Ao final das eleições de 2020, o vereador reeleito para o terceiro mandato Francisco Carlos (na época no PP, hoje no Avante) era a certeza de uma voz do rosalbismo na Câmara Municipal de Mossoró.
Ele chegou a declarar que seria didático voltar a ser oposição como nos tempos de Francisco José Junior.
Mas o rosalbismo definhou e não tem demonstrado apetite político para encarar os desafios que 2024 reserva no enfrentamento a um prefeito bem avaliado como Allyson Bezerra (SD).
Em busca de um porto seguro para tentar o quarto mandato, Francisco Carlos concluiu a migração do rosalbismo para a base do prefeito.
Foi uma união de útil ao agradável. Francisco Carlos queria estar em um grupo e o prefeito precisava de uma voz qualificada no debate no plenário do legislativo.
Ontem, na tensa sessão da Câmara Municipal, Francisco Carlos se alinhou com o governismo nas votações. Nem parecia que até abril ele era o líder formal da oposição.