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Professores da Rede Municipal de Ensino aprovam parada de advertência com indicativo de greve

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (31) pelo Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), professores da rede municipal de ensino de Mossoró aprovaram uma assembleia com parada de advertência e indicativo de greve para o próximo dia 13 de fevereiro.

Também foi aprovado um ato para esta quarta-feira (1º) durante a Semana Pedagógica na abertura oficial do ano letivo 2023, a partir das 18h, no Teatro Dix-huit Rosado.

O silêncio da gestão Allyson Bezerra em relação às pautas apresentadas desde o dia 21 de dezembro de 2022 pelo sindicato e também em relação ao Piso Nacional da Educação é um dos principais motivos para a decisão.

A assembleia contou com uma grande participação dos educadores que fecham questão ainda em não aceitar parcelamentos e nem abrem mão do retroativo.

“O prefeito não pode ignorar as pautas apresentadas desta forma. Estamos na iminência do início letivo e nenhum posicionamento foi dado ao sindicato sobre as pautas apresentadas há mais de um mês. Isto soa, no mínimo, como uma falta de sensibilidade para com as demandas da categoria”, comenta a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Sinte rejeita nova proposta do Governo e professores entram em greve

Os trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede estadual de ensino deliberaram na tarde desta segunda-feira (14), em assembleia virtual, com a participação de mais de mil pessoas, pela deflagração da greve por tempo indeterminado.

A assembleia rejeitou, por cerca de 90% de seus participantes, a proposta apresentada pelo Governo do Estado em que não aplica o percentual de reajuste dos 33,24% na horizontalidade da carreira, provoca um achatamento salarial e assim burla o cumprimento da Lei do Piso nacional do Magistério.

A categoria também legitimou uma comissão de negociação composta por dirigentes do SINTE/RN e trabalhadores da base, que elaborarão uma contraproposta para apresentar ao governo que respeite a horizontalidade e aplique o percentual igual para ativos e aposentados.

“Companheiros e companheiras em educação, nesta segunda tivemos assembleia estadual e a nossa categoria rejeitou a proposta apresentada pelo governo e deflagrou a greve. Agora é organizar a categoria e construir a luta”, disse o coordenador geral do SINTE/RN, professor Rômulo Arnaud.

Novas Assembleias

O SINTE/RN terá nova assembleia estadual com a categoria na próxima quinta-feira (17), às 14h e a Regional Mossoró na quarta-feira (16), às 8h da manhã, sendo todas as duas atividades de forma presencial e respeitando todos os protocolos sanitários de proteção contra a Covid-19.

Veja a proposta que o Governo do Estado apresentou na tarde desta segunda-feira

  1. Do piso: aplicar, em reais, a partir de janeiro para quem recebe menos que o valor R$ 3.845,63, proporcional a 30h (cerca de 8.000 servidores);

 

  1. Do percentual para aqueles que não foram contemplados com o piso, será aplicado para ativos, inativos e pensionistas, da seguinte forma:

 

2.1   para os servidores que recebem valor inferior a R$ 3.843,63, serão aplicados percentuais que variam até 33,24%, de forma a garantir o Piso Nacional, a partir de janeiro de 2022. 

 

2.2   Em março, 13% para todos que não receberam aumento em janeiro/22.

 

2.3   Em dezembro, o complemento dos 33,24%. E, parcela variável entre 0% e 17,91%, a depender da parcela recebida em janeiro ou março.

  1. A parcela relativa ao mês de dezembro proposta está condicionada ao acordo legal com Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal Regional Eleitoral.

Governo afirma que proposta está dentro do limite suportável pelo Estado

Durante a audiência com os professores os membros do Governo afirmaram que a proposta apresentada atingiu o limite do suportável pelo Estado.

“Os cálculos foram feitos dentro dos valores suportáveis no orçamento. E contempla ativos, inativos e pensionistas com pagamento integral dos 33,24% a todos em dezembro, mediante acordo assegurando a legalidade junto ao TRE e TCE”, informou o controlador-Geral do Estado, Pedro Lopes.

O secretário-chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, explicou que a proposta garante o piso, como determinou a governadora Fátima Bezerra, sendo 13% para todos a partir de janeiro. Quem está acima do piso, R$ 3.840, receberá 13% a partir de março e será completado os 33,24% para todos em dezembro, completando o reajuste condicionado a acordo a ser firmado com o Tribunal de Contas do Estado e com o Tribunal Regional Eleitoral, em virtude da legislação eleitoral proibir alterações salariais nos três meses antes e posteriores às eleições.

Secretária-adjunta do GAC, a professora Socorro Batista reforçou que a proposta garante que nenhum professor ficará abaixo do piso. Ela também enfatizou que o escalonamento permitirá tempo ao Governo para avaliar as situações legais para o pagamento integral, inclusive de retroativos em virtude das imposições legais em ano eleitoral.

O secretário de Educação Getúlio Marques disse que “o Governo não discute direitos e o que é certo e legítimo da categoria. Mas também está preocupado com os alunos que há dois anos estão prejudicados pela pandemia e uma greve agora prejudicaria ainda mais”.

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Proposta do Governo é rejeitada. Professores entram em greve

Professores aprovam greve (Foto: extraída da Agência Saiba Mais)

Agência Saiba Mais

Os professores da rede estadual do Rio Grande do Norte decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Na pauta está o pagamento do reajuste de 12,94% referente ao piso nacional da categoria definido em janeiro pelo Ministério da Educação.

A proposta apresentada pelo Governo na terça-feira (4), que previa o pagamento em três vezes em 2020 e o parcelamento do retroativo em 24 parcelas a começar no próximo ano, foi rejeitada pelos trabalhadores da Educação.

A contraproposta aprovada na assembleia foi o pagamento dos 12,94% em março e o parcelamento do retroativo em três vezes.

Uma nova rodada de negociação entre o Sindicato e o Governo está marcada para 12 de março, mas pode ser antecipada em razão da deflagração da paralisação. A equipe econômica do Executivo segue fazendo simulações para tentar melhorar a proposta.

A diretoria do Sinte ainda tentou adiar a greve até a próxima segunda-feira, quando uma nova assembleia seria convocada. Mas os professores já foram para a plenária dispostos a aprovar a paralisação.

Em uma assembleia lotada no pátio da escola Winston Churchill, os professores cobraram o pagamento do reajuste e o retroativo ainda em 2020.

Na sexta-feira (6), os professores se reunem no auditório do Sinte para definir o planejamento dos comandos de greve. A próxima assembleia da categoria está marcada para segunda-feira (9), às 8h30, na escola estadual Winston Churchill.

Impacto é de R$ 300 milhões

Na última reunião entre a direção do Sinte e o Governo realizada terça-feira, o secretário de Estado da Educação Getúlio Marques explicou que o Estado não tem dinheiro para pagar o reajuste e o retroativo em 2020.

Ele alega que a previsão de repasse do Fundeb não é suficiente para garantir mais R$ 300 milhões, valor do impacto do reajuste na folha da Educação. O Fundo é a principal fonte de financiamento do salários dos professores. O Governo usou 83% do Fundeb em 2019 só para pagar os vencimentos dos professores ativos e aposentados do Estado.

Diferente de outros estados, quando o reajuste incide apenas sobre o piso da categoria, no Rio Grande do Norte o percentual é pago a todas as faixas salariais.

Recursos do Fundef é alternativa

A governadora Fátima Bezerra irá a Brasília na próxima semana tentar liberar os recursos do extinto Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério.

A União foi condenada a pagar R$ 1,7 bilhão ao Rio Grande do Norte da ação que trata da compensação do extinto Fundef, criado em 2006 e que vigorou até a criação do Fundeb.

O Governo do Estado ganhou na Justiça, mas a União entrou com um embargo de declaração e o julgamento ainda não foi concluído.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 23: KELPS E ALLYSON EM “NAMORO” COM O BOLSONARISMO