
O vereador Genilson Alves (PMN) ocupou a Tribuna da Câmara Municipal para questionar os fundamentos do Projeto de Lei 1.214/2019 que autoriza a Prefeitura de Mossoró a pedir empréstimo de R$ 150 milhões à Caixa Econômica Federal através do Programa de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa).
Genilson Alves quer saber:
Qual o percentual dos juros que serão pagos?
Prazo para o pagamento?
Impacto financeiro?
Quais os outros meios que serão usados para pagar esse empréstimo, caso o FPM seja insuficiente?
Por que só em véspera de eleição o empréstimo, se há vários anos Mossoró precisa de investimento?
Qual a garantia de execução de obras inacabadas?
Ele ainda sugeriu que a prefeitura especificasse a aplicação desse empréstimo.
O vereador disse estar preocupado com o comprometimento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) usado como garantia para quitação do empréstimo. ““Isso se faz necessário, pois o Fundo de Participação dos Municípios, o FPM, será comprometido. E minha preocupação, por exemplo, é de que no futuro o servidor tenha seu salário atrasado por falta de dinheiro”, argumentou.
Ele ainda lembrou que a gestão de Rosalba Ciarlini vem constantemente atrasado os compromissos com o Previ.
Em outro pronunciamento, o vereador governista Francisco Carlos (PP) rejeitou a tese levantada pelo Blog do Barreto (ver AQUI) de que o empréstimo seria atestado de fracasso administrativo.
Para o rosalbista é exatamente o contrário: “A prefeitura só pode procurar empréstimos se estiver com a situação ok. A prefeita Rosalba, quando assumiu a Prefeitura, encontrou obras paradas e salários atrasados e conseguiu, com muita luta, organizar as contas da cidade”.
Francisco Carlos tratou o tema com realismo ao descartar a ideia de que o empréstimo vem para resolver todos os problemas da cidade. “Os recursos não solucionarão todos os problemas da cidade, mas solucionarão muitos problemas e melhorará significativamente a vida do mossoroense”, acrescentou.