Categorias
Matéria

Gutemberg Dias deixa presidência da Redepetro. José Nilo assume o cargo

A Redepetro RN tem novo presidente: José Nilo substitui Gutemberg Dias à frente da associação de empresas de petróleo e gás do Rio Grande do Norte. A transmissão de cargo ocorreu ontem à noite (24), no Expocenter Ufersa, no encerramento do Mossoró Oil & Gas Expo, realizado pela Redepetro e Sebrae RN. Na vice-presidência, Ubiratan dos Santos Santo Cristie Jones.

Presidente da Redepetro nos últimos nove anos, Gutemberg Dias lembra ter assumido a entidade, em 2015, num momento desfavorável da indústria de petróleo e gás, principalmente no onshore brasileiro (atividade em terra). Recorda que de lá para cá, a associação cresceu e acompanhou o reaquecimento do setor.

“Tínhamos 14 empresas associadas, e hoje são mais de 70”, exemplifica Dias. Além do quantitativo, ele anota que a Redepetro RN se tornou conhecida nacionalmente e, assim, assumiu protagonismo na reconstrução do onshore brasileiro, reaquecido a partir da chegada de operadores independentes em campos maduros.

Outra conquista, segundo ele, foi o Mossoró Oil & Gas Expo. “Já se diz que é o maior evento do onshore da América Latina”, comemora. Ao atribuir o sucesso da Redepetro ao trabalho coletivo dos empresários, Dias desejou sucesso à nova gestão.

“Que a Rede continue próspera, como foi enquanto estivemos à frente, a fim de que a cadeia produtiva continue forte para manter as empresas igualmente fortes, contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico do nosso estado”, finaliza.

União

Eleito de forma consensual, José Nilo diz que a expectativa é manter unidas as empresas que compõem a Redepetro. Essas empresas fornecem bens e serviços para a indústria de petróleo e gás. “Os problemas são diversos, e cada empresa tem sua solução, mas a meta tem que ser atuação conjunta em prol do setor”, ressalta.

A intenção, portanto, é fortalecer cada vez mais essa coesão, segundo o novo presidente. “Temos que estar unidos, a fim de que os obstáculos sejam superados, pois temos muito a fazer, por acreditarmos que o futuro é ainda mais promissor”, destaca Nilo.

Categorias
Matéria

Debate no Mossoró Oil & Gas demonstra como licenciamento trava expansão da indústria do petróleo no RN

O licenciamento ambiental, que empresas consideram caro e demorado, é o gargalo do setor de petróleo e gás no Rio Grande do Norte. O alerta foi feito pela Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP), nesta quinta-feira (23), no último dia do Mossoró Oil & Gas Expo (Moge), no Expocenter da Ufersa.

Secretário executivo da ABPIP, Anabal Santos Jr. advertiu que travas no licenciamento ambiental limitam o investimento. “Empresas deixam de investir por falta de licenciamento. Isso traz impactos nos projetos das empresas, que pagaram caro para aquisição dos campos. Há espera de 11 meses”, contou.

Anabal Santos Jr participou da “Conferência licenciamento ambiental onshore”, mediada pelo presidente da associação Redepetro RN, Gutemberg Dias”. Outro participante do painel, o presidente da empresa Mandacaru, Caetano Machado, alertou que as dificuldades são maiores para empresas de menor porte, como a dele.

Segundo ele, o custo no Rio Grande do Norte é “muito maior” do que em outros Estados. “Se for um poço com uma produção menor, se correr tudo bem no ano, a empresa passa três meses produzindo apenas para pagar licença ambiental. Da forma como está, alguns campos vão ficar inviáveis”, avisou o executivo.

Alternativas

Segundo os especialistas, entre as medidas para acelerar e baratear o licenciamento, estão a flexibilização da legislação ambiental e simplificação de procedimentos. O engenheiro Fred Maia, da FM Engenharia, outro participante do painel, concordou: “Simplificação gera eficiência. Sem isso, o RN perde competitividade”, observou.

Segundo Gutemberg Dias, outro caminho poderia ser o órgão ambiental a ter um perfil mais fiscalizador, e não apenas licenciador, a fim de conceder mais licenças. Por outro lado, ficar atento para exigir reparações por eventuais danos à natureza. “Isso aconteceu recentemente no Rio Grande do Sul, envolvendo postos de combustíveis”, citou.

Na conferência, representou o órgão ambiental do Estado Camila Praxedes, supervisora do Núcleo de Atividades Petrolíferas do Instituto de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Idema). Segundo ela, o tempo médio de espera para emissão de licença, que chegou a 270 dias, hoje é de 93, abaixo do prazo legal (quatro meses).

“O licenciamento atualmente é online (era em papel até o começo da pandemia de Covid-19)”, aponta, ao reconhecer que a celeridade seria maior, se o corpo técnico, de apenas vinte servidores, fosse mais robusto. Mas também chamou a atenção que a agilidade no licenciamento depende também do tempo de resposta das operadoras.

Categorias
Matéria

Sinergia entre cadeias produtivas domina abertura do Mossoró Oil & Gas

A harmonia entre as indústrias do petróleo e gás e das energias renováveis será o grande vetor do desenvolvimento das respectivas cadeias produtivas no Rio Grande do Norte e no Brasil. A visão, considerada uma tendência, é é de especialistas e autoridades que participam do Mossoró Mossoró Oil & Gas Expo (Moge). A iniciativa do Sebrae no Rio Grande do Norte e Redepetro RN, teve abertura oficial realizada na tarde de terça-feira (21), no Expocenter da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), em Mossoró. O evento segue até a quinta-feira (23).

Diretor técnico da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Daniel Vieira atribuiu a sinergia ao crescimento simultâneo dos dois setores: de um lado, a retomada do setor onshore (em terra) e iminência do offshore (em mar); de outro, à posição de destaque do Estado em energias renováveis.

“O Rio Grande do Norte consegue ser, ao mesmo tempo, potência em petróleo e gás e energias eólica e solar. E a expectativa é de crescimento mútuo dos dois setores, com imensuráveis impactos econômicos e sociais”, ressaltou Vieira.

Observação semelhante fez o superintendente do Sebrae RN, José Ferreira de Melo Neto, em sua fala na cerimônia de abertura da feira, maior do segmento no Brasil. “Mossoró representa a síntese da transição energética, com o reaquecimento do petróleo num estado que detém a maior produção de energia eólica do país. Estamos fazendo transição com excelência”, exaltou.

Força do onshore

Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RN, Itamar Manso Maciel também participou da abertura do Mossoró Oil & Gas. Para ele, o evento representa a força da cadeia produtiva do petróleo e gás do Rio Grande do Norte.

“Vemos aqui uma verdadeira demonstração do quanto representa a cadeia produtiva do petróleo e gás onshore de Mossoró e de todo o Rio Grande do Norte. Um setor forte, robusto, que gera negócios e movimenta a economia potiguar”, pontua.

Apesar da menção às energias renováveis, o destaque do Moge é o setor de petróleo e gás. Segundo o presidente da Redepetro RN, Gutemberg Dias, o crescimento do evento, que passou do público de setenta pessoas para três mil inscritos, reflete a pujança do setor.

“Chegamos à oitava edição, consolidado como o maior evento do onshore brasileiro. Isso reflete a força da indústria de petróleo e gás. Agradeço a todos os parceiros. Estou encerrando meu ciclo como presidente da Redepetro, grato e satisfeito por fazermos um evento que já ganha conotação internacional”, disse.

Sonda está a caminho do campo de Pitu, diz governadora

Ao parabenizar “o idealismo e a dedicação de Gutemberg Dias”, a governadora Fátima Bezerra expressou “sentimento de esperança e de confiança” pela abertura da nova frente da indústria do petróleo no Rio Grande do Norte: o campo marítimo de Pitu, na margem equatorial do Rio Grande do Norte.

“Temos informações que está a caminho a sonda da Petrobras para iniciar a perfuração e que há estudos que indicam incomensurável fonte de petróleo na área”, anunciou Fátima Bezerra, que enumerou ações do Governo do Estado para o setor, como Proedi, futuro concurso público para o Idema e o projeto do Porto Indústria Verde

Também discursaram na abertura o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, que defendeu menos burocracia e anunciou investimento em infraestrutura na cidade; reitora da Ufersa, Ludmilla Oliveira, informando que o evento passará, a partir de 2024, a compor o calendário acadêmico da universidade.

O presidente da Fiern, Roberto Serquiz, frisou ser 300 milhões de dólares o investimento inicial da Petrobras no campo de Pitu. Outras autoridades e especialistas participaram da cerimônia de abertura.

É o caso do presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim; reitora Cicília Maia (Uern); presidente da Petrobras, Marina Melo; diretor-geral do Idema, Wener Farkatt; diretores de empresas e de associações representativas do setor de petróleo e gás, como o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo, Márcio Félix.

Feira reforça protagonismo de Mossoró em petróleo

Idealizado pela Redepetro e o Sebrae RN, e tendo a Ufersa como corealizadora, o Mossoró Oil & Gas Expo reúne os principais atores da cadeia produtiva do petróleo e gás em terra no país e reafirma o protagonismo de Mossoró no setor

À solenidade de abertura, seguiu-se a palestra inaugural do Ricardo Savini, ex-CEO da 3R Petroleum, sobre “Visão de futuro do setor de petróleo no Brasil”.

No primeiro dia, o Moge abordou onshore brasileiro como vetor de integração energética; desafios do processo de descarbonização na cadeia produtiva de O&G, governança no onshore.

Também discutiu projetos de compensação de emissões de carbono atreladas à indústria de O&G, temáticas de inovação, Simpósio Petróleo e Gás e encontro de negócios, entre outros temas.

Categorias
Matéria

Presidente da Redepetro defende criação da secretaria estadual de energia no RN

A Redepetro RN, associação que congrega empresas fornecedoras da cadeia de petróleo e gás, propôs hoje (8) a criação de uma secretaria de energias no Rio Grande do Norte. A proposta, segundo o presidente da entidade, Gutemberg Dias, ampliaria a capacidade de diálogo entre o segmento e o Governo do Estado, dada a importância do setor energético para a economia potiguar.

Atualmente, o Governo Estadual mantém uma coordenação para assuntos energéticos, subordinada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Mas, na visão de Dias, a elevada quantidade de demandas da pasta, que atende centenas de setores, dificulta o foco no segmento de energia.

“O Governo do Estado precisa pensar a partir de agora, com esse novo cenário das energias, numa secretaria própria de energia, como nós tivemos lá atrás, no governo de Wilma de Faria. Precisamos ter um diálogo mais focado do governo com essa indústria do petróleo, das renováveis e de outras que possam vir, como a do hidrogênio verde, por exemplo. Pela importância que tem a energia para o estado do Rio Grande do Norte, já deveria existir uma secretaria para fazer esse diálogo mais próximo com essa indústria”, defendeu o presidente da Redepetro, em entrevista ao programa Meio Dia Mossoró, da 95 FM.

Relevância

Ao apresentar a proposta e lembrar ser antiga a dificuldade de diálogo com o setor, Gutemberg Dias recorreu a dados que apontam a relevância do setor energético para a economia potiguar e justificam a criação da secretaria.

“As remessas de óleo combustível de petróleo para o exterior representam 45% do valor total de exportações da balança comercial do Estado. E esse é apenas um exemplo da força do setor energético. Temos ainda o crescimento vertiginoso da energia eólica em solo potiguar, que coloca o Rio Grande do Norte como líder do setor no Brasil. Esses dados só mostram o quanto o setor de energia precisa de atenção”, justifica.

Investimentos da Petrobras

Sobre declarações recentes do novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a respeito da permanência da estatal no Rio Grande do Norte, Gutemberg Dias é enfático: “Quanto mais investimentos, melhor”.

Para Dias, o fato de a Petrobras permanecer no Estado e investir, seja na cadeia do petróleo e gás, seja nas energias renováveis, beneficiará diretamente as empresas que integram a Redepetro.

“Quanto mais investimentos nós tivermos em energia dentro do estado do Rio Grande do Norte melhor para a cadeia produtiva, seja do petróleo, seja das energias renováveis, é bom para a Redepetro, pois somos uma associação de fornecimento. Não existe divergência”, pontua.

Fonte: Ascom/Redepetro

Categorias
Matéria

Redepetro aponta crescimento do setor onshore no RN

A combinação entre perspectiva de crescimento da produção de petróleo e gás em terra (onshore) no país – que segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) deve alcançar 134 mil barris ao dia até 2032 – e a geração de novas oportunidades de negócios atrai de volta empresas que deixaram o segmento no auge do declínio da produção, em 2015. No Rio Grande do Norte, maior produtor do onshore brasileiro, o cenário é constatado pela Redepetro/RN, entidade que congrega fornecedores de bens e serviços do setor. Segundo a associação, o total de associados saltou de 13 para 52, no período compreendido entre 2015 e julho deste ano, entre eles, empreendimentos com atuação em outros segmentos.

Os dados foram apresentados pelo presidente da Redepetro/RN, Gutemberg Dias, em palestra ministrada nesta quarta-feira (10), no evento Energia 50+50 realizado pelo Sebrae, em Brasília. Para ele, os números otimistas previstos para o setor alavancam toda a cadeia produtiva do onshore. Atualmente, o Rio Grande do Norte produz, diariamente, 40,6 mil Barris de Óleo Equivalente (Boe).

“Algumas empresas que estavam fora do circuito estão retomando, voltando às suas atividades na área de petróleo e gás e isso é muito gratificante, porque são empresas que têm potencial de desenvolvimento têm mão de obra qualificada e elas saíram do segmento do petróleo e gás, foram para um outro ambiente de negócio para poder sobreviver e agora fazem o caminho de volta”, revelou.

Ainda segundo Dias, devido à extensão da cadeia produtiva do petróleo e gás, as oportunidades se multiplicam e tornam o ambiente ainda mais favorável a partir da presença das operadoras independentes e os elevados investimentos previstos para a operação dos chamados poços maduros. Fatores como a cadeia de fornecimento madura, aproximação com compradores, qualificação das empresas, além de logística facilitada devem contribuir para a inserção de novos negócios locais.

“A cadeia produtiva é bem extensa, então a gente, às vezes, fico muito preso àquela questão do operador e fornecedor. Mas além do operador você tem todo um leque, você vai ter a parte de refino, de transporte, ou seja, dá para se trabalhar a cadeia em vários negócios, em várias áreas desse segmento. E com a presença das operadoras independentes, temos um novo cenário: temos proximidade com compradores, logística e uma cadeia estruturada, pronta para aproveitar as oportunidades”, alertou o presidente.

Parceria

Na palestra, Gutemberg Dias destacou, ainda, o papel decisivo do Sebrae para o fortalecimento da cadeia produtiva do petróleo e gás, não só no Rio Grande do Norte, mas no Brasil.

“A Redepetro nasceu com o Sebrae, que muito contribuiu e contribui para fortalecer os pequenos negócios do setor, para torná-los mais competitivos e qualificados para enfrentar o mercado e aproveitar as oportunidades. Seja oferecendo qualificação às empresas, seja gerando oportunidades de negócios e inserção no mercado, seja criando medidas como o Polo de Referência do Petróleo e Gás, o Sebrae desempenha papel fundamental na cadeia de petróleo e gás”, destacou.

O evento Energia 50+50 Sebrae faz parte da programação que celebra o cinquentenário de criação do Sebrae e debateu, nos dias 9 e 10, os cenários e oportunidades da matriz energética brasileira, na perspectiva de gestão da energia e geração de negócios no país.

Fonte: Redepetro

Categorias
Sem categoria

Mossoró OIL & Gas Expo começa nesta terça-feira

Considerada a capital brasileira do onshore (produção de petróleo e gás em terra), Mossoró sediará a edição 2022 do Mossoró Oil & Gas Expo (Moge), maior evento do segmento no Brasil, de terça-feira (5) a quinta-feira (7), no Expocenter, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).

Com ênfase na inovação e nas novas oportunidades geradas no setor a partir da presença da iniciativa privada nas operações, a feira retoma em 2022 a programação 100% presencial.

O evento é uma iniciativa da Redepetro RN e do Sebrae no Rio Grande do Norte, e reunirá, em Mossoró, os principais atores da cadeia produtiva do petróleo e gás. É o caso da Associação Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Ministério de Minas e Energias, Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Associação Brasileira de Produtores Independentes de Petróleo (ABPIP), entre outras.

Também participarão as maiores operadoras de petróleo e gás do país. Entre elas, a 3R Petroleum e Potiguar E&P, que recentemente adquiriram a maior parte dos ativos da Petrobras no Rio Grande do Norte.

O presidente da Redepetro RN, Gutemberg Dias, informa que, além da exposição institucional, em mais de 90 estandes, o Moge contará com vasta programação técnica. As palestras e painéis temáticos serão apresentados, ao longo dos três dias de evento, nos espaços denominados de Arena Petróleo e Gás e Arena Inovação.

Programação

Na Arena Petróleo e Gás, segundo Gutemberg Dias, os painéis contemplarão discussões técnicas e mercadológicas, com enfoque no atual cenário e nas tendências do onshore brasileiro. As apresentações serão feitas por especialistas do setor, oriundos do Brasil e do exterior. A ideia é aprofundar as discussões em torno das novas oportunidades das atividades de petróleo e gás em terra do país.

Entre os destaques das temáticas no evento, ele aponta: caminhos para um marco regulatório; midstream/downstream – oportunidades do onshore brasileiro; empoderamento feminino no onshore brasileiro; tecnologias aplicadas à recuperação em campos maduros; além de novas fronteiras de óleo e gás; perspectivas do mercado do gás no onshore; e poço transparente –  desafios técnicos e regulatórios.

“Já na Arena Inovação, haverá discussões e apresentação de soluções tecnológicas e inovadoras para melhorias de processos, oficina para projetos de P, D & I para óleo e gás, além do Demoday Mossoró Oil & Gás (pitch de startups selecionadas para empresas de óleo e gás convidadas)”, informa.

Paralelamente, ocorrerá a programação científica, no III Simpósio de Petróleo e Gás do Onshore Brasileiro, realizado em parceria com a Ufersa, que reunirá profissionais, estudantes e pesquisadores da área de petróleo e gás, com ênfase em exploração onshore. O evento também oferecerá apresentações de trabalhos, plenárias e minicursos.

Negócios

O gestor do projeto de Petróleo e Gás do Sebrae RN, Robson Matos, acrescenta que o Moge vai além das exposições e discussões em torno da cadeia produtiva do petróleo e gás. “Também oportuniza geração de novos negócios, ao promover intercâmbio comercial entre empresas compradoras e fornecedoras do setor, em evento denominado PetroSupply Meeting”, diz. Capitaneado pelo Sebrae RN, a iniciativa contempla negócios tanto no segmento de exploração e produção quanto no setor de refino e transporte. Na edição deste ano, os encontros de negócios ocorrerão das 14h às 18h, nos três dias de programação.

Inscrições

Interessados em participar das palestras e painéis da edição 2022 do Moge têm até domingo (3) para efetuar a inscrição, no site institucional do evento https://mossorooilgas.com.br/, onde devem preencher o formulário disponível na aba “inscrições”. Após esse prazo, serão aceitas somente inscrições na modalidade presencial.

O evento

O Mossoro Oil & Gas surgiu em 2016, como Fórum Onshore Potiguar. Em seis anos, evoluiu de 10 estandes e 100 pessoas para 80 estandes e mais de 2.000 participantes. É realizado pela Redepetro RN e Sebrae RN, com apoio de ABPIP, FIERN, Governo do Estado, Prefeitura de Mossoró, patrocinadores e outros parceiros. O evento reafirma Mossoró como capital do onshore brasileiro em fase otimista do setor em face do reaquecimento da produção.

Categorias
Matéria

Mossoró Oil & Gas Expo será realizado entre os dias 5 e 7 de julho

O Mossoró Oil & Gas Expo (MOGE) está com a venda de estandes aberta para exposição, naquele que é considerado o maior evento de petróleo e gás em terra (onshore) do país. Poucos dias após o início da comercialização, metade dos 90 espaços destinados já foram vendidos. O Moge é realizado pela Redepetro RN e Sebrae no Rio Grande do Norte e, neste ano, ocorrerá de 5 a 7 de julho, no Expocenter, em Mossoró – capital do onshore brasileiro.

Para a organização do Moge, o número reforça a confiança do segmento na geração de oportunidades de negócios na feira e reflete, também, a pujança do novo cenário do onshore no Rio Grande do Norte. O presidente da Redepetro, Gutemberg Dias, lembra que edições anteriores do evento geraram negócios concretos entre expositores, e acredita que o fato reflete diretamente no interesse das empresas em expor no Mossoró Oil & Gas.

“Dentro da própria Redepetro, temos exemplos de empresários que fecharam negócios no evento, que passaram a fornecer para grandes empresas após apresentar seus produtos ou serviços na feira, e isso atrai novos expositores. Neste ano, as expectativas são ainda maiores, pois temos novos operadores atuando nos campos do estado e previsão de elevados investimentos. Isso vai gerar ainda mais oportunidades na feira”, prevê.

APROXIMAÇÃO

Por reunir os principais atores da cadeia produtiva do petróleo e gás do Brasil, o Mossoró Oil & Gas possibilita contato direto entre pequenas e médias empresas fornecedoras de bens e serviços e empresas âncoras, como Potiguar E&P e 3R Petroleum, operadoras independentes que assumiram os campos maduros antes operados pela Petrobras.

“O Mossoró Oil & Gas propicia esse contato direto entre grandes operadoras e as empresas fornecedoras, que podem apresentar seus produtos e serviços, seja através da exposição em estandes ou por meio de encontros de negócios realizados no evento. O Moge é, realmente, uma grande feira de negócios”, pontua Dias.

ESTANDES

A feira de exposição, debates e negócios do setor de petróleo e gás em terra volta a ser 100% presencial após dois anos, e enfocará as discussões em torno do novo ciclo de exploração e produção onshore nacional, marcado pelas oportunidades geradas pelo ingresso de produtores independentes em campos outrora operados pela Petrobras.

Nesse ano, o Mossoró Oil & Gas contará com número maior de estandes. Passará dos 80 da edição anterior para 90 espaços de exposição. Interessados em adquirir estande podem  solicitar informações pelo email comercial@mossorooilgas.com.br ou pelos telefone (84) 3316-9475 e (84) 9 9850-8782.

O formato da grade de programação está mantido, com painéis apresentados nas duas arenas, Inovação e Petróleo e Gás, além de exposições em estandes, encontros de negócios e mostra científica (Simpósio de Petróleo e Gás), realizada pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).

Categorias
Matéria

RN terá investimento de R$ 250 milhões no setor de petróleo e gás

Foto: Elisa Elsie

Investimento no valor de R$ 250 milhões e geração de mais de 100 empregos diretos na área de petróleo e gás foi a pauta da reunião desta terça-feira, 27, da governadora Fátima Bezerra com a empresa Duna Energia – Operadora de Petróleo e Gás.

“Esta é uma agenda muito importante por que promove o desenvolvimento social e econômico do RN. Neste sentido, o governo não mede esforços para estabelecer ambiente favorável e acolhedor. Até porque nossa prática e visão é de que governo é para ajudar, dar segurança jurídica e destravar situações que retardam os investimentos. Lembro que nossa administração desde o início instalou câmara setoriais para diversos setores da economia. Estas câmaras são fóruns de discussão permanente com o empresariado, justamente para agilizar decisões”, afirmou a chefe do Executivo a Gabriel Cozer, diretor de produção da Duna Energia, Patrícia Souza, assessora jurídica e Criste Jones Simão, consultor da Duna e vice-presidente da Redepetro.

A governadora disse também que “consideramos muito importante os investimentos da Duna Energia, e, no que depender do governo do estado, tudo será feito para concretizar e ampliar investimentos. O governo está de portas abertas e praticando diálogo permanente para que o investimento anunciado possa se concretizar e trazer mais emprego e desenvolvimento ao nosso estado”.

Em relação aos licenciamentos ambientais, a governadora declarou que “também atuamos para dar celeridade, sempre dentro das exigências legais”. O diretor do Idema, Leon Aguiar explicou que as 80 licenças ambientais para que a Duna perfure 80 novos poços, desdobram em mais de 200 devido a questões como supressão vegetal, documentação de áreas, entre outros. “No que é da competência do Idema atuamos com agilidade e em parcerias com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) e com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf) para destravar o cumprimento das exigências legais que também demandam liberações da competência federal”.

Já o coordenador de energia da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Hugo Fonseca, acrescentou que algumas liberações dependem do governo federal, como a regularização de propriedades de terra em assentamentos de trabalhadores rurais que são de domínio da União.

O diretor de produção da Duna Energia S/A, Gabriel Cozer, informou que além dos 80 novos poços que serão perfurados, outros 20 serão recuperados com a finalidade de aumentar a produção de petróleo e gás. Ele informou que foi iniciada a perfuração de seis novos poços e que os funcionários são residentes no estado, a maioria nos municípios de Areia Branca e Mossoró.

Na reunião a governadora esteve acompanhada também pelos secretários Carlos Eduardo Xavier (SET), Jaime Calado (Sedec), presidente da Potigás, Larissa Dantas, assessora de governança corporativa e assessora de assuntos institucionais e regulatórios da Potigás, respectivamente Samanda Alves e Marina Siqueira.

 

Categorias
Matéria

Redepetro enxerga reviravolta no mercado com substituição da Petrobras por empresas privadas

Gutemberg Dias fala em virada no mercado (Foto: Blog do Barreto)

Associação Redepetro RN, que congrega empresas do setor, enxerga com bons olhos o encerramento das atividades da Petrobras no Rio Grande do Norte dando lugar a empresas privadas.

Segundo a entidade, a negociação provocará reviravolta no mercado: substituirá o desinvestimento da Petrobras por aportes da iniciativa privada.

A Petrobras iniciou processo para venda da totalidade de suas participações em um conjunto de 26 concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas no Rio Grande do Norte, que formam o Polo Potiguar. O ativo compreende os subpolos Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana, com 23 concessões terrestres e três marítimas.

Também inclui acesso a infraestrutura de processamento, refino, logística armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural. A companhia destacou que está incluída na transação a refinaria Clara Camarão, localizada no município de Guamaré, que possui capacidade instalada de refino de 39,6 mil barris de petróleo por dia.

Novo cenário

O presidente da Redepetro RN, Gutemberg Dias, avalia que a venda consolidará nova realidade da bacia potiguar, iniciada com a negociação de 46 concessões, a qual movimentou cerca de R$ 2,1 bilhões, em sete meses. “A saída da Petrobras não significa o fim da atividade petrolífera no RN. Pelo contrário. Trará oportunidades para toda a cadeia produtiva”, observa.

Dias cita o exemplo do campo Riacho da Forquilha, em Mossoró, recentemente adquirido pela empresa Potiguar E&P. “Em apenas seis meses após assumir o campo, a produção aumentou 30%”, lembra. Esses e outros números, segundo ele, transformaram o Rio Grande do Norte em referência nacional em revitalização de campos terrestres (onshore)

“A decisão da Petrobras não é um revés, mas uma virada no mercado. No lugar de uma petrolífera sem interesse de investir, chegarão empresas de grande porte, decididas a novos investimentos”, avalia. Essas grandes corporações – observa – contratarão mão de obra, sublocarão empresas menores, comprarão no comércio local, enfim, movimentarão a cadeia.

O que a Petrobras precisa esclarecer – adverte Gutemberg Dias – é se a venda do polo será única ou fracionada. “Seria interessante que várias empresas comprassem o ativo potiguar, porque novos entrantes gerariam mais negócios. Nossa ressalva é que haja pluralidade para dinamização do negócio, e não a venda de todo o polo para uma única empresa”, pondera.

Com informações da Assessoria da Redepetro

Categorias
Matéria

Redepetro registra mais de mil vagas de emprego na indústria petrolífera

Indústria do Petróleo registra criação (Foto: Web/autor não identificado)

Após registrar o primeiro saldo positivo de empregos em três anos no Rio Grande do Norte, o setor de petróleo deve obter desempenho ainda melhor em 2020. A expectativa foi apresentada pela Redepetro RN, no 38º Seminário Motores do Desenvolvimento, nesta quarta-feira (18), em Natal.

Soma-se ao saldo de 104 empregos entre janeiro e julho no Estado – e perspectiva de ampliação no fechamento de 2019 –1.116 contratações no onshore brasileiro (produção em terra) este ano, conforme consulta da Redepetro em 48 empresas associadas no RN e outros Estados.

Os dados foram compartilhados pelo presidente da Redepetro, Gutemberg Dias, no painel “Novas Perspectivas da cadeia produtiva de petróleo e gás no Rio Grande do Norte”, que dissecou o momento considerado histórico de abertura do mercado de petróleo e gás no RN.

Reaquecimento

É que, com foco no Pré-sal, a Petrobras vendeu campos na bacia terrestre potiguar para outras empresas do ramo. “Até então, só existia um mercado, que era da Petrobras. Agora, com a entrada de novos operadores, esse mercado se abriu, e vários operadores vão produzir”, explica.

Nesse cenário, Dias acrescenta que o setor terá retomada de investimentos a curto prazo; ampliação do compartilhamento dos campos com operadores menores;  entrada de novos operadores para aumentar a demanda de serviços no setor e apoio político mais sistemático.

“É fundamental atenção máxima no Rio Grande do Norte à cadeia de petróleo e gás, a qual pode gerar até oito empregos indiretos para cada emprego direto”, reforça o presidente da Redepetro – associação que congrega empresas de bens e serviços do segmento no Estado.

Compromisso

O Seminário Motores do Desenvolvimento reuniu especialistas e autoridades, como o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e a governadora Fátima Bezerra, os quais, apesar do otimismo com o novo mercado, garantiram a permanência da Petrobras no Rio Grande do Norte.

Texto: Assessoria Redepetro.