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Professores apresentam contraproposta ao Governo visando acabar com a greve

Os professores da Rede Estadual de Ensino aprovaram uma contraproposta para ser apresentada ao Governo do Rio Grande do Norte para cumprimento do reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

“Diante do impasse e no intuito de reabrir as negociações com o Governo, os trabalhadores aprovaram uma contraproposta. A ideia será levada para o Executivo nos próximos dias”, diz nota publicada no perfil do Instagram do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sintern).

A proposta é a seguinte:

7,21% em abril (para ativos e aposentados);

3,61% em agosto (para ativos e aposentados);

3,41% em setembro (para ativos e aposentados);

Retroativo em 2023 (para ativos e aposentados).

O grande impasse entre Governo e categoria passa pelo pagamento do retroativo. A gestão estadual só admite iniciar o pagamento a partir de maio do ano que vem.

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Professores rejeitam proposta de Fátima

A reunião com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT) não surtiu efeito e na assembleia desta manhã os professores rejeitaram a proposta de reajuste de 14,95% apresentada ontem.

A proposta previa a aplicação dos 14,95% para quem recebe abaixo dos R$ 4.420,55 com efeito retroativo a janeiro de 2023. Para os demais, implantação de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, totalizando 14,95%. O pagamento do retroativo seria em oito parcelas com início em maio de 2024. A paridade entre ativos, aposentados e pensionistas será mantida.

Em nota postada nas redes sociais o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (SINTERN) afirmou que a categoria ficou insatisfeita com a proposta ao informar que a greve continua.

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Governadora vai dialogar com professores em greve nesta terça-feira

Numa audiência rápida nesta segunda-feira, 27, a secretária estadual de educação Socorro Batista informou que a governadora Fátima Bezerra (PT) vai receber os representantes dos professores em greve para discutir para solução que contenha o movimento paredista.

A reunião está marcada para amanhã, às 14h30.

Hoje os professores fizeram protesto no Centro Administrativo.

O Governo do Estado já apresentou três propostas de reajuste de 14,95% do piso nacional da educação. O acordo esbarra no pagamento do retroativo. O Governo só topa pagar a conta a partir do ano que vem e os professores não aceitam.

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Governo apresenta terceira proposta aos professores para reajuste do piso. Categoria deve rejeitar

O Governo do Rio Grande do Norte apresentou em reunião realizada ontem a terceira proposta aos professores da rede estadual de ensino que se encontram em greve cobrando o pagamento do reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

A nova proposta prevê pagar os 14,95% em abril para os professores que neste momento recebem abaixo do piso.

A nova proposta prevê 7,21% em maio para quem recebe acima do piso com retroativo a janeiro. Os outros 7,21% serão pagos em dezembro, com retroativos de 2023 pagos a partir de maio de 2024.

A nova assembleia estadual está marcada para terça-feira. Apesar da melhora de um ponto percentual no pagamento da primeira parcela, segue o impasse sobre o parcelamento do retroativo.

Fonte consultada pelo Blog do Barreto informou que a categoria vai rejeitar a proposta.

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Professores do Estado aprovam greve

Os professores da rede estadual de ensino decidiram aprovar greve por tempo indeterminado. A categoria cobra o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria e não aceitou a proposta do Governo do Rio Grande do Norte para parcelar o reajuste em duas vezes e o início do pagamento do retroativo ano que vem.

No cenário atual, 2 mil professores recebem abaixo do piso instalado em janeiro no valor de R$ 4.420,55. Além disso, os valores são estendidos aos aposentados da categoria no Rio Grande do Norte.

O Governo chegou a oferecer o reajuste parcelado em 6,5% em maio e 7,93% em dezembro e o parcelamento do retroativo entre maio e dezembro de 2024. É este último ponto que tem desagradado a categoria.

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Professores da rede estadual rejeitam proposta do Governo e marcam indicativo para 27 de fevereiro

Assembleia dos Trabalhadores em Educação da Rede Estadual de Ensino aprovou nesta quinta-feira, 16, indicativo de greve para o dia 27 de fevereiro.

Os professores rejeitaram a proposta do Governo do Estado que previa parcelar em duas vezes o reajuste de 14,95% do piso nacional da categoria.

A primeira parcela seria quitada em maio referente 5,79% e a segunda e última em dezembro, de 8,66%.

O retroativo de 2023 só começaria a ser pago em maio de 2024.

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Dirigente sindical afirma que Governo do RN empurra professores para greve

O coordenador geral do SINTE/RN, professor Bruno Vital, criticou duramente o resultado da audiência da entidade com a Secretária de Educação do Estado, Socorro Batista, realizada na noite desta terça-feira (7), em Natal. “O governo empurra a categoria para a greve”, disse Vital.

O encontro foi para discutir o pagamento do reajuste do piso do magistério de 2023 e o descumprimento do pagamento do retroativo de 2022. “Não apontou para o cumprimento do pagamento do acordo que finalizou a greve no ano passado, ao mesmo tempo em que não apresenta proposta para o piso de 2023”, complementou o dirigente sindical.

A presidenta da CUT e também diretora do SINTE/RN, professora Eliane Bandeira, participou da audiência e disse à comunicação da Regional Mossoró que saiu do encontro “decepcionada”.

“Decepcionada. Infelizmente o governo do Estado não apresentou proposta para iniciar o pagamento do reajuste dos 14,95% do piso do magistério. Mais grave ainda, é o descumprimento do acordo firmado com a categoria de pagamento do retroativo agora em janeiro”, disse Bandeira.

A professora Eliane fez ainda um alerta para a categoria que o ano deve ser de muita luta em defesa de seus direitos: “O governo do Estado deixa de cumprir um acordo, abre um precedente para termos a possibilidade de uma grande greve da educação em 2023”.

ASSEMBLEIA

No próximo dia 16 de fevereiro, o SINTE/RN vai reunir a categoria em assembleia-geral, em natal, e a pauta de negociação com o governo do Estado deve ser objeto de discussão do encontro.

Fonte: Sinte/RN

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Análise

A diferença entre o Sinte e a Femurn

Enquanto os professores das redes municipais das principais cidades do Rio Grande do Norte aguardam pacientemente que seus respectivos prefeitos digam se vão pagar o piso da categoria, atualizado em 33,24%, em nível estadual a coisa é diferente.

Após três rodadas de negociação, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sintern) não concordou com as propostas apresentadas pelo Governo do RN e levou o assunto para análise da categoria.

Resultado: greve por tempo indeterminado.

A paralisação é legítima, compreensível e derruba a tese de que por terem uma governadora do PT o Sintern teria uma postura de pelegos e subserviente. Os dirigentes da entidade defenderam a greve.

Já a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) tem um comportamento bem diferente. O prefeito de São Tomé Babá (Republicanos), presidente da entidade, é ligadíssimo ao ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho (PL), candidato a candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Senado.

A Femurn que sempre é combativa para defender os prefeitos quando os temas envolvem o Governo Fátima é passiva na hora de defender seus associados e lutar pelas condições de cumprimento do piso junto ao Governo Federal.

A diferença de postura mostra qual entidade realmente está aparelhada, expressão que Rogério Marinho adora atribuir ao PT.

Quem são os pelegos mesmo?

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Sinte rejeita nova proposta do Governo e professores entram em greve

Os trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede estadual de ensino deliberaram na tarde desta segunda-feira (14), em assembleia virtual, com a participação de mais de mil pessoas, pela deflagração da greve por tempo indeterminado.

A assembleia rejeitou, por cerca de 90% de seus participantes, a proposta apresentada pelo Governo do Estado em que não aplica o percentual de reajuste dos 33,24% na horizontalidade da carreira, provoca um achatamento salarial e assim burla o cumprimento da Lei do Piso nacional do Magistério.

A categoria também legitimou uma comissão de negociação composta por dirigentes do SINTE/RN e trabalhadores da base, que elaborarão uma contraproposta para apresentar ao governo que respeite a horizontalidade e aplique o percentual igual para ativos e aposentados.

“Companheiros e companheiras em educação, nesta segunda tivemos assembleia estadual e a nossa categoria rejeitou a proposta apresentada pelo governo e deflagrou a greve. Agora é organizar a categoria e construir a luta”, disse o coordenador geral do SINTE/RN, professor Rômulo Arnaud.

Novas Assembleias

O SINTE/RN terá nova assembleia estadual com a categoria na próxima quinta-feira (17), às 14h e a Regional Mossoró na quarta-feira (16), às 8h da manhã, sendo todas as duas atividades de forma presencial e respeitando todos os protocolos sanitários de proteção contra a Covid-19.

Veja a proposta que o Governo do Estado apresentou na tarde desta segunda-feira

  1. Do piso: aplicar, em reais, a partir de janeiro para quem recebe menos que o valor R$ 3.845,63, proporcional a 30h (cerca de 8.000 servidores);

 

  1. Do percentual para aqueles que não foram contemplados com o piso, será aplicado para ativos, inativos e pensionistas, da seguinte forma:

 

2.1   para os servidores que recebem valor inferior a R$ 3.843,63, serão aplicados percentuais que variam até 33,24%, de forma a garantir o Piso Nacional, a partir de janeiro de 2022. 

 

2.2   Em março, 13% para todos que não receberam aumento em janeiro/22.

 

2.3   Em dezembro, o complemento dos 33,24%. E, parcela variável entre 0% e 17,91%, a depender da parcela recebida em janeiro ou março.

  1. A parcela relativa ao mês de dezembro proposta está condicionada ao acordo legal com Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal Regional Eleitoral.

Governo afirma que proposta está dentro do limite suportável pelo Estado

Durante a audiência com os professores os membros do Governo afirmaram que a proposta apresentada atingiu o limite do suportável pelo Estado.

“Os cálculos foram feitos dentro dos valores suportáveis no orçamento. E contempla ativos, inativos e pensionistas com pagamento integral dos 33,24% a todos em dezembro, mediante acordo assegurando a legalidade junto ao TRE e TCE”, informou o controlador-Geral do Estado, Pedro Lopes.

O secretário-chefe do Gabinete Civil, Raimundo Alves, explicou que a proposta garante o piso, como determinou a governadora Fátima Bezerra, sendo 13% para todos a partir de janeiro. Quem está acima do piso, R$ 3.840, receberá 13% a partir de março e será completado os 33,24% para todos em dezembro, completando o reajuste condicionado a acordo a ser firmado com o Tribunal de Contas do Estado e com o Tribunal Regional Eleitoral, em virtude da legislação eleitoral proibir alterações salariais nos três meses antes e posteriores às eleições.

Secretária-adjunta do GAC, a professora Socorro Batista reforçou que a proposta garante que nenhum professor ficará abaixo do piso. Ela também enfatizou que o escalonamento permitirá tempo ao Governo para avaliar as situações legais para o pagamento integral, inclusive de retroativos em virtude das imposições legais em ano eleitoral.

O secretário de Educação Getúlio Marques disse que “o Governo não discute direitos e o que é certo e legítimo da categoria. Mas também está preocupado com os alunos que há dois anos estão prejudicados pela pandemia e uma greve agora prejudicaria ainda mais”.

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Governo apresenta proposta abaixo dos 33% para os professores. Sinte considera insuficiente

A proposta inicial para o reajuste do Piso 2022 dos/as professores/as da Rede Estadual de Ensino foi apresentada ao SINTE/RN em audiência na manhã desta sexta-feira, 04 de fevereiro, pelo secretário de Educação, Getúlio Marques.

De acordo com a proposta, o percentual de 13% (1ª parcela) seria implantado em março. Sobre o retroativo e os 20,24% restantes, o Governo afirmou que buscará as condições para aplicar o retroativo para toda categoria e para implantar o reajuste em sua totalidade ao longo do ano. Mas, não apresentou datas para a quitação e condicionou este pagamento ao aval da justiça. O argumento usado é que 2022 é ano eleitoral e que serão necessárias consultas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para que haja garantia jurídica em caso de parcelamento após o mês de abril.

Na ocasião, não foi apresentada ainda uma proposta formal/oficial para o SINTE/RN. Todavia, o Secretário de Educação se comprometeu a encaminhar a proposta documentada ao Sindicato até o final da tarde desta sexta, 04/02.

Para o SINTE/RN, a proposta é insuficiente, embora signifique o início das negociações com o Governo. Sobre a questão de este ano ser eleitoral, o Sindicato aponta que existe uma decisão judicial de 2018, transitada em julgado, que sentencia o Governo a cumprir o reajuste integral do Piso, independente do período.

Para a coordenadora geral do SINTE, professora Fátima Cardoso, caso exista a intenção real do Governo de implantar o Piso 2022, o Executivo precisa apresentar um escalonamento de parcelas que abranja o reajuste em sua totalidade e não somente indicar uma data para quitação da parcela inicial. Fátima também reitera que a categoria vai lutar para conquistar o percentual de 33,24%.

Além dos 13%, o Secretário de Educação propôs a criação de uma mesa permanente de negociação com o SINTE/RN. Sobre isso, a Coordenadora do Sindicato respondeu que a criação e manutenção de uma mesa de negociação apenas é possível se houver elementos de previsão sobre o Piso.

“Se for possível, do ponto de vista jurídico, os professores vão virar o ano de 2022 com os 33,24% do Piso implementados”, afirmou o controlador geral do Estado, Pedro Lopes.

“É desejo da Governadora que o Piso dos professores seja implantado. Então, buscaremos as formas disso acontecer, de acordo com o limite financeiro do Estado”, disse o Secretário de Educação.

Ainda de acordo com o governo, o impacto dos 33,24% na folha do funcionalismo será de R$1.014 bilhões ao ano. Ou seja, R$84 milhões/mês.

Além da questão do Piso, outras demandas da categoria foram levantadas durante a audiência. Acerca disso, o SINTE solicitou agendamento de uma nova reunião com o Governo para tratar da apresentação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos/as funcionários/as e para tratar da tramitação da lei das escolas de tempo integral e da lei do porte das escolas.

Fonte: Sintern