Ter ou não ter Rosalba? eis uma questão para a oposição resolver

Rosalba compõe mesa com oposição (Foto: Cláudio Palheta)

A ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) apareceu em um evento do PC do B na quinta-feira e sacudiu o noticiário político de Mossoró.

Como naturalmente acontece as especulações começaram a troar.

“Rosalba com a esquerda?”, é a pergunta que foi feita.

A oposição em Mossoró não tem uma liderança consolidada. É basicamente formada por políticos emergentes em estágios diferentes de crescimento. Já Rosalba é uma liderança em decadência.

Essas lideranças emergentes que estão dentro da oposição combateram Rosalba em 2020. Para estes líderes era mais importante tirar a oligarca do poder.

Aí se abre a pergunta: vão se juntar a ela para derrotar Allyson? A oposição sabe que não é o melhor caminho se alinhar ao lado de quem já virou as costas para a esquerda num passado remoto (sim, Rosalba foi eleita pela primeira vez em 1988 pelo PDT, quando o partido era a principal sigla de esquerda do país).

Rosalba não é o caminho para derrotar Allyson que vive um momento ruim da gestão, mas ter o apoio dela ajudaria a alavancar quem for bater de frente com o prefeito.

Bem ou mal, a deputada estadual Isolda Dantas (PT) e os vereadores Tony Fernandes (SD) e Pablo Aires (PSB) são as principais lideranças de oposição enquanto Rosalba ficou calada nesses últimos dois anos.

Antes de se perguntar se deveria ou não se aproximar de Rosalba a oposição deveria se perguntar em que termos isso deveria acontecer.

Entendo que o caminho deveria ser no sentido de receber o apoio. Apoiar jamais!

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto