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Presidente do Sindserpum afirma que prefeito deu “tiro no pé” em judicializar a greve e que a categoria vai decidir

A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) Eliete Vieira afirmou em entrevista ao Foro de Moscow que o prefeito Allyson Bezerra (SD) errou em judicializar a greve da categoria que foi iniciada em 23 de fevereiro.

“O prefeito deu um tiro no pé dos grandes”, frisou.

Até o fim da tarde o sindicato ainda não tinha sido notificado da decisão do desembargador Vivaldo Pinheiro que suspendeu o movimento paredista.

Elite disse que vai analisar o caso e a palavra final será da categoria. “A gente vai fazer a assembleia segunda-feira e a categoria vai decidir”, declarou.

Os professores cobram reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria. A Prefeitura de Mossoró alega que já paga R$ 4.420,55.

 

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Justiça determina fim da greve dos professores de Mossoró. Entenda o que pesou na decisão

O desembargador Vivaldo Pinheiro do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte determinou o retorno imediato dos professores de Mossoró as salas de aula, encerrando a greve que se arrastava desde o dia 23 de fevereiro.

Quatro argumentos usados pela Prefeitura de Mossoró foram decisivos para a decisão do magistrado:

1) não haver pagamento salarial inferior ao piso nacional da categoria;

2) a categoria ter alcançado 33,67% de aumento em menos de 2 anos;

3) não haver viabilidade financeira e orçamentária para a concessão do reajuste salarial de 14,95%;

4) ser a educação serviço essencial, o qual não pode paralisar, ante o prejuízo coletivo incomensurável.

“Partindo-se de tais premissas, e volvendo-se a atenção para a hipótese específica dos autos, vê-se que a controvérsia consiste em verificar se merece guarida o pleito formulado pelo Município de Mossoró quanto à ilegalidade ou abusividade do movimento paredista deflagrado, em 23.02.2023 (Id 18999536), portanto, há quase 02 (dois) meses, pelos servidores do magistério, vinculados ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró/RN – SINDISERPUM”, pontuou. “Em um juízo de cognição sumária, encontra-se suficiente comprovado a presença dos requisitos necessários ao deferimento da tutela antecipada requerida. Primeiro porque, observando-se o teor do Ofício n° 02/2023/SINDISERPUM (Id 18999536), não há qualquer referência à manutenção de um percentual mínimo de professores durante os dias de paralisação, o que leva invariavelmente à solução de continuidade na prestação de serviço essencial à população”, complementou.

O desembargador ainda avaliou o movimento como abusivo. “Da mesma forma, o movimento paredista mostra-se abusivo, ao ser deflagrado em momento posterior ao extenso e desgastante período de paralisação das atividades docentes em decorrência da pandemia, onde os estudantes, inclusive da rede pública de ensino, foram impedidos de frequentar regularmente as escolas, com consequências inimagináveis para o seu crescimento profissional e emocional”, avaliou.

A liminar prevê multa diária no valor de R$ 10 mil

para o Sindserpum em caso de descumprimento da decisão.

 

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Inacreditável! Prefeito manda ofício a sindicato solicitando assembleia para acabar com a greve

O prefeito Allyson Bezerra (SD) enviou ofício ao Sindicato dos Servidores Públicos de Mossoró (Sindserpum) solicitando que a entidade faça uma assembleia nesta sexta-feira para acabar com a greve deflagrada no dia 23 de fevereiro.

Trata-se de uma quebra de paradigma na relação entre poder público e sindicato. Não cabe ao prefeito fazer esse tipo de pedido. O fato gerou revoltou na presidente do Sindserpum Eliete Viera. “O ofício é ridículo e gerou revolta na categoria”, disse.

No documento, o prefeito lista os pontos da pauta de reivindicação que está disposto a negociar e reforça que já paga o piso nacional da categoria no valor R$ 4.420,55. Os professores, por outro lado, cobram o reajuste de 14,95%.

A resposta do Sindserpum foi um protesto na porta do Palácio da Resistência, sede do poder público municipal. O sindicato informou que manterá o cronograma normal de assembleias e a próxima será na segunda-feira.

Ultimato

O ofício tem ares de ultimato: ou acaba a greve ou o Município vai judicializar a greve.

Nota do Blog: no dia 4 de agosto completo 20 anos como jornalista nunca vi um troço desses. Não cabe ao prefeito fazer esse tipo de pedido.

Veja o ofício completo

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Professores fazem cortejo fúnebre do slogan “Mossoró Cidade da Educação”

Os professores em greve realizaram o funeral simbólico do programa “Mossoró Cidade Educação”, peça de marketing da gestão do prefeito Allyson Bezerra (SD).

Durante a manhã desta sexta-feira, 31 de março, um grupo de professores percorreu as principais ruas do centro da cidade, partindo do Ginásio de Esportes, onde o projeto foi lançado com símbolo de uma revolução da educação municipal.

A atividade foi idealizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) e faz parte das ações dos professores da rede municipal de ensino, em greve há 38 dias, completados hoje por falta de propostas concretas para atendimento à pauta de reivindicação da categoria para 2023, principalmente a implementação do Piso Nacional do Magistério, de 14,95% conforme definido por Lei Federal, na carreira dos professores.

O “cortejo fúnebre” contou ainda com apoio maciço da população, que aplaudiu, entoou as palavras de ordem e se colocou ao lado dos professores. “É mais uma ação forte realizada pelos professores e que mostra que há disposição para lutarmos pelos nossos direitos. Outros atos virão, não daremos trégua em busca do que é nosso.” Afirma a professora Eliete Vieira, presidente do Sindiserpum.

Além da crise com os professores, foi protocolada uma ação do Ministério Público que pede uma indenização de R$ 30 milhões para 11 crianças que ficaram sem estudar em 2022 por conta da exclusão digital, três que ficaram matriculadas longe de casa e para o Fundo da Infância e da Adolescência (FIA).

 

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Reunião entre secretária e sindicato termina sem proposta para professores em greve

A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) foi surpreendida já na noite desta segunda-feira (27) com um e-mail da Secretaria de Educação de Mossoró convidando para uma reunião da tarde desta terça (28) com a presença da secretária Hubeônia Alencar e assessores.

Após quase três horas de duração, novamente nenhuma proposta concreta foi apresentada ao sindicato para ser apreciada pelos professores da rede municipal de ensino, que já estão há 35 dias em greve.

A pauta girou em torno da mesma “teoria” da gestão Allyson Bezerra de que os professores deveriam voltar para a sala de aula enquanto as “negociações” fossem transcorrendo. “São reuniões infrutíferas, sem objetividade e sem nada de novo. A gestão não tem mostrado interesse no fim da greve, a verdade é esta.” Diz a presidente do Sindiserpum, professora Eliete Vieira.

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Prefeitura anuncia retorno das aulas e sindicato aponta mentira

A Prefeitura de Mossoró anunciou o retorno das aulas presenciais para a partir de amanhã. Também informou que os atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde e dos Centros de Referência de Assistência Social (CRASs) voltaram hoje, dia 28.

Sobre a educação uma polêmica.

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) acusa a gestão municipal de mentir sobre o retorno as aulas ao lembrar que os professores estão em greve há mais de um mês cobrando o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

“A greve continua! Prefeitura usa nota sobre fim de ataques para enganar a população sobre volta das aulas”, diz título de postagem no site da entidade. “Em nota divulgada à imprensa nesta terça, a gestão Allyson Bezerra tenta mais uma vez enganar a população informando que ‘As aulas na Rede Municipal de Ensino serão retomadas de forma presencial a partir de quarta-feira (29), em todas as unidades de educação do município’, o que não é verdade”, diz trecho da postagem.

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Com avaliação negativa da reunião com Allyson, professores aprovam continuidade da greve

A reunião em que o prefeito Allyson Bezerra (SD) recebeu os professores para dizer que atende apenas três dos 11 itens da pauta de reivindicações da categoria (leia AQUI), foi insuficiente para acabar com a greve dos professores da Rede Municipal de Ensino.

A principal pauta é o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Allyson e seus auxiliares alegam que pagam acima do salário base R$ 4.420,55.

“Não há o que analisar, foi uma reunião tensa e mais uma vez sem qualquer avanço. O prefeito e seus secretários continuam com o mesmo discurso utilizado no ano passado, mesmo sabendo que não condiz com a verdade e mais uma vez ameaça rasgar a carreira do professor e da professora mossoroense”, afirmou a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), Eliete Vieira. “Não vemos possibilidade de fim desta greve, mas a decisão continua nas mãos dele”, complementou.

A greve foi deflagrada no dia 23 de fevereiro.

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Prefeito atende três dos 11 itens da pauta dos professores

Na reunião em que esteve com os professores nesta terça-feira, 7, o prefeito Allyson Bezerra (SD) anunciou que está atendendo parte da pauta de reivindicações da categoria.

Dos 11 pontos, Allyson disse que atenderá a garantia de realização de concurso público para a educação em 2023; concessão de licenças-prêmios, cumprindo a legislação; e aplicação da jornada extraclasse.

Ainda teve uma outra atendida parcialmente que foi a aplicação de 30% do orçamento, em recursos próprios, na educação municipal, no entanto, sem garantia de pagar o 14º salário para os professores das escolas premiadas. O prefeito prometeu estudar o assunto.

Foi feito um acordo para a formação de comissões para discutir as demais pautas em aberto com representantes do Sindiserpum e da gestão municipal. Ficaram em aberto as seguintes pautas: Gestão democrática com eleições diretas para diretores; Reajuste do Piso Salarial integral de acordo com a Lei Federal 11.738/2008; Reajuste do auxílio deslocamento para servidores que trabalham na zona rural; Cumprir o 1/3 da jornada extraclasse de acordo com a Lei Federal 11.738/2008; Retorno das mensalidades dos sócios em consignado; Pagamento da rescisão dos aposentados; Cumprimento das Lei nº 070 e correção da tabela salarial para as professoras que não chegaram a classe 10 nos 25 anos de serviço.

“Em menos de 30 dias essa é a terceira reunião que a nossa gestão realiza com o sindicato, mostrando claramente que há um diálogo, que há um canal muito aberto, e é isso que nós queremos manter”, disse Allyson. “Mais uma vez recebemos o sindicato e discutimos pautas importantes em que podemos avançar muito mais, e estamos trabalhando e dialogando para isso. Nosso apelo é pelo retorno das aulas. Na reunião de hoje apresentamos um ofício com todos os pontos de pauta e nós colocamos sempre à disposição”, acrescentou.

A principal reivindicação, o reajuste de 14,95% do piso dos professores não foi atendida.

Matéria atualizada às 17h42.

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Professores aprovam sequência da greve

Os professores da rede municipal de ensino de Mossoró decidiram continuar em greve após a reunião considerada frustrante e desrespeitosa realizada na tarde desta quarta-feira (1º), onde a gestão Allyson Bezerra (SD) anunciou que não cumprirá a lei nacional do Piso Nacional do Magistério e não dará o reajuste anual, determinado em 14,95%.

Após a assembleia o comando de greve se dirigiu em caminhada até o Palácio da Resistência onde realizaram mais um protesto. Na manhã desta sexta-feira (03) haverá novo encontro para traçar as novas estratégias da greve, que já ultrapassa uma semana e atinge cerca de 8 mil estudantes, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum).

“Não é nenhuma surpresa a manutenção da greve, se não há proposta, não há o que ser analisado e não há por que reverter o movimento, principalmente depois da reunião de ontem, onde fomos desrespeitados e de onde saímos com o sentimento de desvalorização ainda mais claro. A greve continua e a reunião serviu para fortalecer ainda mais a resistência destes profissionais”, declara a presidente do Sindiserpum, Eliete Vieira.

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Vereadora chama prefeito de tirano com atitudes de sociopata

A vereadora Marleide Cunha (PT) divulgou vídeo em que ela classifica o prefeito Allyson Bezerra (SD) como um tirano por ele ter divulgado uma nota em que afirma já pagar o piso nacional dos professores durante a reunião da gestão com os membros do comando de greve.

“Nós estávamos na reunião na Secretaria de Educação tentando encontrar um solução para a greve e o prefeito de uma forma tirânica, desonesta e desrespeitosa com o sindicato e com os próprios agentes da sua gestão lança uma nota dizendo que não vai ter reajuste do piso. Isso não se faz prefeito Allyson Bezerra”, disparou. “Chega de espetáculo, chega de falsidade, chega de mentir para a população”, complementou.

Marleide também escreveu ao compartilha o vídeo que o prefeito age como um sociopata. “O prefeito de Mossoró é um tirano com atitudes sociopatas… Professor não é lacaio, é PROFESSOR! O prefeito Allyson Bezerra vai aprender essa lição!”, declarou.

A petista alega que Allyson agiu e forma premeditada e desrespeitosa. “Enquanto o sindicato estava de boa fé em reunião com os secretários municipais pensando em construir uma proposta para resolver a greve dos professores, o prefeito emite nota mostrando que não terá reajuste do piso salarial. Nem teve a dignidade e o respeito de esperar a audiência terminar. Tudo premeditado e preparado para enganar o povo  e fingir que é democrático quando na verdade é um tirano”, avaliou.

Eliete

Quem também gravou vídeo reclamando do prefeito Allyson Bezerra foi a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Mossoró (SINDSERPUM), Eliete Vieira, que classificou como desrespeitoso o comportamento do chefe do executivo municipal.

Confira:

Contexto

Os professores da rede municipal de ensino iniciaram há uma semana greve cobrando o reajuste de 14,95% do piso nacional dos professores. Ontem seria o dia para a apresentação da proposta, mas enquanto a reunião acontecia foi divulgado nos canais oficiais do município que a gestão já pagar acima do piso, que é de R$ 4.420,55. O menor salário para quem tem carga horária de 40 horas é de R$ 4.916,65, segundo o município.