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Pesquisa Seta realizada antes da vinda de Lula, mostra Paulinho e Natália tecnicamente empatados

A nova pesquisa Seta divulgada hoje apontou um cenário de empate técnico entre os candidatos a prefeito de Natal Paulinho Freire (UB) e Natália Bonavides (PT).

A vantagem numérica de Paulinho é 1,5 ponto percentual. Ele tem 42% contra 40,5% de Natália. Nos votos válidos o candidato de Álvaro Dias (Republicanos) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 50,9% contra 49,1% da petista.

A pesquisa ouviu 800 eleitores em Natal nos dias 13 e 14 de outubro, antes da visita de Lula, e tem margem de erro de 2,4% para mais ou para menos. O intervalo de confiança (nível de significância) é de 95%. O registro na Justiça Eleitoral é o RN-07044/2024.

 

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Um ponto percentual separa Paulinho e Natália Bonavides do empate técnico na pesquisa Datavero

A disputa pela Prefeitura de Natal está acirrada conforme apontam os números da pesquisa Datavero/98 FM que indicam um cenário de aproximação do limite da margem de erro, o que configuraria empate técnico entre os candidatos Paulinho Freire (UB) e Natália Bonavides (PT).

Pelo cenário Paulinho tem 47,7% dos votos, o que na margem de erro de três pontos percentuais, indica que ele ele teria entre 50,7% e 44,7%. Já Natália tem 40,7%, o que indica uma variação entre 43,7% e 37,7%.

Um ponto percentual separa melhor hipótese de Paulinho da melhor de Natália.

Excluindo brancos/nulos e indecisos, a pesquisa mostra que Paulinho teria 53,96% dos votos válidos contra 46,04% de Natália.

Já no item rejeição, Natália tem 43,5% contra 39.9% de Paulinho.

A pesquisa Datavero foi realizada entre os dias 14 e 15 de outubro ouvindo mil eleitores de Natal. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%. O trabalho está registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-01251/2024.

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Pesquisa Atlasintel mostra Natália e Paulinho separados por 0,3 ponto percentual do limite da margem de erro

A pesquisa Atlasintel divulgada na segunda-feira apontou que 0,3 ponto percentual separam os deputados federais Natália Bonavides (PT) e Paulinho Freire (UB) do limite da margem de erro, o que configuraria empate técnico.

Paulinho tem 52,2% contra 45,9% de Natália. Branco/nulo soma 1,9%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, no pior cenário para Paulinho ele teria 49,2% e no melhor de Natália ela teria 48,9%, o que numa precisão que sem levar em conta os critérios de arredondamento (neste caso Paulinho teria 52% e Natália 46%) 0,3 ponto percentual separa a pesquisa do empate técnico.

A pesquisa ouviu 1.207 eleitores entre os dias 8 e 13 de outubro e está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo RN-06779/2024.

O instituto emprega uma metodologia própria, em que os respondentes são geolocalizados e selecionados enquanto navegam na internet.

 

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Pesquisa Quaest coloca Paulinho e Natália tecnicamente empatados

G1RN

Pesquisa da Quaest divulgada nesta segunda-feira (14), a primeira após o fim do primeiro turno em Natal, mostra Paulinho Freire (União) com 45% das intenções de voto e Natália Bonavides (PT), com 39%. Os candidatos aparecem empatados no limite da margem de erro, que é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os números se referem à pesquisa estimulada, quando são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados.

Veja os números da pesquisa estimulada

Veja os dados da pesquisa estimulada – aquela em que os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor no momento da entrevista. Os votos são totais, ou seja, brancos, nulos e indecisos não são excluídos da pesquisa.

  • Paulinho Freire (União): 45%
  • Natália Bonavides (PT): 39%
  • Branco/nulo/não vai votar: 13%
  • Indecisos: 3%

A pesquisa, encomendada pela Inter TV Cabugi, foi realizada entre 11 e 13 de outubro e entrevistou 852 pessoas acima de 16 anos na cidade de Natal. O nível de confiança é de 95%. O registro na Justiça Eleitoral tem o protocolo RN-03945/2024.

Pesquisa espontânea

A Quaest também pesquisou a intenção de votos espontânea, aquela em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores pelos entrevistadores.

  • Paulinho Freire (União): 38%
  • Natália Bonavides (PT): 31%
  • Indecisos: 25%
  • Brancos/nulos/não vai votar: 6%

Decisão do voto

76% dos entrevistados disseram que estão totalmente decididos a votar, enquanto 23% disseram que o voto pode mudar. Já 1% não soube ou não quis responder.

Em relação à decisão dos votos dos eleitores de cada candidato, a margem de erro é de 5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre os eleitores de Paulinho Freire (União):

  • totalmente decidido a votar (81%)
  • o voto ainda pode mudar (18%)
  • não soube ou não quis responder (1%)

Entre os eleitores de Natália Bonavides (PT):

  • totalmente decidido a votar (75%)
  • o voto ainda pode mudar (24%)
  • não soube ou não quis responder (1%)

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As pesquisas eleitorais erraram em Natal?

Por Daniel Menezes*

Após aberta as urnas essa pergunta se impôs. Ora, diante da diferença posta pelas pesquisas e o resultado das urnas, há três caminhos:

OS INSTITUTOS QUISERAM PREJUDICAR NATÁLIA E PRINCIPALMENTE PAULINHO FREIRE?

  1. achar que existiu uma conspiração entre todos os institutos para ajudar Carlos Eduardo, que terminou mais alto nas pesquisas do que na urna e atrapalhar Natália, que a exceção do Seta e do Atlas, teve votação mais alta do que vinha como tendência nos levantamentos; e principalmente dificultar a vida de Paulinho Freire, em tese o grande prejudicado pelas pesquisas pela maior discrepância entre os números e as urnas;
  2. imaginar que, de repente, todo mundo desaprendeu a fazer pesquisa;
  3. Os números continuaram se movendo até o dia da eleição.

Como não acredito que os Institutos tiveram a intenção de atrapalhar Paulinho e Natália e ajudar Carlos Eduardo, até porque a maioria fazia levantamentos internos para os supostos prejudicados, vou partir do que está dito pela literatura sobre pesquisa e comportamento eleitoral e deixar o conspiracionismo de lado.

ALTO NÚMERO DE INDECISOS ATÉ O DIA DA ELEIÇÃO

É fato que há um forte contingente de eleitores que, nas disputas nas grandes cidades para prefeitura, para governo e para o senado, vem deixando para escolher seus candidatos nas últimas 48 horas de campanha. Como é possível saber se o fenômeno está acontecendo? Ora, confrontando a espontânea com a estimulada. Quando a espontânea sincroniza com a estimulada, isto significa que não haverá mudança e o eleitor já está bem informado, lembrando os candidatos pelo nome. Era o caso, por exemplo, de São Gonçalo do Amarante. Tanto que o Instituto Seta escolheu não mais fazer espontânea na cidade porque, a exemplo do que ocorre em cidades pequenas, em São Gonçalo, um município maior, a informação sobre candidaturas e escolha entre candidatos estavam consolidadas.

Mas em Natal as últimas pesquisas publicadas na sexta e no sábado davam um número de não votantes de mais de 40% na espontânea, revelando que o eleitorado ainda estava se movendo. Eu alertei a todos que conversaram comigo e na minha conta na Blue Sky sobre a questão.

Conforme o instituto Datafolha, 1/4 da população tem escolhido o seu candidato na majoritária nos grandes centros eleitorais para prefeito, senador e governador nas últimas 48 horas de campanha. A pesquisa foi feita em 2018 para entender a improvável vitória de Witzel no Rio de Janeiro. O fenômeno não acontece nas disputas presidenciais, por exemplo.

FOTOGRAFIA DO MOMENTO

A pesquisa vai fotografar o momento e só vai acertar se os números estiverem estabilizados. Não era o caso de Natal. Assim é um erro usá-la para predição.

ALTO NÚMERO DE ABSTENÇÃO

A eleição de Natal teve a maior abstenção desde os anos 2000. Ficou cada vez mais fácil faltar, por exemplo, com a justificativa via e-título, além do que as sanções pelo voto obrigatório no Brasil são muito pequenas. O alto número de faltosos vai tirar mais votos de alguém. Isto é, tende a tirar da caminho até a urna, digamos assim, o eleitor menos comprometido com o seu candidato e é provável que Carlos Eduardo tenha sofrido mais com o problema, ao contrário do que ocorre com o eleitor bolsonarista e petista. Há muitos estudos sobre o modo como isto vem impactando desigualmente os candidatos. Por exemplo, em 2022 no 1 turno, Lula perdeu mais votos com os faltosos do que Bolsonaro. O Instituto Seta colocou questões em sua primeira pesquisa de segundo turno para aferir o tema.

O QUE ACONTECEU EM NATAL?

Até a sexta feira, era quase consenso e a média geral davam: Carlos Eduardo e Paulinho Freire empatados tecnicamente em primeiro e Natália logo atrás em terceiro. Era notório que Carlos Eduardo lentamente estava desidratando e Paulinho e Natália subindo. Natália subia entre o público de esquerda e Paulinho estava secando a votação de Carlos Eduardo que tinha muitos eleitores nas pesquisas entre o eleitorado de direita.

PAULINHO FREIRE

Dois movimentos de Paulinho Freire corroboravam pra tanto – 1. a diferença de estrutura da prefeitura e de um batalhão enorme de vereadores e lideranças comunitárias, agindo; 2. um acerto de comunicação de sua campanha que colou em Carlos Eduardo a ideia de que era o plano B do PT. Isto o levava pra cima.

CARLOS EDUARDO

O que o ex-prefeito tinha, em parte, era recall e a lembrança foi se esfumaçando também pelo fato de não ter grupo, tempo de tv, quem segurasse a sua bandeira e ter ficado imprensado na polarização criada entre Paulinho e Natália.

PAULINHO FREIRE

Paulinho passeou na força da máquina da prefeitura e no antepetismo para desidratar, não Natália, mas Carlos Eduardo. Na hora em que aquele jovem pouco politizado, aquela mulher que pouco acompanha a política e outros públicos que escolhem nos últimos dias resolveram tomar pé do cenário da disputa, correram todos para Paulinho Freire. Bastava fazer o cruzamento entre eleitores de direita/ou apoiadores de Bolsonaro X voto para prefeito para perceber a tendência de queda sem fim de Carlos Eduardo entre esses eleitores.

NATÁLIA BONAVIDES

Sobre Natália Bonavides, eu tenho uma hipótese. As pesquisas do Instituto Seta sempre deram ela no patamar que ela teve, inclusive acertando sua votação em cima. É que as pesquisas têm uma dificuldade de capturar a tendência da zona sul pelo forte número de condomínios, prédios de difícil acesso e jovens que são difíceis de achar para responder a pesquisa. Todos os institutos sofreram com isso. Mas ela, a exemplo de Paulinho Freire, continuou subindo até o dia da eleição, na medida em que foi sendo conhecida.

RUIM COM ELAS, PIOR SEM ELAS

É preciso deixar o conspiracionismo de lado. As pesquisas fotografam o momento e ajudam o eleitor a se informar. Inclusive, esta informação pode interferir no cenário, refazendo as condições da disputa ao gosto do que o eleitor quer e ficou claro que ele, ao ser informado que Carlos Eduardo estaria no segundo turno, trabalhou para retirá-lo de lá. O eleitorado de Carlos Eduardo se “endireitou” e, no final, o deixou na mão.

PESQUISAS NO SEGUNDO TURNO

No segundo turno a assimetria entre a pesquisa  e a urna será bem menor, já que teremos apenas dois candidatos e um nível de informação do eleitorado já bem mais consolidado.

*É sociólogo, professor da UFRN, sócio do Instituto Seta e editor do Blog O Potiguar.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.

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Média das pesquisas da véspera da eleição aponta segundo turno em Natal

Na véspera da eleição três institutos divulgaram pesquisas com os números de Natal, cidade com uma espantosa vastidão de sondagens eleitorais.

Foram dois institutos de nível nacional (AtlasIntel e Quaest) e um estadual (Seta). As três pesquisas trouxeram números bem diferentes com cada um dos três trouxe um candidato diferente na liderança.

Na AtlasIntel, quem lidera é a deputada federal Natália Bonavides (PT). Já na Quaest, o também deputado federal Paulinho Freire (UB) está na frente. Já no Seta, quem ainda está na dianteira é Carlos Eduardo Alves (PSD).

Em todas as pesquisas há empate técnico nas duas primeiras colocações com o terceiro colocado desgarrado do limite da margem de erro.

Confira os números:

Candidato Quaest AtlasIntel Seta Média
Paulinho 37% 34,4% 34,96% 35,45%
Carlos Eduardo 35% 27,1% 35,43% 32,47%
Natália 25% 34,6% 28,43% 29,34%
Rafael Motta 3% 2,7% 1,16% 2,86%
Nando Poeta 0 1,1% 0 0,36%
Heró 0 0 0 0
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Foro de Moscow

Foro de Moscow 27 ago 2024 – Natal: os números da Quaest

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Pesquisa Seta aponta liderança de Carlos com Natália em segundo e Girão despontando na direita em Natal

O Instituto Seta realizou pesquisa nos dias 12 e 13 de novembro abordando o cenário eleitoral em Natal e cedeu os números ao Blog do Barreto para divulgação.

O quadro mostra liderança folgada do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PSD) com a deputada federal Natália Bonavides (PT). A novidade é o deputado federal General Girão (PL) despontando em terceiro lugar e abrindo margem em relação aos outros nomes do bolsonarismo e da direita em Natal.

Confira os números:

Simulações de segundo turno:

Rejeição

A pesquisa Seta foi realizada nos dias12 e 13 de novembro ouvindo 800 eleitores. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança de 95%.