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Policiais penais do RN vão realizar “operação” para combater precarização do trabalho da categoria

Sindicato quer que Governo garanta condições plenas de trabalho e segurança (Foto: Sindppen)

Os policiais penais do Rio Grande do Norte se reuniram em Assembleia Geral, nesta quarta-feira, 25, em frente à Governadoria, e deliberaram pelo início da Operação “Portaria com Segurança” no Sistema Penitenciário potiguar.

“A Secretaria de Administração Penitenciária publicou uma série de portarias que visam punir e perseguir a categoria. Então, a partir de domingo, dia 29, vamos deflagrar a Operação Portaria com Segurança, na qual os policiais penais vão realizar as tarefas diárias, mas somente aquelas em que a SEAP fornecer todas as condições de segurança necessárias”, explica a presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Estado do Rio Grande do Norte (Sindppen/RN) Vilma Batista.

De acordo com a presidente do Sindppen-RN, em muitas unidades, os policiais penais são obrigados a empregar recursos e equipamentos próprios (como telefones) para a realização das atividades e para a manutenção da segurança interna e externa.

“Além das condições de trabalho, os policiais penais enfrentam as dificuldades impostas pelo baixo efetivo, o que gera ainda mais risco para o desenvolvimento das atividades com segurança. Então, nada mais justo que cobrar do Estado que as portarias sejam executadas, desde que os recursos sejam disponibilizados”, completa.

A presidente do Sindppen-RN ressalta, mais uma vez, que o sindicato está aberta ao diálogo e espera que o Governo do RN sente para conversar e, principalmente, que reveja alguns posicionamentos adotados pela Seap, que têm gerado prejuízos administrativos e desgastes institucionais para a categoria.

“Nós estamos dispostos, como sempre estivemos a contribuir e a construir um Sistema Penitenciário melhor. No entanto, não podemos aceitar a imposição de retrocessos e medidas que podem colocar em risco a segurança das unidades e dos próprios servidores. Temos alertado as autoridades e buscado o Governo para dialogar, antes que o caos volte a se instalar no Sistema Penitenciário”, finaliza Vilma Batista.