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Clima de incerteza sobre quem sai e quem fica na gestão de Allyson. Só cinco estão garantidos, por enquanto

Faltando dez dias para tomar posse para um segundo mandato há um clima de incerteza nos intramuros do Palácio da Resistência a respeito de quem sai e quem fica no segundo mandato do prefeito reeleito Allyson Bezerra (UB).

O silêncio é tão grande que quase nada é especulado na mídia mossoroense, a maior parte dela sob controle absoluto do prefeito.

Nos bastidores o blog apurou que só quatro nomes estão garantidos: Rodrigo Lima (infraestrutura), Luana Lima (Semad), Raul Araújo (Procurador), Rodrigo Forte (Consultor) e Miguel Rogério (Serviços Urbanos).

Este último é um caso muito especial. Além de ter se tornando homem de extrema confiança de Allyson, é um nome forte na gestão também por ser da maçonaria e representar o grupo econômico do médico Diego Dantas, o dono da Sama, que lucra milhões com contratos na saúde municipal.

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Allyson eleva o tom após críticas contra projeto que tira direitos dos servidores: “oposição criminosa”

O prefeito Allyson Bezerra (SD) rompeu o silêncio em meio as críticas ao Projeto de Lei Complementar 17/2023 que retira direitos dos servidores.

Ao compartilhar o trecho de uma entrevista do consultor do município Rodrigo Forte (ver vídeo mais abaixo) ao Cenário Político da TCM, o prefeito detona a oposição. “Infelizmente as fakenews viraram armas da oposição raivosa e sem escrúpulos que me enfrentam. Usam de mentiras sem nenhum nexo para tentar enganar e causar pânico entre servidores. Nosso Consultor Jurídico Rodrigo Forte ficou abismado com o baixo nível dessa oposição criminosa”, disparou.

Na entrevista, Rodrigo Forte aborda a crítica da vereadora Marleide Cunha (PT) de que o anuênio deixará de ser pago para os servidores atuais congelando até onde está. O auxiliar de Allyson Bezerra explica que a medida só valerá para os novatos.

Assista:

Mas Allyson não parou por aí. Dando sequência ao assunto ele reforça as palavras de Forte. “NENHUM direito de adicional por tempo de serviço (anuênio) será retirado. NENHUM anuênio deixará de ser concedido pelas próximas décadas. TODOS os futuros servidores terão direito ao plano de carreira com progressão e titulação. Isso é a VERDADE! O resto é FAKENEWS!”, frisou.

No final o prefeito destacou os pontos positivos do projeto: “Estamos aumentando a licença maternidade de 180 para 210 dias. Aumentando a licença paternidade de 8 para 30 dias. Criando o horário especial (menor carga horária sem alterar a remuneração) para servidores com filhos com deficiência. Isso é a VERDADE! O resto é FAKENEWS”.

O PLC 17/2023 será votado hoje na Câmara Municipal em regime de urgência sem qualquer diálogo com os servidores. A sessão promete ser tensa.

Nota do Blog: está esclarecido que o fim do anuênio só valerá para os novatos, o que não deixa de ser um retrocesso. Por outro lado, é uma meia verdade do prefeito que a redução da carga horária de pais de filhos com autismo esteja atendendo as expectativas. O PLC 17/2023 não cumpre a determinação do STF de reduzir em 50%. O prefeito omitiu a redução do tempo de licença remunerada para cuidar de parentes doentes de 90 para 60 dias e a alteração na licença para tratamento de saúde sem necessidade de se passar para uma junta médica que cai de 30 dias para três.

 

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Consultor do município admite judicializar greve dos professores

Em entrevista ao programa “Conexão Difusora” o consultor-geral do município Rodrigo Forte admitiu a possibilidade de a gestão do prefeito Allyson Bezerra (SD) judicializar a greve dos professores, deflagrada há mais de 40 dias.

É a primeira vez que um integrante da gestão admite a possibilidade de judicializar a greve.

“Essa é uma decisão construída coletivamente. Mas dá para adiantar que a situação está rumando para uma judicialização. Inclusive o Ministério Público cedo ou tarde, se não tiver sido acionado pela própria população… Seja pelo município seja pelo Ministério Público o movimento paredista tende a ser judicializado se eles não voltarem atrás”, disse à Difustora.

Rodrigo também lamentou a dificuldade em fechar um acordo com os professores. “A gente lamenta pela oportunidade perdida e manter o diálogo”, frisou.

A categoria cobra o reajuste do piso nacional da categoria de 14,95%. A Prefeitura de Mossoró alega que já paga o piso de R$ 4.420,55.