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Professores fazem cortejo fúnebre do slogan “Mossoró Cidade da Educação”

Os professores em greve realizaram o funeral simbólico do programa “Mossoró Cidade Educação”, peça de marketing da gestão do prefeito Allyson Bezerra (SD).

Durante a manhã desta sexta-feira, 31 de março, um grupo de professores percorreu as principais ruas do centro da cidade, partindo do Ginásio de Esportes, onde o projeto foi lançado com símbolo de uma revolução da educação municipal.

A atividade foi idealizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) e faz parte das ações dos professores da rede municipal de ensino, em greve há 38 dias, completados hoje por falta de propostas concretas para atendimento à pauta de reivindicação da categoria para 2023, principalmente a implementação do Piso Nacional do Magistério, de 14,95% conforme definido por Lei Federal, na carreira dos professores.

O “cortejo fúnebre” contou ainda com apoio maciço da população, que aplaudiu, entoou as palavras de ordem e se colocou ao lado dos professores. “É mais uma ação forte realizada pelos professores e que mostra que há disposição para lutarmos pelos nossos direitos. Outros atos virão, não daremos trégua em busca do que é nosso.” Afirma a professora Eliete Vieira, presidente do Sindiserpum.

Além da crise com os professores, foi protocolada uma ação do Ministério Público que pede uma indenização de R$ 30 milhões para 11 crianças que ficaram sem estudar em 2022 por conta da exclusão digital, três que ficaram matriculadas longe de casa e para o Fundo da Infância e da Adolescência (FIA).

 

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Reunião entre secretária e sindicato termina sem proposta para professores em greve

A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) foi surpreendida já na noite desta segunda-feira (27) com um e-mail da Secretaria de Educação de Mossoró convidando para uma reunião da tarde desta terça (28) com a presença da secretária Hubeônia Alencar e assessores.

Após quase três horas de duração, novamente nenhuma proposta concreta foi apresentada ao sindicato para ser apreciada pelos professores da rede municipal de ensino, que já estão há 35 dias em greve.

A pauta girou em torno da mesma “teoria” da gestão Allyson Bezerra de que os professores deveriam voltar para a sala de aula enquanto as “negociações” fossem transcorrendo. “São reuniões infrutíferas, sem objetividade e sem nada de novo. A gestão não tem mostrado interesse no fim da greve, a verdade é esta.” Diz a presidente do Sindiserpum, professora Eliete Vieira.

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Prefeitura anuncia retorno das aulas e sindicato aponta mentira

A Prefeitura de Mossoró anunciou o retorno das aulas presenciais para a partir de amanhã. Também informou que os atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde e dos Centros de Referência de Assistência Social (CRASs) voltaram hoje, dia 28.

Sobre a educação uma polêmica.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) acusa a gestão municipal de mentir sobre o retorno as aulas ao lembrar que os professores estão em greve há mais de um mês cobrando o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

“A greve continua! Prefeitura usa nota sobre fim de ataques para enganar a população sobre volta das aulas”, diz título de postagem no site da entidade. “Em nota divulgada à imprensa nesta terça, a gestão Allyson Bezerra tenta mais uma vez enganar a população informando que ‘As aulas na Rede Municipal de Ensino serão retomadas de forma presencial a partir de quarta-feira (29), em todas as unidades de educação do município’, o que não é verdade”, diz trecho da postagem.

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Com avaliação negativa da reunião com Allyson, professores aprovam continuidade da greve

A reunião em que o prefeito Allyson Bezerra (SD) recebeu os professores para dizer que atende apenas três dos 11 itens da pauta de reivindicações da categoria (leia AQUI), foi insuficiente para acabar com a greve dos professores da Rede Municipal de Ensino.

A principal pauta é o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Allyson e seus auxiliares alegam que pagam acima do salário base R$ 4.420,55.

“Não há o que analisar, foi uma reunião tensa e mais uma vez sem qualquer avanço. O prefeito e seus secretários continuam com o mesmo discurso utilizado no ano passado, mesmo sabendo que não condiz com a verdade e mais uma vez ameaça rasgar a carreira do professor e da professora mossoroense”, afirmou a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Eliete Vieira. “Não vemos possibilidade de fim desta greve, mas a decisão continua nas mãos dele”, complementou.

A greve foi deflagrada no dia 23 de fevereiro.

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Prefeito atende três dos 11 itens da pauta dos professores

Na reunião em que esteve com os professores nesta terça-feira, 7, o prefeito Allyson Bezerra (SD) anunciou que está atendendo parte da pauta de reivindicações da categoria.

Dos 11 pontos, Allyson disse que atenderá a garantia de realização de concurso público para a educação em 2023; concessão de licenças-prêmios, cumprindo a legislação; e aplicação da jornada extraclasse.

Ainda teve uma outra atendida parcialmente que foi a aplicação de 30% do orçamento, em recursos próprios, na educação municipal, no entanto, sem garantia de pagar o 14º salário para os professores das escolas premiadas. O prefeito prometeu estudar o assunto.

Foi feito um acordo para a formação de comissões para discutir as demais pautas em aberto com representantes do Sindiserpum e da gestão municipal. Ficaram em aberto as seguintes pautas: Gestão democrática com eleições diretas para diretores; Reajuste do Piso Salarial integral de acordo com a Lei Federal 11.738/2008; Reajuste do auxílio deslocamento para servidores que trabalham na zona rural; Cumprir o 1/3 da jornada extraclasse de acordo com a Lei Federal 11.738/2008; Retorno das mensalidades dos sócios em consignado; Pagamento da rescisão dos aposentados; Cumprimento das Lei nº 070 e correção da tabela salarial para as professoras que não chegaram a classe 10 nos 25 anos de serviço.

“Em menos de 30 dias essa é a terceira reunião que a nossa gestão realiza com o sindicato, mostrando claramente que há um diálogo, que há um canal muito aberto, e é isso que nós queremos manter”, disse Allyson. “Mais uma vez recebemos o sindicato e discutimos pautas importantes em que podemos avançar muito mais, e estamos trabalhando e dialogando para isso. Nosso apelo é pelo retorno das aulas. Na reunião de hoje apresentamos um ofício com todos os pontos de pauta e nós colocamos sempre à disposição”, acrescentou.

A principal reivindicação, o reajuste de 14,95% do piso dos professores não foi atendida.

Matéria atualizada às 17h42.

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Professores aprovam sequência da greve

Os professores da rede municipal de ensino de Mossoró decidiram continuar em greve após a reunião considerada frustrante e desrespeitosa realizada na tarde desta quarta-feira (1º), onde a gestão Allyson Bezerra (SD) anunciou que não cumprirá a lei nacional do Piso Nacional do Magistério e não dará o reajuste anual, determinado em 14,95%.

Após a assembleia o comando de greve se dirigiu em caminhada até o Palácio da Resistência onde realizaram mais um protesto. Na manhã desta sexta-feira (03) haverá novo encontro para traçar as novas estratégias da greve, que já ultrapassa uma semana e atinge cerca de 8 mil estudantes, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum).

“Não é nenhuma surpresa a manutenção da greve, se não há proposta, não há o que ser analisado e não há por que reverter o movimento, principalmente depois da reunião de ontem, onde fomos desrespeitados e de onde saímos com o sentimento de desvalorização ainda mais claro. A greve continua e a reunião serviu para fortalecer ainda mais a resistência destes profissionais”, declara a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Vereadora chama prefeito de tirano com atitudes de sociopata

A vereadora Marleide Cunha (PT) divulgou vídeo em que ela classifica o prefeito Allyson Bezerra (SD) como um tirano por ele ter divulgado uma nota em que afirma já pagar o piso nacional dos professores durante a reunião da gestão com os membros do comando de greve.

“Nós estávamos na reunião na Secretaria de Educação tentando encontrar um solução para a greve e o prefeito de uma forma tirânica, desonesta e desrespeitosa com o sindicato e com os próprios agentes da sua gestão lança uma nota dizendo que não vai ter reajuste do piso. Isso não se faz prefeito Allyson Bezerra”, disparou. “Chega de espetáculo, chega de falsidade, chega de mentir para a população”, complementou.

Marleide também escreveu ao compartilha o vídeo que o prefeito age como um sociopata. “O prefeito de Mossoró é um tirano com atitudes sociopatas… Professor não é lacaio, é PROFESSOR! O prefeito Allyson Bezerra vai aprender essa lição!”, declarou.

A petista alega que Allyson agiu e forma premeditada e desrespeitosa. “Enquanto o sindicato estava de boa fé em reunião com os secretários municipais pensando em construir uma proposta para resolver a greve dos professores, o prefeito emite nota mostrando que não terá reajuste do piso salarial. Nem teve a dignidade e o respeito de esperar a audiência terminar. Tudo premeditado e preparado para enganar o povo  e fingir que é democrático quando na verdade é um tirano”, avaliou.

Eliete

Quem também gravou vídeo reclamando do prefeito Allyson Bezerra foi a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Mossoró (SINDSERPUM), Eliete Vieira, que classificou como desrespeitoso o comportamento do chefe do executivo municipal.

Confira:

Contexto

Os professores da rede municipal de ensino iniciaram há uma semana greve cobrando o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Ontem seria o dia para a apresentação da proposta, mas enquanto a reunião acontecia foi divulgado nos canais oficiais do município que a gestão já pagar acima do piso, que é de R$ 4.420,55. O menor salário para quem tem carga horária de 40 horas é de R$ 4.916,65, segundo o município.

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Reunião entre Sindiserpum e Prefeitura sobre reajuste do piso dos professores termina sem proposta

Após a deflagração da greve pelos professores municipais na última segunda-feira (13), a Secretaria de Educação finalmente agendou uma reunião com a diretoria do Sindiserpum para discutir as pautas protocoladas no ofício enviada no dia 21 de dezembro de 2022, portanto, há 55 dias.

Como de praxe coube a gestão reforçar o discurso dos investimentos feitos nos últimos dois anos, trazendo inclusive as pautas apresentadas anteriormente, algumas com as mesmas demandas reprimidas reenviadas este ano, como concurso público e reajuste do auxílio-deslocamento, por exemplo.

Um dos pontos cruciais da pauta, no entanto, o reajuste do Piso, não foi discutido pela secretária de Educação Hubeônia Alencar sob a alegação de que precisaria de uma nova reunião onde fossem envolvidas secretarias que respondem pela parte financeira do Executivo, como Finanças e Planejamento, Orçamento e Gestão.

Sem qualquer proposta concreta apresentada, uma nova reunião ficou de ser agendada para a primeira semana pós-carnaval, sem uma data definida ainda. Com isto a greve deflagrada pelos professores municipais será iniciada no próximo dia 23.

“Não tivemos propostas que pudéssemos levar para a categoria. Não há o que analisar e a greve está posta. Quando avançarmos nas negociações e tivermos algo real a ser apresentado, traremos para a categoria que irá definir quais os rumos iremos tomar”, comenta a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Professores da Rede Municipal de Ensino aprovam parada de advertência com indicativo de greve

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (31) pelo Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), professores da rede municipal de ensino de Mossoró aprovaram uma assembleia com parada de advertência e indicativo de greve para o próximo dia 13 de fevereiro.

Também foi aprovado um ato para esta quarta-feira (1º) durante a Semana Pedagógica na abertura oficial do ano letivo 2023, a partir das 18h, no Teatro Dix-huit Rosado.

O silêncio da gestão Allyson Bezerra em relação às pautas apresentadas desde o dia 21 de dezembro de 2022 pelo sindicato e também em relação ao Piso Nacional da Educação é um dos principais motivos para a decisão.

A assembleia contou com uma grande participação dos educadores que fecham questão ainda em não aceitar parcelamentos e nem abrem mão do retroativo.

“O prefeito não pode ignorar as pautas apresentadas desta forma. Estamos na iminência do início letivo e nenhum posicionamento foi dado ao sindicato sobre as pautas apresentadas há mais de um mês. Isto soa, no mínimo, como uma falta de sensibilidade para com as demandas da categoria”, comenta a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Sindserpum define pauta de três categorias

Em duas assembleias realizadas nesta terça-feira (17), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), definiu juntamente com os servidores da Saúde, da Assistência Social e com os servidores gerais (regidos pela lei nº 003/3002), a pauta de reivindicação 2023 que será apresentada ao Executivo mossoroense.

Pela manhã, com profissionais da Saúde e da Assistência Social, ficaram definidas as seguintes pautas:

PAUTA DE REIVINDICAÇÃO DA SAÚDE 2023:

Reposição salarial de 35%;

Implementação do Piso da Enfermagem tão logo seja aprovado pelo Governo Federal;

Implementação do Piso dos ACSs e ACEs de acordo com a Emenda Constitucional nº 120;

Atualização do Teto do Auxílio-transporte;

Concurso público;

Insalubridade para os servidores que fazem jus

Segurança nos locais de trabalho;

Reajuste das gratificações;

Reajuste nos valores dos plantões;

Reformulação no PCCR da Saúde

Antecipação da data-base para janeiro;

14º Salários para ACEs e ACSs

EPIS para ACEs e ACSs e demais categorias;

Aumento da jornada para quem requereu.

PAUTA DE REIVINDICAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL:

Reposição salarial de 35%;

Atualização do Teto do Auxílio-transporte;

Concurso público;

Insalubridade para os servidores que fazem jus;

Segurança nos locais de trabalho;

Criação e implementação do PCCR da Assistência e Desenvolvimento Social;

Antecipação da data-base para janeiro;

Reabertura do Centro Geriátrico;

Aumento da jornada para quem requereu.

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES DOS SERVIDORES GERAIS REGIDOS PELA LEI 003/2003:

À tarde, com os servidores gerais, as pautas definidas foram as seguintes:

Reposição salarial de 35%;

Concessão de licenças-prêmio a servidores que fazem jus;

Majoração da carga-horária dos servidores que fizerem jus;

Regulamentação do PCCR dos servidores regidos pela lei 003/2003;

Atualização do Auxílio-transporte;

Retorno da insalubridade que foi retirada dos servidores que atuam em funções expostos a agentes nocivos à saúde;

Realização de concurso público;

Pagamento do retroativo 2016;

Reajuste do auxílio-deslocamento para os servidores que atual na zona rural

EPIS (equipamentos de proteção)

Antecipação da data-base para janeiro;

Regulamentação da função de secretário-geral de escola.

“É um momento importante, de tomadas de decisões e apresentação de demandas. As duas assembleias foram muito produtivas, com boa participação dos servidores e ainda hoje encaminharemos ofícios para a Prefeitura e para as secretarias específicas com as pautas construídas”. Informa a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.