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Sinte, manso com Álvaro, segue pondo a corda no pescoço de Fátima

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTERN) levou muito à sério as pressões dos setores conservadores e reacionários da mídia e da sociedade potiguar no início do governo de Fátima Bezerra (PT) que duvidaram que a entidade seria aguerrida na defesa dos professores.

Greves foram realizadas, conquistas mantidas e ampliadas. Ainda assim a entidade segue sentindo que precisa provar algo a quem lhe detesta.

A entidade tem sido mansa com o prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) que tem ano a ano humilhado a categoria. Não reajustou o piso nos últimos anos e este ano apareceu apenas em julho propondo míseros 7% com retroativo parcelado no ano que vem.

Era pegar ou largar. O sindicato, bovinamente, pegou sem nem falar em greve.

Já com Fátima foram em dois anos, somados, 48% de reajuste do piso, incluindo os inativos. O Rio Grande do Norte é um dos poucos estados do Brasil que inclui professores aposentados no piso, diga-se de passagem.

No sábado, o secretário estadual da fazenda Cadu Xavier apresentou um balanço das contas do Estado. O gasto com pessoal do Fundeb subiu de 79,55% para 86,46% entre 2022 e 2023, somente com ativos. A folha de pagamento saltou 19,82% enquanto a arrecadação aumentou apenas 2,49%.

A resposta do SINTERN foi anunciar que EXIGE a confecção de uma folha suplementar para garantir o pagamento de 1/6 das férias do meio do ano.

A entidade é com Álvaro Dias tudo aquilo que diziam que seria com a petista Fátima Bezerra e é com Fátima tudo que seria com um político direitoso como prefeito de Natal.

Fátima está sempre com a corda no pescoço colocada pelo sindicato que lhe abriu as portas para a política. Tudo isso sem o devido reconhecimento das forças conservadoras e reacionárias que lá atrás duvidaram da coerência dos sindicalistas que comandam a entidade.

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Professores de Natal estão com defasagem salarial de 67% no piso da categoria, revela Sinte

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte iniciou uma campanha salarial em busca de perdas que totalizam 67% no piso nacional da categoria na rede municipal de ensino de Natal.

O prefeito Álvaro Dias (Republicanos) ignora os reajustes do piso desde 2020. São 6,42% daquele ano mais 33,24% de 2022 (que incluiu o que não foi dado em nível nacional em 2021) mais 14,95% deste ano. Some-se a isso as perdas salariais de 2013, totalizando 67% de reajuste cobrado.

“Prefeito, a educação municipal espera há quatro anos: negociação, diálogo e valorização profissional”, diz o lema da campanha salarial.

Álvaro Dias, até aqui tem tido paz se comparado a governadora Fátima Bezerra (PT) e ao prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (SD) que enfrentam greves.

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Professores apresentam contraproposta ao Governo visando acabar com a greve

Os professores da Rede Estadual de Ensino aprovaram uma contraproposta para ser apresentada ao Governo do Rio Grande do Norte para cumprimento do reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

“Diante do impasse e no intuito de reabrir as negociações com o Governo, os trabalhadores aprovaram uma contraproposta. A ideia será levada para o Executivo nos próximos dias”, diz nota publicada no perfil do Instagram do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sintern).

A proposta é a seguinte:

7,21% em abril (para ativos e aposentados);

3,61% em agosto (para ativos e aposentados);

3,41% em setembro (para ativos e aposentados);

Retroativo em 2023 (para ativos e aposentados).

O grande impasse entre Governo e categoria passa pelo pagamento do retroativo. A gestão estadual só admite iniciar o pagamento a partir de maio do ano que vem.

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Professores rejeitam proposta de Fátima

A reunião com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT) não surtiu efeito e na assembleia desta manhã os professores rejeitaram a proposta de reajuste de 14,95% apresentada ontem.

A proposta previa a aplicação dos 14,95% para quem recebe abaixo dos R$ 4.420,55 com efeito retroativo a janeiro de 2023. Para os demais, implantação de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, totalizando 14,95%. O pagamento do retroativo seria em oito parcelas com início em maio de 2024. A paridade entre ativos, aposentados e pensionistas será mantida.

Em nota postada nas redes sociais o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTERN) afirmou que a categoria ficou insatisfeita com a proposta ao informar que a greve continua.

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Governadora vai dialogar com professores em greve nesta terça-feira

Numa audiência rápida nesta segunda-feira, 27, a secretária estadual de educação Socorro Batista informou que a governadora Fátima Bezerra (PT) vai receber os representantes dos professores em greve para discutir para solução que contenha o movimento paredista.

A reunião está marcada para amanhã, às 14h30.

Hoje os professores fizeram protesto no Centro Administrativo.

O Governo do Estado já apresentou três propostas de reajuste de 14,95% do piso nacional da educação. O acordo esbarra no pagamento do retroativo. O Governo só topa pagar a conta a partir do ano que vem e os professores não aceitam.

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Governo apresenta terceira proposta aos professores para reajuste do piso. Categoria deve rejeitar

O Governo do Rio Grande do Norte apresentou em reunião realizada ontem a terceira proposta aos professores da rede estadual de ensino que se encontram em greve cobrando o pagamento do reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

A nova proposta prevê pagar os 14,95% em abril para os professores que neste momento recebem abaixo do piso.

A nova proposta prevê 7,21% em maio para quem recebe acima do piso com retroativo a janeiro. Os outros 7,21% serão pagos em dezembro, com retroativos de 2023 pagos a partir de maio de 2024.

A nova assembleia estadual está marcada para terça-feira. Apesar da melhora de um ponto percentual no pagamento da primeira parcela, segue o impasse sobre o parcelamento do retroativo.

Fonte consultada pelo Blog do Barreto informou que a categoria vai rejeitar a proposta.

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Professores do Estado aprovam greve

Os professores da rede estadual de ensino decidiram aprovar greve por tempo indeterminado. A categoria cobra o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria e não aceitou a proposta do Governo do Rio Grande do Norte para parcelar o reajuste em duas vezes e o início do pagamento do retroativo ano que vem.

No cenário atual, 2 mil professores recebem abaixo do piso instalado em janeiro no valor de R$ 4.420,55. Além disso, os valores são estendidos aos aposentados da categoria no Rio Grande do Norte.

O Governo chegou a oferecer o reajuste parcelado em 6,5% em maio e 7,93% em dezembro e o parcelamento do retroativo entre maio e dezembro de 2024. É este último ponto que tem desagradado a categoria.

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Professores da rede estadual rejeitam proposta do Governo e marcam indicativo para 27 de fevereiro

Assembleia dos Trabalhadores em Educação da Rede Estadual de Ensino aprovou nesta quinta-feira, 16, indicativo de greve para o dia 27 de fevereiro.

Os professores rejeitaram a proposta do Governo do Estado que previa parcelar em duas vezes o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

A primeira parcela seria quitada em maio referente 5,79% e a segunda e última em dezembro, de 8,66%.

O retroativo de 2023 só começaria a ser pago em maio de 2024.

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Dirigente sindical afirma que Governo do RN empurra professores para greve

O coordenador geral do SINTE/RN, professor Bruno Vital, criticou duramente o resultado da audiência da entidade com a Secretária de Educação do Estado, Socorro Batista, realizada na noite desta terça-feira (7), em Natal. “O governo empurra a categoria para a greve”, disse Vital.

O encontro foi para discutir o pagamento do reajuste do piso do magistério de 2023 e o descumprimento do pagamento do retroativo de 2022. “Não apontou para o cumprimento do pagamento do acordo que finalizou a greve no ano passado, ao mesmo tempo em que não apresenta proposta para o piso de 2023”, complementou o dirigente sindical.

A presidenta da CUT e também diretora do SINTE/RN, professora Eliane Bandeira, participou da audiência e disse à comunicação da Regional Mossoró que saiu do encontro “decepcionada”.

“Decepcionada. Infelizmente o governo do Estado não apresentou proposta para iniciar o pagamento do reajuste dos 14,95% do piso do magistério. Mais grave ainda, é o descumprimento do acordo firmado com a categoria de pagamento do retroativo agora em janeiro”, disse Bandeira.

A professora Eliane fez ainda um alerta para a categoria que o ano deve ser de muita luta em defesa de seus direitos: “O governo do Estado deixa de cumprir um acordo, abre um precedente para termos a possibilidade de uma grande greve da educação em 2023”.

ASSEMBLEIA

No próximo dia 16 de fevereiro, o SINTE/RN vai reunir a categoria em assembleia-geral, em natal, e a pauta de negociação com o governo do Estado deve ser objeto de discussão do encontro.

Fonte: Sinte/RN

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A diferença entre o Sinte e a Femurn

Enquanto os professores das redes municipais das principais cidades do Rio Grande do Norte aguardam pacientemente que seus respectivos prefeitos digam se vão pagar o piso da categoria, atualizado em 33,24%, em nível estadual a coisa é diferente.

Após três rodadas de negociação, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sintern) não concordou com as propostas apresentadas pelo Governo do RN e levou o assunto para análise da categoria.

Resultado: greve por tempo indeterminado.

A paralisação é legítima, compreensível e derruba a tese de que por terem uma governadora do PT o Sintern teria uma postura de pelegos e subserviente. Os dirigentes da entidade defenderam a greve.

Já a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) tem um comportamento bem diferente. O prefeito de São Tomé Babá (Republicanos), presidente da entidade, é ligadíssimo ao ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho (PL), candidato a candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Senado.

A Femurn que sempre é combativa para defender os prefeitos quando os temas envolvem o Governo Fátima é passiva na hora de defender seus associados e lutar pelas condições de cumprimento do piso junto ao Governo Federal.

A diferença de postura mostra qual entidade realmente está aparelhada, expressão que Rogério Marinho adora atribuir ao PT.

Quem são os pelegos mesmo?