprovação cabal do dolo, o que obviamente será melhor apurado na instrução processual da referida ação ordinária em cujo bojo foi proferida a decisão agravada, resulta terem ocorrido, ao menos num exame inicial da lide, próprio das tutelas de urgência, maus tratos ao princípio da legalidade, aqui estampado pelo afastamento da primeira parte do art. 54 da lei n.º 9.784/1999, ao negar a agravada o reconhecimento da incidência do instituto da decadência ao caso. Daí decorre a probabilidade do direito, exigida pelo art. 300 do CPC como primeiro requisito para a antecipação da tutela jurisdicional perseguida”, complementou.

O desembargador justificou a liminar também alegando perigo de dano à reitora porque estão sendo tomadas as medidas para a sua exoneração do cargo em decorrência da perda do título. Assim ele suspendeu os efeitos da cassação do título de doutora de Ludimilla Oliveira.

Por meio de nota, o advogado da reitora, Marcos Lanuce, disse estar convicto de que ela sofreu uma injustiça. “Estamos convictos da não ocorrência de plágio, e que no processo administrativo existem várias ilegalidades, as quais foram (e serão) reconhecidas pela Justiça”, avaliou.

Leia a decisão que suspendeu a cassação do título de Ludimilla 

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Foro de Moscow 22 ago 2023 – O isolamento de Ludimilla na visita do ministro

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Agenda de ministro expõe isolamento de reitora

O ministro da educação Camilo Santana cumpriu agenda ontem em Natal onde fez anúncios importantes para esta área no Rio Grande do Norte.

Os quatro reitores do Rio Grande do Norte foram convidados e tiveram uma reunião conjunta com o ministro. Ainda assim chamou atenção o isolamento da reitora da Ufersa Ludimila Oliveira, que vive o ocaso de sua gestão que está numa peinha de nada para ser interrompida após ela perder o título de doutora após ter a denúncia de plágio comprovada por uma comissão da UFRN.

Sem o título, ela não pode permanecer no cargo.

A imagem que ilustra esta matéria, curiosamente postada no próprio perfil da reitora, ilustra o tamanho do isolamento de Ludimilla no evento.

Além disso, a reitora protagonizou situações constrangedoras. Numa delas ela, olhou para o reitor da UFRN, Daniel Diniz, que assinou a cassação do título de doutora dela, e desejou a ele uma punição divina.

Ministro exclui parte em que reitora aparece na foto (Imagem: reprodução)

Em outro momento, conforme relato do jornalista Saulo Vale, ela disse ao ministro que vai reverter na segunda instância a decisão judicial que manteve a cassação do seu título de doutora. Camilo Santana manteve-se em silêncio. Está nas mãos dele a palavra final sobre a decisão do Conselho Universitário (Consuni) que recomendou a destituição de Ludimilla do cargo.

O próprio Camilo, conforme imagem acima, teve o cuidado de evitar associar sua imagem à de Ludimilla nas redes sociais.

A situação de Ludimilla é delicada e o processo só não andou por causa de uma liminar da 10ª Vara Federal de Mossoró que determinou que seja reaberto um prazo para que a reitora apresente defesa ao Consuni, que deve ao final tomar a mesma decisão.

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“Ex-interventor” do IFRN se livra da acusação de plágio em tese de doutorado, mas terá que fazer correções para manter título

A reitora da UFERSA Ludimilla Oliveira assinou despacho rejeitando a denúncia de plágio contra o “ex-interventor” do IFRN Josué Moreira.

Moreira, nomeado reitor pró-tempore do IFRN, numa manobra política do bolsonarismo para impedir a posse do reitor eleito José Arnóbio de Oliveira, que demorou seis meses para assumir o cargo, foi denunciado de ter plagiado a tese de doutorado “Resíduos de Antiparasitários e Agrotóxicos em Leite Bovino no Rio Grande do Norte” no programa de pós-graduação em Ciência Animal da UFERSA.

Em uma primeira análise a Comissão apontou “plágio por irregularidade” e estimou um prazo de 90 dias para que uma nova tese fosse depositada no programa.

Josué Moreira, que ficou conhecido como “interventor” do IFRN entre abril e dezembro de 2020, recorreu e o caso foi encaminhado à Controladoria Geral da União (CGU) que concluiu em nota técnica que não houve plágio, mas descumprimento de normas técnicas da ABNT.

“No entanto, no caso em exame, percebe-se que o professor Josué de Oliveira Moreira não apresentou em sua Tese de Doutorado trechos de outros autores como sendo de sua autoria. Isto porque, em todos os trechos apontados como plágio por irregularidade pela Comissão, o referido professor indicou entre parênteses o autor do trecho por ele inserido na Tese apresentada, não deixando dúvidas a respeito de não ser ele o autor da citação apresentada. Conforme Relatório produzido pela Comissão da UFERSA, verifica-se que o professor Josué de Oliveira Moreira realizou equivocadamente as normas da ABNT referentes aos créditos aos respectivos autores, que foram prestados de forma incorreta”, diz a nota da CGU.

No final do despacho a reitora determina que a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG) da Ufersa receba a tese com as correções devidas, cumprindo trâmites acadêmicos.

Confira o Despacho da Reitora da UFERSA 

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Juiz confirma anulação de título de doutora de Ludimilla Oliveira

O juiz da 1ª Vara Federal de Natal Magnus Augusto Costa Delgado manteve a decisão liminar confirmando a decisão administrativa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que anulou o título de doutora da reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) Ludimilla Oliveira.

O magistrado limitou-se a informar na decisão que seguirá os mesmos termos da liminar de 23 de agosto em que negou pedido de reitora. “Vejo que deve ser integralmente mantido o posicionamento exposto na decisão denegatória da liminar”, afirmou.

É bom lembrar que essa decisão não tem relação com a liminar de ontem concedida pelo 10ª Vara Federal de Mossoró Lauro Henrique Lobo Bandeira que suspendeu os efeitos da decisão do Conselho Universitário (Consuni) estabelecendo um prazo para que a reitora exerça o direito de defesa.

Ludimilla segue reitora e sem título de doutorado.

Leia a decisão AQUI