Ontem em entrevista ao Meio-Dia Mossoró da 95 FM o vereador Tomaz Neto (PDT) declarou que não enxerga corrupção nos problemas da gestão de Jório Nogueira (PSD) à frente da Câmara Municipal que serão investigados por uma comissão recentemente formada.
A avaliação foi feita ao ser questionado se Jório seria a “Dilma” de Mossoró. “São casos totalmente diferentes. O problema entre Dilma e o parlamento envolve coisas mais profundas e corrupção. Na Câmara Municipal de Mossoró o problema é mais de relacionamento e não passa por corrupção”, comparou.
Para ele a falta de transparência não significa necessariamente que seja corrupção. “É um desatendimento a uma norma legal, mas não é corrupção”, frisou.
A comissão instalada à pedido do vereador Tassyo Mardonny (PSDB) é presidida por Tomaz e conta com Heró Silva (PTC) – que será o relator – e Manoel Bezerra (PRTB). Tomaz garante que durante o processo haverá ampla defesa e respeito ao Regimento Interno. “Não aceito pressão. O que for relatado pelo vereador será votado por nós três e o plenário que decida. Não vou adiantar meu voto”, acrescentou.
Para o pedetista há uma contradição no comportamento da Câmara que investiga o presidente e se omite em relação ao Palácio da Resistência. “Nós temos que fazer o acompanhamento sobre o outro poder. Já propus três comissões e os vereadores não votam”, declarou.