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(Foto: cedida)
A vinda da Porcelanatti para Mossoró sempre foi um símbolo da ação de Rosalba Ciarlini e outros prefeitos no campo da geração de empregos.
A empresa, que na terceira passagem de Rosalba pelo Palácio da Resistência seria modelo de uma política de geração de empregos, virou mico para ela, Fafá Rosado e outros que passaram pelo cargo.
A Porcelanatti gerou mais propaganda que resultados ao longo de mais de 15 anos.
Mico na política, elefante branco na paisagem da estrada que liga Mossoró a Tibau, a empresa segue causando dissabores por meio de calotes no comércio e não pagamento de direitos trabalhistas.
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Mas com todo esse histórico a prefeita topou explorar politicamente a promessa de retorno das atividades. Se colocou com fiadora do acordo que retomaria as atividades, usou a estrutura da comunicação municipal para faturar em cima e fez de bobos da corte rosalbista centenas de desempregados que foram se cadastrar sonhando com um emprego.
Por mais que seus bons defensores digam que ela não pode ser culpada, a prefeita escolheu arriscar sua credibilidade colocando suas digitais neste episódio vergonhoso da nossa política e no imaginário da cidade ficou como corresponsável pelo fracasso.