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Tendência na redução de óbitos por Covid-19 é discreta e ainda não sustentada, informa Vigilância Epidemiológica do RN

Ao falar sobre reabertura das atividades econômicas, subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap-RN, Alessandra Luchesi, lembrou que não é momento de relaxar medidas de segurança (Imagem: Reprodução)

Ao divulgar os dados epidemiológicos sobre o novo coronavírus no Rio Grande do Norte, nesta quarta-feira, 15, em Natal, a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP-RN), Alessandra Luchesi, esclareceu que a redução na taxa de mortalidade do Estado ainda é tímida. De acordo com as informações repassadas hoje, o número de casos confirmados de Covid-19 no RN é de 40.606 e o Estado registra 1.472 óbitos com confirmação da doença. Outros 221 óbitos estão em investigação.

Dos 29 óbitos registrados em relação ao boletim divulgado ontem, 14, pela Sesap ontem, 13 ocorreram nas últimas 24 horas.

A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica alertou que, embora ainda se verifique percentual de queda da incidência de novos casos nas diversas regiões de saúde, é preciso muito cuidado. “É o momento de reabertura das atividades econômicas, mas não de relaxamento das medidas de precaução”, advertiu.

Ela também explicou que os efeitos de cada abertura só conseguem ser verificados nos dados do prazo de, pelo menos, 15 dias.

Durante a coletiva, a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica esclareceu que a diminuição na taxa de mortalidade ainda é tímida e falou sobre a importância de observar os critérios adequados para a análise. “É importante também ressaltar que a redução da taxa de mortalidade, ela tem sido muito tímida. É necessário que sejam observados os parâmetros adequados para essa análise. Nós temos um delay no cenário de, praticamente, 15 dias para que nós possamos verificar, realmente, a ocorrência dessas diminuições, desses decréscimos. Então, de acordo com os dados que nós temos na Secretaria de Estado do Rio Grande do Norte, que nós vemos observando, há uma tendência ainda discreta, que não está sustentada de redução dos óbitos. Até porque os óbitos eles são reflexo dos casos confirmados em outros momentos, em momentos anteriores. Então, ainda é necessário que seja observado se essa tendência de queda irá se confirmar ou não”, alertou Alessandra Luchesi.

Segundo ela, foi por essa razão que o processo de reabertura foi pensado em frações. Alessandra Luchesi afirmou que, além da taxa de ocupação de leitos e taxa de transmissibilidade, há uma preocupação com, praticamente, dez indicadores que têm sido monitorados. “Nós estamos em fase de finalização, junto ao comitê de especialistas, desse indicador composto, mas nós já temos balizadas todas as tomadas de decisão dos gestores”, afirmou, acrescentando que é necessário que seja um processo de responsabilidade de todos, não só das autoridades sanitárias e do Governo, mas de toda a população.

De acordo com Alessandra Luchesi, a retomada das atividades só pode e vai ocorrer de forma satisfatória se todas as medidas de precaução forem adotadas. Como principais medidas, ela destacou a higienização das mãos com frequência com água e sabão, uso de álcool 70%, uso da máscara e estímulo à troca adequada da máscara com frequência.

Outros dados epidemiológicos

Segundo os dados repassados durante a coletiva de imprensa, o RN tem 54.421 casos suspeitos. A subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica comentou que vem sendo observada uma redução da taxa de notificação. De acordo com Alessandra Luchesi, no começo da pandemia a média era de mais ou menos 100 notificações por dia. Essa média aumentou para 1.400 por dia, chegou em alguns dias a 3 mil casos notificados e nas últimas semanas vem observando redução da taxa de notificação.

Ainda segundo os dados, 63.158 casos notificados foram descartados até o momento.

Durante a entrevista, Alessandra Luchesi explicou ainda que estão sendo enfrentados alguns problemas com relação aos dados, não somente quanto à demora que pode acontecer do serviço de saúde em comunicar à Secretaria Estadual na obtenção da informação, como também no sistema de notificação do Ministério da Saúde que, em alguns momentos, passa por instabilidades.

A subcoordenadora de Vigilância informou que os casos confirmados divulgados hoje referem-se aos casos detectados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte. “Nos próximos dias, provavelmente, teremos incremento nesses números, que dada a regularidade do sistema, os casos que foram detectados via teste rápido ou outros laboratórios serão notificados e aí sim entrarão para essa estatística”, informou.

Alessandra Luchesi informou ainda que a Vigilância em Saúde entra em outra fase, que não se refere apenas ao enfrentamento da pandemia, mas à estruturação do serviço para que ele permaneça na rede. “Nós sabemos que vamos conviver com o vírus durante um bom tempo, até que ele, realmente, entre em um cenário controlado, em um cenário endêmico, que nós possamos ter uma melhor resposta. Então, ainda estaremos trabalhando de forma ativa, junto aos municípios. Nós temos projetos estratégicos de apoio regional”, afirmou.

Medidas gerais de proteção 

O Controlador Geral do Rio Grande do Norte também participou da coletiva. Segundo ele, a orientação do Governo, embora esteja na segunda fase da reabertura das atividades econômicas, é de que as pessoas só saiam de casa quando for, realmente necessário e, se sair, adotem todas as medidas de cuidado como usar máscaras, evitar aglomerações, manter distanciamento social, higienizar as mãos.

Ocupação de leitos críticos

Segundo dados observados na Sala Pública do RegulaRN às 14h52 desta quarta-feira, 15, a taxa média de ocupação de leitos críticos do SUS em funcionamento destinados ao tratamento de pacientes com sintomas do novo coronavírus era de 85,5%.  Em matéria anterior publicada pelo Blog essa taxa era de 85,3%

Na Região Metropolitana o índice médio de ocupação dos leitos era de 88,5%. No Hospital Memorial São Francisco, e Hospital Rio Grande 100% dos leitos estavam ocupados; a taxa de ocupação era de 95,8% no Hospital Luiz Antonio, 94,1% no Hospital de Campanha de Natal e no Hospital Municipal de Natal, 92,3% no Hospital Giselda Trigueiro, 92% no Hospital Colônia João Machado, 76% no Hospital de Central Coronel Pedro Germano, 70% no Hospital Maternidade Belarmina Monte, 66,7% no Hospital Regional Alfredo Mesquita e 50% no Hospital Maternidade do Divino Amor.

No Oeste, 84,4% dos leitos contavam com internamentos. Em Mossoró, o percentual de ocupação era de 90,7%, com 91,2% dos leitos do Hospital São Luiz e 90% dos leitos do Hospital Regional Tarcísio Maia ocupados. Em Pau dos Ferros, a taxa de ocupação dos leitos no Hospital Cleodon Carlos de Andrade era de 50%.

Na região do Mato Grande 100% dos leitos do Hospital Manoel Lucas de Miranda e do Hospital Regional de João Câmara contavam com internamentos.

No Seridó, 80% dos leitos do Hospital Regional Telecila Freitas Fontes contavam com internamentos.

Segundo constava no RegulaRN, seis pacientes aguardavam transferência para leitos críticos e oito esperavam por leitos clínicos às 14h55.

A Sala Pública mostrava que havia 40 leitos críticos disponíveis.

Dez pacientes com perfil de leito crítico e onze com perfil de leitos clínico aguardavam transporte.

286 pacientes foram a óbito enquanto aguardavam por leitos, segundo o motivo de cancelamento das solicitações de leitos mostrado no site.  Na matéria publicada pelo Blog anteriormente eram 285.

De acordo com a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, 662 pacientes estão internados com sintomas ou confirmação do novo coronavírus, em unidades públicas, privadas e filantrópicas do RN, sendo 343 em leitos críticos e 319 em leitos clínicos.

Ocupação de leitos críticos observadas na tarde desta quarta-feira (Fonte: RegulaRN- SESAP – LAIS)
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Em manhã de nova reabertura de atividades econômicas, RN registra média de ocupação de leitos críticos de 85,3%

Taxa de ocupação média e por regiões observada às 11h32 desta quarta-feira (Fonte: RegulaRN – SESAP – LAIS)

A taxa média de ocupação de leitos críticos do SUS em funcionamento destinados ao tratamento de pacientes com sintomas do novo coronavírus era de 85,3% às 11h32 desta quarta-feira, 15, segundo dados da Sala Pública do RegulaRN. O índice é registrado no dia em que o Rio Grande do Norte dá continuidade ao plano de retomada das atividades econômicas, com implantação da fração 2 da fase 1 e da fração 1 da fase 2.

De acordo com o RegulaRN, na Região Metropolitana o índice médio de ocupação dos leitos era de 87,5%. No Hospital de Campanha de Natal, Hospital Memorial São Francisco, e Hospital Rio Grande 100% dos leitos estavam ocupados; a taxa de ocupação era de 95,8% no Hospital Luiz Antonio, 94,1% no Hospital Municipal de Natal, 92,3% no Hospital Giselda Trigueiro, 92% no  Hospital Colônia João Machado, 74,1% no Hospital de Central Coronel Pedro Germano, 70% no Hospital Maternidade Belarmina Monte, 60% no Hospital Regional Alfredo Mesquita e 50% no Hospital Maternidade do Divino Amor; os dois leitos de UCI do Hospital de Campanha de Parnamirim estavam desocupados.

No Oeste, 85,9% dos leitos contavam com internamentos. Em Mossoró, o percentual de ocupação era de 92,6%, com 94,1% dos leitos do Hospital São Luiz e 90% dos leitos do Hospital Regional Tarcísio Maia ocupados. Em Pau dos Ferros, a taxa de ocupação dos leitos no Hospital Cleodon Carlos de Andrade era de 50%.

Na região do Mato Grande 100% dos leitos do Hospital Manoel Lucas de Miranda e do Hospital Regional de João Câmara contavam com internamentos.

No Seridó, 83,3% dos leitos do Hospital Regional Telecila Freitas Fontes contavam com internamentos.

Segundo constava no RegulaRN, três pacientes aguardavam transferência para leitos críticos e onze esperavam por leitos clínicos.

A Sala Pública mostrava que havia 41 leitos críticos disponíveis.

14 pacientes com perfil de leito crítico e dez com perfil de leitos clínico aguardavam transporte.

285 pacientes foram a óbito enquanto aguardavam por leitos, segundo o motivo de cancelamento das solicitações de leitos mostrado no site.

No Hospital de Campanha de Parnamirim, que não aparece neste gráfico, havia dois leitos de UCI disponíveis (Fonte: RegulaRN – SESAP – LAIS)
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Casos confirmados de Covid-19 passam de 40 mil um dia antes da continuidade na retomada da economia

Coordenadora da Rede de Atenção à Saúde da Secretaria da SESAP-RN, Samara Pereira Dantas, informou dados recentes sobre a pandemia no RN ( Imagem: Reprodução)

O número de casos confirmados acumulados do novo coronavírus chegou a 40.324 e o Estado registra 1.432 óbitos com confirmação da doença. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 14, pela coordenadora da Rede de Atenção à Saúde da Secretaria da Saúde Pública do Estado (SESAP-RN), Samara Pereira Dantas, durante entrevista coletiva realizada em Natal.

São 54.131 casos suspeitos e 63.000 descartados. 186 óbitos estão em investigação no Rio Grande do Norte.

Como informado na manhã desta terça-feira pelo Blog, com base em dados do RegulaRN, a taxa de ocupação média dos leitos críticos do SUS destinados ao tratamento de pacientes com sintomas de Covid-19 era de 83,9%.

Segundo o RegulaRN, às 14h09 desta terça o índice médio de ocupação havia passado para 85,5%.

Na Região Metropolitana a taxa de ocupação média era de 90,4%. No Hospital de Campanha de Natal, Hospital Memorial São Francisco, Hospital Municipal de Natal e Hospital Rio Grande 100% dos leitos estavam ocupados; a taxa de ocupação era de 96% no Hospital Giselda Trigueiro, 92,3% no Hospital Colônia João Machado, 90,9% no Hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da PM), 83,3% no Hospital Luiz Antonio, , 70% no Hospital Maternidade Belarmina Monte, 60% no Hospital Maternidade do Divino Amor e 30% no Hospital Regional Alfredo Mesquita.

No Oeste do Estado 85,9% dos leitos contavam com internamentos. Em Mossoró a taxa de ocupação era de 90,7%, com 94,1% dos leitos do Hospital São Luiz e 85% dos leitos do Hospital Regional Tarcísio Maia ocupados. Em Pau dos Ferros, 60% dos leitos do Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade estavam ocupados.

No Seridó, o percentual de leitos ocupados no Hospital Regional Telecila Freitas Fontes era de 80%.

A região do Mato Grande tinha 100% de ocupação dos leitos do Hospital Manoel Lucas de Miranda e dos leitos do Hospital Regional de João Câmara.

Taxa de ocupaçaõ de leitos observada às 14h09 desta terça-feira (Fonte: RegulaRN – SESAP – LAIS)

Às 14h09 desta terça-feira, oito pacientes aguardavam regulação para leitos críticos e 15 esperavam por leitos clínicos.

Em todo o Estado havia 40 leitos críticos disponíveis e 14 bloqueados.

15 pacientes com perfil de leito crítico e seis com perfil de leito clínico aguardavam transporte.

De acordo com Samara Dantas, houve redução no tempo de transporte sanitário.

Segundo ela, em todo o RN 655 pessoas com suspeita ou confirmação do novo coronavírus, estão internadas em leitos públicos, privados e filantrópicos, sendo que 342 pessoas estão em leitos críticos.

A coordenadora da Rede de Atenção à Saúde comentou que é importante que a população e os municípios, em conjunto, mantenham as medidas de distanciamento, de proteção à vida, aos idosos, aos pacientes crônicos, às pessoas com deficiência e a população mais vulnerável.

Secretário Carlos Eduardo Xavier, lembra que pandemia não passou (Reprodução)

Secretário de Tributação fala sobre continuidade da retomada econômica

O secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier, participou da coletiva e falou sobre a continuidade da retomada das atividades econômicas no Estado. Ele afirmou que o Estado vai dar sequência esta semana à segunda fração da fase 1 e à primeira fração da fase 2.

“Objetivamente falando são estabelecimentos de até 300m², aqueles estabelecimentos comerciais que ainda não estavam autorizados a funcionar, com portas para rua, e na primeira fração da segunda fase as academias funcionando sem ar condicionados, com ventilação natural”, informou.

De acordo com o secretário, talvez esse seja o momento mais desafiador para a sociedade. Ele comentou que os números reduziram como fruto da desaceleração do crescimento da pandemia e da expansão de leitos. Segundo o secretário, o Estado ainda tem, até amanhã, a perspectiva de abertura de até 15 leitos que deve reduzir mais a ocupação por leitos críticos.

Carlos Eduardo Xavier afirmou que ontem, 13, o Governo do Estado publicou quatro portarias que regulamentam protocolos da retomada das atividades econômicas.

O secretário falou sobre a necessidade de cumprimento dos protocolos estabelecidos, “Efetivamente, nós não vencemos essa pandemia ainda. Nós ainda estamos no meio dela e é fundamental que haja o comprometimento da população, dos empresários, dos trabalhadores dos estabelecimentos que estão sendo abertos, que esses protocolos sejam efetivamente cumpridos”, disse, acrescentando que são necessárias medidas como controle de entrada, uso de máscaras, cumprimento da quantidade de pessoas de acordo com a metragem dos estabelecimentos e disponibilização de álcool em gel.

De acordo com o secretário, o Pacto pela Vida inicia um momento de adentrar nos estabelecimentos para verificar se itens de segurança estão sendo cumpridos.

Carlos Eduardo Xavier também falou sobre a necessidade de compreensão para que em futuro próximo não tenha que toar medidas como parar o processo de retomada ou de retorno às fases anteriores, se os números sanitários assim indicarem.

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Na véspera do retorno ao plano de retomada econômica, RN registra média de 83,9% dos leitos críticos ocupados

Taxa de ocupação média observada às 10h52 desta terça-feira, 14 (Fonte: RegulaRN – SESAP – LAIS)

A taxa de ocupação média dos leitos críticos do SUS para tratamento de pacientes com sintomas do novo coronavírus no Rio Grande do Norte estava em 83,9%, segundo observado na Sala Pública do RegulaRN nesta terça-feira, 14, às 10h52. Quando observado por região, três delas – Metropolitana, Oeste e Mato Grande – têm índices superiores.

Amanhã, 15, é a data marcada pelo Governo do Estado para o retorno ao plano de retomada das atividades econômicas, com funcionamento dos estabelecimentos inseridos na fração 2 da fase 1 e na fração 1 da fase 2. Uma das condicionalidades para que isso ocorra é a taxa de ocupação de leitos não superior a 80%.

Na Região Metropolitana a taxa de ocupação média era de 87,6%. No Hospital de Campanha de Natal, Hospital Memorial São Francisco, Hospital Municipal de Natal e Hospital Rio Grande 100% dos leitos estavam ocupados; a taxa de ocupação era de 96% no Hospital Giselda Trigueiro, 90,9% no Hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da PM), 83,3% no Hospital Luiz Antonio, 80,8% no Hospital Colônia João Machado, 70% no Hospital Maternidade Belarmina Monte, 50% no Hospital Maternidade do Divino Amor e 30% no Hospital Regional Alfredo Mesquita.

No Oeste do Estado 85,9% dos leitos contavam com internamentos. Em Mossoró a taxa de ocupação era de 85,18%, com 88,2% dos leitos do Hospital São Luiz e 80% dos leitos do Hospital Regional Tarcísio Maia ocupados. Em Pau dos Ferros, 90% dos leitos do Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade estavam ocupados.

No Seridó, o percentual de leitos ocupados no Hospital Regional Telecila Freitas Fontes era de 80%.

A região do Mato Grande tinha 100% de ocupação dos leitos do Hospital Manoel Lucas de Miranda e do Hospital Regional de João Câmara.

Oito pacientes aguardavam regulação para leitos críticos e 12 esperavam por leitos clínicos.

Em todo o Estado havia 44 críticos disponíveis e onze bloqueados.

Onze pacientes com perfil de leito crítico e oito com perfil de leito clínico aguardavam transporte.

Situação das unidades hospitalares com leitos para atendimento de pacientes com sintomas de Covid-19 às 10h52 (Fonte: RegulaRN – SESAP – LAIS)

Nota do Blog: A taxa de ocupação varia com frequência, bem como a atualização dos dados pelo RegulaRN, que acompanha o fluxo do sistema. Para acompanhar os dados em tempo real, acesse a Sala Pública do RegulaRN.

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RN tem 38.261 casos confirmados de Covid-19 e registra 1.356 óbitos com confirmação da doença

Secretário de Saúde falou sobre dados epidemiológicos e taxa de transmissibilidade no RN (Imagem: Reprodução)

O número de casos confirmados do novo coronavírus no Rio Grande do Norte chegou a 38.261 e o Estado registra 1.356 óbitos com confirmação da doença. Os dados foram informados pelo secretário adjunto de Saúde do RN, Cipriano Maia, durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 10, por videoconferência.

São 51.096 suspeitos, crescimento que, segundo Cipriano Maia, reflete o maior número de pessoas com síndrome respiratória. 180 óbitos estão em investigação

A taxa média de ocupação de leitos críticos do SUS no Rio Grande do Norte, segundo dados da Sala Pública do Regula RN observados às 15h42 era de 85,4%.

Na Região Metropolitana o índice de ocupação era de 85,6%. Na região de Mossoró 100% dos leitos contavam com internamentos. Em Pau dos Ferros a taxa de ocupação era de 30%. No Seridó o percentual de internações era de 93,3%. Já na região do Mato Grande, a taxa de ocupação dos leitos era de 100%.

De acordo com o secretário de Saúde, a situação da taxa de ocupação tem se mostrado mais favorável, devido o incremento de leitos que foi realizado nas várias regiões e à estabilização da demanda nas portas de urgência e emergência.

Em todo o Estado, oito leitos críticos estavam bloqueados e 39 estavam disponíveis.

Ainda segundo o RegulaRN, a fila formada por pacientes que aguardava regulação contava com cinco pacientes aguardando leitos críticos e 14 a espera de leitos clínicos, conforme observado às 14h37. No momento coletiva, havia seis pacientes na fila de espera, sendo cinco na Região Metropolitana e um no Seridó.

22 pacientes regulados aguardavam por transporte

Com relação ao cenário da assistência, o secretário de Saúde afirmou que o tempo médio de regulação foi reduzido e também houve redução do tempo médio de transporte.

“Temos ainda um panorama de muitos leitos ocupados, tanto na rede pública como na rede privada, em torno de 710 leitos”, afirmou Cipriano, informando que desses 352 são leitos críticos.

Das mais de 2.400 pessoas reguladas pelo RegulaRN, 1.506 tiveram alta.

“Nossa expectativa é que, realmente, ao longo das próximas semanas se mantivermos o grau de isolamento, o uso da máscara, precisa continuar sendo uma constante no nosso cotidiano e as medidas de distanciamento, mesmo aquelas atividades que estão permitidas, com a proteção dos grupo vulneráveis, nós vamos continuar mantendo uma situação de controle, estabilização, esperando que possa ter um declínio’, disse o secretário de Saúde.

De acordo com Cipriano Maia, será realizada a abertura de novos leitos ao longo das próximas semanas em regiões como Assú, Santo Antônio, João Câmara e São Paulo do Potengi.

“Nossa taxa de transmissibilidade ela tem se mantido estável com uma tendência de declínio, em torno de 1 e avançando nessa expansão de leitos com a diminuição da demanda vamos ter também nas próximas semanas uma estabilização em termos da taxa de ocupação que dará mais segurança nesse processo de retomada. Mas com muita clareza de que isso não significação uma liberação geral. Nós estamos, como tenho dito, em uma corrida de maratona, não chegamos ainda no meio dela”, afirmou, acrescentando que o processo de expansão deve ser feito com muita atenção, cuidado e responsabilidade.

“Já perdemos muitas vidas e não podemos estar relaxando essas medidas para que possamos vir a ter crescimento do número de óbitos”, complementou.

Em uma das últimas portarias publicadas, o Governo do Estado aumentou de 70% para 80% a taxa de ocupação de leitos admissível para retomada das atividades econômicas e a taxa de transmissibilidade aceitável passou para 2. Questionado se essa modificação não poderia acarretar, poucos dias após a ampliação das atividades econômicas, um maior aumento do número de casos e uma nova pressão por leitos, o secretário adjunto de Saúde afirmou que, se houver aumento da taxa de transmissibilidade, serão necessárias medidas de precaução.

“O que na verdade foi proposto pelo Comitê não é uma mudança do parâmetro foi um gatilho. Se a R(t) se aproxima de 2, você tem que disparar esse gatilho e voltar atrás, a mesma coisa a taxa de ocupação, o gatilho em 80%. Então, são medidas que foram recomendadas de precaução. Você começa uma retomada, gradual, organizada, controlada, parcelada, se tem uma tendência de aumento, você vai ter que tomar medidas restritivas, daí a importância de nos mantermos vigilantes e cumprindo tudo aquilo que já vem sendo recomendado de proteção individual, de uso das máscaras, do distanciamento, mesmo aquelas atividades que estão funcionando, na empresa, em outro tipo de atividade que já esteja funcionando, atividade essencial, é fundamental manter todas essas medidas”, afirmou o secretário.

Dois cálculos são observados no que diz respeito à taxa de transmissibilidade. Uma delas é a do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/UFRN). Segundo os dados da semana disponibilizada mais recentemente pelo Laboratório, a R(t) registrada no RN foi de 0,92.  Os dados, como informa o próprio site estão sujeitos a alteração.

De acordo com Cipriano Maia, os dados mostram que no conjunto do Estado as diversas regiões mostram tendência de estabilização em torno de 1. O secretário reforçou a necessidade de controle e das medidas de segurança para que seja possível observar nas próximas semanas tendência de declínio no curso da pandemia e falou sobre a exigência da vigilância para que não haja repiques e rebotes de casos.

“Tudo isso condicionado ao comportamento que venhamos a ter nesse processo de retomada”, afirmou, acrescentando que se houver ideia de liberou geral pode ter surpresa com ocorre em outros ugares.

Segundo ele, o R(t) está sendo monitorado e há tendência de estabilização para um posterior declínio, mas que exige cuidados e atuação integrada com municípios para boa gestão do processo de retomada sem surpresas, sem repique de casos, sem mais mortes e sofrimento para as famílias.

O outro modelo observado no site do Lais quanto à taxa de transmissibilidade é o do professor do Departamento de Física da UFRN, José Dias do Nascimento. O blog solicitou os dados atuais ao professor.

Governadora Fátima Bezerra lembrou que o momento exige cuidado (Imagem: Reprodução)

Governadora fala sobre expectativa de continuidade do Plano de retomada econômica a partir de quarta-feira

A Governadora Fátima Bezerra também participou da coletiva. Ela falou sobre as tendências do Rio Grande do Norte no contexto da pandemia e a expectativa de, na próxima semana, dar continuidade ao plano de retomada das atividades econômicas.

“Nós hoje estamos aqui para dizer ao Rio Grande do Norte que as tendências apontam, claramente, para um quadro mais favorável, do ponto de vista do contexto da pandemia no Rio Grande do Norte”, disse a Governadora Fátima Bezerra.

Segundo ela, o Estado tem conseguido manter a redução da taxa de transmissibilidade e, através da disponibilidade de mais leitos para a população, está chegando perto do patamar de 80% na taxa de ocupação dos leitos críticos.

A Governadora disse que espera que os municípios sigam as determinações do Decreto Estadual e falou sobre a necessidade de ter prudência para retomar atividades econômicas. Fátima Bezerra parabenizou os municípios que estão seguindo as medidas previstas no documento editado pelo Estado e mencionou que, como as medidas de isolamento são de responsabilidade dos municípios e cabe a eles responder pelos seus atos.

De acordo com a Governadora, em todo o Estado 20 municípios, que corresponde a 12% do total de cidades do RN, não acompanharam o Decreto.

Fátima Bezerra disse que está confiante de que na próxima semana o Estado possa retomar com segurança e responsabilidade as atividades econômicas. “E digo isso porque as tendências estão mostrando claramente essa direção. Primeiro a taxa de transmissibilidade que está em torno, exatamente de 1, bem como a taxa de ocupação de leitos que hoje já está em torno, exatamente, de 83%”, afirmou.

A Governadora fez um breve balanço sobre a abertura de leitos. Segundo ela, em toda a história do SUS foram instalados 380 leitos de UTI no RN. Ao longo desses três a quatro meses foram instalados 252 leitos de UTI no Estado. Ela afirmou que os leitos não serão desativados, uma vez que o Estado adotou o modelo de fortalecimento da rede integrada de hospitais públicos que a Secretária da Saúde Pública do RN (SESAP-RN) dispõe.

Momento exige cautela

Assim como fez o secretário de Saúde, a Governadora destacou que o momento é de atenção. “Lembrando que o momento exige cautela. A pandemia não acabou. A pandemia não passou”, ressaltou.

Ela também afirmou que a sociedade precisa compreender que o momento não é de liberação geral e as pessoas só devem sair de casa quando for realmente, essencial.

Durante a coletiva, a Governadora também mencionou que as empresas têm que seguir, rigorosamente as medidas sanitárias.

Ao final da entrevista, Fátima Bezerra voltou a chamar a atenção. “As tendências são favoráveis, mas é preciso muito cuidado”, disse, acrescentando que quem agiu de forma precipitada, desrespeitando as recomendações das autoridades sanitárias, teve que voltar atrás com perdas humanas e econômicas.

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Ocupação de leitos críticos continua elevada no Rio Grande do Norte

 

Dados observados às 14h42 desta quarta-feira, 1º (Fonte: RegulaRN – SESAP – LAIS)

A taxa de ocupação de leitos críticos do SUS especializados no tratamento dos pacientes com sintomas do novo coronavírus continua elevada no Rio Grande do Norte, segundo dados verificados na Sala de Situação do RegulaRN, nesta quarta-feira, 1º.

Conforme observado às 14h42, na região Oeste a taxa de ocupação era de 94,9%. Em Mossoró, 100% dos leitos do Hospital Regional Tarcísio Maia e 93,1% dos leitos do Hospital São Luiz estavam ocupados. Em Pau dos Ferros, onde houve ampliação do número de leitos, passando a dez, a taxa de ocupação no Hospital Regional Cleodon Carlos de Andrade era de 90%.

Na região Metropolitana, o percentual de leitos ocupados era de 92,3%.  No Hospital Colônia João Machado, no Hospital de Campanha de Natal, Hospital Memorial São Francisco, Hospital Municipal de Natal e Hospital Rio Grande a taxa de ocupação era de 100%; no Hospital Giselda Trigueiro, a ocupação era de 91,7%, no Hospital Luiz Antonio o índice de ocupação era de 86,4% e no Hospital Central Coronel Pedro Germano (Hospital da PM) 81,8% dos leitos contavam com internamentos.

No Seridó, 82,8% dos leitos do Hospital Regional Telecila Freitas Fontes estavam ocupados.

Na região do Mato Grande, a taxa de ocupação no Hospital Manoel Lucas de Miranda, em Guamaré, era de 66,7%.

Em todo o Estado, 24 leitos estavam bloqueados, segundo dados do RegulaRN.

730 pessoas estão internadas no Estado com suspeita ou confirmação da Covid-19, em unidades públicas, privadas ou filantrópicas, sendo 383 internadas em leitos críticos, como informou o secretário adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli, durante coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira, 1º, em Natal.

Fila de espera

A fila formada por pacientes atendidos em unidades dos municípios a espera de leitos especializados no tratamento dos sintomas da Covid-19 contava com 42 pessoas a espera de leitos críticos e 35 a espera de leitos clínicos, conforme dados do RegulaRN.

28 pacientes aguardam transporte para um leito especializado.

De acordo com o secretário adjunto de Saúde, está sendo feita a contratação de uma empresa de ambulâncias que deve realizar o transporte dos pacientes, além do SAMU.

Abertura de leitos

Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, em Natal, o secretário adjunto de Saúde, Petrônio Spinelli, afirmou que há expectativa de abertura de mais cinco leitos no Hospital São Luiz, em Mossoró.

Segundo ele, no Hospital João Machado, na Região Metropolitana, a previsão é abrir dez leitos ainda hoje.

O secretário falou ainda sobre a expectativa de abertura de cinco leitos a mais no Hospital Belarmino Monte, contratado pela Prefeitura do Município em uma unidade filantrópica e, até sexta-feira, estimativa de cinco leitos em João Câmara.