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Senadores pressionam prefeitos para se filiarem ao PL

Blog Daniela Freire

Os senadores Styvenson Valentim e Rogério Marinho, pré-candidatos ao Senado e ao Governo do RN, respectivamente, em 2026, estão ameaçando prefeitos do interior do RN.

Quem conta é o jornalista Túlio Lemos, em sua coluna de hoje no seu Diário do RN.

Segundo o jornalista, a chantagem envolve a destinação de emendas (do Governo Lula) pelos senadores potiguares, que estaria condicionada à filiacao dos gestores ao PL, partido de Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto e de Rogério Marinho, que é secretário-geral da legenda.

Segundo Túlio Lemos, Styvenson e Rogério estão ameaçando suspender o envio de recursos do orçamento da União, através de emendas, aos municípios que não se alinharem aos mandos da dupla.

Leia o que conta Túlio 👇🏻

PRESSÃO

Notícias vindas do interior, circulando em alguns gabinetes de políticos, dão conta que vários prefeitos estariam sendo pressionados pelos senadores Rogério Marinho e Styvenson Valentim para assinar ficha de filiação no PL.

EMENDAS

A pressão dos senadores estaria vinculando liberação de emendas para as prefeituras com a filiação dos gestores ao PL. Alguns prefeitos estão ficando ‘balançados’ com a pressão, pois precisam dos recursos para suas cidades.

DATA

A ideia de Rogério, segundo um prefeito confidenciou à coluna, é filiar um número considerável de prefeitos no PL e apresentar a turma no dia da chegada de Bolsonaro ao RN.

SEM GRANA

Ainda segundo o prefeito, que pediu reserva na abordagem do tema, o contato dos senadores não foi sutil ou de maneira subliminar; os dois senadores foram claros: Assina ficha de filiação no PL ou partidos aliados, ou não recebe emendas. Simples assim.

REAÇÃO

Como senador é o que detém o maior valor em liberação de emendas, abdicar desses recursos prejudica o município. Há prefeito que já comunicou ao seu líder partidário que vai deixar a legenda para se filiar no PL.

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Reportagem

Diretor da Funpec contrata amigo sem processo seletivo com salário de R$ 15 mil

O diretor geral da Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) Aldo Aloisio Dantas da Silva contratou sem realização de processo seletivo o amigo de longa data Francisco Peres Pinheiro Junior para trabalhar na entidade com serviços de consultoria.

Aldo também contratou nas mesmas condições o ex-aluno dele, Lucas Costa, para ser seu chefe de gabinete.

Perez, como é conhecido, recebe pagamentos que chegam a R$ 10 mil líquido.

Dentro da Funpec a reclamação recorrente é a de que Aldo tem conduzido a entidade de acordo com as suas conveniências. “Atitude que causa desconforto em toda a equipe, uma vez que a FUNPEC tem uma equipe jurídica preparada e com vasta experiência. Já o seu amigo Perez não tem nenhuma experiência com fundações de apoio.  No entanto, Perez tem cumprido o papel de diretor administrativo na fundação, mandando e desmandando”, diz fonte ouvida pelo Blog.

Consta que Aldo é ligado ao senador Rogério Marinho, inclusive trabalhando com ele no Ministério da Integração Regional no governo de Jair Bolsonaro (PL).

A Funpec é uma entidade ligada a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) responsável pela captação de recursos para pesquisa, extensão e desenvolvimento institucional.

O artigo 5º do Estatuto da Funpec é claro em sua redação: “No cumprimento de seus objetivos estatutários, primar pela observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e economicidade e eficiência”.

Já o artigo 30 afirma que a contratação de pessoal por meio de seleção deve ser submetida ao Conselho da entidade para aprovação.

Confira o estatuto da Funpec

Confira os pagamentos feitos a Perez pelo Sistema Integrado de Gestão de Fundação de Apoio

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Artigo

Defensor da liberdade de expressão? Rogério Marinho, aliados e mídia bolsonarista se calam diante de censura na Tribuna do Norte

Um silêncio constrangedor. Há uma semana o Rio Grande do Norte se chocava com a forma truculenta como o jornalista Heitor Gregório foi demitido pelo dono da Tribuna do Norte, Flávio Azevedo.

Flávio é suplente do senador Rogério Marinho (PL), líder do bolsonarismo no Rio Grande do Norte.

Para quem não lembra da história trago o contexto: Heitor fez uma crítica a ausência do prefeito Paulinho Freire (UB) por estar ausente de Natal em um cenário de enchentes. Uma semana depois Flávio convidou o jornalista a ser retirar da Tribuna em um dos comentários no post.

Voltando a Rogério.

O senador que dia sim, dia também brada ser um defensor da liberdade de expressão não se manifestou sobre o assunto. O caso também foi ignorado por outros ícones do bolsonarismo local como os deputados federais General Girão (PL), Carla Dickson (UB) e Sargento Gonçalves (PL). O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) é outro bolsonarista que se calou.

Ninguém quer bater de frente com o poder de Flávio, dono do maior jornal do Estado e um dos homens mais ricos do Rio Grande do Norte, famoso financiador de campanhas.

A mídia bolsonarista potiguar expressou um silêncio cúmplice. Ninguém quer fechar portas com o dono de um dos maiores complexos de comunicação do Rio Grande do Norte.

O caso expõe a hipocrisia do bolsonarismo que defende liberdade de expressão apenas se for para ofender minorias sociais e pedir golpe de estado. Expõe também o quanto nós jornalistas somos solidários aos colegas a depender de quem é o profissional e de quem é o agressor.

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Análise

Quem ganha com a greve dos professores do Estado?

A greve dos professores da rede estadual de ensino ocorre antes do esgotamento das instâncias de negociação. Já houve proposta do Governo do Estado para a aplicação do piso que foi recusada pelos professores.

A luta pelo reajuste do piso é justa. Apoio que o pagamento seja feito com efeito para todos os níveis da categoria.

A proposta do Governo faria os professores acumularem 90% de aumento em seis anos de governo Fátima Bezerra (PT). Ainda assim, a greve foi aprovada e deve ganhar novos contornos com os protestos marcados para esta semana.

Enquanto isso, o mesmo Sinte/RN, que também representa os professores da rede municipal de Natal, aguarda com toda paciência do mundo uma proposta mesmo em um cenário de defasagem salarial de 60%.

Só no dia 25 de março haverá assembleia da categoria, que sequer conta com uma mesma de negociação permanente com a Prefeitura de Natal.

Sabe quem ganha com isso? Álvaro Dias (Republicanos), ex-prefeito responsável pela defasagem de 60% dos salários dos professores. Ele é pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte e acusa a governadora de afundar o Estado.

Sabe quem também ganha com isso? O prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (UB), que até agora não apresentou proposta aos professores sobre o piso de 2025 e não pagou o de 2023.

Sabe o que ele alega? Que ninguém na rede municipal de Mossoró recebe abaixo do piso então não precisa reajustar. Ele também sonha ser governador do RN.

Outro que ganha com isso é o senador Rogério Marinho (PL), que é contra aumentar até o salário-mínimo, imagina o piso dos professores. Ele está doido para ser governador.

No meio disso, o MP tenta anular os reajustes dos professores dados no RN desde 2012 e já conseguiu suspender o retroativo de 2023 na Justiça. Sabe quem é contra essa posição do parquet? O Governo Fátima, inclusive apresentando recursos ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A greve expõe uma contradição do Sinte/RN, divide a esquerda e favorece os verdadeiros algozes dos professores.

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Rogério usa Styvenson como paredão contra Allyson e Álvaro para repetir estratégia fracassada de Henrique Alves

O senador Rogério Marinho (PL) é muito menos do que um político que se julga como sendo uma pessoa pública de fora do Tiktok. Ele sabe das pautas impopulares que defende e o quanto será difícil para ele vencer uma eleição majoritária em dois turnos.

A vitória para o Senado em 2022 só foi possível graças a uma conjunção de fatores, como a divisão dos votos lulistas e o fato de ser uma eleição de maioria simples.

Para o Governo do Estado, Rogério sabe que para vencer com discurso bolsonarista num Estado lulista ele vai precisar eliminar qualquer concorrência na direita numa eleição de dois turnos.

Uma delas, Rogério já resolveu. Vai colocar o senador Styvenson Valentim (PSDB) para disputar a reeleição em 2026.

Agora Styvenson é colocado como um paredão dos interesses de Rogério. Colocar Styvenson como nome para o Governo no levantamento do Instituto Paraná Pesquisas não faz sentido na análise de cenário.

A não ser para atender Rogério no objetivo de baixar a bola dos principais nomes da direita na disputa pelo Governo do Rio Grande do Norte: o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (UB) e o ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos).

Na pesquisa, do instituto que trabalha para o PL, Styvenson lidera na frente de Allyson e Álvaro. Já para o Senado, Styvenson e Álvaro seriam os eleitos.

Para Allyson, o recado é de que ele não é tão favorito quanto pensa. Para Álvaro o aviso é de que é mais fácil ele se eleger senador.

No fundo, Rogério quer todos fora da disputa para polarizar com o PT, apostando no desgaste da governadora Fátima Bezerra.

Lembra muito a estratégia de Henrique Alves (na época MDB) para o Governo em 2014. Ele seduziu a líder nas pesquisas para Governo e Senado, Wilma de Faria (na época no PSB), com a ideia de que era mais fácil ela se eleger senadora.

No final, deu Robinson Faria (na época no PSD) governador e Fátima Bezerra senadora.

A história de Rogério está em construção, mas o recado de Henrique vem do passado.

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Análise

Por que choras, Rogério Marinho?

Era o último final de semana do veraneio do histórico ano de 2022 e o derradeiro do recesso judiciário daquele ano. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli passou o final de semana no badalado condomínio Porto Brasil, na praia de Pirangi, ao lado do então ministro das comunicações Fábio Faria.

Sabe-se nos bastidores da política que naquele convescote foi acertado o caminho jurídico que livraria o então ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho, que viria a ser candidato ao Senado pelo PL.

Em maio daquele ano, Rogério escapou da inelegibilidade por causa da condenação por manter funcionários fantasmas quando presidiu a Câmara Municipal de Natal nos anos 2000.

Decisão monocrática do ministro Dias Toffoli.

Depois daquele final de semana, Rogério se fortaleceu e foi ungido candidato ao Senado pelo bolsonarismo, usou e abusou da máquina pública para atingir o objetivo numa campanha riquíssima.

Hoje, Rogério, como bem lembrou o cientista político Daniel Menezes, esculacha o STF para defender os golpistas liderados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Até do Oscar de melhor filme internacional ganho pelo filme “Ainda Estou Aqui” o bolsonarista reclamou.

Rogério não tem do que reclamar do STF que lhe garantiu a elegibilidade mesmo diante de fartas provas.

Ainda assim o senador potiguar cospe no prato que comeu e se lambuzou de impunidade.

Por que choras, Rogério Marinho?

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Álvaro se anuncia candidato ao Governo e desmantela palanque formado por Rogério Marinho

O ex-prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) anunciou que vai disputar o Governo do Estado nas eleições do ano que vem alegando que o povo está pedindo para fazer com o Estado o que fez na prefeitura da capital.

“Foram tantas ligações e incentivos por parte da população tendo em vista as condições do atual governo que tem deixado a desejar”, frisou em entrevista a Rádio Olho D’Água, em São José de Mipibu.

“As pessoas estão ligando dizendo que ‘você precisa ser pré-candidato a governador para fazer mudar também o Rio Grande do Norte’”, complementou.

A declaração de Álvaro é uma péssima notícia para os planos do senador Rogério Marinho (PL) que tem planos de disputar o Governo do Rio Grande do Norte tendo como candidatos ao Senado o próprio Álvaro e o senador Styvenson Valentim (PSDB).

O palanque de Rogério está desmontado.

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Mineiro rebate ataque de Rogério a Fátima e lança desafio ao senador

Diário do RN

O deputado federal Fernando Mineiro (PT) foi o nome do PT que saiu em defesa da governadora Fátima Bezerra. Em vídeo no seu Instagram, o parlamentar confrontou, nesta segunda-feira (03), dados apresentados na mesma rede social pelo senador Rogério Marinho. Mineiro desafiou o opositor: “Mostre os municípios que fizeram inscrição do programa Casa Verde e Amarela no Rio Grande do Norte”.

O senador Rogério Marinho (PL) utilizou seu Instagram, no último domingo (02) para classificar a governadora Fátima Bezerra (PT) de “mãe da mentira”. O secretário nacional do PL contrapõe fala que a governadora fez durante entrevista na entrega das moradias do Residencial Mossoró III, que aconteceu em Mossoró, na última quarta-feira (29). O vídeo do próprio Rogério Marinho mostra trecho da fala de Fátima afirmando que desde 2017 o programa Minha Casa, Minha Vida estava parado no país. Em seguida, Marinho aparece afirmando que a governadora disse que de 2017 a 2022 nenhuma unidade habitacional havia sido entregue e faz críticas à gestora.

“Da mesma forma que o presidente Lula se transformou no pai da narrativa, pai da mentira, nós temos no nosso estado Rio Grande do Norte a escola sendo feita pela governadora (…) Ela fez uma afirmação absolutamente falsa, leviana, equivocada, eu diria maliciosa, talvez no afã de querer falar para a bolha que ele representa (…) Menos, governadora Fátima Bezerra, menos”, afirma, em trechos do vídeo, Rogério Marinho.

Segundo o presidente do PL no RN, “o PT distorce os fatos para alimentar seu projeto de perpetuação no poder”. No mesmo conteúdo, ele garante que o governo Bolsonaro entregou quase 3 mil unidades do faixa 1, que é do Minha Casa, Minha Vida, e quase 30 mil do programa Casa Verde e Amarela, instituído na gestão do ex-presidente.

Marinho complementa, ainda, que o então presidente da República encontrou mais de 180 unidades residenciais paralisadas, que teriam sido iniciadas em gestões do PT. “Bolsonaro nos orientou a retomar mais de 150 mil dessas unidades”, disse o senador.

“Eu posso mostrar esses dados para que no futuro a senhora não cometa a leviandade de repetir inverdades e narrativas, por que se tem o pai da mentira em Brasília, a senhora está se transformando na mãe da mentira no Rio Grande do Norte”, finaliza o vídeo.

Um dia depois, Mineiro coloca o assunto como fruto da “usina de fake news da ultra direita aqui no Estado”. Segundo ele, estão fazendo “furdunço” sobre a declaração da governadora Fátima Bezerra.

Único parlamentar potiguar que participou da Comissão que recriou o programa Minha Casa, Minha Vida, Mineiro diz no vídeo: “Fátima bezerra está correta e disse a verdade e eu vou mostrar a você”.

Segundo ele, os municípios que Marinho listou em sua fala foram escolhidos porque já estavam contratados no Governo Dilma, em 2013 e 2016. “Nenhum município que ele anunciou foi fruto do programa chamado Casa Verde e Amarela”, afirmou.

“Eu quero aqui inclusive pedir ao senador bolsonarista que ele liste quais os municípios do Rio Grande do Norte que fizeram seleção para o programa Casa Verde e Amarela, que ele liste, relacione e mostre ao povo quais foram entregues, quais foram contratados e quais foram entregues. E sabe o que vai acontecer? Ele não vai fazer. Porque não tem nenhum. O único município aqui do Rio Grande do Norte que entrou no edital da casa verde e amarela foi Caicó, em agosto de 22, e mesmo assim não teve nenhuma unidade realizada, entregue”, colocou Mineiro.

O deputado ainda provoca o senador: “Agora, o Governo Lula chegou, nós renovamos o programa, estamos reconstruindo o Minha Casa, Minha Vida, reconstruindo o Brasil, agora sim as coisas vão começar a andar, inclusive lá em Caicó. Aquelas 200 casas para o bairro Morada Nova serão feitas agora no Governo do presidente Lula”, finaliza.

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Rogério Marinho mente ao acusar Fátima de fake news sobre Minha Casa Minha Vida

O senador Rogério Marinho (PL) acusou a governadora Fátima Bezerra (PT) de espalhar fake news sobre a paralisação do Minha Casa Minha Vida nos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

A treta está relacionada a uma fala da governadora durante a entrega do Residencial Mossoró III na última quinta-feira.

O que ela disse: “Foi com a volta do presidente Lula que o Minha Casa Minha Vida voltou. Desde 2017 tinha sido abandonado”.

Rogério reagiu nas redes sociais afirmando que Fátima mentiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro entregou quase 30 mil imóveis no Rio Grande do Norte. “Mais uma vez, o PT distorce os fatos para alimentar seu projeto de perpetuação no poder!”, afirmou.

O que de fato houve?

Em 2020, Jair Bolsonaro extinguiu o Minha Casa Minha Vida que já estava esvaziado desde a estão de Michel Temer.

O novo programa foi um fracasso sob o comando do então ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho. O orçamento que era de R$ 1,5 bilhão caiu para R$ 27 milhões, logo no primeiro ano. Um corte de 98% de acordo com o levantamento Impactos Econômicos do corte do programa Casa Verde Amarela em 2021″, realizado pelo Dieese.

O estrago causou o impedimento da abertura de 365 mil postos de trabalho. O programa de Bolsonaro tocado por Marinho ainda deixou 42% das famílias brasileiras sem acesso a moradia. As entregas durante a gestão de extrema direita também ficaram abaixo da média das gestões petistas.

O auge do Minha Casa Minha Vida foi em 2020 quando obteve R$ 20,9 bilhões em recursos.

No Rio Grande do Norte houve uma queda brusca de realização de contratos no governo Bolsonaro. O próprio Residencial Mossoró III é uma obra iniciada em 2013 e as entregas que o ex-presidente fez no RN foram de obras iniciadas nas gestões petistas.

No período citado não foram feitas novas contratações, novas operações ou novas unidades habitacionais. A exceção foi um contrato celebrado em Caicó para uma obra que nunca foi realizada.

As inaugurações que Rogério cita são da fase 2 do Minha Casa Minha Vida quando a presidente era Dilma Rousseff (PT).

Em síntese: a governadora falou a verdade quando disse que o programa foi abandonado.

Confira as fontes consultadas:

https://www.gazetadopovo.com.br/economia/governo-esvazia-orcamento-do-programa-casa-verde-e-amarela/

https://brasil.fes.de/detalhe/governo-federal-corta-98-do-orcamento-do-programa-habitacional-casa-verde-e-amarela.html

https://www.infomoney.com.br/economia/um-ano-depois-casa-verde-e-amarela-nao-decola-e-entrega-menos-moradias/

https://oglobo.globo.com/economia/casa-verde-amarela-deixa-de-fora-ao-menos-42-das-familias-sem-moradia-no-brasil-24805364

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/04/23/governo-corta-98-dos-recursos-do-orcamento-para-novo-minha-casa-minha-vida.htm

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2018/08/13/minha-casa-minha-vida-tem-mais-de-40-mil-imoveis-com-obras-paradas-pelo-pais.htm

https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2021/07/4940580-cmn-revoga-antigas-normas-do-programa-minha-casa-minha-vida.html

 

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Oposição antecipa debate sobre 2026

Ainda estamos em janeiro de 2025, mas a cabeça da oposição está em outubro de 2026. Por isso nomes como Rogério Marinho (PL), Álvaro Dias (Republicanos), Styvenson Valentim (PODE) e Allyson Bezerra (UB) estão se mexendo com muita intensidade nos planos majoritários para eleição vindoura.

Rogério adota a postura de líder da extrema direita que vai escolher, sem combinar com o povo, quem disputa Governo e Senado. O plano é isolar o mais forte concorrente da direita, Allyson Bezerra.

A chapa dos sonhos de Rogério é formada por ele para o Governo e Styvenson e Álvaro Dias disputando as duas vagas para o Senado.

Allyson, por sua vez, aposta na única pesquisa em nível estadual para o Governo divulgada até aqui que o coloca como líder de intenção de voto.

O prefeito não assume a candidatura, mas age como candidato recebendo uma romaria de prefeitos e vereadores de outros municípios no Palácio da Resistência. Além disso, ele tem planos de criar escritórios da Prefeitura de Mossoró em outras cidades.

Allyson está em franca campanha e tem como principal aliada a sendora Zenaide Maia (PSD) e a mentoria do ex-senador José Agripino, presidente do União Brasil.

A oposição deu o pontapé inicial enquanto a base governista fica em silêncio.