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PSOL recua de candidatura a prefeito após acordo com Rede par focar na eleição proporcional

 

Numa reunião envolvendo os comandos do PSOL e da Rede Sustentabilidade as direções dos partidos que formam uma federação decidiram que a candidatura do professor Ronaldo Garcia (PSOL) seria retirada.

O acordo é para focar na formação da chapa proporcional e só depois discutir os rumos da federação na eleição majoritária.

Há uma incompatibilidade entre o PSOL e a Rede em Mossoró com o primeiro partido alinhado a oposição e com o segundo mantendo proximidade com o prefeito Allyson Bezerra (União).

Confira mais detalhes no vídeo gravado por Ronaldo Garcia e o porta voz da rede João Gentil:

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Presidente da Rede afirma que Federação só define apoio em Mossoró em comum acordo com o PSOL

O presidente estadual da Rede Sustentabilidade João Gentil conversou com o Blog do Barreto a respeito da reação do PSOL a inclusão da federação formada pelos dois partidos como sendo da base do prefeito Allyson Bezerra (União).

“Partido de centro esquerda como a Rede não toma decisões isoladas. Qualquer decisão será ouvindo os militantes do PSOL”, frisou. “Nenhuma decisão será tomada sem ouvir o presidente do PSOL Sandro Pimentel”, reforçou.

Ele negou que a Rede esteja fechada com Allyson mesmo tendo cumprido agenda com o prefeito em Brasília. “O partido não tomou nenhuma decisão a nível de majoritária em nenhum município”, declarou. “A vista a ministra foi totalmente técnica e a respeito do Parque Nacional da Furna Feia”, complementou.

Sobre os aliados do prefeito que estavam no PSB e migraram para a Rede, Gentil disse que isso não quer dizer que exista uma aliança com Allyson. “Esse pessoal que veio do PSB para a Rede voltaram ao partido não quer dizer que são da base de Allyson”, garantiu.

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PSOL questiona presença da federação na condição de base de Allyson

O diretório estadual do PSOL divulgou nota em que comenta matéria do Blog do Barreto que inclui a federação que o partido forma com a Rede Sustentabilidade.

A reação é porque a Rede está alinhada com o prefeito Allyson Bezerra (União) devido a chegada de aliados do burgomestre que estavam no PSB. A Rede é majoritária em relação ao PSOL em Mossoró.

“Recebemos com surpresa a notícia veiculada ontem (9), no Blog do Barreto, que inclui o PSOL Mossoró na base apoio ao prefeito Allyson Bezerra. Queremos, inicialmente, afirmar que o PSOL não integra a base de apoio do atual prefeito, sendo, ao contrário, oposição ao mandatário do União Brasil”, informou.

O partido informou ainda que nenhuma decisão será unilateral e a deliberação nacional é de aliança com partidos progressistas. “O PSOL Mossoró orientar-se-á pela resolução de tática eleitoral aprovada pelo Diretório Nacional, na qual estão autorizadas coligações apenas com a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), o PDT, o PSB, a UP e o PCB. Registramos, por fim, que a Rede Sustentabilidade faz parte da nossa federação (na qual o PSOL tem maioria de membros), o que impede qualquer deliberação unilateral no plano das eleições”, declarou.

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Thabatta Pimenta deixa o PSB em protesto por aliança com Álvaro Dias

Portal 98 FM

A ativista potiguar Thabatta Pimenta rompeu politicamente com o ex-deputado federal Rafael Motta e está de saída do PSB. Em entrevista à 98 FM nesta quinta-feira (23), ela explicou que o rompimento foi inevitável após Rafael Motta anunciar uma aliança com o prefeito Álvaro Dias (Republicanos) – de quem Thabatta é adversária.

“Não tem condições o povo de Natal ver o que está acontecendo aqui e achar bonito. É buraco em todo canto, é a passagem absurda, é tanta coisa. Ele já recebeu há muito tempo minha grande mensagem. Não estou mais no PSB, desde que a foto (entre Rafael e Álvaro Dias) foi publicada. Eu gosto muito de Rafael, mas não tem como eu compactuar com o PSB se colocando nesse lugar de apoio à gestão Álvaro Dias”, disse Thabatta ao programa 12 em Ponto.

Atualmente vereadora no município de Carnaúba dos Dantas, tendo sido a primeira transexual eleita para o cargo no RN, Thabatta Pimenta foi candidata a deputada federal em 2022 e recebeu 40.533 votos, sendo a mais votada do PSB. Em 2024, ela deverá disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Natal. Com a saída do PSB, ela conversa com outros partidos e está perto de fechar com o PSOL.

Recentemente, Thabatta esteve no Rio de Janeiro e em São Paulo para conversar com lideranças nacionais do PSOL – entre elas, a deputada federal Erika Hilton (SP). “A maioria das mulheres trans que estão eleitas no nosso país são do PSOL. Posso dizer que, realmente, as conversas estão bem adiantadas. Também com o PSOL do RN. Estou sendo muito mais bem acolhida no PSOL”, destacou a vereadora.

A ativista sugeriu que teria preferência por se filiar ao PT, pela relação que tem com a deputada federal e pré-candidata a prefeita Natália Bonavides, mas disse que algumas alas do partido a enxergam como “ameaça”. “(Natália) é uma grande amiga. Mas, dentro do PT, como todo partido político, a gente não é amada por todo mundo. Infelizmente, tem pessoas que me veem como uma ameaça”, declarou.

Perguntada sobre a relação com os atuais vereadores do PT, que devem ser candidatos à reeleição em 2024, ela disse que considera Brisa Bracchi uma “amiguíssima” e falou que não tem proximidade com Daniel Valença.

Sobre a candidatura a vereadora de Natal, Thabatta Pimenta disse que quer a visibilidade da capital potiguar para manter as pautas de defesa dos direitos das pessoas com deficiência e LGBTQIA+. Ela já tem residência em Natal e transita entre a capital potiguar e o interior, onde tem o mandato de vereadora.

“Meu título já está em Natal. Já transferi. Eu posso dizer que sou pré-candidata a vereadora na capital. Muitos convites surgiram para eu estar numa chapa de vice, mas o meu foco não é a prefeitura, no Executivo. Eu sou muito mais do Legislativo, quero falar por mais pessoas”, declarou a pré-candidata.

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PSOL escolhe nova direção hoje

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de Mossoró realiza hoje (29), a partir das 18h, a etapa municipal de seu 8º Congresso.  Na oportunidade, além das discussões referentes ao Congresso, também deverá ser escolhido o novo Diretório do Partido na cidade.

A Etapa Municipal do Congresso do PSOL será realizada na sede da Associação dos Docentes da UERN (ADUERN) e o evento é aberto a todos os filiados e filiadas ao partido.

O PSOL estava sem diretório formal desde que caducou o mandato anterior, em 2022. O partido vinha sendo presidido pela professora universitária Telma Gurgel, que deixou a legenda.

Sobre o Congresso

O Congresso Nacional do PSOL é a maior instância de deliberação do partido. Sua 8ª edição será realizada entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro em Brasília (DF). No evento será definida a nova Diretoria Nacional da legenda. Todos os municípios que possuem diretório do PSOL devem realizar etapas municipais do congresso.

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Candidato ao Senado afirma que Motta surfou no antipetismo e agora surfa na popularidade de Lula

O candidato ao Senado Freitas Junior (PSOL) declarou que o deputado federal Rafael Motta (PSB) se comporta de forma oportunista surfando de acordo com a onda no momento.

No caso a de agora é a onda lulista. “Rafael Motta é um surfista. Em 2016, surfou no antipetismo e foi um dos parlamentares que consagraram um golpe parlamentar contra uma Presidente legitimamente eleita. Você esqueceu?”, questionou. “Agora, ele tenta surfar na popularidade de Lula. Quem garante que ele não vai mudar de lado de novo quando chegar no Senado?”, perguntou.

De fato, Motta votou a favor do impeachment e ao longo do Governo Temer mudou de posição passando a se alinhar com a defesa dos trabalhadores e se aproximou da governadora Fátima Bezerra (PT) nas eleições de 2018.

 

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Movimentos de defesa dos direitos das mulheres realiza ato no sábado

O aumento da violência contra mulher, do preço dos alimentos, que tem atingido de forma mais intensa a vida das mulheres negras e suas famílias. O racismo, o machismo e todos os retrocessos que têm consequências maiores sobre a vida das mulheres, são motivos para a construção do grande ato que acontecerá em todo o país no próximo sábado (13/08).

O chamado vem do Comitê Popular de Luta Nacional, “Mulheres com Lula”, o composto por diversas organizações feministas, como o Movimentos de Mulheres Camponesas (MMC), Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), GT de Mulheres da Associação Nacional de Agroecologia (ANA), e mulheres dos partidos que compõe a coligação da chapa Lula/Alckmin (PT, PSOL, PSB, PV, Rede), e outros movimentos sociais populares, como o Movimento Negro Unificado e do Movimento de Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), grupo que juntas construíram as propostas que farão parte do programa da chapa Lula/Alckmin.

A mobilização vai ser realizada em todas os estados brasileiros, e no Rio Grande do Norte, as mulheres das várias regiões do Estado se unirão em Natal, no calçadão da João Pessoa, às 9:30 para saírem em ato pelas ruas dialogando sobre como reconstruir o país a partir do protagonismo das mulheres.

Segundo Michela Calaça, do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o motivo principal de irem às ruas é para dialogar sobre um programa de governo que, de fato, responda aos diversos desafios que a sociedade brasileira tem enfrentado, a partir da necessidade das mulheres e do entendimento de que esse programa está expresso na chapa encabeçada pelo Lula.

“O ato é uma realização de uma diversidade de organizações de mulheres que estão apostando no programa e na candidatura de Lula para colocar a vida das mulheres numa realidade mais digna. Um programa que aponta para o enfrentamento da violência contra mulher, que aponta como resolver a questão da carestia e da fome que tem atingido majoritariamente as mulheres negras no Brasil”, destaca.

Eliane Bandeira, presidenta da CUT, licenciada e pré-candidata a Deputada Estadual, diz que “só ganharemos essa eleição nas urnas, se tivermos durante toda campanha ações e lutas de rua. Por isso é muito importante fortalecer o 13”.

Telma Gurgel, da Coletiva Motim Feminista, afirma que o momento é de ocupar as ruas mais uma vez para dizer não aos retrocessos do atual governo “que está condenando mais de vinte milhões de mulheres a viver na extrema pobreza e sujeitas ao aumento da violência, tanto a doméstica quando a violência das ruas. Em particular, a violência de gênero que tem sido recorrente em todos os espaços em nosso país. Neste sábado é dia das mulheres dizerem nas ruas que estamos com Lula, que vamos virar essa parte da história do Brasil, que vamos radicalizar nessa próxima conjuntura e que vamos garantir a vitória de uma proposta política que representa o interesse das mulheres e os interesses da maioria da classe trabalhadora”, ressaltou.

Isolda Dantas, Deputada Estadual e militante da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), também chama atenção para importância do ato. “Fomos nós, mulheres, que estivemos nas trincheiras dizendo Ele Não. Sabemos o quanto o nosso país retrocedeu e que essa é a eleição da esperança do povo brasileiro. Temos um papel fundamental nessa disputa para reconstruir nosso país para a classe trabalhadora, sem fome, sem machismo, sem racismo, sem lgbtifobia. Neste 13 de agosto vamos mostrar que estamos prontas e somos muitas. Vamos sem medo!”

O chamado oficial do ato estende-se a todas as mulheres brasileiras. “Nós mulheres trabalhadoras dos campos, nas águas, florestas e cidades, de todos os recantos do país, que sempre estivemos na linha de frente das lutas populares por direitos e por melhores condições de vida e pela construção de outra relação entre os seres humanos e a natureza, convidamos todas a estarem conosco nas ruas no dia 13 de agosto de 22, para mostrar o Brasil que queremos, um Brasil sem machismo, racismo, violência, desigualdades e exclusões sociais”, chamado oficial do ato.

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PSOL oficializa chapa para o Governo com primeiro deficiente visual a disputar chapa majoritária no RN

O PSOL oficializou neste domingo (31/07) a candidatura de Danniel Morais ao Governo do Estado. Em convenção realizada na Câmara Municipal de Natal, o partido também apresentou o candidato a vice-governador, o radialista Ronaldo Tavares, que será o primeiro deficiente visual a disputar uma eleição em chapa majoritária no Rio Grande do Norte.

O PSOL ainda tentará vaga no Senado com o professor Freitas Júnior e apresentará 12 candidatos e candidatas para a Câmara dos Deputados e seis para a Assembleia Legislativa do RN. A Rede Sustentabilidade, que faz parte da mesma federação, contará com sete candidatos, sendo três para deputado federal e quatro para estadual.

Segundo Danniel Morais, que é presidente do PSOL/RN, uma candidatura genuinamente de esquerda ao Governo do Estado se faz necessária. “Temos mais de um terço da população do estado passando fome e essa situação é inaceitável, por isso estamos construindo um programa focado em combater esse problema”, explicou.

Sobre o fato de contar com Ronaldo Tavares como candidato a vice, Danniel destacou ser uma proposta inovadora. “Somos um estado em que quase 30% da população tem algum tipo de deficiência, então essa é uma forma de reforçarmos nosso comprometimento com esses potiguares”, disse.

Presidente da Associação dos Cegos do Rio Grande do Norte (Socern), Ronaldo Tavares diz se orgulhar de fazer parte da chapa. “Temos um projeto sério para o Rio Grande do Norte e os potiguares já estão cansados de ver as famílias tradicionais, que só governam para seus próprios benefícios, à frente da política estadual”, avaliou.

Sobre Danniel Morais

Danniel Morais é presidente estadual do PSOL há quatro anos e será o candidato do partido ao governo do estado. Formado em administração, ativista dos direitos humanos e de movimentos sociais, foi cocandidato a vice-prefeito de Natal, em 2020, e a deputado federal, em 2018.

Iniciou seu ativismo ainda quando estudante universitário, depois integrou a equipe do ex-vereador Maurício Gurgel. Em 2016, filiou-se do PSOL e foi presidente municipal do partido por um ano.

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PSOL escolhe Freitas Junior como candidato ao Senado

Não deu para o vereador de Natal Robério Paulino. O candidato ao Senado pelo PSOL será servidor público federal Freitas Junior.

A Conferência Eleitoral do PSOL aprovou ontem o nome de Freitas, que disputou o Governo do Rio Grande do Norte em 2018.

Em comunicado nas redes sociais o PSOL anunciou que vai trabalhar para a formação de uma frente de esquerda.

Já Freitas disse ser um pré-candidato que dialoga com a esperança e uma alternativa às oligarquias. “Nossa candidatura será a alternativa para aqueles que não votarão nas oligarquias inimigas dos trabalhadores e trabalhadoras. E a pré-candidatura que dialoga com a esperança, a esperança que vai vencer o ódio!”, frisou.

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PSOL “engole mosca” com disputa interna

Com o PT fechado com o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) para o Senado uma candidatura do PSOL tinha tudo para ser o polo de atração do eleitor progressista que refuta a aliança, mas não é isso que aconteceu.

O PSOL e suas brigas internas adiaram a ocupação desse espaço cujo nome natural deveria ser o do vereador por Natal Robério Paulino. Outros nomes foram lançados como o do ex-candidato ao Governo Freitas Junior e Glaucio Tavares.

Enquanto o PSOL gasta energia no plano interno no externo o deputado federal Rafael Motta (PSB) tomou a decisão ousada de se lançar candidato ao Senado mantendo o apoio à governadora Fátima Bezerra (PT) e ao ex-presidente Lula (PT).

Motta empolgou setores da esquerda insatisfeitos com a aliança com Carlos Eduardo.

O PSOL “engoliu mosca”. O vácuo está sendo ocupado.