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Tião sinaliza apoio ao Governo, mas alerta: “vai depender do projeto”

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O empresário Tião Couto (PR) esteve hoje no Meio-Dia Mossoró da 95 FM. Ele não poupou críticas a gestão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) que o derrotou nas eleições de 2016.

Ele disse estar disposto a abdicar de tentar um mandato de deputado federal em 2018 caso o PR feche com PP ou PSDB. “Já avisei que não subo num palanque com Rosalba e Ezequiel (Ferreira, presidente da Assembleia Legislativa). Prefiro manter a coerência”, frisou.

Sobre o candidato ao Governo ele disse não se sentir empolgado por nenhum dos nomes postos e que só conversou com a senadora Fátima Bezerra (PT) de quem não descarta o apoio. Fora ela, só apoiaria Carlos Eduardo Alves (PDT) entre os nomes postos. “É preciso ter um projeto. A gente elegeu um governador sem projeto e deu nisso”, disse.

Ele também fez muitas críticas ao governador Robinson Faria (PSD) que na opinião dele está mais preocupado em viabilizar a reeleição do que em governar.

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Análise

Tião e Rosalba juntos na eleição de 2018?

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No final de semana circulou um boato de que a prefeita de Mossoró Rosalba Ciarlini (PP) e o adversário dela nas eleições de 2016, Tião Couto (PR), estariam juntos no mesmo palanque este ano. Tudo porque está em curso a formação de uma aliança entre PP, PR e PSDB para o pleito de outubro.

A aliança pode até se concretizar, mas isso não significa que Tião e Rosalba vão virar aliados. Quem noticiou isso não explicou direito por má fé ou falta de habilidade no trato com a informação.

Então o Blog esclarece: o PR pode se juntar ao PP e ao PSDB, mas isso não converteria Tião Couto em aliado da prefeita. Muito pelo contrário, os dois seguem adversários como devem ser. A questão é que Tião não tem o poder de decidir a respeito dessa parceria. Quem manda no PR é João Maia.

O caso é semelhante ao do palanque de Henrique Alves em 2014 quando ele misturou Sandra Rosado, Cláudia Regina e Fafá Rosado. As três eram adversárias e nunca se aliaram.

Tião aliado de Rosalba é suicídio político para o empresário. Mas não se assuste se os dois estiverem misturados em algum palanque este ano.

A política tem dessas coisas.

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Nota

Tião e Jorge do Rosário estão livres do risco de inelegibilidade

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O juiz da 33ª zona eleitoral de Mossoró, Breno Valério Fausto de Medeiros, decidiu extinguir a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) impetrada pela coligação da candidatura de Rosalba Ciarlini contra a chapa de Tião Couto e Jorge do Rosário nas eleições municipais de 2016. Em sua sentença o magistrado entendeu pela falta de interesse de agir dos impetrantes e encerrou o processo sem julgamento do mérito.

A AIJE teve como objetivo a alegação de abuso do poder econômico na eleição passada e pleiteava a suspensão dos direitos políticos dos acusados por um período de oito anos. Embora Tião e Jorge tivessem suas contas de campanha aprovadas pela Justiça Eleitoral, Rosalba insistiu na abertura de uma AIJE tentando criar uma situação jurídica contra seus adversários políticos.

Em sua sentença o juiz Breno Valério entendeu a ação não tinha como prosseguir: “A inutilidade do provimento revela a carência da ação ora examinada por ausência de interesse de agir, desaguando na extinção do processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VI, CPC: “o juiz não resolverá o mérito quando (…)verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual”.

“O interessante nisso tudo é que eu que tive minhas contas aprovadas é quem estava sendo investigado, tudo isso porque a prefeita que teve as contas dela desaprovadas queria criar um fato na mídia para tentar me colocar no mesmo patamar que ela”, esclarece Tião Couto após tomar conhecimento da decisão judicial pelo arquivamento da ação.

Os advogados de Rosalba chegaram a solicitar a quebra do sigilo bancário e fiscal de Tião, Jorge e suas empresas, mas o magistrado Breno Valério negou o prosseguimento da ação, entendendo que não era cabível: “Em arremate, urge salientar que o argumento de que a ação, na verdade, é uma AIJE por Abuso de Poder, com base nos arts. 19 e 22 da LC 64/90, a fim de que seja decretada a inelegibilidade dos investigados, também não encontra fundamento legal”.

Com o fim da AIJE em questão, resta tramitando na Justiça Eleitoral uma outra ação em que Rosalba é acusada de ter suas contas de campanha desaprovadas por conta de doações camufladas de pessoas jurídicas, o que é proibido por lei, e que pode lhe causar, caso seja condenada, a perda do atual mandato e inelegibilidade por um período de oito anos.

Nota do Blog: o mais relevante nessa história é que a dupla não corre mais risco de ficar inelegível.

Fonte: Assessoria RN Melhor

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Reportagem

A tradição do “Partido do Presidente da Assembleia”

PSDB é a bola da vez com a força do presidente da Assembleia Legislativa
PSDB é a bola da vez com a força do presidente da Assembleia Legislativa

Na Assembleia Legislativa existe uma tradição que vem se mantendo desde a redemocratização dos anos 1980: a força do “Partido do Presidente da Assembleia”.

É sempre assim: os deputados escolhem um nome para comandar a mesa diretora e ele monta um grupo político capaz de um influenciar nos pleitos estaduais.

A primeira experiência foi com o antigo PL (atual PR), partido do então presidente Vivaldo Costa (1989/91). A legenda deu muito trabalho ao então governador Geraldo Melo em votações na casa. Vivaldo acabou sendo o vice-governador da chapa vitoriosa de José Agripino em 1990.

O PL seguiu forte nos quatro anos da gestão de José Agripino assim o então presidente da Assembleia Legislativa Raimundo Fernandes foi candidato ao Senado em 1994, amargando o quarto lugar.

Já em 2001, Álvaro Dias deixou o PMDB e assumiu o PDT sem reforçar a agremiação como outros presidentes da Assembleia Legislativa. Nos oitos do Governo Garibaldi Filho o partido mais forte na casa era o PPB (atual PP) do vice-governador Fernando Freire que hoje cumpre pena por corrupção.

Mas a força da cadeira de presidente da Assembleia Legislativa alçou Álvaro Dias a condição de deputado federal e hoje ele acaba de assumir a Prefeitura de Natal.

Entre 2003 e 2010, o atual governador Robinson Faria comandou a casa. Fez do minúsculo PMN o maior partido do parlamento independente do resultado das eleições. Quando não elegia membros, cooptava os que foram aprovados nas urnas. Com a força do cargo ele fez de Fábio Faria deputado federal pela primeira vez em 2006 e foi eleito vice-governador em 2010.

Na era Ricardo Motta (2011/2015), o PROS foi a bola da vez. A legenda cresceu na mesma velocidade que se esvaziou após as eleições de 2014. Ricardo foi reeleito com 80.249 votos, a maior votação da história de um deputado estadual potiguar. Ele ainda elegeu o filho, Rafael Motta, vereador em 2012 e deputado federal dois anos depois.

Agora é a vez do PSDB de Ezequiel Ferreira de Souza fazer força via presidência da Assembleia. Hoje são oito deputados estaduais. A legenda se arvora de ser a segunda maior do Rio Grande do Norte e quer indicar um nome para o Senado em uma das chapas do campo conservador.

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Artigo

A perda de tempo de Tião

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Ao final das eleições de 2016 ficou claro que se trabalhasse com organização e coerência, Tião Couto poderia encaminhar uma carreira política capaz de fazer frente aos Rosados.

Mas o potencial eleitoral demonstrado em 2016 não se converteu em capacidade de articulação política. Tião passou os últimos 18 meses metendo os pés pelas mãos sonhando com passos maiores que poderia dar.

Estava óbvio que o caminho natural para o grupo de Tião se estabelecer era ele ser candidato a deputado federal e Jorge do Rosário a estadual. O segundo entendeu isso e começou a trabalhar cedo o projeto para chegar a Assembleia Legislativa.

Enquanto isso, o clima para Tião no PSDB era o pior possível a ponto de ele ser excluído da agremiação de forma constrangedora. O caminho natural seria o PR pela afinidade com Jorge do Rosário e João Maia, mas ele tentou voos mais altos mais uma vez sem sucesso.

Agora Tião é candidato a deputado federal pelo PR. Ele perdeu um ano e meio por não fazer o óbvio.

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Falta de foco compromete projeto político de Tião

Enquanto Tião não se define, Jorge do Rosário foca na Assembleia Legislativa
Enquanto Tião não se define, Jorge do Rosário foca na Assembleia Legislativa

Na primeira experiência em disputas eleitorais o empresário Tião Couto (PSDB) mostrou potencial para absorver o eleitorado que não concorda com o estilo rosalbista de fazer política.

Foram 51.990 votos que deixaram Tião credenciado para liderar a oposição em Mossoró e alçar novos voos na política. Mas até aqui ele não conseguiu desenvolver uma influência mais destacada junto aos que deveriam ser seus aliados.

Para 2018, o natural seria Tião e o seu vice em 2016, Jorge do Rosário (PR), fazerem uma dobradinha para deputado estadual e federal. O nome posto para disputar a Prefeitura de Mossoró 2020 deveria ser colocado para Assembleia Legislativa para ficar mais perto das bases.

Enquanto Jorge do Rosário definiu o rumo político logo cedo, Tião está perdido nos labirintos da política potiguar. Já foi colocado como candidato ao Governo do Estado, Senador e vice-governador. Disputar uma vaga na Câmara dos Deputados é a última alternativa, porém a mais viável.

O problema é que só Tião não tem percebido isso e essa falta de planejamento pode deixar o grupo dele ver o cavalo selado passar sem ser montado.

Outro problema de Tião é a dificuldade para achar um partido. Ele tem até 7 de abril para se definir. Até agora o futuro dele é incerto. Todas as tentativas foram infrutíferas.

Enquanto o ainda tucano se complica, a própria falta de foco deixa seus apoiadores ansiosos sem saber como se organizar para as eleições de outubro.

Alguém precisa dizer a Tião que na política os passos precisam ser bem calculados e os espaços não podem deixar de ser ocupados.

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Tião e o desafio de usar a fantasia de novidade perdido no meio dos trapos mofados da política potiguar

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Em 2016, Tião Couto surgiu como a novidade eleitoral em Mossoró. Pintou como novo na política vestindo uma surrada fantasia de tucano. Pior: se juntou a políticos tradicionais como Rogério Marinho (PSDB) e João Maia (PR).

Derrotado nas urnas com uma boa votação, Tião sabe que precisa seguir na política, mas ainda não entendeu que não precisa ser ele o candidato em 2018. Basta que nomes de seu grupo ocupem espaços políticos.

Se alguém tem foco no grupo de Tião é o empresário Jorge do Rosário (PR). Começou na política com o pé direito cravando o espaço como homem de palavra ao resistir as tentadoras investidas do rosalbismo para ser vice da atual prefeita Rosalba Ciarlini. Cumpriu o compromisso de caminhar com Tião.

Jorge está focado numa vaga para deputado estadual. Tem chances se souber trabalhar bem uma campanha fora dos limites de Mossoró, principalmente.

Mas Tião segue sendo o nome de maior expressividade do Mossoró Melhor, hoje RN Melhor em versão estadual. Certa vez comentei que ao escolher o PSDB ele correria um risco, mas o novato na política entendia que o tempo de TV era o mais importante.

O mofo estragou a fantasia tucana usada por Tião e ele agora busca uma nova roupagem. Fará o que todo político (tradicional ou não) precisa fazer quando é encurralado por lideranças: sair do partido.

A escolha de um novo partido para Tião não permite erros. Ele precisa encontrar uma agremiação em que exerça controle em nível local e estadual para não ficar refém dos políticos que se fantasiam de caciques e raposas.

Tião precisará ser cirúrgico na escolha do novo partido para não repetir o erro. Outro problema que ele precisa resolver é o de encontrar um foco político: vai para o bloco majoritário ou proporcional? Vai pôr o adereço de novidade ou se resignar à política tradicional? E a fantasia partidária a ser escolhida vai ficar ao seu gosto ou ao dos estilistas da política?

O ano de 2018 será decisivo para Tião se consolidar como alternativa aos Rosados em Mossoró e cada fantasia precisa ser usada com esmero.

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Por meio de nota, Benjamim Machado nega desistência de candidatura

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O candidato a vereador Benjamim Machado (PR) negou ter desistido da candidatura a vereador. Avaixo o texto publicado nas redes sociais:

“Boa tarde, meus amigos! No dia de ontem foram veiculadas algumas notícias, inclusive a de que eu estava retirando minha candidatura a vereador, nos diversos meios de comunicação. Quero informar que isso NÃO PROCEDE. Achei necessário suspender minhas atividades apenas no dia de ontem, devido a um problema de ordem pessoal, hoje já me encontro em pleno trabalho, visitando, conversando e planejando nossa reta final de campanha, confiando que será VITORIOSA, se Deus assim me permitir. Aproveito para agradecer a todos que se preocuparam e, acima de tudo, reconhecer por estarem sempre ao meu lado. Vamos juntos!!! Agora é 22.444!”.

Nota do Blog: fui informado na manhã de ontem a respeito da desistência de Benjamim Machado. A fonte disse que ele teria desistido da candidatura por dificuldades com o candidato a prefeito Tião Couto (PSDB). Tentei contato com Benjamim, mas ele não atendia as ligações. A informação era de que ele estava na Zona Rural, o que a própria nota acima contradiz. A fonte do blog tinha dito que ele esteve no comitê 45 para devolver o material de campanha, mas existe uma versão que dá conta que a devolução foi por erro de impressão. Conclusão: essa história ficou muito estranha.