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Rosalba quer usar apoio de ex-adversários para sair do ostracismo e se capitalizar para 2026

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) se colocou como nome para disputar a Prefeitura de Mossoró mais uma vez em 2024. Nome desgastado, ela sabe que tem poucas chances de vencer.

Política tem lógica.

Se em 2020, numa eleição que não tinha um viés de mudança muito claro ela perdeu para Allyson Bezerra (União) não será em 2024 com uma eleição com claro viés de continuidade que ela vai sair vitoriosa sobre o mesmo adversário que a derrotou quatro anos atrás.

Após amargar um ostracismo em 2022, quando foi irrelevante no processo eleitoral, Rosalba tenta se aproximar de antigos adversários políticos que fazem oposição a Allyson para unir a oposição em torno de si para recuperar o capital eleitoral perdido e se cacifar para algum cargo legislativo em 2026.

Os nomes emergentes da oposição precisam abrir o olho.

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Rosalba é a adversária dos sonhos de Allyson Bezerra

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) voltou a cena política com declarações a imprensa e aparições públicas após três reclusa e longe dos holofotes políticos.

A movimentação da “Rosa de Mossoró” agitou o noticiário. Decadência política à parte, trata-se de alguém que foi prefeita da cidade quatro vezes, senadora e governadora.

É um currículo invejável! Mas como já escrevi no sábado ela já não é a mesma (leia AQUI).

Mas como diria o gênio Belchior “o passado é uma roupa que não nos serve mais” e isso se aplica de forma magistral na política.

Na política a roupa que serve é a do momento!

A Rosalba dos anos 20 do século XXI não é a emergente dos anos 80 do século XX nem a liderança incontestável da virada de milênio e não há sinais da resiliência dos anos 2010 quando após uma passagem fracassada pelo Governo do Estado conseguiu reconquistar a Prefeitura de Mossoró.

Até porque Allyson não repete os erros de Francisco José Junior.

Allyson sabe de tudo isso e sonha que ela seja alçada como o nome da oposição. O cálculo político é simples: se com a máquina na mão ela perdeu para ele, como vai vencê-lo numa situação inversa com o atual prefeito com aprovação acima de 80% e mantendo status de novidade?

O que Allyson não quer é alguém que se equipare a ele em termos de roupa nova, colorida nas redes sociais e que possa confrontá-lo sem o peso do desgaste do passado.

Daí o cenário dos seus sonhos é uma nova polarização com uma “Rosa” com pétalas sem encanto.

 

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Rosalba põe a cabeça para fora para dizer que ainda existe politicamente, mas suas pétalas não encantam como antigamente

Esta semana a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) colocou a cabeça para fora bem ao estilo quem não é vista não é lembrada para tentar ao menos influir na formação da chapa de oposição que vai enfrentar o favorito a reeleição Allyson Bezerra (União).

Rosalba adotou um discurso humilde de analisar a candidatura com cautela e de quem quer primeiro unir a oposição.

Botou a cabeça para fora e disse que existe politicamente depois de uma participação pífia no processo eleitoral de 2022 onde não pela primeira vez em mais de 30 anos não transferiu votos e não elegeu um familiar para a Câmara Federal.

Rosalba pode até ter algum grau de competitividade pela sua história, mas as pétalas da Rosa (seu símbolo político) não encantam mais como antigamente. A fila da política andou em Mossoró. Se com a máquina na mão ela foi derrotada não será na oposição, enfraquecida que ela vai vencer e diante de um prefeito bem avaliado que ela vai vencer.

Não se trata de subestimar alguém que foi prefeita quatro vezes, senadora e governadora. Mas são fatos do presente que se impõe. Só uma hecatombe administrativa mudaria um quadro para tornar Rosalba um páreo duro para Allyson.

Alguém com que proponha novos ares seria mais competitivo contra o atual prefeito do que o resgate do passado.

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Análise

Rosalba presidente de partido é virada simbólica

Um assunto passou quase despercebido no noticiário foi o fato de a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) estar encaminhado a ascensão como presidente do diretório municipal do PP.

Rosalba não tem histórico como dirigente partidária. Sempre foi um estandarte político das massas, nunca uma política de bastidores. Esse papel sempre foi ocupado pelo seu marido, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado.

Rosalba dava nome ao agrupamento político, o rosalbismo, mas quem era apontado como o líder de fato era Carlos. Ela tinha os votos e ele o poder de articulação.

Com Rosalba presidente do PP municipal há sinais de que desta vez é dado um sinal de que ela vai assumir as rédeas da articulação política. Do ponto de vista simbólico é uma virada de chave.

Sinal dos tempos ou apenas um reposicionamento de Carlos Augusto no consagrado papel do bruxo (sem o poder de outrora) “Ravengar” da política mossoroense?

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 11 dez 2023 – Rosalba reaparece e quer voltar

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Exclusivo: Rosalba diz analisar com cautela candidatura em 2024. Ex-governadora deve assumir PP de Mossoró

Em conversa com o Blog do Barreto a ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) disse analisar com cautela a possibilidade de voltar a disputar a Prefeitura de Mossoró.

Ela disse ser necessário dialogar com todas as forças de oposição para somar. “Isso é uma coisa que a gente tem que analisar com muita cautela. Quero somar com a oposição para construir uma candidatura única”, frisou.

Rosalba disse que foi convidada para assumir o diretório municipal do PP. “Fui convidada para ser presidente do PP municipal e fiquei de conversar e analisar”, informou.

Questionada se vai aceitar ela sinalizou positivamente: “Penso que sim, mas antes vou conversar com algumas pessoas”.

Ela também fez uma greve avaliação sobre a gestão do prefeito Allyson Bezerra (União) e disse que ele não está “cuidando das pessoas”. “Está faltando cuidar das pessoas. A saúde está falhando. Deixei os recursos para a construção de um hospital ele não fez”, declarou.

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Líderes políticos prestam homenagem da Padre Sátiro

A morte do Padre Sátiro Cavalcanti Dantas no final da manhã desta segunda-feira provocou uma comoção entre as principais lideranças políticas do Rio Grande do Norte. Além da governadora Fátima Bezerra (PT) e do prefeito Allyson Bezerra (União) – confira AQUI e AQUI outros políticos comentaram a morte do sacerdote.

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) classificou a morte de Sátiro como uma grande perda e agradeceu pelos conselhos que recebeu dele. “Que grande perda! Mossoró e o RN perderam um gigante. Obrigada por todos os seus conselhos e ensinamentos, Pe. Sátiro. Como eu sempre disse: você era o mais jovem que conhecia, sempre à frente. Fica seu legado de sabedoria, defesa da educação, fé e compromisso com a sociedade”, registrou nas redes sociais.

A senadora Zenaide Maia (PSD) lembrou da luta de Sátiro pela educação como uma das principais marcas de Sátiro. “É com profunda tristeza que nos despedimos do Padre Sátiro, um homem cujo legado vai além de suas quase sete décadas dedicadas ao sacerdócio e à educação. Batalhou pela UERN e foi presidente do Conselho Estadual de Educação do RN, deixando um legado marcante e moldando o futuro educacional da região. Que sua partida, guiada por Deus, continue a inspirar e iluminar o caminho daqueles que foram tocados por sua dedicação incansável. Descanse em paz, Padre Sátiro, sua luz continuará a guiar gerações”, destacou.

A deputada federal Natália Bonavides (PT) também se manifestou: “Nossos sentimentos a familiares e amigos do padre Sátiro, e também a toda a comunidade mossoroense. Ele será sempre lembrado por sua bondade e atuação nas causas humanitárias”.

O coordenador da bancada federal Benes Leocádio (União), registrou pesar nas redes sociais. “Recebi com tristeza a notícia do falecimento do Padre Sátiro Cavalcante, um dos fundadores da UERN e do Colégio Diocesano de Mossoró. Lastimável perda não só para Mossoró, mas para todo o estado do Rio Grande do Norte. Padre Sátiro deixa sua marca na história potiguar. Meus sentimentos à família, amigos e a toda a população mossoroense”, afirmou.

O deputado federal General Girão (PL) lamentou a morte de Padre Sátiro agradecendo pela oportunidade de ter convivido com o religioso. “Um dia triste para nós que ficamos sem a presença do Padre Sátiro. Mas, certamente, alegria para ele por ter cumprido muito bem a sua missão. Padre Sátiro combateu o bom combate, encerrou a carreira e guardou a fé junto ao Pai.

Agradecemos a Deus por ter nos permitido conviver com uma figura humana tão positiva e tão prestadora de serviços em prol da educação, da cidadania e em benefício do nosso estado do Rio Grande do Norte. Uma honra poder tê-lo encontrado em julho último e desfrutar dos seus ensinamentos.

Fique em paz, Padre Sátiro”, escreveu nas redes sociais.

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) lembrou da luta do padre pela educação. “Nosso querido Mestre, padre Sátiro, partiu para a casa do Pai. Cumpriu com amor, zelo e devoção, sua missão de sacerdote e educador. Contribuiu na formação de milhares e milhares de jovens no nosso colégio Diocesano, defendendo a nossa UERN, cuidando de crianças e adolescentes carentes na sua funcern e muito.. muito mais…Sempre em defesa das grandes causas que contribuíram para o desenvolvimento da nossa cidade e região. Quero sempre lembra ló com a alegria que ele sempre nos trazia. Nesse momento de saudade,deixo o meu “ Muito Obrigado” padre, pela enorme contribuição a nossa cidade e na vida de tantos mossoroenses. Descanse em paz meu grande amigo”, postou no Instagram.

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2024 nem começou e a eleição em Mossoró já é histórica pela ausência de protagonismo dos Rosados

Por 72 anos os Rosados foram protagonistas na política de Mossoró. Foi um amplo domínio com a geração numerada dos filhos de Jerônimo que começou em 19848 com Dix-sept que saiu do Palácio da Resistência para o Governo do Estado após vencer as eleições de 1950 para uma curta passagem como governador encerrada em um trágico acidente aéreo.

O poder ainda foi exercido por Vingt (que depois de prefeito foi sete vezes deputado federal) e mais a frente Dix-huit, que além de senador governou Mossoró por três oportunidades. Tenho para mim que se não fosse a ditadura militar Dix-huit teria sido governador no voto, mas é só uma impressão.

Entre um e outro Rosado, alguns prepostos foram colocados no poder. Um deles, Antônio Rodrigues de Carvalho, prefeito nos anos 1950 com apoio da família faria uma curta interrupção do poder oligárquico em 1968 quando se juntou com Aluízio Alves e derrotou o mais ilustrado dos Rosados, Vingt-un, por 98 votos, na eleição mais apertada da história de Mossoró.

Depois os Rosados retomariam o poder para só perder em 2014 para Francisco José Junior numa eleição suplementar, retomar num curto e desgastante período com Rosalba Ciarlini e depois perder novamente em 2020.

Entre 1985 e 2016, os Rosados viraram governo e oposição com a divisão familiar. O assunto foi tema da minha dissertação de mestrado que depois converti no livro “Os Rosados Divididos”. Com a volta da democracia e com a geração dos netos de Jerônimo subindo houve uma crise de sucessão que gerou uma dissidência que interessava a oligarquia Maia, liderada por Tarcísio, pai de José Agripino, que desde o final dos anos 1970 vinha fomentando a crise familiar.

Carlos Augusto, herdeiro político de Dix-sept, ao perceber que Vingt iria impor o genro e sobrinho Laíre, como sucessor da família decidiu alçar voo próprio e depois de ser apelidado por Dix-huit de “elo fraco” viria a ser lado vitorioso da história.

Assim a política se dividiu entre os Rosados de Carlos Augusto e Rosalba Ciarlini (“Rosalbismo”) e o dos herdeiros de Vingt com Sandra e Laíre (“Rosadismo).

Entre 1988 e 2012, o “Rosalbismo” liderado por aquele ganharia o apelido de “Ravengar”, por suas mirabolâncias políticas, o bruxo da novela “Que Rei Sou Eu?”, venceria seis e só perderia uma, em 1992, para Dix-huit. O “elo fraco” era mais forte do que se imaginava.

Nos anos 2000, os Rosados estiveram no auge. Quando Wilma de Faria pensava em lançar o então secretário de desenvolvimento econômico Marcelo Rosado, o saudoso jornalista Nilo Santos cunhou uma frase lapidar: “Os Rosados são governo, oposição e agora também alternativa”.

Não era para menos.

Chegaram a ter três deputados estaduais e dois deputados federais simultaneamente. Em outro momento, mantiveram duas vagas na Assembleia e duas na Câmara Federal e estavam no Senado, depois este mesmo status só que com Rosalba trocando o Senado pelo Governo.

Desse auge uma abrupta decadência que tem como marco a tumultuada eleição de 2012, quando a candidata do Rosalbismo, Cláudia Regina, derrotou Larissa Rosado numa eleição tumultuada e marcada por irregularidades.

Cláudia terminou tendo 11 cassações confirmadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o grupo de Sandra perdeu força. Francisco José Junior quebrou o domínio dos Rosados na eleição suplementar em 2014, mas contou com o apoio velado de vários rosalbistas e os manteve na gestão.

Com o fim do governo de Rosalba ela voltou para Mossoró focada em voltar ao Palácio da Resistência e conseguiu fazer a maior mobilização oposicionista deste século na cidade. Francisco José Junior chegou a reeleição destruído e sequer levou a campanha até o final.

Rosalba daria seu último suspiro político e dos Rosados em 2016, já unida ao grupo de Sandra, vencendo Tião Couto por pouco mais de 15 mil votos de maioria. No quarto mandato ele fez disparada a sua pior gestão, não conseguiu fazer seu candidato ao governo (Carlos Eduardo Alves) ser o mais votado em Mossoró nos dois turnos em 2018 mesmo tendo filho Cadu como vice. Era o prenúncio da derrota em 2020.

Aconteceu.

Desgastada, com a imagem de quem não cumpre acordos, envolvida em polêmicas e com métodos ultrapassados Rosalba foi derrotada por Allyson Bezerra.

Em 2022, tanto o rosalbismo como o grupo de Sandra tiveram desempenhos pífios em Mossoró.

O eleitor de Mossoró avisou que a chave virou, que os Rosados não apitam mais. Hoje não há nenhum oligarca com esse sobrenome com mandato.

Com Allyson com mais de 80% de aprovação e nomes como a deputada estadual Isolda Dantas (PT) e os vereadores Pablo Aires (PSB) e Tony Fernandes (SD) em ascensão no campo oposicionista, os Rosados estão rebaixados a condição de coadjuvantes.

A própria Rosalba sabe disso e anda sumida do noticiário. Sandra já anunciou que não disputará mais eleições e Larissa sonha com mandato de vereadora. Beto Rosado aceitou numa boa perder o PP para o deputado federal João Maia.

Ainda faltam 50 dias para para desejarmos feliz ano novo, mas 2024 já é histórico em Mossoró. Será a primeira eleição municipal na cidade em 76 anos em que velha oligarquia familiar não vai ser protagonista.

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Foro de Moscow 13 jul 2023 – Rosalba vai ficar inelegível?

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Allyson se encaminha para uma reeleição segura

Por João Paulo Jales dos Santos*

Allyson Bezerra (SD) experimentou no pleito estadual de 2022, algo semelhante que Rosalba Ciarlini (PP) amargou na estadual de 2018, seus candidatos, de sobremodo, foram rechaçados pelas urnas. No caso do rosalbismo, ao não compreender o que saiu das urnas em 2018, a consequência foi projetar sua própria derrota em 2020.

Imbuídos dum profundo e cego ego de superioridade político-moral, Rosalba Ciarlini e Carlos Augusto Rosado, deram uma resposta reacionária ao resultado do pleito de 2018. Uma resposta relativamente conservadora talvez pudesse ter salvo o rosalbismo da hecatombe eleitoral de 2020.

No rastro da derrota de 2018, e durante os últimos 2 anos que completariam seu mandato, a estratégia de Rosalba foi pregar que a culpa de todos os males que a população enxergava na gestão, se devia unicamente aos secretários, principalmente o da pasta da Saúde, Benjamim Bento, que foi defenestrado do cargo um mês depois do pleito estadual. Como uma prefeita, que comanda seus secretários, se exime de qualquer responsabilidade pelos desmandos administrativos de seu governo? A resposta estapafúrdia de tal questionamento é a estupidez da miopia política que já acossava Rosalba e Carlos àquela altura.

Uma compreensão, minimamente sensata, demandaria que o rosalbismo reorganizasse o grupo, abrindo espaços para diferentes figuras que não estavam alinhadas a gestão municipal. O tão declamado pragmatismo político não encontrou morada na degradação política que tomava de conta do casal Rosalba-Carlos. Além da falha no campo político, houve a falha no campo administrativo. A contratação do empréstimo para o Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (FINISA), faltando 1 ano para a eleição, não teve como ser tocado pela prefeita, fazendo com que Rosalba acumulasse mais desgaste administrativo ao invés de dividendos político-administrativos, o propósito do FINISA.

Enquanto Rosalba teimou com a realidade, Allyson Bezerra trabalha sobre ela para tornar mais segura sua reeleição. O prefeito reorganizou seu agrupamento, abrindo espaços para nomes de diferentes matizes políticos, mexendo em sua equipe administrativa, sem demonizar nenhum secretário. Agiu rápido, ao aprovar, faltando quase 2 anos para a eleição de 2024, a contratação de empréstimos da ordem de até 250 milhões de reais e até 40 milhões de dólares, para tocar as obras estruturantes do projeto de metas e investimentos denominado de “Mossoró Realiza”.

Com a aprovação do empréstimo de 200 milhões junto à Caixa Econômica Federal, com parcelas liberadas neste ano e no próximo ano, Bezerra terá tempo para tocar obras e se credenciar ainda mais perante à opinião pública. Se o intuito do prefeito for transformar Mossoró num canteiro de obras, passando a impressão para a população de que as coisas estão acontecendo, o tempo trabalha a favor do alcaide.

Com a avaliação em alta, 86% de aprovação, conforme apontou pesquisa Seta/Blog do Barreto em setembro do ano passado, Bezerra não passa por um desgaste político, como já enfrentava Rosalba, em sua 2ª metade de governo. Nem mesmo o recente entrevero do prefeito com os sindicatos municipais não é garantia, como deseja a oposição, de corrosão em sua popularidade.

Quem não se lembra quando no fim dos anos 1990, Rosalba Ciarlini, em 2º mandato à frente do executivo municipal, demitiu quase 1 mil servidores da Prefeitura? Esses quase 1 mil representam centenas de famílias e amigos que se viram indignadas com o ato da prefeita, e mesmo assim, por 2 décadas, Rosalba continuou sendo a maior liderança mossoroense.

O impacto que as obras do “Mossoró Realiza” trarão na imagem de Allyson enquanto gestor, servem para amenizar ou dissipar possíveis atrições do governo. A oposição, que tem segmentos e lideranças que não são desprezíveis, tende a ter dificuldade em impor uma agenda pública de contraponto a Allyson.

Apresentar problemas em conta-gotas e dispersos não trará resultado algum para a oposição. Toda gestão tem suas falhas, algo que é reconhecido pelos próprios populares que apoiam um determinado governo. A falta de norte na oposição só torna a vida do prefeito mais fácil.

Com o principal suporte oposicionista, o Partido dos Trabalhadores (PT), não abrindo diálogo e espaços na estrutura do Governo do Estado com os ainda não alinhados com o Palácio da Resistencia, sede da municipalidade, a oposição se torna mais isolada. Sem ter o que oferecer, acaba afugentando possíveis aliados.

No jargão dos analistas e jornalistas de política americana, existe um termo, denominado de ‘sólido’, que classifica quando uma corrida é segura, não sendo passível de observação. No ritmo que a campanha municipal do próximo ano vai caminhando, Allyson tende a tornar seu assento seguro. O prefeito é querido pelo povo e tem simpatia entre diferentes segmentos sociais. A missão para derrotá-lo trará como inclinação a desistência de nomes que o enfrente na contenda majoritária.

*É graduado em Ciências Sociais e graduando em História pela UERN.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o bruno.269@gmail.com.