No olho do furacão desde que foi revelado que seu nome foi indicado para comandar a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Getúlio Batista tem sido questionando pelo perfil bolsonarista de seus posts que radicalizavam contra o PT, Lula, Fátima Bezerra e Gleisi Hoffman.
Enquanto apagava os posts negativos aos petistas, Batista, cuja a indicação vem sendo articulada desde o fim do ano passado, buscava se alinhar à governadora Fátima Bezerra.
Durante a crise da segurança pública do último mês de março, ele elogiou a conduta dela em post no Twitter. Foi logo no dia 15 de março, o segundo dias dos ataques.
Defendeu reconhecimento à Fátima que na visão dele teria assumido rapidamente o controle da situação.
No dia 20, ele classificou como “incansável” a atuação da governadora, uma posição bem diferente dos bolsonarista que àquela altura espalhavam fake news.
Antes, no dia 17, ele defendeu a deputada estadual Isolda Dantas (PT), um dos alvos preferenciais dos bolsonaristas do RN, que estava sendo criticada por ter pedido um reforço da Força Nacional de Segurança em Mossoró e ao mesmo tempo não poupou o comportamento do senador Styvenson Valentim (PODE), a quem alcunhou de oportunista.
A posição de Getúlio vem no contexto em que o nome dele já havia sido rejeitado pelo ministro dos transportes Renan Filho conforme revelou ontem o Blog do Barreto (leia AQUI).
O presidente estadual do PTB de Roberto Jefferson tem tentado se tornar mais palatável aos petistas.
