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Professores da Ufersa aprovam greve

Por 195 votos contra 94 os professores da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) decidiram entrar em greve seguindo o caminho de outras instituições federais de ensino do país, incluindo as do Rio Grande do Norte (UFRN e IFRN).

Em nível nacional a greve do ensino federal já está em curso desde o dia 15 de abril, o que faz a Ufersa chegar com quase dois meses de atraso.

O Governo Federal sugeriu um reajuste de 9% em 2025, outro de 3,5% em 2026. Os professores querem reajuste ainda este ano.

Com a Ufersa são 54 universidades federais em greve e 51 institutos.

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A jogada de Ludimilla para agradar Lula mostra que ela ainda não desistiu de ser nomeada

O jornalista Saulo Vale noticiou que a reitora da Universidade Federal Rural do Semeiárido (Ufersa) Ludimilla Oliveira anunciou que vai entregar um título de doutor honoris causa ao presidente Lula (PT).

O contexto pós-derrota nas urnas ufersianas dá a entender que ela quer se aproximar do líder petista para tentar ver repetir quatro anos depois o desrespeito a decisão da comunidade acadêmica quando o então presidente Jair Bolsonaro (PL) a nomeou mesmo tendo ficado em terceiro lugar.

Ludimilla ainda não entendeu que Lula não é Bolsonaro e que o atual presidente segue a regra não escrita da democracia de respeitar o voto das comunidades acadêmicas Brasil afora.

O título aprovado em 2010 já deveria ter sido entregue e Ludmilla teve quatro anos para fazer isso, mas não o fez. Agora fica a sensação de que ela quer agradar o presidente que já recebeu 39 títulos de doutor honoris causa, inclusive em universidades estrangeiras.

Não vai colar!

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Girão mente para acusar o Blog do Barreto de postar fake news. Documentos provam que nossa notícia está correta

Alvo do inquérito das fake news, o deputado federal General Girão (PL) teve o desfaçatez de acusar o Blog do Barreto de ter espalhando uma, ironia do destino, uma fake news sobre a decisão dele de recuar da emenda que garantia recursos para a FM da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

No próprio “desmentido” postado nas redes sociais, Girão admite que fez um remanejamento da emenda para um outro projeto na Ufersa. O deputado contou que remanejou a emenda da FM para o custeio do Núcleo de Equoterapia do Semiárido, também na instituição.  “Foi justamente esse projeto que recebeu os R$ 500 mil da emenda que o blog diz que foi retirada. Não, esta emenda não foi retirada da UFERSA. Ela foi apenas redirecionada para o Núcleo de Equoterapia, outro projeto da própria Universidade. Em relação à implantação da rádio, a Reitoria precisava de outras emendas, além da minha, para que o projeto pudesse sair do papel. A reitora não conseguiu. Então, só a minha não adiantaria. Para não perder o recurso, repito, destinei para o NESA, que também é da UFERSA”, explicou.

Girão mente ao dizer que o Blog espalhou uma informação falsa e distorce o verbo utilizado por esta página. A matéria é clara quando trata de recuo de emenda da FM. Além disso, ele retira a emenda da administração da Ufersa para um projeto independente dentro da instituição.

Os documentos que o Blog do Barreto teve acesso mostra quais foram as intenções de Girão. A emenda da FM foi apresentada no dia 28 de fevereiro e o remanejamento que ele mesmo admite ter foi aconteceu no dia 30 de abril quando Rodrigo Codes já tinha sido eleito reitor da Ufersa.

O Blog do Barreto apurou que os R$ 500 mil para a FM Semiárido seria para comprar os primeiros equipamentos da emissora e que se não fosse o recuo, repito recuo, a licitação já estaria em curso.

Em conversa com o Blog, a reitora Ludmilla Oliveira confirmou as informações divulgadas na sexta-feira de que ela tentou reverter a decisão do deputado. “Bruno realmente a emenda foi retirada. Tentei explicar a importância da FM SEMIÁRIDO porque é educativa. Mas o Deputado não aceitou. O que considero lamentável!”, avaliou.

Ela disse que seguirá batalhando pela implantação da rádio.

Confira os documentos que comprovam a veracidade da matéria do Blog:

OFÍCIO – 11 – 2024 DGGM – UFERSA

OFÍCIO – 11 – UFERSA – EMENDA 2024 – RETIFICAÇÃO

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Picuinha! Girão recua de emenda para Ufersa em retaliação a vitória de Codes

O deputado federal General Girão (PL) recuou da decisão de apresentar uma emenda de R$ 500 mil para a FM Universitária da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa).

Ele não honrou a palavra mesmo após fazer o anúncio oficial. Segundo fonte do Blog do Barreto, o general alegou que não ia ajudar a “oposição”, se referindo à eleição do professor Rodrigo Codes para assumir a reitoria da UFERSA, a partir de 1º de setembro.

Ao comunicar a decisão a reitora Ludimilla Oliveira, ela tentou reverter a posição do deputado que se mostrou intransigente.

Nota do Blog: ainda tem quem fale em “bolsonarismo moderado”. A essência do bolsonarismo é o confronto, a picuinha e a ausência de diálogo.

 

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Editor do Blog do Barreto será um dos palestrantes do Pint of Science desta segunda-feira

O editor do Blog do Barreto, o jornalista Bruno Barreto, será um dos palestrantes da abertura do Pint of Science, um evento que ocorre de forma simultânea em várias cidades do mundo.

Em Mossoró o Pint of Science acontece no Restaurante Buscapé. Bruno vai falar sobre tema “Inteligência Artificial como Aliada das Fake News”. Ele vai dividir a mesa com o professor Lima Junior, da Faculdade de Ciências Naturais da UERN que vai abordar o tema “Deepfakes, algo de bom na aplicação desta tecnologia?”.

O Pint of Science tem como foco a divulgação científica nos bares de várias cidades do mundo. O objetivo do festival é discutir a ciência de forma descontraída tendo como lema “Um Brinde à Ciência”.

Em Mossoró, o evento é organizado numa parceria entre UERN e Ufersa. Patu, Assú, Caicó e Natal são outras cidades potiguares que recebem o festival.

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Consuni confirma decisão da comunidade acadêmica com Rodrigo Codes na cabeça da lista tríplice

Em Assembleia Extraordinária realizada na tarde desta sexta-feira, 19, o Conselho Superior da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Consuni/Ufersa), elegeu por meio de votação, os nomes que vão compor a Lista Tríplice, para a gestão 2024-2028, da Ufersa.

O resultado manteve em primeira colocação os nomes dos professores Rodrigues Nogueira Codes, para o cargo de reitor e, Nildo Dias, para o cargo de vice-reitor. O futuro reitor teve 22 votos, dos 23 assentos no Conselho Universitário. Um conselheiro não se fez presente na Assembleia Extraordinária.

A votação também manteve o nome da professora Ludimilla Oliveira e da professora Monique Lessa, na segunda colocação e, do professor Jean Berg e Manoel Quirino, na terceira colocação. A partir de agora, o Consuni tem 5 dias uteis para enviar  a Lista Tríplice ao Ministério da Educação.

“Momento histórico e de agradecimento pela prevalência da democracia na Universidade”, afirmou o reitor eleito. Na oportunidade, o professor Rodrigo Codes lembrou a consulta e eleição de 2020, quando saiu vitorioso, mas não assumiu a reitoria. O professor também agradeceu os votos recebidos na consulta. “Espero uma transição tranquila e harmoniosa, pois estamos muito motivados para trabalhar pela Universidade”, afirmou o professor e futuro reitor da Ufersa, professor Rodrigues, Codes, confiante na nomeação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Fonte: Ufersa

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Relatório descarta comprometimento da eleição em “denúncia” usada por reitora para golpear a eleição da Ufersa

O relatório da Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação da Universidade Federal Rural do Semiárido (Sutic/Ufersa) descartou qualquer dano ao processo eleitoral ao averiguar denúncia de que houve matrículas de alunos tornados a votar durante o processo eleitoral da instituição no dia 4 de abril.

A denúncia encaminhada pela reitora não reeleita Ludmilla Oliveira teve descarte da possibilidade de dano. Segundo consta foram feitas seis matrículas todas devidamente autorizadas e ainda que fossem ilegais teria impacto insignificante no processo eleitoral.

Tendo em vista os dados levantados, pode-se responder aos quesitos levantados anteriormente. Para o quesito “Houve a ocorrências de outras matrículas durante a janela de execução da votação?”, a resposta é SIM, houve um total de 6 matrículas, realizadas por 4 servidores da UFERSA com permissões para tal. Para o quesito “Há impacto significativo de uma ou mais matrículas ou situações similares, supondo que todos votaram?”, a resposta é que NÃO, o impacto é ínfimo, de aproximadamente 0,005 pontos por matrícula/voto na diferença entre o argumento normalizado dos candidatos e não interfere nos resultados na votação. Impactos somente seriam percebidos com centenas de matrículas no dia e com todos os votos decorrentes destas indo para apenas uma das chapas”, explicou.

A denúncia foi usada pela reitora derrotada no dia 4 para adiar a reunião do Conselho Universitário (Consuni) que vai homologar a ordem da lista tríplice de onde o presidente Lula vai escolher o próximo reitor da Ufersa.

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Ao estilo Bolsonaro, reitora tenta golpear eleição da Ufersa e se defende de críticas atacando jornalistas

A reitora da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) Ludmilla Oliveira decidiu tumultuar o processo eleitoral da instituição ao adiar a reunião do Conselho Universitário (Consuni) da instituição que vai homologar a lista tríplice a ser enviada ao presidente Lula (PT).

A reitora alegou existir denúncias contra o processo eleitoral envolvendo a inclusão de mulher que não é professora da instituição na lista de docentes aptos a votar, inclusão de alunos especiais da pós-graduação na lista de votantes e a existência de um aluno matriculado no dia da eleição que alega direito a voto.

Ludmilla alegou que como reitora não poderia deixar de apurar as denúncias e para isso acionou a Polícia Federal. “Agora, como gestora, como servidora pública não posso fazer diferente, essa é a verdade! Há tempo suficiente, para a formação da LISTA TRÍPLICE e até agora, não entendi que desespero é esse, que não se pode aguardar a finalização dessas denúncias , até porque pelo próprio relatório da SUTIC, não temos hoje como obter lista de votantes do dia da votação e a quantidade de matrículas pode ter sido mais que uma, pois o SIGELEIÇÃO, não tem como fazer esse controle. Então, se fomos oficialmente provocados temos que responder”, alegou.

A atitude provocou forte reação negativa no meio acadêmico e várias críticas de jornalistas de Mossoró como o editor desta página, Saulo Vale e Magnos Alves.

A reitora, reagiu bem ao estilo Jair Bolsonaro, que a exemplo dela também tentou melar as eleições, atacando os jornalistas.

“Primeiro para não cair no ridículo como @blogsaulovale, não passar vergonha como @magnos.alves, e invocar o Leão da Tribo de Judá como fez @blogdobarreto de maneira desvairada. Além, do comportamento desprezível de pessoas, querendo falar em derrota e golpe, enfim, preciso respeitar o analfabetismo funcional de quem não quer saber a verdade. Teve até Deputada Estadual, deixando suas ocupações para se promover com o assunto. Respeitem à Reitora, ela só cumpre o seu papel, como servidora pública”, disparou nas redes sociais.

Essa é a terceira derrota de Ludmilla em disputas pela reitoria da Ufersa. Em 2020, ela ficou em terceiro lugar e só foi nomeada porque Bolsonaro não aceitou a vitória de Rodrigo Codes, que este ano mais uma vez venceu a eleição.

Nota do Blog: a reação da reitora não vai ficar sem resposta.

Confira o Relatrio_Pericial

Confira o ofício da Reitora adiando a reunião do Consuni 

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Análise

Vitória de Rodrigo Codes devolve estabilidade a Ufersa

A Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) voltará a ter na Reitoria alguém respaldado pelo voto da comunidade acadêmica. A decisão foi de fazer uma reparação histórica a quem há quatro anos venceu o pleito e foi impedido de assumir o cargo graças a um entulho autoritário em forma de lei que permite ao presidente da República escolher os comandos das instituições de ensino superior da União a partir de uma lista tríplice.

Descompromissado com as regras não escritas da democracia, Jair Bolsonaro viu em Rodrigo Codes um esquerdista e nomeou a terceira colocada Ludmilla Oliveira gerando quatro anos de instabilidade na Ufersa.

Agora esta instabilidade está com os dias contados por que o vencedor de 2024 foi o mesmo de 2020. Codes venceu entre os técnicos e os professores uma eleição dura, mas fazendo uma campanha limpa contra duas fortes estruturas de seus adversários.

Ludmilla, a despeito de todo o desgaste ainda conseguiu um segundo lugar sobretudo pela força da máquina. Uma eventual vitória dela traria consigo o peso dos atuais quatro anos em que ela pode se beneficiar das vantagens de estar no cargo de reitora nomeando apoiadores para funções gratificadas e atraindo o apoio de estudantes através de políticas públicas.

A continuidade de Ludmilla manteria a instabilidade. A vitória de quem ganhou e não pode assumir, no caso Codes, devolve a Ufersa a marca da estabilidade necessária para avançar como instituição de ensino superior.

Codes terá ao seu lado o vice-reitor eleito Nildo Dias. É uma dupla de pesquisadores renomados que trarão a Reitoria o perfil acadêmico perdido com Ludmilla, que protagonizou situações patéticas nas redes sociais.

Com Lula presidente não resta dúvida que a vontade da comunidade acadêmica será respeitada. A Ufersa voltará a ter paz.

 

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Liderança: Rodrigo Codes é o candidato a reitor da Ufersa com maior engajamento no Instagram

Na ausência de uma pesquisa sobre a eleição de reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), um bom parâmetro para medir a popularidade dos candidatos são as redes sociais.

O Blog do Barreto fez um levantamento cruzando dados em vídeos do Instagram em três situações parecidas envolvendo Rodrigo Codes, Ludmilla Oliveira e Jean Berg.

Os números demonstram que Rodrigo Codes está em vantagem em termos de engajamento tanto no vídeo do lançamento da campanha, como no recorte de trecho de entrevista e na postagem de um trecho do debate.

Quem mais se aproxima dele é Ludmilla, a reitora que ficou em terceiro lugar na última eleição e foi nomeada pelo então presidente Jair Bolsonaro. Jean Berg tem apresentado um engajamento bem abaixo dos oponentes.

Rodrigo Codes chegou a esta campanha respaldado por ter vencido a eleição de 2020 em todos os segmentos e com discurso da reparação histórica pelo que sofreu há quatro anos.

A vantagem no engajamento reflete recall da eleição anterior e dá um sinal de que ele tem atraído mais atenção da comunidade acadêmica.

Confira os números:

Vídeo de lançamento da campanha

Rodrigo Codes: 30,2 mil visualizações

Jean Berg: 11,7 mil

Ludmilla Oliveira: 28 mil

Recorte da entrevista

Rodrigo Codes: 7.390

Jean Berg: 4.948

Ludmilla Oliveira: 4.248

Recorte do debate

Rodrigo Codes: 10 mil visualizações

Jean Berg: 3.772

Ludmilla Oliveira: não postou