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Ministro do TSE avaliza justa causa para João Maia sair do PL

Blog Heitor Gregório

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), André Ramos Tavares, julgou procedente o pedido do deputado federal João Maia de “existência de justa causa para desfiliação do Partido Liberal, sem perda do cargo de deputado federal obtido nas eleições de 2022”.

João já tinha a carta de anuência assinada pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Valdemar citou na carta que tomou conhecimento das divergências locais e por isso concordou com a desfiliação de João Maia, que presidia o PL no RN e passou para o comando do senador Rogério Marinho.

Com a decisão do TSE, João Maia vai se filiar ao Partido Progressista (PP).

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Foro de Moscow 11 ago 2023 – João Maia e Beto mais perto de Lula

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João Maia leva Beto para encontro com ministro Padilha em contexto de transição de comando no PP

Desde que encerrou seu ciclo no PL, o deputado federal João Maia procura um partido não só para chamar de seu, mas para controlar e instalar seu grupo político. O PP se encaixa perfeitamente nesse perfil e os sinais de que esse pode ser o destino partidário foram dados hoje quando ele circulou em Brasília ao lado do ex-deputado federal Beto Rosado, presidente do partido no Rio Grande do Norte.

Foram três encontros que sinalizam o que vem por aí: o primeiro com o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP/AL). “João Maia e Beto Rosado iniciaram o dia reunidos com o Presidente da Câmara Federal Artur Lira, buscando soluções para assuntos que impactam diretamente os munícipios do Rio Grande do Norte”, diz a legenda em postagem conjunta no Instagram.

O segundo foi com o líder do PP na Câmara dos Deputados André Fufuca (MA) reforça os sinais de mudança no partido no Rio Grande do Norte. “Em seguida, estiveram reunidos com o líder dos Progressistas, Deputado André Fufuca, para traçar estratégias visando a estruturação do Partido Progressista no Estado”, afirmou.

O terceiro encontro foi com o ministro das relações institucionais Alexandre Padilha. “Após isso, participaram de reunião com Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais, em busca de parcerias e recursos para impulsionar o desenvolvimento potiguar”, complementa.

Os dois avisam que os encontros foram precedidos de um encontro “produtivo” com o presidente nacional do PP, o senador do Piauí, Ciro Nogueira.

Nota do Blog: o destino de João Maia no rumo do PP está traçado.

 

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Styvenson no PP leva mudança de postura ao extremo e abala discurso moralista

Após a cacetada eleitoral de 2022 quando conseguiu a proeza de ficar atrás do inexpressivo ex-vice-governador Fábio Dantas (SD) na eleição para o Governo do Estado, o senador Styvenson Valentim (PODE) decidiu mudar de postura.

Após uma disputa eleitoral em que não fez campanha, se limitando aos debates e redes sociais, ele decidiu jogar o jogo em pé de igualdade.

Agora usa verba de gabinete, vai usar horário de rádio e TV, fundo eleitoral e fundo partidário. Tudo sob a justificativa de que quer disputar as próximas eleições em igualdade de condições.

Styvenson aprendeu com a derrota e mudar é sempre bom. Quanto menos antipolítica, melhor.

Agora a mudança de Styvenson vai ao extremo. O senador vai assumir o controle do PP, um partido símbolo do fisiologismo e de escândalos de corrupção. Em um levantamento do Congresso em Foco em 2022, o partido era o segundo em quantidade de deputados que respondem a processos.

Styvenson chegará ao partido, um dos campeões de escândalos na Lava Jato, sob as benções do senador piauiense Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, outro notório protagonista notícias que caberiam tranquilamente nas páginas policiais.

O discurso moralista de Styvenson fica com a sombra da contradição vestindo as cores do PP.

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Styvenson Valentim afirma que deverá migrar para o PP

Segundo informações do Portal da 98 FM, o Senador Styvenson Valentim afirmou nesta segunda-feira (3) que deverá migrar para o PP.  Em 2022 o senador disputou o Governo do Estado pelo Podemos, partido que permanece até o momento, mas que já informou que deixará em breve. 

De acordo com informações da reportagem, Styvenson foi convidado a ingressar ao PP pelo Presidente nacional do partido, o senador Ciro Nogueira. 

“Quarta-feira agora eu tenho quase certeza que estou indo para o PP. Ainda não está decidido. Precisa ajustar alguns pontos com Ciro Nogueira. Já foi conversado com Beto Rosado e alguns prefeitos”, afirmou.

A confirmação do destino de Styvenson foi feita pelo parlamentar durante a cerimônia de posse de Rogério Marinho, que assume a presidência do PL no RN. A migração para o partido tradicional tem relação direta com a mudança de postura de Styvenson frente ao processo eleitoral no estado.

“Estar aqui na posse de Rogério Marinho já é uma mudança de característica. Essa mudança inclui busca por partido por tempo de TV, fundo eleitoral, fundo partidário para competir com igualdade com outros candidatos. O fato de eu ter mudado muda nesse aspecto. Política não se faz só”, declarou.

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Styvenson afirma que convite para o União Brasil partiu de Davi Alcolumbre e lista partidos que querem filiação dele: “não tem nada definido”

Em conversa com o Blog do Barreto, o senador Styvenson Valentim explicou que o convite para trocar o Podemos pelo União Brasil não partiu de Sérgio Moro, mas o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre.

“Eu vi sua postagem. Só houve um equívoco ali. O convite não foi do Sérgio Moro não. O convite foi do Davi Alculumbre. Ele já vinha conversando comigo e há um interesse aí no Estado, e, principalmente aqui no Senado para aumentar a bancada”, relatou.

Styvenson disse que tem convite do PP, PL e Novo. “Não estou conversando só com o União Brasil não. Rogério endossou o convite de Magno Malta para o PL. Também conversei com o Zema (governador de Minas) sobre o Novo!”, lembrou.

Styvenson vem enfrentando dificuldades no Podemos, inclusive perdeu o comando da legenda no Estado. “O Podemos vai conversar comigo para saber o que fazer para que eu fique no partido”, informou.

O senador ao contrário do divulgado, garantiu que a ida para o União Brasil não está sacramentada. “Não tem nada definido. Estou vendo para onde vou migrar”, declarou.

 

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Recusa de Beto em apoiar Fátima é para evitar restrições no PP

O deputado federal Beto Rosado (PP) não seguiu a orientação política da tia e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) no sentido de apoiar a reeleição de Fátima Bezerra (PT).

Há algumas teorias sobre isso.

Uma delas enxerga o medo do eleitor de direita se afastar de sua candidatura é uma delas. Embora essa possibilidade seja verossímil, ela é periférica em termos de peso na decisão.

Beto é um político do centrão que tem como meio para chegar aos votos a ajuda de prefeitos que recebem as suas emendas parlamentares. É um perfil de voto sem muito peso ideológico.

O cuidado de não apoiar Fátima é para não ficar sem acesso ao fundo eleitoral necessário nesta reta final de campanha.

Beto já perdeu uma queda de braço com o ministro das comunicações Fábio Faria que impôs a formalização do PP na chapa de Fábio Dantas (SD) e Rogério Marinho (PL). Para brecar o envio de recursos é até mais fácil.

A recusa em apoiar Fátima tem essa motivação.

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Possível apoio de Rosalba a Fátima ressuscita fake news

A possibilidade de a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) anunciar apoio a reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT) ressuscitou uma fake News já explorada ontem pelo ex-vice-governador Fábio Dantas (SD) no debate da Band RN: a de que a CPI da Arena das Dunas fracassou em troca do dessa aliança.

Na época a história, levantada pelo deputado estadual Kelps Lima (SD), já não fazia o menor sentido e os fatos subsequentes reforçam isso.

Durante a CPI ficou acertado que as investigações seguiriam o regimento atualizado da Assembleia Legislativa, o que daria um prazo maior.

Havia um acordo entre os deputados de oposição que apoiavam Rosalba na CPI e os governistas, que tinham uma postura mais crítica.

A CPI travou em seu último ato: a convocação de Rosalba para prestar depoimento. A oitiva era considerada fundamental pela relatora Isolda Dantas (PT).

Os deputados de oposição Coronel Azevedo (PL), Tomba Farias (PSDB) e o governista Kleber Rodrigues (PSDB) eram contra. Este último é da base da governadora Fátima Bezerra, mas também alinhado ao ex-ministro Rogério Marinho (PL), à época alinhado com Rosalba via o deputado federal Beto Rosado (PP).

Isolda contava com o apoio de Subtenente Eliabe (SD), mesmo ele sendo da oposição.

Quando viu que não conseguiria botar a convocação de Rosalba na pauta, Isolda finalizou o relatório dentro do prazo estabelecido pelo regimento atualizado.

Nesse meio tempo o deputado Getúlio Rego (PSDB), suplente da comissão, levantou a tese de que os trabalhos deveriam seguir o regimento antigo, cujo prazo era menor. Getúlio é um antigo aliado de Rosalba e foi líder do governo dela durante os quatro anos de gestão.

Com todos esses fatos não faz o menor sentido dizer que Isolda atrasou de propósito o relatório em nome de um acordo entre Fátima e Rosalba. O relatório estava no prazo anteriormente acordado pelas duas bancadas, Isolda queria convocar a ex-governadora para depor e na última um aliado antigo da pepista travou a entrega do relatório.

Agora Rosalba cogita apoiar Fátima, coisa que já fez em 2014 quando, a hoje governadora ganhou para o Senado.

O apoio, caso se confirme, vem do fato de Fábio Dantas (SD) ter sido lançado ao Governo do RN por Rogério Marinho (PL). Dantas é do partido do prefeito Allyson Bezerra (SD), o que enfraquece o rosalbismo para futuras disputas.

Até então o rosalbismo estava alinhado com o ex-ministro boslonarista. A escolha por um candidato do partido do prefeito de Mossoró mudou o cenário. Não há clima para Rosalba dividir o mesmo palanque com seu algoz em 2020.

Em síntese: o apoio de Rosalba a Fátima, se houver, não tem relação com a CPI da Arena das Dunas, mas é fruto da montagem do palanque da oposição que deixou a ex-governadora em situação desconfortável.

O resto é fake news.

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Convenção do PP silencia sobre coligação com Solidariedade e libera candidatos a votar em quem quiser

Durante a convenção do PP, ocorrida neste domingo, as lideranças do partido que discursaram não abordaram a questão majoritária. A coligação forçada com o Solidariedade pela direção nacional foi ignorada.

É como se o assunto ainda estivesse em aberto.

Os mais de mil filiados que estiveram presentes aprovaram a chapa de deputado federal que terá o deputado federal e candidato à reeleição, Beto Rosado; do ex-vereador de Natal, Cícero Martins; do influenciador digital de Caicó, Jerônimo do Sertão; da dentista Karla Veruska, do candidato Kerinho de São José de Mipibu; da seridoense Mara Costa; do ex-prefeito de Currais Novos, Zé Lins; e dos policiais militares Major Brilhante e Sgt Cláudia.

Derrotada por Allyson Bezerra (SD) em 2020, a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) estará fora da disputa este ano. Ela disse que “os Progressistas têm candidatos que representam o RN em todas as regiões”. “Estamos aqui para somar, pois unidos vamos mostrar a força do Progressistas”, complementou.

Beto Rosado disse se tratar de um momento especial para o partido. “Hoje foi um dia muito importante para os progressistas do Rio Grande do Norte, com a homologação da candidatura dos nove representantes, que estarão na campanha de 2022, oferecendo seus nomes para representar o nosso Estado. O time está unido, coeso, firme no propósito de garantir uma grande representação para o RN na Câmara Federal”, disse.

O PP do RN levou uma enquadrada do ministro chefe da casa civil Ciro Nogueira, presidente nacional do partido, sendo obrigado a coligar com o Solidariedade na majoritária. A decisão desrespeita a questão local já que o rosalbismo é arquirrival do prefeito de Mossoró que os derrotou em 2020.

O ex-vice-governador Fábio Dantas (SD) pode até levar o tempo de TV do PP, mas não terá o apoio do partido nos palanques. Os candidatos e filiados do partido estão liberados para apoiar quem quiser para Governo e Senado.

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PP humilha Beto e Rosalba

O fator local é fundamental para qualquer liderança política e quase uma regra no meio político que em eleições gerais esta questão seja respeitada.

O deputado federal Beto Rosado (PP) viu essa regra básica dos relacionamentos políticos ser triturada ontem quando à pedido do ex-ministro Rogério Marinho (PL) e do ministro das comunicações Fábio Faria (PP), o chefe da casa civil Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, interviu na direção estadual do partido e ordenou que a agremiação se coligue com o Solidariedade.

Beto já tinha deixado claro que não queria se aliar com o partido do prefeito de Allyson Bezerra (SD).

As feridas pela derrota de 2020 imposta pelo prefeito ao rosalbismo ainda estão abertas.

Dar o tempo de TV ao candidato do Solidariedade, Fábio Dantas, é humilhante demais para Beto é para a ex-governadora Rosalba Ciarlini. Eles não darão apoio formal ao ex-vice de Robinson, mas a decisão de não coligar foi desfeita em favor de um arquirrival.