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Deputadas saem em defesa de Isolda e cobram medidas contra Coronel Azevedo

O ataque do deputado estadual Coronel Azevedo (PL) à deputada estadual Isolda Dantas (PL) na Comissão de Finanças e Fiscalização da Assembleia Legislativa rendeu reações no plenário da casa na sessão desta quinta-feira.

A deputada Eudiane Macedo (PV) exigiu respeito as mulheres da casa e pediu que a procuradoria tome providências. “É impossível que isso ocorra em uma Casa Legislativa. Nós merecemos respeito. Desde sempre somos desrespeitadas nesse parlamento. Quando nossa fala incomoda os nobres deputados, eles nos taxam de loucas, desiquilibradas. Aqui tem mulheres que lutam, que saem de suas casas para cuidar do povo do Rio Grande do Norte. Essa Casa tem uma procuradoria e precisa funcionar, começando fazendo o dever de casa”, cobrou.

A mesma opinião foi compartilhada pela deputada Divaneide Basílio (PT). “Aqui é um lugar de respeito. Isso é violência política de gênero. Nós da Frente Parlamentar da Mulher temos que emitir uma nota em solidariedade a deputada Isolda, deixando claro que não toleramos a violência política de gênero neste Parlamento”, ressaltou.

O deputado Francisco do PT subscreveu a opinião das deputadas que o antecedeu. “Apesar de atacada de forma desrespeitosa e deselegante, ferindo o decoro parlamentar desta Casa, a deputada Isolda demonstrou equilíbrio emocional muito forte diante de tantas ironias e críticas. Seu comportamento nos ensina muito. Infelizmente, quando faltam argumentos, algumas pessoas descabam para a provocação. No intuito de produzir material para as redes sociais. Eu quero dizer que de fato há a necessidade de compreender que a disputa de ideias não deve nos empurrar para esse ambiente que beira a irracionalidade. Esta Casa tem normas e regras que precisam ser observadas. A divergência de opinião não nos torna inimigos”, resumiu.

O deputado José Dias (PSDB) seguiu propondo, acima de tudo, respeito. “É preciso que tenhamos respeito um pelo outro. O caminho é desarmar os espíritos. Todos compreendem que a Casa merece que tenhamos uma situação mais equilibrada”, sugeriu.

Alvo das provocações de Azevedo, que sugeriu que ela estava nervosa por fumar maconha, a deputada Isolda Dantas agradeceu o apoio e disse que episódios como o da última terça-feira são combustíveis para a luta contra o machismo e a misoginia. “Para alguns deve incomodar mesmo ver mulheres nos lugares de decisão. Eu acredito na política como uma ferramenta. O que aconteceu ontem não vai me parar. Meu partido sempre me ensinou a combater isso de cabeça erguida. Vamos continuar lutando e buscando os nossos direitos e de tantas mulheres desse Estado”, disse.

Isolda cobrou uma ação da Procuradoria da Mulher da Casa. “Eu espero que a Procuradoria da Mulher dessa Casa se pronuncie. Não podemos naturalizar isso. Não tenho inimigos na política. Tenho adversários. Conto com a amizade, apoio e carinho dos companheiros dessa Assembleia, do meu partido e das ruas desse Estado”, finalizou.

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República dos Recalcados

Por João Wainer*

Nos áudios vazados em que o deputado estadual Arthur do Val vomita para seus “amigos do futebol” uma série de declarações repugnantes sobre mulheres ucranianas refugiadas de guerra e em situação de vulnerabilidade, uma frase chama a atenção. Em determinado momento, pouco depois de dizer que na Ucrânia elas são mais fáceis porque são pobres, o parlamentar diz: “Essas minas em São Paulo se você dá bom dia elas iam cuspir na sua cara”.

Além de orgulho das mulheres paulistas, que hoje são capazes de cuspir na cara tipos como esse que até outro dia eram endeusados por ai, dá pra sentir nessa afirmação o quanto a rejeição ao homem hétero e branco, acostumado a ser tratado como o dono do mundo, pode estar contribuindo para o momento político deplorável que vivemos. Essa rejeição simboliza a perda do protagonismo masculino exercido desde que o mundo é mundo, e isso é combustível para o ressentimento e a misoginia que muitos políticos apresentam quando se expressam em público ou em círculos privados.

Desacostumados a perder, eles respondem à rejeição com ódio, o mesmo sentimento que uniu ressentidos e insatisfeitos do mundo inteiro em torno de um projeto de poder representado por homens pequenos como Donald Trump e Jair Bolsonaro. Nesse caldeirão de raiva eles comungam seu ódio com nazistas, fascistas e racistas sem nenhuma vergonha, funcionando como um catalisador de tudo de ruim que a humanidade já produziu.

Tudo porque a masculinidade de uma parcela significativa da população se mostrou frágil e tóxica a ponto de ser incapaz de suportar o resultado de uma mísera década de políticas de inclusão em que mulheres, gays, pessoas trans, negros e outros grupos que depois de séculos de invisibilidade, ganharam algum protagonismo.

Se Freud estiver certo e a origem de todos os impulsos na vida for mesmo sexual, deve ser esse lugar de rejeição que faz com que pessoas comuns se transformem nessas figuras nefastas que nos assombram na política e nas ruas.

Uma subcultura virtual que vem sendo muito estudada são os “incels” (involuntary celibates), cujos membros se definem como incapazes de encontrar um parceiro sexual ou afetivo apesar de desejarem. O resultado dessa frustração é manifestado nos fóruns sobre o tema em forma de misoginia, machismo, misantropia e autopiedade. Pelo menos quatro assassinatos em massa foram cometidos nos Estados Unidos por criminosos que se consideravam “incels”, o que mostra o perigo que corremos. Vivemos sob a égide de um governo de ressentidos e ineptos e as consequências disso serão sentidas durante muito tempo.

Levando em conta que o mesmo deputado autor dos ataques machistas às mulheres ucranianas invadiu uma exposição de arte em 2017 porque ela continha temática LGBTQIA+, e em 2018 atacou um grupo de mulheres da Faculdade de Medicina da USP vestido de vagina, qualquer psicólogo de botequim é capaz de interpretar esses sinais e identificar de onde vem essa sanha moralizadora.

Idiotas com mandato sempre existiram, mas na rebarba da eleição de Bolsonaro em 2018 eles se multiplicaram e atingiram um nível de infantilidade nunca visto. O problema é que na democracia os políticos são um reflexo da sociedade que os hospeda. Se existe tanta gente como Arthur do Val hoje na política é porque devemos estar muito doentes enquanto nação. Não são poucos os sintomas que nos apontam isso.

Quando o voo que trazia o deputado estadual e até então candidato de Sérgio Moro ao governo do estado ainda taxiava na pista do aeroporto de Cumbica e ele ligou o celular esperando colher os louros de sua missão “humanitária”, deve ter se assustado e percebido pela enxurrada de mensagens que caíram em seu celular que ainda que de forma muito lenta, o mundo está mudando. Uma dessas mensagens era da namorada do parlamentar, a bacharel em enfermagem Giulia Blagitz, 25, através de uma rede social colocando um ponto final no relacionamento dos dois a partir daquele momento.

Nesse novo contexto em que as mulheres não aceitam mais certas atitudes masculinas, a rejeição feminina a Arthur do Val, que agora está solteiro, deve aumentar ainda mais. Espero que dessa vez ele transforme isso na lição que todo homem deveria aprender, não em mais do mesmo ódio que nos trouxe até aqui.

*É Cineasta e fotógrafo, venceu o prêmio Esso de 2013 pela cobertura dos protestos de rua no país e é autor dos documentários “Junho” e “PIXO”.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

 

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Casal flagrado transando no teatro e os “mamãe falei” de Mossoró

O Brasil ainda estava (e está) chocado com os áudios vazados do deputado estadual paulista Arthur do Val (Podemos), conhecido como “mamãe falei” (no minúsculo mesmo), que foi a Ucrânia fazer propaganda de que estaria ajudando na resistência a invasão russa, mas no final das contas estava de olho nas refugiadas loiras e pobres.

Quem conhece a peça sabe que era marketing político de quinta categoria. Os áudios que todo mundo já deve ter ouvido mostram que faz um comentário tosco sobre as refugiadas que considerou “fáceis” por serem pobres.

Um show de horrores do mais puro machismo e falta de empatia.

Distante dos holofotes nacionais, Mossoró ganhou um plus de espanto no final de semana com a história do casal flagrado transando no Teatro Municipal Dix-huit Rosado. Quem já foi jovem um dia sabe que isso é menos incomum do que se imagina tanto que é tipificado como crime.

Aqui não se trata de passar pano. O casal foi flagrado com um vídeo vazado que chegou as autoridades policiais. Não sou pudico, mas a lei é para todos, para o homem e para a mulher.

Justamente por ser dispensável discutir se é crime ou não que quero me ater as questões comportamentais neste texto.

Vi um show de horrores nas redes sociais com comentários totalmente voltados para a mulher. Tive o desprazer de assistir um vídeo em que um rapaz faz pouco caso da jovem quando ela chegava a uma famosa lanchonete do Centro de Mossoró.

Sim. Entre o ato e a ida a lanchonete com o namorado o vídeo já estava rodando nos grupos.

O assunto não era o casal, mas a mulher. Ela foi alvo de chacota e de análises nos comentários. O homem é mero detalhe.

Já li coisas como “ela não se dá valor” ou “uma moça tão bonita se expondo assim” sem contar os julgamentos sobre a conduta moral da jovem.

Se você criticou “mamãe falei” e pensou essas coisas sobre a garota mossoroense saiba que é tão escroto quanto o moleque do MBL.

No dia seguinte a garota fez um desabafo nas redes sociais dizendo que a vida dela foi destruída. Afinal de contas é ela quem está sendo responsabilizada sozinha pelo ato como se a decisão fosse meramente individual.

Que a lei seja cumprida, não discuto isso. Mas que essa jovem receba todo o apoio psicossocial e acolhimento de seus familiares/amigos.

Que essa jovem supere o rancor de gente não transante e o preconceito com pitadas de inveja de outros que adorariam estar naquele lugar.

Amanhã é Dia Internacional da Mulher e se você agiu nesta história como um “mamãe falei” de Mossoró pense duas vezes antes de prestar qualquer homenagem. Recicle o seu machismo para quem sabe em 2023 tratar essa data de uma forma diferente.

Vamos amar, ser feliz e parar de julgar as mulheres em situações como essa.

Não seja uma pessoa como “mamãe falei”.

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Ratinho se recusa a veicular direito de resposta de Natália Bonavides

O apresentador Ratinho que defendeu que a deputada federal Natália Bonavides (PT) fosse metralhada se recusou a veicular um direito de resposta da parlamentar.

Em dezembro ao criticar o projeto de lei que muda o rito dos casamentos civis ele atacou a deputada e além de defender que ela fosse metralhada sugeriu que ela fosse lavar roupas do marido (ver vídeo abaixo):

Natália comentou o assunto nas redes sociais. “Depois de falar em sua emissora de rádio que pessoas como eu deveriam ser eliminadas, sugerindo que se pegue em metralhadoras, o apresentador Ratinho recusou a divulgação do nosso direito de resposta. Já recorremos ao judiciário”, declarou.

A parlamentar reforçou que as falas de Ratinho foram criminosas. “Nosso direito de resposta evidencia as mentiras contadas no programa e mostra a necessidade urgente de enfrentar a intolerância e o preconceito. A recusa em divulgá-la é uma confirmação daquilo que foi dito. E não esqueçamos: foram crimes!”, avaliou.

Nota do Blog: direito de resposta é bem diferente de uma notificação extrajudicial com ameaça de processo.

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Ratinho defende que deputada seja metralhada. Apresentador será processado

O apresentador Ratinho deu um show de homofobia, racismo e desinformação na edição de ontem do programa a Turma do Ratinho, veiculado em várias rádios do país.

Ao comentar sobre o Projeto de Lei 4004/2021 da deputada federal Natália Bonvides (PT/RN) que altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil) que troca o “eu vos declaro marido e mulher” por “eu vos declaro casados” durante as cerimônias de casamento civis, assegurando o tratamento igual entre casais.

Ele defendeu que a petista fosse metralhada e sugeriu que ele fosse lavar roupa, costurar a calça do marido e perguntou se ela “tinha o que fazer”.

Confira o vídeo:

Ratinho misturou projetos ao falar também que a deputada defende a alteração de filiação do registro civil retirando pai e mãe. Na verdade essa proposta é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A deputada se pronunciou sobre o assunto e anunciou que vai processar Ratinho. “O apresentador Ratinho utilizou uma concessão pública para me atacar e cometeu crimes ao fazer isso. Vamos acioná-lo judicialmente, inclusive criminalmente. Ele sugeriu no programa que eu fosse metralhada, em um programa visto por milhares de pessoas. Incitar homicídio é crime! Ele colocou a minha vida e minha integridade física em risco. Essas ameaças e ataques covardes não ficarão impunes, já estamos buscando a justiça”, avisou.

Nota do Blog: Ratinho é um imbecil.

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Isolda é o alvo preferencial dos sub-Bolsonaros da Assembleia. Entenda o motivo

Ela não chegou lá com sobrenome tradicional da política potiguar como a maioria das mulheres que passaram pela Assembleia Legislativa. Como a hoje governadora Fátima Bezerra (PT), a deputada estadual Isolda Dantas (PT) nasceu para a política a partir dos movimentos sociais de base.

Fátima do sindicalismo, Isolda do movimento estudantil e feminista.

Na Assembleia Legislativa Fátima sofreu e hoje, na condição de governadora, sofre com preconceitos. Isolda sente na pele o peso de ser a única mulher de esquerda e ligada ao movimento feminista na casa.

A deputada desde o início da atual legislatura sofre com provocações dos deputados, que aqui classifico com sub-Bolsonaros, que abraçaram o estilo do presidente da República sem o menor constrangimento.

As provocações, ordens para falar baixo, ironias sobre o tom de voz e ideologia da parlamentar sempre permeiam os debates.

Coisa que nunca aconteceu com outras deputadas de sobrenomes pomposos nem muito menos com homens.

É aí que reside um dos problemas. Os deputados sub-bolsonaros não sabem lidar com essa diferença e tentam se impor desqualificando a deputada.

A política é muito machista e no RN isso se mistura também com o elitismo.

Bolsonaro inspira gente como Coronel Azevedo (PSC), Tomba Faria (PSDB), Galeno Torquato (PSD) e Nelter Queiroz (MDB). Dos quatro sub-Bolsonaros da Assembleia somente o emedebista não tem registro de postura provocativa diante de Isolda.

Bolsonaro ganhou fama quando disse que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT/RS) por que a considera feia. Talvez alguns de seus admiradores enxerguem uma oportunidade de ganhar palco.

Logo no início da legislatura Azevedo quis fazer de Isolda a sua “Maria do Rosário”. Dentre tantas provocações ele chegou a dizer que a dizer que a parlamentar ficava excitada ao ouvir a voz dele.

Em setembro deste ano foi a vez de Tomba se incomodar com que a deputada faz ou deixa de fazer. Num pronunciamento ele disse que ela “só sabe dançar forró” em referência a um vídeo que circulou nas redes sociais dela dançando com o vice-governador Antenor Roberto (PC do B).

Esta semana foi a vez do deputado Galeno que mandou a deputada falar baixo e se referiu a ela dizendo que “não comia comida estragada”.

Já cansei de assistir esses deputados em discussões com a petista pedindo em tom irônico para ela ter “calma” ou falar baixo mesmo que o tom de voz não esteja alto.

Não há registro desses deles se referindo a outros deputados nestes termos. O próprio Nelter Queiroz fala alto e esse jeito de ser é tratado de forma bonachona por seus colegas. Nunca ninguém o manda moderar o tom de voz em um debate acalorado.

A mistura de machismo com elitismo da parte desses deputados explica muito porque Isolda é o alvo preferencial dos sub-Bolsonaros da Assembleia Legislativa.

 

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Isolda recebe manifestações de apoio após sofrer ato machista

Ainda repercute o comportamento machista do deputado estadual Galeno Torquato (PSD) com a deputada estadual Isolda Dantas (PT).

A petista recebeu várias manifestações de apoio de colegas parlamentares.

Confira:

“A deputada estadual Isolda Dantas (PT) foi alvo de insultos e agressões verbais partidas do deputado Galeno (PSD), que a chamou de mal educada e proferiu dentre outras frases que ela “falasse baixo”.

O machismo na política coloca sempre mulheres determinadas e que se posicionam na posição de histéricas, nervosas ou raivosas. Mas esse discurso não convence quem sabe seu lugar e o tamanho da nossa luta. Nenhuma mulher na política ou fora dela merece ter seus posicionamentos questionados sem ser na base do argumento, e do debate livre e público. Por isso, nos colocamos ao lado da companheira Isolda em solidariedade e luta. Não seremos silenciadas nunca mais!”.

Brisa Bracchi, vereadora de Natal.

“Mexeu com uma….

Estamos juntas companheira @isoldadantaspt.

Não nos calaremos diante da violência política”.

Divaneide Basílio, vereadora de Natal

“Não basta que ocupemos todos os espaços. Todos os dias precisamos reafirmar que lugar de mulher é onde ela quiser e não será o descontrole machista de um parlamentar que mudará isso. Toda solidariedade, companheira @IsoldaDantasPT!”.

Natália Bonavides, deputada federal.

“Toda nossa solidariedade à deputada estadual Isolda Dantas (PT – RN), que hoje, na Assembleia Legislativa do RN, mais uma vez sofreu ataques machistas e misoginos durante a reunião da Comissão de Constituição de Justiça daquela casa. Na ocasião, o duputado estadual Galeno Torquato (PSD) disse que a deputada Isolda falasse baixo, a chamou de mal educada e ainda proferiu outros ataques contra a mesma”.

Plúvia Oliveira, suplente de vereadora em Mossoró

“Outro dia, na Câmara Municipal, fui vítima de machismo. Dessa vez, mas na Assembleia Legislativa do RN, aconteceu com a deputada

@Isoldadantaspt. Homens que gostam de crescer para cima de mulheres não sabem o quão baixos são…

Isolda, receba meu abraço e a minha solidariedade”.

Marleide Cunha, vereadora de Mossoró

“@isoldadantaspt não anda só, conta com o apoio e a coragem do povo de luta potiguar. Nosso apoio e solidariedade a companheira deputada”.

Agnaldo Fernandes – Presidente do Diretório Municipal do PT Apodi/RN.

“Oxe, fale mais alto deputada @Isoldadantaspt

A cada dia nós mulheres falaremos mais alto ainda, na política e em qualquer lugar que queiramos nos posicionar.

Meu abraço companheiro de solidariedade. #tmj #mexeucomumamexeucomtodas”

Samanda Alves, ex-chefe de gabinete adjunta do Governo do RN.

“Minha solidariedade à dep @Isoldadantaspt diante dos ataques que sofreu no plenário da Assembleia por parte do deputado Galeno”.

Fernando Mineiro, deputado federal eleito e diplomado.

“Usar o espaço da Assembleia Legislativa para proferir ataques machistas é repudiável! A companheira @Isoldadantaspt foi alvo de ofensas misóginas de quem tentou, sem sucesso, calar a voz de uma deputada atuante e propositiva; voz essa que ecoa toda a nossa luta! Arroche, Isolda!”.

Jean Paul Prates, senador

“Como mulher e ex-deputada, me solidarizo com a deputada @Isoldadantaspt, vítima de machismo no exercício parlamentar. Não é admissível que homens tolham a liberdade das mulheres se expressarem, ainda mais no parlamento, lugar de embate, diálogo e representatividade. #LevanteAVoz”.

Márcia Maia, ex-deputada estadual.

Ainda se manifestaram entidades como o Centro Feminista 8 de Março, Revista Matracas, Associação Santa Luzia – DR. Severiano, Fetarn, CUT, dentre outras.

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Isolda sobre discussão com Galeno: “não baixo voz para machismo”

Diante da repercussão da fala machista do deputado estadual Galeno Torquato (PSD) – VER AQUI – em discussão com a deputada estadual Isolda Dantas (PT) a petista se pronunciou sobre o caso nas redes sociais.

“FALO NO TOM DE VOZ QUE EU QUISER!

Ontem, um deputado estadual pediu para que eu abaixasse a minha voz no parlamento ao discordar de mim durante uma discussão no parlamento. Não baixei, como nunca vou baixar nos espaços que ocupo. Não baixo voz para machismo”, disse. “Discordâncias fazem parte da política, mas nunca vi um deputado mandar outro baixar a voz por achar ele “estridente”. Enquanto mulher na politica, sei que essa é uma estratégia para me calar. Não me intimida. Vou continuar usando a minha voz para defender a luta do povo”, complementou.

A discussão transcorreu na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa quando Galeno pediu vistas ao projeto que atualiza o PCC do Idiarn e Isolda tentou argumentar que seria desnecessário tendo em vista que a proposta conta com o aval da categoria.

Galeno passou a usar expressões machistas (ver vídeo abaixo).

AGRADECIMENTO

A deputada agradeceu as manifestações de apoio. “E o que me faz continuar com a mesma determinação é ver que não estou sozinha. Recebi dezenas de mensagens de solidariedade ontem, de mulheres espalhadas por todo o RN e todo o Brasil. Não dei conta de responder a todas, mas agradeço cada uma. Vamos continuar com nossa voz para mudar a política e o mundo. O patriarcado e o machismo não serão tolerados. Minha voz vai continuar alta para defender a vida das mulheres, da classe trabalhadora, da juventude, da população LGBTQIA+. EU NÃO ME CALO!”, disse.

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PF aponta indício de crime praticado por Styvenson em fala sobre deputada

Mirela Lopes

Agência Saiba Mais

A Polícia Federal concluiu em investigação que há indícios do crime de difamação na fala do senador potiguar Styvenson Valentim (Podemos-RN) sobre a deputada federal Joyce Hasselmann (PSDB-SP). Em julho deste ano, a deputada  acionou a Polícia Legislativa ao denunciar que teve o apartamento funcional invadido, em Brasília. A deputada apresentou fraturas no rosto e no corpo.

Na ocasião, o senador Styvenson Valentim, que é capitão da Polícia Militar, debochou da deputada durante entrevista ao vivo pela internet, sugerindo que os ferimentos seriam resultado de “chifre” ou “cocaína”.

“Aquilo ali, das duas uma. Ou duas de quinhentos [Styvenson leva as mãos à cabeça, fazendo chifres] ou uma carreira muito grande [inspira, como se cheirasse cocaína]. Aí ficou doida e pronto… saiu batendo em casa”, comentou o senador durante live no Instagram.

Para o crime de difamação a pena prevista varia de três meses a um ano de prisão. A punição ainda pode ser acrescida em um terço porque, segundo o delegado do caso, o crime foi cometido pela internet.  A manifestação foi enviada nesta terça (19) à ministra Rosa Weber, que é relatora do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Na avaliação do delegado do caso, diante do cargo que ocupa e da popularidade que possui no ambiente virtual diante do número de seguidores em suas redes sociais, “foram proferidos dizeres capazes de macular a imagem da vítima perante a sociedade”.

No mês de agosto, a Polícia Civil do Distrito Federal concluiu que as fraturas na deputada foram causadas por uma queda após, provavelmente, de efeito de um remédio para dormir. Em seu depoimento à Polícia Federal, o senador Styvenson disse que não teve a intenção de ofender a deputada já que não tinha citado o nome dela. O inquérito contra o senador potiguar foi aberto à pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

MISOGINIA

Em episódio semelhante, o senador Styvenson Valentim insinuou que uma mulher agredida por um policial militar no interior Rio Grande do Norte, também no mês de julho, pode ter merecido a agressão. O crime foi cometido durante ocorrência a um caso de violência doméstica e a vítima estava com um bebê no colo quando caiu no chão ao ser espancada pelo agente do Estado. Os policiais que participaram da operação foram afastados por determinação da governadora Fátima Bezerra e a corporação abriu inquérito administrativo para apurar a conduta.

“Eu não tava na ocorrência. Eu não sei como foi. Como eu vou dar uma explicação de uma coisa que eu… Pelo vídeo aí, eu tô vendo que ele está dando dois tapa na mulher… uns tapa aí bom, na mulher. Agora, eu sei lá o que essa mulher fez para merecer os tapa, porra. Será se ela estava calada, rezando… o Pai Nosso para levar dois tapa? Eu num sei, porra… eu num sei!”

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Marleide recebe manifestações de apoio de parlamentares

Após a tentativa de intimidação sofrida a partir de um discurso do vereador Raério Cabeção (PSD), a vereadora Marleide Cunha (PT) recebeu uma enxurrada de manifestações de apoio de políticos de todo o Rio Grande do Norte.

“Mexeu com uma, mexeu com todas! Ser uma mulher de luta na política incomoda. Todo nosso apoio e solidariedade à vereadora @marleidecunhapt desrespeitada na cmm. Sigamos cada vez mais firmes e fortes contra o machismo e pelo melhor para o povo!”, disse a deputada estadual Isolda Dantas (PT).

“Quero me solidarizar com companheira de Câmara  @marleidecunha pela violência sofrida em sessão realizada nesta quarta-feira,13. Não podemos e não iremos nos calar diante do machismo. Essas práticas que buscam intimidar, ameaçar e nós silenciar,não passarão. Continuaremos lutando!”, falou Larissa Rosado (PSDB).

“MEXEU COM UMA, MEXEU COM TODAS!

Toda solidariedade Vereadora @marleidecunhapt que foi absurdamente atacada hoje na Câmara Municipal de Mossoró”, declarou a vereadora de Natal Divaneide Basílio (PT).

“Toda solidariedade à companheira vereadora

@marleidecunhapt, que foi atacada no plenário da Câmara Municipal de Mossoró. É inaceitável que mulheres continuem sofrendo ataques machistas. Repudiamos o discurso de ódio do vereador e nos colocamos na luta ao lado da companheira”, declarou a deputada federal Natália Bonavides (PT).

“Foram machistas e agressivas as colocações direcionadas hoje à vereadora Marleide Cunha por outro parlamentar da Câmara Municipal de Mossoró, um lugar em que se exige respeito e, acima de tudo, onde não se deve tolerar tal violência verbal. Nossa solidariedade à companheira”, afirmou Jean Paul Prates (PT).

“A Professora @marleidecunhapt sempre falou com firmeza ao defender as pessoas injustiçadas. Os seus algozes reagem com discursos de desrespeito e discriminação como aconteceu hoje por parte de um parlamentar de Mossoró. Ele já devia saber q Marleide é uma persona de coragem. TMJ”, frisou o deputado estadual Francisco do PT.

“A vereadora Marleide de Mossoró está sendo atacada por um vereador conservador que não aceita os posicionamentos e denúncias da nossa companheira diante das arbitrariedades da Prefeitura local. Nós, mulheres na política, não iremos retroceder”, falou a vereadora natalense Brisa Bracchi (PT).

Para saber mais sobre a confusão entre Raério e Marleide clique AQUI.