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Programa do Leite começa 2023 como balizador do preço do produto no RN

O Governo do Estado apresenta resultados do reordenamento do Programa Leite Potiguar (PLP), iniciado em 2019. Executado pela SETHAS, o Programa começa 2023 como balizador do preço do leite no mercado do Rio Grande do Norte.

Este resultado, segundo o secretário-adjunto da SETHAS, Adriano Gomes, faz parte da política de fortalecimento e valorização do PLP que nos últimos quatro anos recebeu atenção especial da governadora Fátima Bezerra.

Na primeira gestão, o Governo concedeu um reajuste de mais de 80% no preço do litro do leite que hoje é pago ao produtor no valor de R$ 2,54, acima da média nacional de acordo com CEPEA/ESALQ* que encerrou o mês de janeiro pagando R$ 2,52 ao produtor.

O Programa do Leite Potiguar é uma importante política pública de segurança alimentar e nutricional do Governo do Estado com distribuição diária de leite pasteurizado, bovino e caprino, às famílias em extrema pobreza no RN, ressalta Adriano Gomes.

No estado, o Programa garante a 75 mil famílias o acesso a um alimento nutritivo e proteico para famílias que atendem aos critérios como estar em situação de extrema pobreza e inscritas no Cadastro Único. Veja abaixo, os critérios para participar do Programa.

O decreto nº 25.447, de 19 de agosto de 2015, que regulamentou o Programa definiu que o leite adquirido deve ser da produção local, ou seja, de produtores do território potiguar. Essa condicionante estimula a agricultura familiar, haja vista que metade dessa produção deve ser advinda da agricultura familiar, destaca o coordenador Operacional de Desenvolvimento Social (CODES), Jan Varela, da SETHAS.

O Programa Leite Potiguar é o Governo do Rio Grande do Norte e garante segurança alimentar e nutricional, principalmente para crianças em todo o território do potiguar, além de fomentar a cadeia produtiva de leite em todo o Estado, assinala do coordenador da CODES.

CRITÉRIOS

A Resolução nº 016 de maio de 2022, do Comitê Gestor do Programa Leite Potiguar, estabelece critérios de participação, priorização e habilitação para ter direito ao leite.

São eles:

I – Famílias obrigatoriamente inscritas no Sistema do Cadastro Único (CadÚnico);

II – Famílias em situação de extrema pobreza;

III – Famílias com crianças na faixa etária de 1 (um) a 7 (sete) anos, 11 meses e 29 dias de idade;

IV – Famílias com idosos a partir de 60 anos;

V – Renda per capita familiar que não ultrapasse R$ 105,00 (cento e cinco reais).

*CEPEA – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada do Departamento de Economia, Administração e Sociologia / ESALQ- Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiros da USP.

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Governo do RN reordena Programa do Leite em Mossoró

Programa do Leite passa por ajustes em Mossoró (Foto: João Vital/Assecom/Sethas)

O Governo do Rio Grande do Norte anuncia que está iniciando o reordenamento do Programa Leite Potiguar (PLP) em Mossoró com a execução do Plano Operacional de Providências.

Na capital do Oeste mais de 4 mil pessoas são atendidas pelo programa coordenado pela Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas).

O reordenamento resulta de uma auditoria interna realizada em 2019 pela Sethas em parceria com a Controladoria Geral do Estado (Control) que constatou a necessidade desse processo para orientar medidas saneadoras e melhorias no PLP.

“A manutenção de políticas de assistência eficazes é prioridade desde o início desta gestão e receberam atenção especial nesta pandemia. E apesar dos dados de estabilidade que temos sobre covid, sabemos que as questões sociais perduram; o governo precisa se fazer presente e esta melhoria na execução do Programa do Leite em Mossoró é prova disso”, destacou a governadora Fátima Bezerra (PT).

O reordenamento abrange mudanças como a instalação de novos pontos de distribuição do leite substituindo os 73 atuais (48 na zona urbana e 25 na zona rural) por uma estrutura mais enxuta com 37 postos sendo 16 urbanos e 21 rurais, operacionalizados por agentes públicos em substituição aos voluntários que realizam atualmente a distribuição.

As duas principais irregularidades encontradas na auditoria foram a distribuição do leite em pontos informais e sem condições higiênico-sanitárias, e em pontos formais, na mesma situação. O Plano tem objetivo dar maior efetividade às entregas e melhorar as instalações dos pontos. Em muitos deles, os freezers para acondicionamento do leite apresentavam defeitos como temperatura irregular para a refrigeração ideal.

Um inquérito civil do Ministério Público do Rio Grande do Norte, além da auditoria interna, definiu prazos limites para aplicação das medidas saneadoras como a total regularização de toda a Rede de Pontos de Distribuição no Estado.

Por esse motivo, o Governo do Estado, por meio da Sethas, está assumindo a execução do Programa em Mossoró. Com o Plano estão em implantação medidas para mudar os mecanismos de distribuição do leite em execução pela Coordenação Operacional de Desenvolvimento Social (CODES) e a Subcoordenação do Programa do Leite Potiguar, ambas da Sethas. Os responsáveis atuais pela distribuição serão comunicados sobre as mudanças.

Os novos pontos serão em espaços públicos, preferencialmente escolas da rede estadual de ensino. Esses pontos serão administrados por agentes públicos prestadores de serviços ao Governo do Estado sob responsabilidade da equipe da Sethas em Mossoró.

De acordo com Plano Operacional de Providências do Reordenamento, os espaços físicos para distribuição do leite devem atender exigências dos protocolos da Vigilância Sanitária (Suvisa) como lavatórios para as mãos, pontos de água corrente, instalações elétricas adequadas para conexão de freezers.

SEGURANÇA

O programa de segurança alimentar atende cerca de 73 mil famílias em situação de vulnerabilidade no Rio Grande do Norte.

São 5 litros de leite para cada família.

O PLP é mantido com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecope).

“O PLP é de fundamental importância para garantir segurança alimentar à população em situação de pobreza e de extrema pobreza, público-alvo do Programa”, destaca a secretária da Sethas, Iris Oliveira.

Para ter direito ao leite, as famílias devem possuir crianças de um a sete anos de idade, gestantes, idosos acima dos 60 anos, nutrizes e outros segmentos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).

REAJUSTE

No dia 27 de agosto o Governo do Estado reajustou em 11,1% o valor pago pelo litro de leite bovino e caprino adquirido dos laticínios para o PLP. O último reajuste do leite foi concedido em 2016.

Com a correção dos valores o preço do leite bovino passou de R$ 1,38 para R$ 1,50 para o produtor e de R$ 0,78 para R$ 0,90 por litro de leite processado para a indústria de laticínios. O preço total praticado pelo Programa do Leite passou de R$ 2,16 para R$ 2,40.

Da mesma forma, o litro do leite de cabra de R$ 1,92 passa para R$ 2,10 para o produtor e de R$ 0,78 para R$ 0,90. O preço final que era de R$ 2,70 vai para R$ 3,00.

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Editorial

Governo do RN precisa de um programa social permanente

O Rio Grande do Norte é o terceiro Estado nordestino com o mais alto índice de insegurança alimentar grave. Entre 2013 e 2018 o índice subiu do equivalente a 5,1% da população potiguar para 7,6%. Sem contar que aproximadamente 2 milhões de potiguares sofrem com a fome de forma moderada.

Os números são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada pelo IBGE esta semana.

São dados que mostram que os programas de transferência de renda por si só não são suficientes para conter a fome no Rio Grande do Norte.

Não foi por acaso que mais de 1 milhão de potiguares recorreram ao auxílio emergencial.

Urge o Governo do Estado entrar na luta contra a fome identificando quem são os que estão desassistidos pelos programas sociais federais e criando mecanismos para complementar as ações.

É necessário a governadora Fátima Bezerra (PT) assumir a linha de frente contra a fome no Rio Grande do Norte. Precisamos sim de um programa social em nível estadual.

 

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Isolda reivindica programa social em Mossoró

Isolda pede programa Sopa Cidadã em Mossoró (Foto: cedida)

A deputada estadual Isolda Dantas encaminhou à Secretaria de Estado do Trabalho, Habitação e Assistência Social do Rio Grande do Norte – SETHAS, a instalação de mais uma unidade do Programa Sopa Cidadã no município de Mossoró.

O programa Sopa Cidadã é um equipamento do Governo que fornece uma refeição balanceada e saudável a um valor acessível para que a população menos favorecida possa ter acesso a uma alimentação equilibrada.

Atualmente existem cinco unidades de Restaurante Popular na cidade – no Alto de São Manoel, Alto da Conceição, Santo Antônio, UERN, e Abolição IV. Mossoró é a segunda maior cidade do Estado e apenas o restaurante do Santo Antônio conta com o programa da sopa.

Em entrevista para a Difusora, Isolda afirmou: “Para termos uma ideia, no censo do IBGE de 2010, 38% da população mossoroense vivia com meio salário mínimo. Este número com certeza aumentou diante crescimento do desemprego e com a falta de programas sociais na nossa cidade.” E continuou: “Programas como estes contribuem para que a população faça refeições regulares, mas ainda é pouco. É preciso que haja políticas públicas inclusivas para que a população que mais precisa possa viver com dignidade”, defende Isolda.