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O que Darwinismo, Covid-19 e Inovação têm em comum?

Por André Scher*

No século XIX, o naturalista Charles Darwin depois de uma expedição de mais de 4 anos pelo hemisfério sul desafiou o pensamento corrente com sua teoria da seleção natural. A seleção Natural, segundo a teoria de Darwin, seria a responsável pela capacidade de adaptação dos seres vivos.

No cenário altamente improvável da pandemia atual, podemos observar claramente a seleção natural agindo no mundo corporativo. Nenhuma empresa estava minimamente preparada para o impacto desta crise, e mesmo assim tiveram que mandar a maioria de seus colaboradores trabalharem de casa, começaram a vender por canais digitais e estão lutando pela sobrevivência.

Passado o terror apocalíptico inicial, a transformação digital e políticas de home-office nas empresas serão permanentes, mesmo nas empresas onde tradicionalmente esses elementos não eram bem aceitos. Uma pesquisa da ISE Business School, afirma que 80% dos gestores disseram gostar da nova maneira de trabalhar. O “novo normal” da sociedade e suas mudanças de tendências, padrões de consumo vieram para ficar. Paradoxalmente o uso intenso de compras por canais digitais está acompanhada com a valorização do comércio local, do bairro.

O cenário do “novo normal” deve estar no topo da lista das prioridades estratégicas de todas as empresas e a grande pergunta que tenho me feito diariamente é “Como se preparar para o esse novo normal?”

O primeiro efeito nas empresas foi a redução de recursos sejam estes recursos financeiros, matérias primas e recursos produtivos com funcionários desligados e aderindo aos programas de redução de jornada. Apesar de recursos reduzidos, mas 75% dos CEO’s responderam que vão acelerar a transformação tecnológica em suas empresas de acordo com Fortune 500. O ponto crucial aqui é a precisão de como usá-los. Ser data-driven e analítico é a melhor forma de tomar decisão baseada em fatos e cenários realistas.

Recuperar a eficiência perdida introduzindo uma força de trabalho digital com RPA (robotic process automation) tem se mostrado o melhor caminho para alcançar e superar a produtividade anterior à crise. A implementação de RPA pode começar por processos mais simples e com baixo custo e crescer de forma conforme o retorno de investimento for comprovado.

Para entender onde investir e como controlar o resultado das ações que foram priorizadas é importante definir os indicadores estratégicos (KPI), manter uma única base de dados para toda a empresa e criar um painel de acompanhamento que seja atualizado frequentemente. Um BI (Business Intelligence) bem estruturado é capaz de destacar riscos, tendência de melhora e acompanhar o atingimento das metas estabelecidas.

Para criar novos produtos e serviços para o “novo normal” é importante entender o mercado, competidores e novas tecnologias para criar um caso de negócio com o nível de confiança mais alto. O monitoramento de múltiplas fontes de dados, redes sociais com uma curadoria cuidadosa é que torna a inteligência de mercado tão eficiente.

Não deixe sua empresa ser extinta pelo Darwinismo corporativo.

*É Sócio fundador e CEO da auctus Inteligência Aumentada.

Este artigo não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema.

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Evento de negócios surge como o maior da Região Oeste

Mossoró Oil & Gas Expo já nasce forte (Foto: Divulgação)

Já na sua primeira edição, o Mossoró Oil & Gas Expo, de 26 a 28 deste mês, no Expocenter, consolida-se como o maior evento de negócios da Região Oeste, em número de participantes. Serão 65 expositores em 80 estandes – já esgotados –, dos quais 63 empresariais e três institucionais. Nenhum outro evento no calendário da região reúne tantas empresas.

Trata-se de empreendimentos na área de petróleo e gás de vários Estados do Brasil e de outros países, que vêm a Mossoró conhecer novas tendências do mercado, a partir da apresentação do plano de ação do Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate 2020), do Governo Federal.

Entre as empresas participantes, estão a Potiguar E&P, 3R Petroleum e Petro-Victory, que este ano adquiriram da Petrobras o direito de explorar poços maduros na região, no projeto de vendas de ativos da estatal, e campos na bacia potiguar, em Leilão de Oferta Permanente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Fórum e Simpósio

Realizado pelo Sebrae do Rio Grande do Norte e pela Associação Redepetro RN, o Mossoró Oil & Gas Expo é concebido como maior evento onshore (produção em terra) do Brasil e englobará o IV Fórum Onshore Potiguar 2019 e o I Simpósio de Petróleo e Gás do Onshore Brasileiro, em parceria com a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).

Reunirá cerca de 30 palestrantes em conferências, painéis e minicursos, com expectativa de realizar mais de 150 reuniões de negócios. “Teremos um evento forte em termos de qualidade e quantidade. Já são mais de 700 inscritos e poderemos chegar a 1.000, números que simbolizam o momento de otimismo para o onshore”, comenta o presidente da Redepetro, Gutemberg Dias.

A aceitação do evento, segundo ele, beneficia diretamente Mossoró, porque fortalece o calendário de eventos local, movimenta a economia da cidade, reforça o conceito do município como a capital do onshore brasileiro, entre outras vantagens. Programação completa e outras informações estão no site oficial do evento: https://mossorooilgas.com.br.