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Idealizador da lei da ficha limpa celebra inelegibilidade de Lagartixa: “muita gente assim já foi alijada do poder”

O advogado e ex-juiz Marlon Reis, um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, repercutiu postagem do Blog do Barreto no Twitter em que aparece o vídeo da finalização do julgamento de Wendell Lagartixa (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Para Marlon, a lei de iniciativa popular, que o teve como um dos redatores, mais uma vez serviu a sociedade. “A Lei da Ficha Limpa segue servindo à sociedade e ajudando a excluir dos processos eleitorais quem ostenta predicados biográficos capazes de impedir suas candidaturas. Muita gente assim já foi alijada do poder”, avaliou ao retwitar a postagem do Blog do Barreto.

Marlon é também autor do livro “Nobre Deputado” em que relata os bastidores da atuação de um deputado federal corrupto cujo nome é mantido em sigilo até hoje.

Já Lagartixa foi impedido de assumir o mandato por ter cumprido pena por porte ilegal de arma de uso restrito, um crime considerado hediondo até 2019. Como a pena dele terminou em 2021, a inelegibilidade dele vai até 2029.

Isso se ele não for novamente condenado pela justiça. O bolsonarista responde a três processos por homicídio e um por formação de quadrilha. Até 15 de setembro ele estava em prisão preventiva pela ação em que acusado de triplo homicídio.

Lagartixa teve mais 88 mil votos e é o candidato a deputado estadual mais votado da história do Rio Grande do Norte.

 

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Foro de Moscow 23 mar 2023 – Wendel Lagartixa, inelegível

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TSE mantém inelegibilidade de Wendell Lagartixa por 6×1

Por 6×1 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a inelegibilidade do deputado estadual eleito e não diplomado Wendell Lagartixa (PL), que foi condenado em 2019 por posse de arma de uso restrito, um crime hediondo na época.

Como a contagem da inelegibilidade de oito anos começa a contar a partir da extinção da pena, que foi em 2021, Lagartixa está inelegível até 2029.

O julgamento estava interrompido com o placar de 3×1 com votos do relator Ricardo Lewandowski, Benedito Gonçalves e Carmem Lúcia e a divergência de Carlos Horbach.

A votação foi retomada nesta quinta com o voto-vista do ministro Raul Araújo que seguiu o relator ao entender que no direito eleitoral deve prevalecer o direito coletivo e com isso a retroabilidade vale apenas no campo penal tendo em vista que o crime de posse de arma de uso restrito deixou de ser hediondo em 2021. “Entendo que no âmbito do direito que deve prevalecer o interesse coletivo deve manter a inelegibilidade do recorrente. É diferente do campo penal que deve prevalecer o direito individual”, argumentou.

O voto-vista foi seguido pelo ministro Sérgio Banhos e pelo presidente do TSE Alexandre de Moraes. “É pacífico nesta corte que as causas de inelegibilidade e as condições de elegibilidade são julgadas a cada eleição. O Supremo Tribunal Federal já teve a oportunidade de inferir que a inelegibilidade em si não tem natureza penal”, argumentou Moraes.

Lagartixa é o candidato a deputado estadual mais votado da história do Rio Grande do Norte com 88.265 (4,69%) votos. No lugar dele segue Ubaldo Fernandes (PSDB).

O bolsonarista ainda responde a quatro processos sendo três deles por homicídio e outro por formação de milícia privada.

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Lagartixa pode ficar nas mãos de “Xandão”

O julgamento a respeito da elegibilidade de Wendell Lagartixa (PL), candidato a deputado estadual mais votado da história do Rio Grande do Norte, foi paralisado com o placar de 3×1.

Mais um voto e o bolsonarista será considerado inelegível até 2029 por porte ilegal de arma de fogo, um crime considerado hediondo na época da sua condenação.

O julgamento foi interrompido com os votos do relator Ricardo Lewandowski e dos ministros Carmem Lúcia e Benedito Gonçalves. Carlos Horbach, abriu a divergência.

O ministro Raul Araújo pediu vistas. Quando ele trouxer o tema ao plenário ele votará e em seguida será a vez de Sérgio Banhos. Em caso de empate em 3×3 o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes dará o voto de minerva.

Moraes, apelidado de “Xandão” pelo bolsonarismo, é conhecido por ser um juiz duro na aplicação da lei.

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Pedido de vistas interrompe julgamento de Lagartixa com placar de 3×1 pela inelegibilidade

O julgamento da elegibilidade do policial militar da reserva Wendell Lagartixa (PL) foi interrompido com o placar de 3×1 pela inelegibilidade do bolsonaristas por ter sido condenado por porte ilegal de arma de uso restrito.

O ministro Raul Araújo pediu vistas.

O placar negativo foi aberto com o voto do relator Ricardo Lewandowski alegou que não há item no código penal após as alterações que tenham deixado de considerar a posse ou porte de arma de uso restrito como crime hediondo. “As alterações do pacote anticrime não visaram suprimir do rol de hediondos os crimes de posse e porte de arma de fogo, acessório e munição de uso restrito”, disse. O ministro ainda alegou que não há nada que ampare Lagartixa no Código Eleitoral. “O código eleitoral não faz restrição a uso proibido ou restrito”, escreveu.

“Não foram apresentados argumentos hábeis que visem reformar a decisão”, complementou.

O ministro Carlos Horbach, que tinha pedido destaque, abriu divergência entendendo que o uso de armas e munições de uso restrito não atinge o status de crime hediondo, que não leva a punição a Lagartixa a inelegibilidade. “A partir da redação atual vê-se a hediondez apenas para as armas de uso proibido”, argumentou.

“Nós temos interpretação no Supremo que leva no sentido oposto ao que citou o ministro Carlos Horbarch e acompanho o voto do ministro relator”, disse a ministra Carmem Lúcia. O voto do relator também foi seguido pelo ministro Benedito Gonçalves, mas o ministro Raul Araújo pediu vistas.

O placar está 3 x 1 pela inelegibilidade de Wendell Lagartixa.

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Análise: devolver elegibilidade de Wendell Lagartixa é a decisão mais correta

Nesta terça-feira (14), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga a elegibilidade de Wendell Lagartixa (PL), candidato a deputado estadual mais votado em 2022 no Rio Grande do Norte.

Ele está inelegível por decisão monocrática do ministro Ricardo Lewandowski, que reformou decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que conferiu ao policial militar da reserva o registro de candidato mesmo ele estando no prazo de inelegibilidade.

Onde está o nó da questão: Lagartixa foi condenado por porte ilegal de arma de uso restrito. Na época, era crime hediondo, o que gera inelegibilidade por oito anos após o fim da pena.

Em 2019, o crime deixou de ser hediondo. A pena de Lagartixa terminou em 2021. Quem é a favor da inelegibilidade de Lagartixa entende que ele praticou um crime que a sua época era hediondo. Quem segue a linha inversa lembra que a lei retroage para beneficiar o réu. Sou dessa segunda tese por isso entendo que a decisão correta seria garantir o mandato ao bolsonarista.

Lewandowski alegou ainda que Lagartixa responde a três processos por homicídio, o que seria impeditivo por causa de sua conduta moral. O problema é que ele sequer foi condenado.

A análise aqui não é motivada por torcida. Minha torcida é que figuras como ele sequer passem perto da política, mas

88.265 (4,69%) potiguares pensam diferente e acharam por bem lhe conceder uma votação recorde. Além disso, a lei retroage para beneficiar o réu.

Se as regras forem respeitadas, Lagartixa amanhece a terça-feira, 14 de março, como deputado estadual.

 

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Pesquisa mostra oposição largando na frente em Natal

A oposição largou na frente na eleição para prefeito do Natal. Ao menos é o que indica a pesquisa Brâmane divulgada ontem pela 98 FM da capital.

O ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) lidera tecnicamente empatado com a deputada federal Natália Bonavides (PT). Ele tem 17% e ela 16,1%, uma diferença mínima.

O terceiro colocado é o comunicador Bruno Giovanni, o BG, com 7,25%. A extrema direita tem no deputado estadual eleito e não diplomado Wendell Lagartixa (PL), o nome melhor colocado com 6,9%.

A base do prefeito Álvaro Dias (Republicanos) tem como nome posto o do deputado federal Paulinho Freire (União) com 3,23%.

Confira os números:

Há um claro sinal de mudança que se acentua com a queda da popularidade de Álvaro Dias. Pela primeira vez em três anos uma pesquisa mostrou ele com avaliação positiva abaixo de 50% e a desaprovação ultrapassando a barreira dos 40%.

Confira os números:

O natalense não é afeito a mudanças bruscas e ainda carrega o trauma de Micarla de Souza, única prefeita de oposição eleita neste século. O sinal de mudança está aceso. Resta saber se será uma troca conservadora com Carlos Eduardo ou uma real alternância de paradigma político com Natália.

Até 2024 muita coisa ainda vai acontecer.

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Lagartixa x Lagartão: Wendell faz cobrança sobre gabinete de Gonçalves: “tu mente demais”

A dobradinha Lagartixa e Largatão, uma das mais bem sucedidas das eleições 2022 no Rio Grande do Norte, está em crise. Um áudio vazado pelo Blog Express RN (que depois apagou a notícia) traz uma cobrança do policial militar reformado conhecido como Wendel Lagratixa (PL) cobrando informações sobre o gabinete do deputado federal Sargento Gonçalves (PL), apelidado de “Lagartão” durante a campanha.

Antes de tratar da conversa é preciso contextualizar que Wendell Lagartixa foi o candidato a deputado estadual mais votado nas eleições de 2022 com 88.265 (4,69%), a maior votação da história. No entanto, ele foi impedido de tomar posse por ter sido considerado inelegível por uma condenação por crime hediondo (porte ilegal de arma de uso restrito). Já Gonçalves, foi eleito deputado federal colado na popularidade de Largartixa. Ele recebeu 56.315

(3,01%) votos.

Na conversa subentende-se que Lagartixa foi nomeado para o gabinete de Gonçalves e cobra informações sobre o funcionamento do mandato. “Rapaz se depender de você para o camarada saber das coisa está difícil (sic). Tu mente demais e a gente não sabe de nada”, disparou. “Está eu e um bocado de gente sem saber o que vai fazer da vida gente não. Não porra de dinheiro não”, complementou.

Gonçalves explica que nem ele sabe o que vai fazer no mandato. “Não se agonie não meu amigo. O que é pertinente passar para você lógico eu passo”, disse. “Tem coisas que a gente ainda não definiu. Eu não recebi um real ainda. Vou tirar do bolso?”, questionou.

Confira a conversa na íntegra:

 

 

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Decisão judicial rejeita pedido de prisão preventiva de deputado eleito e não diplomado

A Câmara Criminal do TJRN julgou, nesta quinta-feira, 26, pedido de prisão preventiva feito pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) contra o policial militar e deputado estadual eleito e não diplomado Wendel Fagner Cortez de Almeida, conhecido como “Wendel Lagartixa” (PL), João Maria da Costa Peixoto, Francisco Rogério da Cruz e Roldão Ricardo dos Santos Neto, os quais são acusados de integrar grupo envolvido em tentativa de seis homicídios qualificados, sendo três deles consumados. O órgão julgador negou o pleito, ao manter medidas cautelares diversas da custódia, previstas no artigo 319 do Código de Processo Penal (CPP), algumas delas já fixadas em primeira instância, em julgamento anterior.

“Devemos sempre honrar o entendimento do juiz de ‘piso’ (primeira instância). É ele, o magistrado inicial, que tem o “olho no olho” com o preso, que examinou primeiramente. Então, ao tribunal, a instância superior, ou, mais popularmente falando, a instância ‘corretiva’, cabe manter ou reformar, mas decretar uma prisão é excepcionalidade”, analisa o presidente da 1ª Câmara Criminal, desembargador Saraiva Sobrinho, relator do recurso, ao estabelecer as medidas de comparecimento em juízo e o impedimento de contato entre os denunciados, além de outras a serem definidas pelo juízo de origem, a 2ª Vara Criminal de Natal, que já havia fixado para os denunciados o impedimento de deixar a comarca.

O voto foi acompanhado à unanimidade pelos demais integrantes da Câmara Criminal, o desembargador Glauber Rêgo, vice-presidente do TJRN, e pelo juiz Ricardo Tinôco, que destacou a importância da medida de comparecimento regular ao juízo, diante da gravidade do caso e diante da necessidade de se preservar a “higidez processual”.

Preventiva é medida de exceção

“Com efeito, a prisão provisória é medida excepcionalíssima, devendo preponderar sempre e tão só em ‘última ratio’, como assim defendido pela doutrina criminal, a exemplo de Nestor Távora e Rosmar Alencar, que defendem a preventiva como medida de exceção”, acrescentou o presidente da Câmara Criminal, logo após a realização da sustentação oral dos advogados, os quais, dentre os argumentos, ressaltaram que o MP não teria preenchido os requisitos para justificar a decretação da prisão, já que um dos envolvidos teria “apenas passado 50 minutos antes no local do crime” e por “ter dado carona a outros denunciados” e que as medidas cautelares diversas a prisão estariam sendo “rigorosamente cumpridas”.

Para a defesa de Wendel “Lagartixa”, a garantia da ordem pública e da instrução criminal estão postos de maneira genérica como motivos para embasar a prisão e o pressuposto de “indícios de autoria” não é suficiente.

Segundo ainda o voto do desembargador Saraiva Sobrinho, os denunciados tiveram prisão temporária decretada desde julho de 2022, à época com forte indicativo de organização criminosa e milícia privada, que seria composta por agentes de segurança pública apontados como “justiceiros” e responsáveis por inúmeros homicídios. “De fato, à época, o perigo de liberdade era iminente”, pontua o magistrado dirigente do órgão julgador.

O relator ainda destaca, contudo, que não se pode desconsiderar as mudanças nas circunstâncias fáticas, exatamente por não existirem elementos suficientes acerca dos crimes de organização criminosa, tampouco de milícia, imputados originariamente. “Mas, é possível até mesmo novo decreto prisional, em caso de descumprimento das cautelares”, enfatiza o relator.

O Caso

Segundo a denúncia, apresentada pelo Ministério Público, as vítimas do triplo homicídio foram mortas a tiros, dentro de um bar, em abril deste ano, no bairro da Redinha, na Zona Norte de Natal (RN). Os acusados, um policial militar da ativa, dois ex-policiais militares e um quarto indivíduo, são apontados como membros de um grupo de extermínio.

A acusação envolve ainda a tentativa de homicídio de outros três homens presentes ao local. Duas das vítimas – um ajudante de cozinha e um servente de pedreiro – teriam sido executadas como “queima de arquivo” por terem testemunhados uma terceira execução.

Em 2013, Wendel Lagartixa também foi preso na “Operação Hecatombe” da Polícia Federal, acusado de participar de um grupo de extermínio e esteve envolvido em outras investigações, como a ‘Operação Fronteira’, conduzida pela Polícia Civil.

Fonte: TJRN

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TRE retotaliza votos e confirma Ubaldo Fernandes reeleito

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) realizou na manhã de hoje (19) a retotalização dos votos para deputado estadual. A medida foi realizada em decorrência da decisão monocrática do Ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Ricardo Lewandowski, que cassou o registro de candidatura de Wendell Lagartixa (PL).

Com a decisão, o deputado estadual Ubaldo Fernandes (PSDB) seguirá na Assembleia Legislativa em 2023. Ele, que faz parte da Federação Sempre pra Frente (PDSB/Cidadania), teve 34.426 votos, quantidade  que foi insuficiente para se reeleger. Acontece que o primeiro suplente do PL, Tenente Cliveland, não atingiu votação proporcional a 20% do quociente eleitoral, fazendo com que Ubaldo se tornasse 1º suplente de deputado e, agora, tome a vaga que era do PL.

De acordo com a retotalização, os votos de Wendell Lagartixa não serão anulados, desta forma, Neilton Carlos (PL), eleito com apoio do coeficiente eleitoral do partido permanece com a vaga. Lagatixa teve 88.265 (4,69%) dos votos, a maior votação da história de um candidato a deputado estadual no RN

Lagartixa teve seu registro de candidatura cassado pois foi condenado por portar arma e munição de uso restrito, que até 2019 era considerado crime hediondo, passível de inelegibilidade. Além disso, Lagartixa responde a quatro processos: triplo homicídio (pelo qual estava preso preventivamente até o dia 15 de setembro), homicídio simples, homicídio qualificado e formação de quadrilha. A decisão, por hora, é monocrática, faltando ainda posicionamento do plenário do TSE.

Confira AQUI o documento com a retotalização dos votos