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Bolsonaro passará três dias no RN e vai lançar uma “academia conservadora”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desembarca no Rio Grande do Norte nesta quinta-feira para uma agenda de três dias em Natal onde reunirá o que existe de mais reacionário na política potiguar.

A jornada começa com uma contraditória homenagem em sessão solene pela passagem do Dia do Motociclista. Na última agenda do ex-presidente no Estado, ele circulou pelas ruas de Natal pilotando uma moto sem capacete, o que é uma infração gravíssima punível com multa de R$ 293, além de suspensão da carteira de motorista por período que pode variar entre dois a oito meses. A reincidência pode gerar até18 meses de suspensão.

Bolsonaro é reincidente, diga-se de passagem.

Amanhã, 1º de dezembro, Bolsonaro lança a Academia Brasileira de Política Conservadora, às 10h, no Holiday Inn, no centro de Natal.

“Este evento visa lançar a plataforma nacional de capacitação política do PL, a fim de formar quadros políticos alinhados com os valores conservadores”, diz o material de divulgação do PL potiguar.

Frise-se que o bolsonarismo dentro dos conceitos da ciência política não se encaixa no conservadorismo por fazer uma pregação disruptiva do ponto de vista institucional e de retrocessos sociais. O conservadorismo na política atua dentro do molde institucional e aceita que as mudanças sociais transcorram de forma gradual, sem rupturas.

No sábado, o ex-presidente acompanha a esposa Michelle Bolsonaro na reunião do PL Mulher.

O senador Rogério Marinho (PL) gravou vídeo super empolgado ao lado de Bolsonaro (assista abaixo)

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A defesa de Girão sobre os CACs no contexto golpista pré-8 de janeiro bate com os conselhos de Eduardo Bolsonaro revelado na delação de Mauro Cid

No dia 6 de dezembro do ano passado o deputado federal General Girão (PL) escreveu no Twitter que os CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) poderiam fazer parte de um efetivo mobilizável das Forças Armadas.

“Temos convicção de que aqueles homens e mulheres que são atiradores cadastrados como CAC’s podem, sim, fazer parte de um efetivo mobilizável para as Forças Armadas. Afinal de contas, já são hábeis no manuseio da arma como instrumento de defesa”, escreveu.

Era num contexto em que os bolsonaristas tinham espalhado uma fake news que o Exército tinha aberto um alistamento de civis para contestar as eleições.

O post de Girão foi após o esclarecimento de que tinha se equivocado, que na verdade era um cadastramento para receber notícias do Exército no E-mail (Newsletter).

Girão reforçava com aquele post como os CACs poderia ser úteis como linha auxiliar do Exército seis dias antes de do quebra quebra promovido em Brasília no dia da diplomação do presidente Lula e 32 dias antes do golpe fracassado de 8 de janeiro.

Agora, sabemos via delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que havia um grupo radical de conselheiros capitaneado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro e pela ex-primeira-dama Michele Bolsonaro que defendia que um golpe de estado fosse dado.

“De acordo com o relato de Cid, esse grupo costumava dizer que Bolsonaro tinha apoio da população e dos atiradores esportivos, conhecidos como CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), para uma tentativa de golpe”, diz reportagem do jornalista Aguirre Talento do UOL.

Naquele contexto, vários acampamentos golpistas estavam montados em frente aos quarteis em todo Brasil e Bolsonaro resistia em fazer uma manifestação pública para desmobilizar os movimentos.

O plano golpista nunca se consumou por falta de apoio dos comandantes militares, segundo Mauro Cid.

Girão, foi indiciado pela Polícia Federal por incitar atos golpistas.

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