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Agripino classifica como “invenção” possível mudança no União Brasil potiguar

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O presidente estadual do União Brasil, o ex-senador José Agripino, negou possíveis “divergências” com os deputados federais da legenda, Benes Leocádio e Paulinho Freire, este último pré-candidato à prefeitura de Natal. O dirigente disse que há entendimento para que os dois parlamentares apoiem a pré-candidatura de Salatiel de Sousa (PL) em Parnamirim, em detrimento da posição oficial do União, que é de firmar aliança com a pré-candidatura de Professora Nilda (Solidariedade) no município.

Em entrevista à TV Tropical, Agripino afirmou que a posição dos deputados do União ao nome do PL é uma “retribuição” aos votos recebidos através pelo apoio do grupo político liderado pelo prefeito de Parnamirim, Rosano Taveira (Republicanos).

“Nós nos reunimos e combinamos que não há nenhuma divergência no partido. Paulinho Freire teve votos em Parnamirim, com o apoio do grupo político de Taveira [Rosano Taveira]. Nada mais razoável do que demonstrar que esses votos vieram com o apoio de lideranças políticas ligadas a Taveira”, detalhou o ex-senador.

Ainda de acordo com o dirigente do União, o foco do partido é para as eleições de 2026. Segundo José Agripino, a configuração dos palanques municipais este ano não irá alterar o planejamento partidário.

“Isso não significa divergência interna no partido de forma alguma. Estamos unidos em um programa para conquistar o governo em 2026. Este programa passa pela eleição em Natal. O partido precisa estar bem com Kátia Pires [pré-candidata à vice-prefeita de Parnamirim na chapa de Prof. Nilda]”, comentou.

José Agripino também rechaçou as especulações em torno da disputa pelo comando do partido. “Isso é uma invenção de quem deseja criar divergências. Sou dirigente da executiva nacional e fundador do União Brasil. Minha relação com o presidente e vice-presidente é privilegiada. Não sou candidato a nada e minha função é servir ao partido”, reforçou.

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Agripino nega crise no União Brasil

Portal 98 FM

O ex-senador José Agripino Maia, presidente estadual do União Brasil, negou que o partido esteja rachado no Rio Grande do Norte após três deputados da legenda declararem apoio à pré-candidatura de Salatiel de Souza (PL) a prefeito de Parnamirim, contrariando a posição oficial do partido de estar no palanque da opositora Professora Nilda (Solidariedade).

Em entrevista exclusiva à 98 FM nesta quarta-feira (26), Agripino afirmou que a declaração de apoio dos deputados a Salatiel de Souza foi “combinada” com ele e representa apenas um gesto de “retribuição” dos parlamentares aos votos recebidos pelo grupo político liderado pelo prefeito Rosano Taveira (Republicanos).

O ex-senador ressaltou que o combinado foi feito primeiramente com o deputado Benes Leocádio. Segundo o líder do União Brasil, o mesmo trato depois foi estendido para Paulinho Freire.

“Há algum tempo atrás, o deputado Benes, que teve 4 mil votos em Parnamirim dados por pessoas ligadas ao prefeito Taveira, me perguntou e combinou comigo sobre a hipótese de ele permitir que aqueles 4 mil votos fossem retribuídos. Eu disse: é um direito que você tem. Não quero prejudicar a sua reeleição de deputado federal. E assim foi feito. Ele tomou essa posição, manifestou essa posição”, declarou Agripino.

“Ontem (terça-feira, 26) eu tive uma reunião com os dois deputados federais de manhã, combinando, em nome da unidade do partido, a conduta que levasse à união do partido sem divergência entre eu e meus companheiros de partido. E assim foi feito”, destacou o ex-senador.

O líder do União Brasil rechaçou qualquer possibilidade de fratura no partido. “Há alguma divergência entre eu e eles ou fratura no comando do partido? Absolutamente nenhuma. É só perguntar a um e a outro”, frisou.

“O que se questiona é que o partido está desunido. Nunca esteve tão unido. O partido que toma posições combinadas é partido que tem comando e distribuição de opiniões, respeito de opiniões, para que eles não percam nenhum dos votos para deputado federal. Tenho todo interesse que eles estejam bem na Câmara dos Deputados”.

 

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Possível mudança de controle do União Brasil poderá trazer problemas para Allyson

A mobilização dos bastidores para tirar o comando do diretório estadual do União Brasil do controle do ex-senador José Agripino embora motivada por questões em Natal e Parnamirim (saiba mais AQUI) causará reflexos em Mossoró.

Explico!

O prefeito Allyson Bezerra (União) é ligadíssimo a Agripino e está em rota de colisão com o senador Rogério Marinho (PL), aliado do deputado federal Paulinho Freire (União), que articula a mudança de comando do partido no Rio Grande do Norte.

Com Agripino fora e um aliado de Rogério no comando do União Brasil, Allyson corre risco de ter problemas.

Rogério precisa enfraquecer o projeto de Allyson que é ser reeleito com uma votação consagradora e se capitalizar politicamente para disputar o Governo do Estado em 2026.

Com Paulinho controlando o fundo partidário do União Brasil, certamente Rogério fará pressão para que a campanha de Allyson seja enfraquecida financeiramente.

Isso poderá trazer consequências negativas para os planos de Allyson Bezerra. Uma coisa puxa outra na política e Rogério não dá ponto sem nó!

 

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 25 jun 2024 – A briga pelo controle do União Brasil

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Movimento visa tomar controle do União Brasil das mãos de José Agripino

Um movimento dos deputados federais Benes Leocádio e Paulinho Freire pode resultar na perda do comando do União Brasil potiguar das mãos do ex-senador José Agripino.

A crise interna está abafada, mas passa por questões de Natal e Parnamirim.

A história começou quando o prefeito de Parnamirim Rossano Taveira (Republicanos) acertou com o senador Rogério Marinho (PL) que o candidato governista para a prefeitura do terceiro maior colégio eleitoral do Estado sairia do PL.

O nome escolhido foi o do ex-vereador de Natal Salatiel de Souza. Agripino não aceitou o acordo e lançou a ex-vereadora Kátia Pires (União), como o ato não mudou o acordo ela foi encaixada como vice da líder nas pesquisas Professora Nilda (SD).

Alinhado com Rogério, Paulinho Freire está prestes a anunciar ao lado de Benes que vai apoiar Salatiel. Isso abriria o risco de Agripino retaliar Paulinho que está com chances de ir ao segundo turno na disputa pela Prefeitura de Natal.

Agripino tem a chave do cofre no União Brasil, o que pode afetar as finanças da campanha de Paulinho, daí o movimento para tirar o ex-senador do comando do partido.

Um fator que favorece Paulinho e Benes neste movimento é que Agripino é queimado com o presidente nacional do União Brasil Antonio Rueda por ter ficado ao lado de Luciano Bivar na disputa pelo comando da legenda. Por outro lado, Agripino tem a seu favor a relação próxima com ACM Neto, uma das principais lideranças do União Brasil.

A possibilidade de mudança de comando no União Brasil pode afetar as eleições em Mossoró. Em outra matéria o Blog do Barreto vai explicar.

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Paulo Linhares deixa Previ para poder ser vice de Allyson

O advogado Paulo Linhares deixou a presidência do Previ-Mossoró. A exoneração a pedido foi assinada pelo prefeito Allyson Bezerra (União) e publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial de Mossoró.

Paulo comanda o PSD na capital do Oeste e deixa o cargo para ficar apto para ser vice de Allyson Bezerra.

Vale lembrar que nas eleições municipais o prazo de desincompatibilização para cargos executivos é menor do que na disputa legislativa.

Paulo aposta no acordo do prefeito com a senadora Zenaide Maia (PSD). Quando escolheu ir para o União Brasil, Allyson se comprometeu que o vice dele sairia do PSD. Daí Paulo, presidente do partido, ser candidato a indicação.

No entanto, nos bastidores a informação é de que Paulo está longe de ser o vice dos sonhos do prefeito por ter brilho próprio. Allyson prefere alguém submisso e que lhe dê segurança para se desincompatibilizar em 2026 para disputar o Governo do Estado mantendo o controle da Prefeitura de Mossoró.

Já é dado como certo que se Paulo não for o vice, rompe com o prefeito. Isso teria um reflexo na estratégia de comunicação de Allyson para as eleições já que o presidente do PSD é dono da Rádio Difusora, emissora AM mais ouvida da cidade.

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Allyson incha o União Brasil com 14 vereadores, repete Rosalba e cria salve-se quem puder na própria bancada

O prefeito Allyson Bezerra realizou um evento de filiações ao União Brasil na última sexta-feira cravando a filiação de nada menos que 14 vereadores da sua base de apoio no partido.

A nominata terá 22 vagas sendo 14 já preenchidas por vereadores com mandato.

Será uma “briga de cachorro grande” com muitas estruturas com mandato se enfrentando internamente. É a garantia de mais um grande índice de renovação na Câmara Municipal de Mossoró.

O prefeito repete a antecessora Rosalba Ciarlini (PP) que montou um chapão no seu partido há quatro anos reunindo a maioria dos vereadores da base elegendo apenas três. A diferença é que o atual chefe do executivo municipal botou mais gente da base, tornando a briga ainda mais intensa.

Um dos fatores que contribuiu para a estratégia é que a maioria dos partidos não aceitam vereadores com mandato, restando poucas alternativas a não ser formar um chapão entre si.

Será um salve-se quem puder na base do prefeito.

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 21 mar 2024 – O fortalecimento do União Brasil no RN

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União Brasil realiza encontro em Mossoró

O Diretório Municipal do União Brasil em Mossoró realizará na próxima sexta-feira (22), grande encontro com lideranças políticas na cidade. O evento acontecerá a partir das 19h na quadra do Colégio Sementes, no bairro Planalto Treze de Maio.

O encontro tem como anfitrião o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, presidente municipal do União Brasil. “Vamos filiar novas lideranças que estão chegando para somar forças no nosso partido e, principalmente, debater ideias para o futuro da nossa cidade”, frisou Allyson.

O evento contará com a presença do ex-senador José Agripino, presidente do União Brasil no Rio Grande do Norte.

Na oportunidade vão se filiar e ser apresentados os nomes de pré-candidatos a vereadores nas eleições 2024.

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Análise

Quem diria? Agripino tenta renascimento político colando no Governo Lula

Prefeito biônico de Natal forjado no crepúsculo da ditadura militar, governador eleito em 1982 beneficiado pelo famigerado voto vinculado, num dos últimos suspiros do regime autoritário, o ex-senador José Agripino Maia, está desde 1º de fevereiro de 2019 sem mandato e após um longo período de ostracismo político tenta ganhar fôlego reforçado pelo poder de presidir o caixa do fundo partidário do União Brasil, partido criado da fusão entre DEM e o PSL, legenda turbinada pelo bolsonarismo em 2018.

Após se destacar como líder do antipetismo no Senado durante os governos Lula e Dilma Rousseff, Agripino sofreu a mais dolorosa derrota de sua carreira política ao não conseguir se eleger deputado federal em 2018. Em 2020 sequer conseguiu montar uma mísera chapa de vereador do DEM em Natal.

O ocaso político era iminente até que o DEM e o PSL se juntaram para formar o União Brasil, uma legenda turbinada. Agripino conseguiu formar um grupo forte que hoje reúne dois deputados federais e dois estadual, além de um punhado de prefeitos, entre eles o de Mossoró, Allyson Bezerra, que ele exibe em Brasília como um troféu.

Após quase duas décadas de confrontos diretos com o PT, Agripino, que flertou com o bolsonarismo no segundo turno das eleições do ano passado, revivendo o passado de convivência com o autoritarismo.

Com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) e com parte do União Brasil dentro do Governo Lula, Agripino tenta ganhar fôlego circulando por Brasília tentando ganhar prestígio na gestão daqueles que lutou tanto para destruir num passado recente, sendo que ele quem acabou caindo no ostracismo.

Basta uma rápida passagem pelo perfil do ex-senador no Instagram para ver que ele está sempre em Brasília batendo as portas dos ministérios comandados pelo seu partido fingindo que são unidades autônomas, sem qualquer ligação com o presidente Lula, para tentar se promover como alguém de prestígio.

Agripino tentou influir nas indicações de cargos federais no Rio Grande do Norte, mas acabou sendo excluído das discussões. Ele não gosta do PT nem os petistas gostam dele. O ex-senador quer as benesses do governo sem ser governo e o governo o enxerga como um estranho no ninho.

Mas não deixa de ser irônico ver Agripino batendo a porta do Governo Lula para sentir o gostinho do prestígio que já sentiu na época dos militares, de Sarney, Collor, Itamar, FHC, Temer e Bolsonaro.

Quem diria?