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MP Eleitoral pede suspensão de sete partidos no RN

O Ministério Público Eleitoral ingressou com nove ações de pedido de suspensão contra os diretórios regionais de sete partidos no Rio Grande do Norte: Avante, Partido da Causa Operária (PCO), Partido da Mobilização Nacional (PMN), Partido da Mulher Brasileira (PMB), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Trabalhista Cristão (PTC) e Patriota.

Os pedidos de suspensão dos diretórios potiguares dessas legendas – tecnicamente chamados de ações de suspensão de anotação de órgão partidário – se baseiam em irregularidades nas prestações de contas das eleições e dos exercícios financeiros entre 2018 e 2020.

O diretório regional do Avante não prestou as contas das eleições de 2018. Já o PTB das de 2020. Patriota e PMN não prestaram contas do exercício financeiro de 2018. O PCO do de 2019. Enquanto o PTC não prestou contas dos exercícios financeiros de 2018 e 2020. Já o PMB não cumpriu a obrigação em relação às eleições de 2020 e ao exercício financeiro de 2018.

As nove ações, assinadas pelo procurador regional Eleitoral Rodrigo Telles, apontam que as análises de todas essas prestações de contas já transitaram em julgado e, de acordo com a Resolução 23.662/21, do Tribunal Superior Eleitoral, “A suspensão (…) poderá ser requerida à Justiça Eleitoral a partir do trânsito em julgado da decisão que julgar não prestadas as contas de exercício financeiro e de campanha, enquanto perdurar a inadimplência”.

Fonte: MP Eleitoral.

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PT vive “Caso Kerinho 2.0” na eleição de Natal

Daniel Valença perde a vaga com validação de votos do PTB (Foto: redes sociais)

O PT natalense estava celebrando a conquista de três vagas na Câmara Municipal de Natal com forte indicativo de renovação de seus quadros com a permanência de Divaneide Basílio e as chegadas de Brisa e do professor Daniel Valença.

Mas está em curso o “Caso Kerinho 2.0”. O que as urnas entregaram será alterado pela Justiça Eleitoral. É que o TRE validou os votos de dois candidatos do PTB. No caso foram os de Luciano Nascimento e Silvio Dantas que tiveram respectivamente 3.464 e 1.362 votos após corrigirem problemas que resultaram na rejeição do registro em primeira instância.

Assim o PT perde a terceira vaga e Daniel Valença não assume o mandato.

O caso lembra bastante o envolvendo Kericles Alves Ribeiro, o “Kerinho”, que teve 8.990 votos invalidados em 2018 permitindo que Fernando Mineiro (PT) fosse eleito deputado federal. O imbróglio se arrasta há dois anos na Justiça Eleitoral e até segunda ordem Beto Rosado (PP) segue deputado federal.

Com informações do Blog do BG.

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PTB confirma candidatura de Irmã Ceição à prefeita de Mossoró

Irmã Ceição é a sexta candidata a prefeita (Foto: cedida)

Ontem em convenção o PTB confirmou a candidatura da ex-vereadora Irmã Ceição a prefeita de Mossoró. Ela terá como vice a fisioterapeuta Nuhara Oliveira (PMN) como companheira de chapa.

O PTB terá em princípio 15 candidaturas a vereador podendo chegar a 21 até o fim do dia de hoje a depender da disponibilidade de duas mulheres que estão decidindo se vão ser ou não candidatas a uma vaga na Câmara Municipal de Mossoró.

Com a homologação da candidatura já são seis candidatos a prefeito de Mossoró.

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Vereador não confirma mudança partidária

Em carta aberta o ex-vereador Lucélio Guilherme anuncia que está deixando o PTB por causa da chegada do vereador Rondineli Carlos (PMN).

Ouvido pelo Blog do Barreto, o parlamentar não confirmou a mudança partidária. Ele negou que esteja assumindo o controle do PTB, mas admitiu a existência de conversas. “Temos tido bom diálogo”, disse.

Confira o desabafo de Lucélio Guilherme AQUI.

Atualizando (11h45)

No final da manhã de hoje o vereador Rondinelli Carlos enviou nota rebatendo as acusações.

Confira:

NOTA À IMPRENSA

Sobre declarações do ex-vereador Lucélio Guilherme envolvendo meu nome, esclareço:

Não houve, não há e jamais haverá qualquer tipo de negociata envolvendo o meu ingresso em qualquer agremiação partidária que seja.

Ao longo de quase 30 anos de vida pública, construí minha trajetória sempre pautado pela ética, respeito e compromisso com a população.

Foi assim enquanto exerci as funções de Tabelião em Exercício e Tabelião Substituto; Gerente e Secretário Municipal de Agricultura; Diretor Legislativo da Câmara de Mossoró, postura e seriedade que continuam a nortear minha trajetória, agora enquanto vereador legitimamente eleito pelo povo.

Acusações sem conexão com a realidade dos fatos não macularão uma história alicerçada em muito trabalho e dedicação.

É natural do processo político que diálogos sejam mantidos com diferentes partidos. Tenho, sim, conversado com legendas diversas, entre elas o PTB, com vistas ao pleito de 2020 e a continuidade do nosso trabalho em favor da população mossoroense. Não há qualquer tipo de obscuridade nesse processo. Todo diálogo vem sendo conduzido de forma respeitosa, transparente, republicana.

Repudiamos as declarações do ex-vereador Lucélio Guilherme e reiteramos nosso compromisso com a população, de continuar desempenhando com honradez e dignidade o nosso mandato na Câmara Municipal de Mossoró.

Rondinelli Carlos
Vereador

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Uma semana após assumir comando de diretório, ex-vereador anuncia desfiliação partidária

Há uma semana (ver AQUI) o ex-vereador Lucélio Guilherme anunciava que estava assumindo o comando do PTB em Mossoró. Hoje ele anuncia que está deixando a agremiação em virtude da chegada do vereador Rondinelli Carlos, que ainda está no PMN.

Confira a mensagem de Lucélio Guilherme:

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO

Envolvido no espírito público e com o compromisso e a seriedade que sempre nortearam minha participação política nas ações de interesse do povo potiguar, especialmente dos mossoroenses, é que cumpro o dever de informar, embora embalado pela tristeza e pela decepção, o meu desligamento do Partido Trabalhista Brasileiro(PTB).

Tristeza porque, na verdade, estou sendo obrigado a sair de uma sigla que, na qualidade de dirigente municipal, ajudei a construir, ampliar e reestruturá-la, dando brilho, força e nutrindo suas bases para embates políticos futuros.

Certamente tenham sido a dedicação, a fidelidade e o zelo, o composto dos ingredientes que resultaram no meu descarte. Nesse sentido, se faz necessário confessar minha estranheza e decepção com o presidente estadual, senhor Getúlio Batista, que apequenado por interesses alheios, caiu na vala comum onde escorre a prática política suja, a desonra e a falta de compromisso.

O senhor Getúlio negociou com o vereador Rondinelli Carlos seu ingresso no PTB e, como prêmio, numa atitude covarde, lhe daria o comando do partido em Mossoró, com plenos poderes para destroçar a nominata praticamente fechada.  

Importante lembrar que desde fevereiro de 2016 assumi o partido como presidente municipal, com o compromisso do seu dirigente estadual, que assim seguiria até as próximas eleições, já que tenho a pretensão de concorrer novamente ao cargo de vereador. Dentro dessa convivência, endossei todos os projetos do comando estadual, inclusive apoiando o senhor Getúlio Batista para deputado estadual nas eleições de 2018. Mesmo ele sendo um mero desconhecido em Mossoró, conseguimos com a ajuda de amigos e em meio a forte concorrência, depositar mais de 500 votos para o então candidato.

Agora, surpreendido de forma negativa, por um gesto sorrateiro, fui comunicado repentinamente, que seria destituído da direção do PTB em Mossoró. O meu pecado seria ter formatado uma nominata competitiva e forte com nomes valorosos para uma futura chapa proporcional. Esse trabalho articulado teria batido de frente com um novo foco obscuro do senhor presidente estadual em Mossoró.

Diante do exposto, não tenho como permanecer no PTB, partido que abracei com afinco e seriedade.

Aproveito então para agradecer a todos aqueles que colaboraram com o resultado que conseguimos na empreitada de comandar o PTB na cidade de Mossoró, ao mesmo tempo em que comunico que não me esquivarei de seguir adiante no propósito de manter minha missão política.

Meu energético é minha disposição em fazer tremular as bandeiras das minhas propostas em favor do bem estar e da melhoria da qualidade de vida do nosso povo.

Que venham os novos desafios.

LUCÉLIO GUILHERME

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Ex-vereador assume comando partidário

Lucélio assume o PTB (Foto: divulgação)

O ex-vereador Lucélio Guilherme assumiu o comando do PTB em Mossoró. O acerto foi feito com o suplente de deputado estadual Getúlio Batista, que controla o partido no Rio Grande do Norte.

Lucélio agora parte para organizar a agremiação para as eleições do próximo ano. O objetivo é recuperar o espaço perdido na Câmara Municipal de Mossoró. “Já começamos escutar e convidar vários pré-candidatos a vereador”, disse.

Nas eleições de 2016, Lucélio obteve 1.002 votos, mas a sua coligação ficou longe de conquistar uma cadeira.

O PTB estava sem comando em Mossoró desde 2017.

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Reportagem

O Golpe de 64 não salvou o país da ameaça comunista porque nunca houve ameaça nenhuma

Por Alexandre Andrada

The Intercept 

Há uma farsa historiográfica que ronda a praça de maneira persistente: a tese de que que a “revolução de 64” teria salvo o Brasil da ameaça comunista.

Conversa para boi dormir.

A renúncia de Jânio Quadros em 1961, e a ascensão do seu vice João Goulart, odiado pelo partido mais conservador da época, a UDN, de Carlos Lacerda, e por parte dos militares, foi o ápice de uma cisão ideológica que perdurava havia quase 20 anos. De agosto de 1961 a março de 1964, Jango foi alvo de uma guerra discursiva que o pintou como corrupto e conspirador de uma ofensiva comunista. Era tudo fantasia.

O rolo começou em 1946 com uma briga política que se estendeu por duas décadas entre os três partidos dominantes da chamada Terceira República (1946-1964), incendiada pela UDN de Lacerda. Os udenistas, derrotados nas urnas por Vargas (1950) e depois por Juscelino Kubistchek (1955), faziam uma guerrilha com notícias e editoriais falando sobre o risco iminente de o país virar comunista sem base nenhuma na realidade.

Na Constituinte de 1946, os comunistas do PCB formavam uma bancada respeitável, com um senador – Luís Carlos Prestes – e 14 deputados. Entre esses, Carlos Marighella.

Marighella, que se tornaria mundialmente conhecido por sua guerrilha urbana e acabaria morto pela Ditadura Militar em 1969, era um congressista como outro qualquer. Fazia discurso, frequentava gabinetes, apresentava moções e tomava cafezinho com seus pares.

 O fracasso nas urnas foi transformando a UDN em uma organização golpista.

Em maio de 1947, a justiça declarou ilegal a existência do PCB e os mandatos dos comunistas foram cassados. Diante do golpe jurídico, os comunistas não apelaram para as armas. Ao longo da Terceira República, eram três os partidos dominantes. O PTB, partido de Vargas e Jango, que ocupava a porção à esquerda do espectro político; o PSD, partido centrista, que abrigava Dutra e JK, e a UDN, partido de viés mais liberal, cujo ponto central era o ódio a Vargas.

A UDN era o partido favorito da grande imprensa, de setores da classe média  e da intelectualidade nacional. Só não era o partido favorito dos eleitores. O fracasso nas urnas foi transformando a UDN em uma organização golpista. Se hoje é o “bolivarianismo” que assusta o “cidadão de bem” brasileiro, nos anos 1950 o fantasma regional era o “peronismo”.

Carlos Lacerda em comemoração pela criação do Estado da Guanabara.

Carlos Lacerda em comemoração pela criação do Estado da Guanabara (Foto: Wikimedia Commons)

Às vésperas das eleições vencidas por Vargas, o jornal do udenista Carlos Lacerda, uma das grandes figuras do partido, publicava declarações de um general, afirmando: “o governo tem conhecimento de um vasto plano subversivo organizado pelos comunistas, cuja eclosão se daria ao mesmo tempo, em todo o território nacional. O governo brasileiro está de posse de dados concretos comprovando que o sr. Getúlio Vargas mantém relações com o general Perón, presidente da Argentina”. Dizia-se que Perón financiaria o movimento “para restaurar a Ditadura” no Brasil.

Apelava-se para o medo, plantava-se a semente da paranoia. Mas Vargas saiu-se vitorioso, com 48,5% dos votos. Quando a derrota ficou evidente, a UDN optou por não reconhecer o resultado. O jornal de Lacerda trazia em letras garrafais: “Getúlio não foi eleito legalmente”. Como Vargas não obteve mais de 50% dos votos, golpistas como Lacerda e Aliomar Baleeiro passaram a insistir na tese de que a maioria do eleitorado o rejeitara. Tentam na Justiça barrar a posse de Vargas.Ficou famosa a frase de Lacerda, repetida à exaustão naqueles tempos: “Vargas não deveria ser eleito. Se eleito, não deveria tomar posse. Se tomasse posse, não poderia governar”.

Ainda que tenha feito um governo algo conservador, segundo percepção de renomados historiadores do país, Vargas não pôde governar. Em 1954, em meio às denúncias de orquestrar um plano secreto junto com Perón e de corrupção no Banco do Brasil, a UDN pede seu impeachment, que é rejeitado no Congresso.

Após o episódio da rua Toneleros – quando morreu o oficial da Aeronáutica Rubens Vaz, e Lacerda é alvejado –, Vargas é instado pela cúpula militar a renunciar à presidência. Naquela noite, mata-se com um tiro no peito. Aos se aproximarem as eleições de 1955, temendo a derrota, a UDN volta a pregar o golpe. Primeiro são denúncias contra Juscelino Kubistchek, acusando-o de corrupto. Adiante, a defesa desavergonhada da não realização das eleições naquele ano.

Em editorial de junho de 1955, Lacerda afirmava:

“Não há mais a menor dúvida: a eleição, nas atuais circunstâncias, significa a vitória dos que há longo tempo se prepararam. […] Em nome de que se pretende que toleremos a volta da oligarquia, com o seu cortejo de corrupção e violência? Sustentamos que existe, ainda, uma saída ‘legal, para a falsa legalidade que se pretende manter… A saída que existe… é a concessão de plenos poderes a um Executivo responsável, capaz de realizar as reformas preliminares de que carece a nação…”

Com a chapa JK-Jango eleita, a UDN tenta o golpe na justiça. Afonso Arinos tenta barrar a diplomação dos vencedores, argumentando que teria havido participação do PCB (ainda ilegal) na campanha dos eleitos.

Em novembro de 1955, percebendo as movimentações de um golpe orquestrado por setores civis (leia-se UDN) e militares, o general Henrique Lott põe em marcha o chamado “golpe preventivo”, garantindo a continuidade da legalidade no país.

JK consegue tomar posse e chegar ao final de seu governo, feito raro para a época. Nas eleições de 1960, a UDN decide apoiar Jânio Quadros, fenômeno político e então governador de São Paulo, mas que não fazia parte do partido.

Jânio, porém, renuncia à Presidência em agosto de 1961, jogando o país no caos. É nesse cenário que João Goulart (PTB), seu vice, torna-se presidente. Iria se tornar, na verdade. É declarado persona non grata para a segurança nacional por parte do Congresso, que se articula para impedir que o herdeiro de Vargas tome posse. Setores civis e militares quiseram impedir o cumprimento do texto constitucional. Havia o que se chamava de “veto militar” ao nome de Goulart.

No Rio Grande do Sul, começava a campanha pela legalidade, liderada por Leonel Brizola. Entre os legalistas, estavam o chefe do Exército naquela região, o general Machado Lopes. Circula a notícia que o II Exército, com sede em São Paulo, se encaminharia para o sul, de forma a desbaratar a resistência.

Havia o que se chamava de “veto militar” ao nome de Goulart.

A ameaça passa a ser não de um golpe civil-militar, mas de guerra civil. O Jornal do Brasil em editorial afirmava: “a expressão guerra civil é a única que cabe para definir o que pode acontecer, a qualquer momento, no Brasil”. Até o The New York Times alertava: “os oficiais do Exército brasileiro, que desafiaram sua Constituição e a vontade dos eleitores ao se recusarem a deixar João Goulart assumir a presidência, trouxeram seu país à iminência de uma guerra civil.”

O jornal Correio da Manhã se manifestou em editorial intitulado “Ditadura”, no qual dizia: “o manifesto dos ministros militares, coagindo o Congresso… é o golpe abolindo o regime republicano no Brasil. É a ditadura militar.”

O meio-termo encontrado foi deixar Jango assumir, mas castrado dos poderes presidenciais, graças a um parlamentarismo de ocasião. Era o golpe envergonhado. Voltavam-se a utilizar as velhas armas contra Jango: uma suposta conspiração internacional de caráter peronista, as supostas tendências comunistas do latifundiário e as alegações de corrupção.

O golpe ocorreu quase sem resistência, pois resistência não havia.

Em 1964, o deputado udenista Bilac Pinto afirmava, sem qualquer prova concreta, que Goulart preparava uma revolução, que o presidente organizava uma guerrilha armada no país. Aproveitando-se do ambiente caótico de 1964, em que se somavam a crise econômica e alta polarização política, fez-se o golpe civil-militar de 31 de março.
A suposta guerrilha de Jango, o suposto armamento em posse das Ligas Camponesas (o MST da época), a suposta infiltração comunista nas Forças Armadas, era tudo fantasia.

O golpe ocorreu quase sem resistência, pois resistência não havia. Deu-se um golpe, pois um golpe se queria dar desde 1951, pelo menos. A luta armada comunista, que jamais colocou em risco o governo brasileiro, só emergiu após a implementação da ditadura, não antes. Enfim.

Houve um tempo no Brasil no qual políticos civis não reconheciam o resultado das eleições, que não se conformavam com uma democracia na qual os eleitores elegem seus adversários.

Houve um tempo no Brasil no qual militares de alta patente se arvoravam o direito de falar de política. Tempo em que generais ameaçavam não reconhecer o resultado das urnas, caso o eleito não fosse do seu agrado.

Às vésperas das eleições de 2018, o cenário se repete.