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Deputado afirma que prints tratam de pagamento de honorários e acusa blog de agir de forma “maliciosa”

Abaixo nota do deputado estadual Souza Neto (PHS) que acusa o Blog do Barreto de agir de forma maliciosa na manchete e esclarece o tipo de relação que o parlamentar mantinha com Rodrigo Paiva, um dos alvos da Operação Infiltrados.

NOTA DE ESCLARECIMENTO AO PÚBLICO

 

Visando restituir a verdade dos fatos distorcidos maliciosamente no título de uma matéria jornalística do Blog do Barreto, vimos esclarecer que:

 

O Deputado Souza não tem qualquer conhecimento desta situação. Ele contratou o escritório de advocacia na defesa de um processo eleitoral. Por coincidência um dos advogados está envolvido nesta celeuma, que não tem qualquer relação direta ou indireta com o deputado como quis maliciosamente induzir o jornalista. O print da conversa se refere aos honorários advocatícios e não a ajuda como o jornalista caluniosamente quis insinuar.

 

Não se tratou de ajuda, mas pagamento pelos serviços legalmente prestados!

 

Deputado Estadual Souza (PHS)

Nota do Blog: esta página em nenhum momento teve por objetivo macular a honra do deputado estadual Souza. A matéria, inclusive, teve o cuidado de explicar que os diálogos indicavam de que ele não sabia do que se tratava.

Se ainda assim ele se sentiu melindrado pedimos sinceras desculpas por termos trazido um fato que apenas consta na petição do Ministério Público.

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Advogado recebeu ajuda de deputado para devolver dinheiro de propina por venda de sentença não confirmada

A investigação do Ministério Público que resultou na Operação Infiltrados mostrou que o deputado estadual Souza Neto (PHS) ajudou o advogado e ex-servidor da Assembleia Legislativa Rodrigo Paiva a devolver R$ 10 mil da propina dada em troca de uma decisão judicial do desembargador Glauber Rego.

A promessa não foi cumprida, mas Rodrigo acabou sendo alvo de busca e apreensão assim como o também advogado Allan Clayton de Almeida que foi preso preventivamente na segunda-feira.

No print enviado (ver abaixo) por Rodrigo a Allan não há qualquer indicativo de que Souza tinha consciência de que estaria ajudando o advogado a devolver dinheiro de propina.

A conversa acima ocorreu no dia 3 de agosto de 2016 e foi encerrada com a lembrança de que ainda restavam R$ 34.500 a serem devolvidos.

Allan Clayton é advogado do PCC e, conforme denúncia do Ministério Público, pagou R$ 70 mil a Rodrigo Paiva e a Flávio Humberto Noronha, um ex-assessor do Tribunal de Justiça e da Assembleia Legislativa, em troca da promessa deles articularem uma sentença positiva do desembargador Glauber Rego para um dos clientes de Allan.

A promessa acabou não sendo cumprida gerando uma cobrança constante de Allan pela devolução do dinheiro.

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Advogado preso afirma em diálogo interceptado que desembargador teria resolvido o problema se ele agisse sozinho

Desembargador é alvo de operação (Foto: Tribuna do Norte)

Cumprindo a ameaça Allan Clayton Pereira de Almeida conta a Flávio Humberto de Noronha Freire que esteve com o desembargador Glauber Rego e o mesmo disse que a dupla que (inclui Rodrigo Fernandes de Paiva) não teria qualquer acesso ao magistrado.

O que chama atenção é que Allan relata que o desembargador teria lhe dito que a ação teria dado certo caso o advogado preso tivesse agido sozinho.

Confira o trecho da fala de Allan transcrito pelo Ministério Público na ação da Operação Infiltrados:

Transcrição: “Como lhe disse, Há 15 dias conversei com o desembargador Glauber, q disse q vc e cia não têm nenhuma influência sob ele e q se eu tivesse trabalhado sozinho o problema do meu cliente teria sido resolvido. Isso prova q vc e seus amigos são uns bostas e tinham (como ainda têm) o objetivo de enrolar a mim e a meu cliente. Só q não vão conseguir mais. Vou dar o último prazo pra vcs me devolverem os R$ 70.000,00 (setenta mil 20 de 94 reais). Façam de tudo pra cumprir esse prazo. Detalhe: esse dinheiro emprestado a 5% ao mês rende R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais). Mas eu não to colocando juros, embora fosse o certo. Não escutarei mais desculpas. Quero o dinheiro todo de volta dentro do prazo acima estabelecido.”

Diante do exposto é inevitável não se convocar o desembargador Glauber Rego para prestar esclarecimentos.

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Confira os diálogos que trataram de compra de sentença de desembargador do TJRN

Os diálogos que tratam da compra de sentença do desembargador Glauber Rego do Tribunal de Justiça começaram em março de 2016. A transação acabou não sendo concluída porque o magistrado não topou entrar no esquema.

Na primeira conversa, em 29 de março, o advogado Allan Clayton Pereira de Almeida conversa com Rodrigo Fernandes de Paiva. Ele cobra a devolução dos R$ 70 mil pagos pelo serviço que não foi entregue.

Em outro trecho Rodrigo tenta ganhar tempo falando sobre a possibilidade de o serviço ser entregue quando o “recurso subir”.

Em outro trecho a conversa entre Allan e Flávio Humberto caminha para o campo das ameaças e um prefeito é citado, mas sem que o nome seja identificado.

No dia 20 de abril de 2016, Allan demonstra impaciência e ameaça tratar do assunto diretamente com o desembargador Glauber Rego. O advogado exige a devolução do dinheiro à vista.

Ainda hoje o Blog traz a reação do desembargador Glauber Rego ao ser procurado por Allan Clayton.

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Advogado é preso por tentar comprar decisão de desembargador

O Ministério Público deflagrou a Operação Infiltrados que investiga um esquema de venda de sentença no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

A ação resultou na prisão preventiva do advogado Allan Clayton Pereira de Almeida por articular a venda uma sentença no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

O Ministério Público se baseou nas interceptações de conversas no Whatsapp realizadas pelo Centro de Inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social.

As interceptações identificaram diálogos suspeitos com Rodrigo Fernandes de Paiva, advogado e ex-assessor da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (e sobrinho do Desembargador do TJRN Virgílio Fernandes de Macedo Júnior), e Flávio Humberto de Noronha Freire, ex-assessor do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte e ex-servidor da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

Os dois foram alvos de mandados de busca e apreensão autorizados pelo juiz Guilherme Newton do Monte Pinto.

Quem também foi alvo de busca e apreensão foi Isabel Cristina Gorgônio de Medeiros, esposa de Allan, ex-servidora da Assembleia Legislativa e candidata a deputada federal pelo PSD nas eleições de 2018. Ela era responsável pelas movimentações bancárias do casal.

Rodrigo e Flávio prometeram a Allan Clayton, que é advogado do Sindicato do Crime, uma decisão favorável em processo relatado pelo desembargador Glauber Rego.

O pagamento seria de R$ 70 mil pagos em espécie. No entanto, a promessa não foi cumprida e Allan Clayton passou a cobrar a devolução da quantia.

O Blog trará mais detalhes sobre o assunto.