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Sindicato critica pedido de empréstimo da Prefeitura: “Alysson Bezerra pegou gosto pelos cheques em branco que lhes vêm sendo ofertado”

O Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) publicou nota política tecendo duras críticas à solicitação feita pelo Prefeito Allyson Bezerra à Câmara de Vereadores de Mossoró (CMM) para que autorize empréstimo, em nome do município, de quase R$ 700 milhões. Segundo o Executivo municipal, os valores serão utilizados em uma série de obras de melhoria e investimento na cidade.

Para o sindicato, o pedido vem em um momento e contexto adversos, uma vez que o município teria outras prioridades, como a realização de concurso público em diversas áreas, e valorização e capacitação dos servidores que já compõem o quadro de Mossoró.

Outra questão seria a falta de transparência da Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) em relação ao detalhamento de como o dinheiro será utilizado, quais as garantias de pagamento e os impactos para as contas da cidade.

“ (…) o prefeito não detalha como tanto dinheiro será aplicado e coloca como garantias para o pagamento da dívida megalômana, todas as rubricas financeiras do município (repasses da União, estado e receitas próprias como FPM, ICMS, IPVA, IPTU, ISS, Imposto de Renda, Imposto Territorial Rural)”, diz a nota

Confira a nota na íntegra

Ao que parece o prefeito Alysson Bezerra pegou gosto pelos cheques em branco que lhes vêm sendo ofertado pela sua base de apoio na Câmara Municipal de Mossoró para ser usado ao seu bel-prazer.

Há pouco mais de um ano, em novembro de 2021, o projeto de lei 09/2021 foi aprovado e autorizou o prefeito a abrir um crédito suplementar de R$ 64 milhões, mesmo diante da alegação de calamidade financeira e sem a necessidade de um detalhamento para o uso destes recursos.

Agora a Prefeitura Municipal de Mossoró encaminhou para a aprovação na Câmara Municipal um projeto de lei que autoriza um empréstimo mais de dez vezes maior do que aquele feito no ano passado, R$ 670 milhões em cotação atual, levando-se em conta que boa parte da dívida proposta pelo prefeito poderá ser contraída em dólar. 

Igualmente a anterior (ainda não paga), o prefeito não detalha como tanto dinheiro será aplicado e coloca como garantias para o pagamento da dívida megalômana, todas as rubricas financeiras do município (repasses da União, estado e receitas próprias como FPM, ICMS, IPVA, IPTU, ISS, Imposto de Renda, Imposto Territorial Rural).

Além do alto valor pedido, Alysson Bezerra também pede à Câmara Municipal de Mossoró a autorização para criar 64 novos cargos comissionados, esquecendo-se (ou não) de uma pauta permanente de quase todas as categorias do serviço público de Mossoró, que são os concursos públicos. 

O Sindiserpum lembra à população mossoroense que a mola-propulsora que movimenta esta cidade, os servidores públicos municipais, está há seis anos sem reajuste salarial, lembra que os professores obtiveram um reajuste no ano passado escalonado a perder de vista até o final de 2023 e perderam valores retroativos significantes, lembra que boa parcela dos servidores públicos municipais de Mossoró, vergonhosamente, continuam recebendo seus salários abaixo do salário mínimo. Estaria nos planos do mega-empréstimo do prefeito o reajuste salarial destes servidores? A correção destas injustiças?

Sem um indicativo de onde tanto dinheiro será aplicado, o Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) vem por meio desta nota ALERTAR acerca da obscuridade e caráter genérico deste empréstimo, pois não existe até o momento transparência sobre como será aplicada uma quantia tão exorbitante e o impacto que poderá ser causado nas contas públicas do município nos próximos anos, principalmente em caso extraordinário de emergência, como o ainda presente estado de pandemia ou qualquer outro tipo de calamidade.  

O Sindiserpum esclarece que não é contra o crescimento econômico de Mossoró, mas entende que a prioridade precisa contemplar a garantia de continuidade dos serviços públicos, gratuitos e de qualidade para a sociedade e no cumprimento dos reajustes salariais necessários a várias categorias, além do pagamento do piso para outras como a Educação e Saúde.

A cifra megalômana de R$ 670 milhões poderá comprometer ainda mais a folha salarial dos servidores em todas as áreas, a prestação de serviços e as políticas públicas para a população. Portanto, é estritamente necessário que haja zelo pelos recursos do erário. 

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Sindiserpum promove protesto contra corte de 40% da insalubridade Covid-19

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) está convocando os plantonistas a participarem de um ato nesta terça-feira (30), a partir das 8h na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Belo Horizonte contra a retirada de 40% da insalubridade Covid-19 por parte da gestão Alysson Bezerra.

O ato foi uma deliberação em assembleia realizada no último dia 23. “É uma insensibilidade e uma crueldade o que o prefeito Alysson Bezerra está fazendo ao retirar este direito aos trabalhadores que ainda estão no enfrentamento à pandemia, pois ela ainda não acabou e não cabe este discurso que esta ação se dá pelo fato deles já terem sido vacinados, pois a vacina não impede a infecção pelo vírus, apenas diminui as chances de morte.” Comenta a presidente do Sindiserpum Eliete Vieira.

Segundo informações recebidas pela diretoria do Sindiserpum, também não é verdadeira a afirmação do prefeito de que o município não tem recebido verbas federais para o combate ao Covid: “Se verificarmos no site do Fundo Nacional da Saúde veremos repasses a Mossoró somente nesse ano na ordem de R$ 15.305.397,00 unicamente para o combate à pandemia, entre manutenção e investimentos. Esses recursos não são somente para pagar prestadores não, são também para a rede própria se manter e inclusive pagar servidores. Somente com a Medida Provisória (MP) 1062, de agosto 2021, Mossoró recebeu mais de 8 milhões até outubro e ainda não caíram todos os repasses de novembro”. Repassou a fonte segura da informação que pediu não ser identificada por temor de represálias.

No último dia 11, o prefeito Alysson Bezerra publicou no Jornal Oficial de Mossoró (JOM), a portaria nº 676/2021, revogando portaria anterior, de número 696/2020, publicada em maio do ano passado, que assegurava 40% de insalubridade aos profissionais da Saúde que estivessem na linha de frente ao enfrentamento à pandemia de Covid-19.

Fonte: Sindserpum

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Prefeitura afirma que decisão desfavorável foi em processo da gestão anterior

Abaixo nota da Prefeitura de Mossoró sobre a decisão desfavorável (ver AQUI) do juiz Pedro Cordeiro Junior que obriga-a a quitar a folha até o quinto dia útil do mês subsequente ao trabalhado.

Prefeitura esclarece que decisão judicial se refere à administração anterior e não tem efeito atual

A Prefeitura de Mossoró esclarece que o mandado de segurança de autoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindiserpum) foi impetrado em 2016, época em que os salários do funcionalismo municipal estavam atrasados, chegando a até dois meses.

Quando assumiu, a atual gestão iniciou o pagamento dos salários dentro do mês trabalhado. Com isso, entende que a sentença se refere a objeto da administração anterior, sem qualquer efeito atual, tendo em vista que os valores passaram a ser creditados rigorosamente em dia a partir de janeiro de 2017.

A sentença, inclusive, confirma decisão liminar de 14 de dezembro de 2016, onde a justiça já havia se manifestado pelo deferimento do mandado de segurança impetrado pelo Sindiserpum, referente aos atrasos de pagamento da gestão anterior.

Nota do Blog: isso não anula o fato de nos últimos meses as gratificações e vantagens estarem sendo pagas no mês subsequente. Logo a decisão se aplica a atual gestão.

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Prefeitura sofre derrota para Sindserpum na Justiça

Sentença do Juiz Pedro Cordeiro Júnior, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Mossoró, determina que a Prefeitura de Mossoró pague os salários dos servidores de forma integral  até o 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado.

O Mandado de Segurança foi expedido no dia 14 de junho de 2019. A decisão visa inibir os constantes atrasos salariais dos servidores praticados pelo município que nos últimos meses tem pago vantagens e gratificações por volta do dia 10 do mês subsequente.

A decisão é resultado de uma ação movida pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) em 2016 contra o Município de Mossoró para garantir o pagamento em dia e impedir o fatiamento dos salários dos servidores públicos, fato que ainda persiste também na gestão atual.

O Sindiserpum classificou a decisão do magistrado como uma vitória contra o descaso da prefeitura de Mossoró em relação aos direitos das pessoas. “Ele reestabelece o princípio da dignidade humana, tão ignorado na gestão Rosalba Ciarlini que constrói um falso discurso de “salário em dia” para enganar a população, ao mesmo tempo em que impõe aos servidores uma verdadeira humilhação ao promover um “pinga-pinga” dos salários, chegando a pagar em até quatro vezes. É mais um instrumento de garantia dos direitos legítimos dos servidores, conquistado pelo Sindiserpum”, diz em texto publicado no site da entidade.

A presidente do Sindiserpum Marleide Cunha entende que a medida vai inibir os atrasos da gestão de Rosalba. “Chega da angústia de não saber qual dia vamos receber o salário! Chega da humilhação de ter que olhar todo dia se entrou algum dinheiro na conta! Chega de desculpa de crise financeira! Sem dúvida, para o desrespeito a dignidade humana não tem desculpa, faremos a prefeitura cumprir o Mandado de Segurança, quando necessário”, afirma.

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Reunião no MP: Prefeitura de Mossoró se manifesta. Sindicato se cala

Prefeitura vende ideia de atendimento de reivindicações. Sindicato se cala (Foto: Assessoria PMM)

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM) não se manifestou a respeito da reunião com os representantes da Prefeitura de Mossoró mediada pelo Ministério Público.

A presidente do Sindserpum, Marleide Cunha não respondeu aos contatos feitos pelo Blog do Barreto no Whatsapp nem atendeu as nossas ligações.

A Assessoria de Comunicação da entidade informou que não tinha informações sobre o resultado da reunião realizada a portas fechadas.

Já a Prefeitura de Mossoró tratou do assunto por meio da sua Assessoria de Comunicação tratando a reunião como positiva e destacou o cumprimento das pautas dos servidores.

O MP mediou a reunião por meio do promotor Olegário Gurgel.

Os professores estão oficialmente em greve desde 8 de março. Foram nove pedidos de audiência com a prefeita. Todos ignorados.

Nota do Blog: o silêncio do Sindserpum é ensurdecedor. Indicativo de que a Prefeitura de Mossoró, de fato, ganhou a parada.

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Secretária acusa sindicato de distorcer conteúdo de reuniões

 

Entrevistada ontem no Meio-Dia Mossoró (95 FM), a secretária municipal de educação Magali Delfino explicou que nunca faltou disposição para o diálogo na gestão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

“O problema é que na reunião a conversa do sindicato é uma e quando usam o site deles e dão entrevistas a conversa é outra”, frisa.

A secretária também alegou que não há diálogo quando se agride o interlocutor. “Você aí em casa sentaria para conversar com quem te agride?”, provocou.

Ela declarou que a greve não chega a 50% do efetivo da categoria. “Inclusive, alguns professores estão retornando à sala de aula”, garante.

Ontem a Prefeitura de Mossoró chegou a marcar uma reunião, mas depois recuou (ver AQUI).

OUTROS ASSUNTOS

A secretária ainda explicou que os problemas registrados com a merenda escolar estão sendo resolvidos e que o fardamento está sendo providenciado para 100% dos alunos da rede municipal de ensino.

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Prefeitura adia reunião com sindicato

A rodada de negociações que seria realizada hoje entre representantes da Prefeitura de Mossoró e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM) foi adiada por tempo indeterminado.

A informação foi dada em ofício enviado pelo secretário de administração Pedro Almeida a presidente do Sindserpum Marleide Cunha.

A alegação é de que Almeida e a secretária municipal de educação Magali Delfino precisarão viajar.

Nota do Blog: marcaram ontem uma reunião para hoje. Aí surgem comentários nas redes sociais de que Marleide “venceu” a queda de braço. Aí adiam a reunião. Fica parecendo é que tudo é para manter o controle dos acontecimentos. Crianças no parquinho são mais maduras.

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Enquetes do Blog Matéria

Para 85% dos leitores do blog sindicato tem razão em embate com Rosalba

Para 85% dos leitores do Blog do Barreto, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM) tem razão no embate com a prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Para 7% é a prefeita quem está com a razão e 8% não sabem responder.

Esse era o placar às 12h40.

Entre no grupo do Blog do Barreto no Facebook e fique atento a próxima enquete.

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‘Persona non grata por quê?’, questiona Marleide Cunha

Sindicalista comenta título de persona non grata (Foto: Blog do Barreto)

Entrevistada hoje no Meio-Dia Mossoró a presidente do Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDSERPUM), Marleide Cunha, disse ter ficado surpresa com a decisão da bancada governista de lhe conceder o título de persona non grata.

“Estou apenas defendendo os interesses de minha categoria. Não fiz nada contra Mossoró. Muito me admira os vereadores fazerem um esforço tão grande apenas para me retaliar. Persona non grata por quê?”, questionou.

Ela ainda lembrou que a conduta profissional e pessoal não tem nada de desabonadora para merecer a repulsa representada pelo título aprovado na última quarta-feira.

Sobre a greve, Marleide disse que a decisão da Câmara serviu para fortalecer o movimento. “Cada vez mais professores aderem a greve e até mesmo quem não concorda com nossas ideias está solidário’, completou.

A sindicalista contou que hoje protocolou o 7º pedido de audiência com a prefeita Rosalba Ciarlini (PP). “Ela vem se recusando a nos receber”, frisou.

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Presidente de sindicato desafia vereador a provar que houve diálogo entre prefeitura e servidores

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais Marleide Cunha faz contato com o Blog do Barreto para desafiar o vereador Francisco Carlos (PP) a provar que houve diálogo entre a Prefeitura e a categoria.

‘Essa informação é falsa. Desafio o vereador a provar”.

Em entrevista ao Meio-Dia Mossoró (95 FM), Francisco Carlos garantiu que houve diálogo, mas segundo Marleide isso não aconteceu. “Foram três ofícios ignorados pela prefeita”.

De acordo com Marleide a última vez que o sindicato foi recebido por Rosalba Ciarlini (PP) foi em maio de 2017. Já com secretários a última reunião foi no início de 2018.